quinta-feira, 22 de abril de 2010

Obras da ciclovia na Restinga são liberadas



Publicado em Mar 4 2010 - CTS Brasil
Ciclovia Restinga - Luciano Lanes - PMPA.jpg
Foto: Luciano Lanes/PMPA
A ciclovia no bairro Restinga finalmente se tornará realidade. A primeira obra dos 495 km do Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre promete transformar a mobilidade urbana daquela região da cidade. “Esta obra vai fazer parte vida dos moradores, que poderão utilizar o novo modal para trabalho e lazer", comentou o prefeito José Fogaça, na cerimônia de início das obras, realizada na semana passada (22/02/2010).
O trajeto prevê 4,6 quilômetros de ciclovias, conectando a Avenida João Antônio da Silveira, o Distrito Industrial, 5ª Unidade, o Terminal Restinga e o futuro hospital do bairro. A obra conta com R$ 1,5 milhão de investimento da prefeitura.

Mapa da ciclovia no bairro Restinga/ Divulgação PMPA

Bairro Moinhos de Vento ganha mais um bicicletário



Publicado em Apr 19 2010 - CTS Brasil
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O Moinhos Shopping, de Porto Alegre, instalou estacionamento para bicicletas em sua área externa, com a assessoria técnica do CTS-Brasil. São doze suportes, no formato especial de sacolas de compras e capacidade para 24 bicicletas.
O objetivo é dar mais uma opção de transporte aos clientes, que podem chegar pedalando e deixar a bicicleta em segurança, além de estarem ajudando a reduzir as emissões de Gases do Efeito Estufa, sem perder o estilo. Qualquer ciclista pode utilizar o bicicletário, que foi instalado em frente à porta principal do Moinhos Shopping, na rua Olavo Barreto Viana, próximo ao Parcão.
Esta já é a terceira parceria técnica do CTS-Brasil com estabelecimentos privados de Porto Alegre para a oferta de estacionamento como forma de incentivar o uso da bicicleta. A rede Panvel de farmácias foi a primeira a abraçar a idéia de proporcionar mais essa facilidade a seus clientes, contribuindo com a saúde e a mobilidade da cidade. A segunda parceria foi com o Barra Shopping Sul, responsável também pela construção de 2,5km de ciclovia na avenida Diário de Notícias, onde está instalado.
Foto: CTS-Brasil

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Rio terá nova ciclovia, que vai ligar Campo Grande a Santa Cruz

AO LADO DA LINHA FÉRREA


Publicada em 19/04/2010 às 14h27m
O Globo - 19/04/2010
    RIO - O Rio ganhará mais uma ciclovia, que ligará os centros dos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste. Ela vai acompanhar a linha férrea e terá 14 quilômetros de extensão. O projeto será executado pela empresa Avantec Engenharia Ltda no prazo de cinco meses e terá um custo de R$ 107.344,94. A previsão de contratação das obras é para este ano.
    A nova ciclovia vai interligar as estações de trem de Santa Cruz, Tancredo Neves, Paciência, Cosmos, Inhoaíba, Benjamim do Monte e Campo Grande. O projeto incluirá bicicletários, arborização de todo o trecho da ciclovia, iluminação pública e um tratamento urbanístico. Será recuperado um grande trecho degradado junto ao muro da linha férrea, num total de 45.500 metros quadrados de área livre pública a ser urbanizada.
    A ciclovia integrará a meta de duplicação da malha da cidade até 2012, conforme o programa estratégico da prefeitura, Rio Capital da Bicicleta. Ele é gerenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e visa a estimular o uso da bicicleta como meio de transporte não poluente.
    De acordo com a secretaria, o Rio é a segunda cidade latino-americana em extensão de ciclovias, com 150 quilômetros, perdendo apenas para a capital colombiana, Bogotá, que tem 240 quilômetros. Pelos dados do Instituto Pereira Passos, 2,7% da população carioca usam a bicicleta como meio de transporte, sendo que 18% desse total residem em Santa Cruz.

    quinta-feira, 15 de abril de 2010

    Plano põe Curitiba sobre duas rodas

    URBANISMO

    Prefeitura quer aumentar em 87% a quilometragem de vias destinadas a bicicletas na cidade e incentivar forma alternativa de transporte

    Publicado em 20/07/2009 | THEMYS CABRAL

    Mais que aumentar a quantidade de ciclovias e afins, a ideia é estruturar uma rede de vias destinadas a bicicletas que possibilite a mobilidade plena dos usuários com mais segurança. A iniciativa surgiu depois que uma pesquisa feita pela prefeitura mostrou que 86% dos ciclistas utilizam a bicicleta como transporte para o trabalho e não para o lazer.
    O levantamento, feito com base em 2,8 mil entrevistas com ciclistas, mostrou que a maior preocupação dos usuários é com a segurança. Na maior parte das vezes, os ciclistas disputam espaço com os carros nas ruas, já que no passado as ciclovias foram pensadas com a função de lazer.
    O Plano Diretor Cicloviário ainda não está finalizado, mas mostra diretrizes para resolver esse problema. O ponto de partida é a malha existente – calcula-se que Curitiba conte, hoje, com cerca de 100 quilômetros de vias destinadas a bicicletas, sendo 70 quilômetros de calçadas compartilhadas e 30 de ciclovias exclusivas.
    Ampliação
    De acordo com o coordenador de mobilidade urbana do Ippuc, José Álvaro Twardowski, o primeiro passo foi pensar em um projeto de recuperação e revisão da malha existente, com base em uma visão integradora. “Estamos fazendo um diagnóstico da infraestrutura existente e estudando se alguns trechos vão permanecer”, afirma.
    O segundo passo será investir em campanhas educativas, para mostrar o papel do ciclista no sistema e como os condutores devem tratá-lo. O terceiro passo será investir na ampliação da malha, com quatro tipo de vias, segundo a necessidade: ciclovia, calçada compartilhada, ciclofaixa e faixa compartilhada. E é aqui que os esforços da equipe do Ippuc se concentram.
    Cinco projetos já estão definidos. Em primeiro lugar, decidiu-se que mais 45 quilômetros de vias devem ser incorporadas à malha curitibana nos próximos anos, com a implantação de uma ciclofaixa na Marechal Floriano Peixoto, uma calçada compartilhada ao longo do Rio Barigui, uma ciclovia no trecho Norte da Linha Verde e outra no novo Eixo de Integração localizado no Sul da cidade.
    Também está nos planos uma rede metropolitana de ciclovias, com uma extensão estimada de 42 quilômetros. O projeto está sendo desenvolvido junto ao Plano Diretor Multimodal, que abarca o novo projeto de desvio ferroviário, que seria feito seguindo os contornos rodoviários da cidade. Uma rede cicloviária seria implantada junto à nova ferrovia, ao redor da cidade e em trechos da linha férrea desativada.
    Por fim, para colocar de vez os curitibanos sobre duas rodas, o Ippuc pretende complementar o plano com equipamentos de apoio como paraciclos (espécie de estacionamento aberto para bicicleta), bicicletários (estacionamentos fechados) e um sistema de bicicletas de aluguel.
    Mesmo com todo o esforço, a quantidade de vias destinadas a bicicletas ainda estará longe dos 4,8 mil quilômetros de vias destinadas a carros em Curitiba. Segundo Twardowski, porém, o Plano Diretor Cicloviário será capaz de cobrir todas as possibilidades do sistema viário básico, ou seja, vias estruturais, coletoras e setoriais.
    Fora dessas vias, o ciclista deverá dividir espaço com os carros. “Aí vale o que diz o Código de Trânsito Brasileiro: a bicicleta também é um meio de transporte. As campanhas educativas devem ajudar a conscientizar os motoristas”, diz Twardowski.

    segunda-feira, 12 de abril de 2010

    Ampliação de ciclovias não acompanha aumento do uso da bicicleta em São Paulo



    12/04/2010 - Transporte Idéia
    Apesar do crescimento substancial do uso da bicicleta na cidade de São Paulo, as ciclovias não se desenvolvem no mesmo ritmo. Os ciclista têm de buscar seu espaço em meio aos carros, correndo riscos.
    “O aumento do número de viagens de bicicletas na região metropolitana foi de 88% de 1997 a 2007. Você, como morador de São Paulo sabe da dificuldade de espaço que a gente tem no nosso sistema viário de maneira geral. Os ciclistas batalham para conseguir lugar para eles”, admite a coordenadora do Departamento de Planejamento Cicloviário da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Maria Ermelina Malatesta.
    Contrariando as justificativas das autoridades, Eric Ferreira, ex-diretor da organização não governamental (ONG) The Institute for Transportation and Development Policy (ITDP) e elaborador de um plano cicloviário para a cidade de São Paulo em 2006 – que não foi colocado em prática – afirma que as poucas vias destinadas às bicicletas na cidade são resultado de uma má administração dos espaços e da submissão da política municipal à supremacia dos carros.  Para ele, por exemplo, o lugar utilizado pelos carros estacionados nas ruas, mesmo nas áreas mais movimentadas da cidade, poderia ser utilizado como faixa de ciclistas ou de ônibus.
    “Qual a diferença que tem de você pegar o seu sofá agora e botar lá onde o carro está? Se você ocupar aquele espaço com o seu sofá, tem diferença? Aí a polícia vai tirar você de lá. Para quê? Para o carro ficar parado. O espaço está lá. Falta coragem de administrar aquele espaço. Se não há essa coragem, não vai achar espaço. Isso serviria para as ciclovias”, afirma Eric, hoje professor da Universidade Federal Rural do Semiárido em Mossoró (RN).
    O professor compara o sistema cicloviário da cidade de São Paulo com o de Bogotá, onde também ajudou a estruturar as vias para a passagem de bicicletas. “O interessante é o seguinte: 0,4% de pessoas viajavam em bicicletas antes do sistema de ciclovia. Fizeram 300 quilômetros de ciclovias integradas com transporte público e, dez anos depois, você tinha 6% do total de viagens feitas de bicicleta. Tiveram a coragem de mexer nas ruas, mudar a estrutura, e a resposta veio pelos cidadãos”.
    O ciclista paulista Felipe Aragonez apóia a implementação de mais ciclovias na cidade, mas não as vê como única solução. “Você não tem como botar ciclovia na cidade inteira. O ideal é um planejamento cicloviário, com ciclofaixas, e educar os motoristas”.
    Fonte: Agência Brasil

    sexta-feira, 9 de abril de 2010

    SP testa suporte para bicicleta em ônibus


    9/4/2010
    O Estado de S.Paulo

    A São Paulo Transportes (SPTrans) vai começar a testar nos ônibus um equipamento que possibilita aos usuários levar bicicletas. O bike rack é um suporte colocado na frente do coletivo e que pode carregar até três bicicletas. Na capital paulista, o projeto está sendo chamado de Bike Bus e deve começar a operar em caráter experimental em dez dias.
       
    A proposta foi apresentada à SPTrans por diretores da Viação Sambaíba, responsável pelo transporte na zona norte. Representantes da empresa estiveram nos Estados Unidos e descobriram o equipamento, que é utilizado em cidades como Miami e Los Angeles. Técnicos da SPTrans vão analisar os aspectos de segurança. Se tudo der certo, a experiência começa no próximo fim de semana (dias 17 e 18).
       
    Roubos. O equipamento funciona de maneira parecida aos suportes de bicicletas para automóveis. Quando o ônibus para, o motorista aciona um mecanismo que destrava o Bike Bus para que os usuários guardem as bicicletas. A trava é novamente acionada, para evitar roubos. A SPTrans estima que a operação dure cerca de um minuto.
       
    Inicialmente, o Bike Bus deve funcionar somente nos fins de semana. A SPTrans pretende implantar o equipamento em poucas linhas que passem por parques. Os técnicos da empresa que administra o transporte na capital vão acompanhar esse período de testes, que ainda não tem duração determinada. Caso a experiência seja positiva, os equipamentos serão instalados em toda a frota da capital.
       
    Dia a dia. A iniciativa foi elogiada por ciclistas e ativistas, já que possibilita combinação entre bicicletas e transporte público. Estudos apontam que as bicicletas são ideais para trajetos até sete quilômetros, o que dificulta a utilização como meio de transporte diário. "Com isso dá para fazer uma perna de bicicleta e utilizar os ônibus na maior parte do trajeto, em trechos de subida", diz o cicloativista e diretor do Instituto Ciclo BR, André Pasqualini.
      
    Por outro lado, há reclamação de que o período de testes esteja sendo feito somente na região dos parques. O receio é que a Prefeitura desista da medida por considerar que não houve uma grande adesão. "Quem vai a um parque de bicicleta já está preparado para pedalar bastante e, por isso, pode não usar os ônibus. Por isso os testes deveriam ser feitos com quem utiliza as bicicletas para trabalhar, que é a maioria dos deslocamentos", diz Pasqualini.
       
    Nos trilhos. O Metrô de São Paulo permite bicicletas fora do horário de pico. Além disso, foram instaladas ciclofaixas de lazer aos fins de semana, mas as ciclovias ainda são raras.


    LÁ TEM...

    Londres, Inglaterra
    Foi uma das primeiras cidades a instalar suportes para bicicleta. As primeiras experiências foram incorporadas nos ônibus vermelhos de dois andares

    Paris, França
    Bicicletários no centro permitem às pessoas retirar bicicletas a baixo custo, como 1 (R$ 2,36) por 50 minutos

    Berlim, Alemanha
    As bicicletas podem ser levadas no metrô da cidade a qualquer hora do dia, sendo muito usadas como meio de transporte

    segunda-feira, 5 de abril de 2010

    Ciclovia Rio Pinheiros ganha acesso junto à estação Jurubatuba

    01/04/2010 - CPTM

    A CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] irá liberar a passagem de ciclistas pela passarela interna da estação Jurubatuba para acessar a Ciclovia Rio Pinheiros, a partir desta quinta-feira [dia 1º]. A readequação da passarela interna permitirá que os ciclistas passem pela estação sem a necessidade de pagar a tarifa. Essa passagem será utilizada provisoriamente enquanto a passarela superior, que ligará a estação à ciclovia pela área externa, não fica pronta. A previsão é que essa nova passarela superior seja entregue até o final do ano.

    O novo acesso fica a 3,5 quilômetros de distância da entrada da Ciclovia pela avenida Miguel Yunes e a 9,5 quilômetros da última entrada, na estação Vila Olímpia. Este é o terceiro acesso para a Ciclovia, que foi inaugurada no fim de fevereiro deste ano. Outra adaptação para permitir o acesso de ciclistas à ciclovia será na Estação Santo Amaro da CPTM. A exemplo de Jurubatuba, serão feitas adequações para permitir o acesso dos ciclistas sem o pagamento da tarifa, como a implantação de uma rampa ligando a estação à ciclovia. A entrega do novo acesso está prevista para o segundo semestre.

    Uma quinta entrada para a Ciclovia será construída em parceria com a TV Globo São Paulo. A passarela TV Globo, como será denominada, ficará entre a Ponte Estaiada e a avenida Morumbi, a 300 metros de distância de cada ponto. Com ela, o percurso entre Vila Olímpia e a região da avenida Morumbi ficará a cerca de 2,5 quilômetros de distância. Já entre o começo da pista, na avenida Miguel Yunes, e a nova passarela, ficará a 11,5 quilômetros. A CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] dará apoio técnico na elaboração do projeto e implantação da obra.

    Sobre a ciclovia: 

    A ciclovia Rio Pinheiros foi inaugurada em fevereiro de 2010. Implantada ao longo de 14 quilômetros da Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú], a pista liga a avenida Miguel Yunes [nas proximidades da estação Autódromo] à Vila Olímpia.

    A ciclovia conta com um estacionamento para 48 automóveis na entrada pela avenida Miguel Yunes, para os ciclistas que forem até o local de carro. Também dispõe de dois Pontos de Apoio ao Ciclista no acesso sul, próximo à estação Jurubatuba, e no acesso da estação Vila Olímpia. Os "Pontos" contam com banheiros, ambulatório e espaços para troca de pneus e manutenção das bikes. Há também um ponto de descanso próximo à estação Santo Amaro, que conta com banheiros químicos e bancada para reparo de bicicletas.

    A CPTM trabalha no projeto de ampliação da ciclovia que, a partir do segundo semestre, terá mais seis quilômetros entre as estações Vila Olímpia e Villa-Lobos/Jaguaré, totalizando 20 quilômetros de extensão. O novo trecho terá três passarelas: uma na estação Cidade Jardim, com acesso ao Parque do Povo, e as outras duas nas estações Cidade Universitária e Villa-Lobos/Jaguaré.