sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ciclovia da Av.Faria Lima (SP) deve ganhar mais 2 km até a metade de 2012

29/12/2011 - Vadebike

A Operação Urbana Faria Lima é, a grosso modo, a reforma da avenida e as intervenções na região, que vêm se arrastando desde os anos 90

A ciclovia foi construída apenas em um pequeno trecho, perdeu espaço para pontos de ônibus em 2005 e agora tem dois novos trechos de poucas dezenas de metros separados por um “barranco”, em frente à estação de Metrô Faria Lima, no Largo da Batata. Saiba pelo mapa elaborado pelo Vá de Bike qual o único trecho útil da ciclovia e veja sua situação atual nesta matéria e neste vídeo.
 
Audiência Pública
 
A Audiência Pública que ocorreu no dia 23 de novembro discutiu principalmente a polêmica emissão de mais 500 mil CEPACs, prevista no Projeto de Lei (PL) que altera a Lei da Operação Urbana. Os CEPACs são certificados que poderiam ser utilizados pelo mercado imobiliário para expandir empreendimentos na região.
 
Mas houve também comentários breves sobre a ciclovia que será construída no canteiro central da avenida. O Vá de Bike esteve presente na Câmara Municipal, para assistir a audiência e participar através do direito de palavra na sessão.
 
Ciclovia
 
Quem prestava esclarecimentos sobre o PL e a Operação em si era Antônio Carlos Cintra do Amaral Filho, chefe de gabinete da São Paulo Urbanismo (parte da antiga EMURB). Falando sobre a ciclovia, o representante do executivo reforçou que a Licença Ambiental obriga a construção da ciclovia (como já antecipado pelo Vá de Bike em setembro) e afirmou que o projeto já foi aprovado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e está em fase de licitação.
 
Segundo Antônio Carlos, o primeiro trecho (entre o Largo da Batata e a R. Amauri) deve estar pronto em seis meses. Portanto, veremos em breve obras no canteiro central da avenida.
 
Já o vereador Paulo Frange não acredita que as pessoas utilizem bicicleta na cidade. Para justificar sua proposta de colocar um trem de superfície no canteiro central (o que não é de todo uma ideia ruim), disse que ninguém “se atreve” a andar de bicicleta na Av. Faria Lima, principalmente à noite, usando como justificativa para essa afirmação seu receio de parar nos sinais quando dirige. Frange, sem dúvida, precisa conhecer melhor a cidade onde vive e os cidadãos que o elegem.
 
No final da audiência, falei sobre a situação atual da ciclovia e contei ao vereador que existe sim quem utilize a bicicleta por lá, diariamente. Só não há mais ciclistas por ali porque a avenida não os recebe bem. Fiz ainda considerações sobre transporte público e sobre a segurança viária da ciclovia no canteiro central, que pode colocar em risco os ciclistas se não for bem projetada.
 
Espero sinceramente que o vereador Frange tenha se despido de seus preconceitos para escutar o que eu contei. De qualquer forma, os demais presentes ouviram e alguns certamente entenderam. Meus comentários também ficaram registrados, o que por si já tem sua importância. Sementes lançadas ao vento, para florescerem no momento oportuno.
 
O áudio completo está disponível neste endereço.
 
Ciclovia Paulo Faccini

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Curitiba: Ciclofaixa da Marechal terá só 75 cm de largura

26/12/2011 - Gazeta do Povo, Alexandre Costa Nascimento

Com apenas 75 centímetros de largura na faixa de rolamento, a ciclofaixa não guarda a distância mínima de segurança entre os ciclistas e os veículos automotores

A ciclofaixa da Marechal Floriano terá 8 quilômetros
créditos: ACN/Gazeta do Povo

Antes mesmo de ser inaugurada, a primeira ciclofaixa permanente de Curitiba, que está sendo implantada na Avenida Marechal Floriano, já revela uma sucessão de erros técnicos potencialmente capazes de colocar em risco a segurança e a vida dos seus futuros usuários.
 
Com apenas 75 centímetros de largura na faixa de rolamento, a ciclofaixa não guarda a distância mínima de segurança entre os ciclistas e os veículos automotores. Desta forma, o projeto força o motorista a descumprir o artigo 201 do Código de Trânsito Brasileiro, que define como infração média (punida com multa) passar ou ultrapassar uma bicicleta em distância inferior a 1,5 metro.
 
A obra foi financiada pelo Banco Mundial e pelo Global Environment Facility (GEF) com coordenação da ANTP. O investimento do Programa Sustainable Transport and Air Quality (STAQ) na implantação da ciclofaixa no Corredor Boqueirão é de US$ 900 mil (cerca de R$ 1,6 milhão), sem exigência de contrapartida do município.
 
O projeto da ciclofaixa, que ligará o viaduto da Linha Verde até o terminal do Carmo, foi apresentado em julho de 2008 pelo então prefeito Beto Richa (PSDB). Pelo cronograma original, a obra já deveria ter sido entregue em novembro passado.
 
Na ocasião, o esboço detalhado da obra previa vias em ambos os sentidos da avenida, ao lado da canaleta do ônibus expresso, com 1,5 metro de largura em cada lado.
 
Porém, a execução da obra -- que teve início na última semana entre a passarela do Hauer e o terminal do Carmo, no sentido centro-bairro --, tem apenas metade da largura prevista, contrariando o manual do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que recomenda que as ciclovias tenham, no mínimo, 1,5 metro de área útil.
 
Cabe ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) questionar: porque o projeto original não foi executado?
 
Se a Prefeitura de Curitiba recebeu um financiamento de R$ 1,66 milhão para construir oito quilômetros lineares de uma ciclofaixa com 1,5 metro de largura (12 mil metros quadrados) e está entregando apenas 6 mil metros quadrados, matematicamente, 50% dos recursos não serão gastos.
 
Essa "economia" de R$ 830 mil (US$ 450) será usada para construir mais 8 quilômetros de ciclofaixa de 75 centímetros em outro lugar da cidade? Ou a verba será usada para refazer a obra mal feita e adequá-la às especificações técnicas e legais que garantam um mínimo de segurança dos ciclistas?
 
“Erramos”
 
Fontes ligadas à área de planejamento da Prefeitura de Curitiba se dizem “surpresas” com a ciclofaixa de apenas 75 centímetros e avaliam que, “muito provavelmente houve um erro” na execução da obra. Essa responsabilidade seria do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
 
O assessor especial da Prefeitura e futuro secretário municipal do Trânsito de Curitiba, Marcelo Araújo, que esteve na ciclofaixa para avaliá-la, também reconhece que a largura é “inadequada”. Ele avalia que a via especial para as bicicletas deveria manter a largura do estacionamento que havia ali e foi transferido para o lado direito da pista -- entre 1,5 metro e 2 metros.
 
Avaliação
 
No último fim de semana, pedalei no trecho da ciclofaixa da Marechal Floriano que já está pronto. Para quem está acostumado a circular junto aos carros, pedalar em uma via exclusiva para bicicletas deveria dar uma sensação de segurança e certa tranquilidade. Mas não foi isso que ocorreu.
 
Pedalar com os ônibus ligeirinhos passando ao seu lado, a menos de 1 metro de distância, no limite da velocidade máxima permitida (ou mesmo acima) é algo realmente perturbador, apesar dos tachões (tartarugas) que dividem a ciclofaixa da via dos veículos.
 
Além disso, por ser muito estreita, a ciclofaixa não permite ultrapassar outro ciclista que trafega em velocidade mais lenta. Para isso, é preciso fazer a ultrapassagem pela direita, invadindo a via de circulação dos veículos – justamente a faixa de rolamento de maior velocidade --, correndo ainda o risco de perder o equilíbrio e cair ao atropelar um dos tachões, já que a manobra exige que se olhe para trás.
 
Também presenciei alguns pedestres caminhando e outros praticando corrida na ciclofaixa (que fique bem claro, essa não é a de lazer muito menos ciclovia compartilhada!).
 
Mas, o mais preocupante é perceber que, com tantos erros técnicos, não é de se surpreender que muitos ciclistas continuarão em usando a canaleta do ônibus expresso, por se sentirem mais seguros. 
 
Isso dará margem para que o executivo local alegue “pouco uso” e “ociosidade” da ciclofaixa para justificar a falta de investimento em novas vias ou mesmo na recuperação das já existentes, que estão precisando de atenção.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nova ciclovia e uma série de melhorias na Taquara

22/12/2011 - O Globo, Maíra Rubim

Moradores ganharam área de lazer com 5.200 metros quadrados e via drenada e pavimentada

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veraldo Dantas diz se sentir mais seguro ao pedal
créditos: Eduardo Naddar

No início do mês, a subprefeitura da Barra finalizou as obras de pavimentação da Estrada Rodrigues Caldas. Também foram realizadas outras melhorias, como a drenagem da via e a construção de uma ciclovia.

— O asfalto era bem precário e era difícil caminhar nas calçadas, já que uma é muito estreita e a outra, onde agora é a ciclovia, era cheia de mato. Agora, tenho um espaço para andar, e é bem melhor. Não vejo a hora de iniciativas bacanas como esta chegarem em outros locais da
Taquara — conta Iraciara Barbosa, cuidadora de idosos.

A rua é um a das principais vias de acesso da Taquara e de ligação com a Colônia Juliano Moreira.

— A última grande obra de pavimentação do bairro foi o asfaltamento da Estrada do Rio Grande, em 1996. Na Estrada Rodrigues Caldas, havia muitas áreas desertas e ruins que dificultavam a movimentação da população — diz Thiago Mohamed, subprefeito da Barra.

Mesmo com pouco tempo desde a inauguração da ciclovia, já é possível observar que os moradores da região estão praticando mais exercícios agora que contam com um local próprio para isso.
— Moro aqui perto da Estrada Rodrigues Caldas e costumava ir até a Colônia para caminhar lá dentro. Não me sentia bem ao andar aqui, havia muitos trechos abandonados e malconservados. Agora, caminho por toda a extensão da ciclovia e ainda trago a minha filha junto — conta a dona de casa Leila Nascimento.

A implantação de uma ciclovia também aumentou a sensação de segurança de quem pedala no local.
— Costumava andar de bicicleta na rua ou então pela calçada, entre os pedestres. Agora, posso passear muito mais tranquilo e sem me preocupar com carros ou motos — diz o segurança Everaldo Dantas.

Apesar das melhoras na Estrada Rodrigues Caldas, quem circula pela Taquara não está satisfeito com o asfaltamento de algumas ruas do bairro.

— Trabalho na Colônia Juliano Moreira e, sempre que chove, ficamos presos lá porque o chão vira um lamaçal. Além disso, muitos locais ainda têm uma característica rural, com ruas de terra. A poeira que vem das vias de terra incomoda bastante — explica Catarine Venas, psicóloga terapêutica da Colônia Juliano Moreira. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Balneário Camboriú implanta 25 km de ciclovia

13/12/2011 - Portal Menina

As ciclovias serão interligadas por ciclofaixas e terão paraciclos

Ciclovia
créditos: Portal Menina

O que seria uma solução para os grandes problemas da mobilidade urbana enfrentado por muitas cidades já vem se tornando realidade em Balneário Camboriú. O município anunciou que atualmente estão sendo implantados 25 km de ciclovias pela cidade.

De acordo com o secretário do Planejamento, Auri Pavoni, a prioridade são as ciclovias da Terceira, Quarta e Quinta avenidas, Avenida do Estado, Avenida Martin Luther, Avenida Normando Tedesco, Avenida das Flores e Marginal. A Avenida Brasil, Avenida Atlântica, o resto da extensão da Avenida Martin Luther e da Quinta Avenida e as outras principais vias da cidade terão as ciclovias instaladas em seguida.

“Todas as ciclovias serão interligadas por ciclofaixas e terão paraciclos. Deste modo teremos um espaço completo para nossos ciclistas no novo sistema viário da cidade”, comenta o secretário. As ciclovias são os espaços delimitados no trânsito para o uso de bicicletas, já as ciclofaixas são as faixas ocupadas por bicicletas ao longo da pista para os automóveis. Os paraciclos são os estacionamentos próprios para bicicletas.

Para o prefeito, todos os trabalhos estão sendo voltados para garantir mais segurança aos ciclistas.“Nesta transformação por que passa a cidade temos que atender todos aqueles que utilizam nosso sistema viário, seja ele o pedestre, ciclista, motorista, skatista, usuário de ônibus, entre outros. Com a cidade interligada por ciclovias promoveremos um novo estilo de vida aos nossos cidadãos. É a humanização de Balneário Camboriú o grande motivador deste projeto.”

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Santos: Construção de ciclovia na Nossa Senhora de Fátima deverá ser iniciada em 45 dias

08/12/2011 - A Tribuna

A ciclovia da Avenida Nossa Senhora de Fátima, principal via da Zona Noroeste de Santos, começa a ser construída em 45 dias.

Obras deverão ser concluídas em oito meses
créditos: Bruno Miani

O anúncio foi feito nesta quarta-feira à noite pelo prefeito João Paulo Papa, durante o lançamento do projeto.

“Amanhã publicamos o edital de licitação. Isso significa que temos a possibilidade de iniciar as obras em fevereiro de 2012, a partir daí a previsão é de oito meses de obras”, garantiu o prefeito.

Serão 3 quilômetros e 260 metros de extensão, da divisa com São Vicente (Tambores) até a Avenida Martins Fontes, na entrada da Cidade. A obra vai custar R$ 6 milhões, com recursos estaduais do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento da Estâncias (Dade).

Ciclorrotas são ampliadas em São Paulo

08/12/2011 - Eu Vou de Bike

As ciclorrotas, que começaram tímidas neste ano, já estão sendo ampliadas em São Paulo. De acordo com reportagem desta quarta-feira do jornal ‘O Estado de S. Paulo‘, duas novas ciclorrotas serão inauguradas ainda em dezembro na cidade, dobrando o número de quilômetros de vias na cidade em que o tráfego entre carros e bicicletas é compartilhado.
As novas ciclorrotas ficam na Lapa, zona oeste de São Paulo, e na Mooca, zona leste da cidade. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os traçados foram feitos com base em um mapeamento que identificou pontos onde o uso das bicicletas já é consagrado. “A ideia é que as pessoas que fazem pequenas viagens dentro dos bairros, como para ir à padaria ou levar os filhos à escola, usem essas vias para andar de bicicleta, em vez de carro”, diz a gerente de Planejamento da CET, Daphne Savoy.

Hoje, São Paulo já tem três ciclorrotas em funcionamento (no Brooklin, em Moema, ambos na zona sul, e no Butantã, na zona oeste). Juntas, elas têm 22 quilômetros de extensão. O circuito da Lapa, que vai ligar os parques Villa-Lobos e Água Branca, além de passar por vias como as ruas Turiaçu, Padre Chico, Coriolano e Avenida Pio 11, vai ter 18 quilômetros de extensão. Na Mooca, o trajeto de 8 quilômetros ligará o Centro Educacional da Mooca ao Sesc Belenzinho, passando pela Avenida Cassandoca e a Rua Tobias Barreto.
O que é a ciclorrota?

A ciclorrota é uma via comum, compartilhada com carros, mas com sinalização especial. Não há separação física entre carros e bicicletas, como acontece nas ciclofaixas e cicloviais, mas a preferência é sempre do ciclista. A CET pinta no piso dessas vias bicicletas estilizadas no asfalto, para lembrar os motoristas da prioridade de quem está pedalando. Também são instaladas placas de alerta.

Torcemos (muito!) para que a expansão das ciclorrotas (e ciclofaixas) seja cada vez mais rápida na cidade, interligando vias de maior e menor movimento em todas as regiões de São Paulo, para que os ciclistas tenham cada vez mais opções seguras de compartilhamento da via pública.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Prefeitura vai criar ‘bike-escolar’

Prefeitura vai criar ‘bike-escolar’
27/11/2011 - Jornal da Tarde

RODRIGO BURGARELLI

A Prefeitura de São Paulo vai lançar um projeto de deslocamento escolar urbano por bicicleta. A administração promete colocar 4,6 mil bicicletas à disposição para que os alunos dos 45 Centros Educacionais Unificados (CEUs) da cidade vão e voltem pedalando de casa à escola. Para aumentar a segurança, monitores serão contratados para acompanhar os alunos no trajeto em sistema de “bike-bus”, isto é, em comboio.

O projeto é para alunos entre 10 e 14 anos, que estudam entre o 6.º e o 9.º ano do ensino fundamental. “Queremos que não seja apenas um projeto de transporte, mas de educação”, afirma o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider. Ele conta que, para isso, o projeto será dividido em quatro fases. “A ideia é termos uma mistura de aprendizagem sobre trânsito, meio ambiente e trabalho em grupo”, diz. 

“Isso é algo que já acontece em países como a Dinamarca desde a década de 1940, mas que no Brasil é inovador”, explica Daniel Guth, coordenador-geral do programa.
O uso da bicicleta pelos alunos será opcional, e todos os pais terão de concordar por escrito antes de o filho pegar a bicicleta emprestada. “Tudo isso vai ser feito com muito cuidado e zelo, coordenado com os órgãos de trânsito. Os meninos terão aulas de como pedalar nas ruas e serão acompanhados pelos monitores. Como são alunos de CEU, normalmente já moram mais próximos da escola”, diz o secretário.

O valor total do projeto, incluindo mão de obra e materiais, deverá ser de cerca de R$ 2 milhões ao ano. “Vamos deixar tudo formatado para que, se a gestão seguinte quiser, o projeto possa até ser ampliado”, afirma Schneider.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Agnelo anuncia R$ 122 milhões para construção de 400 km de ciclovias

21/11/2011 - Correio Braziliense

O governador Agnelo Queiroz anunciou nesta segunda-feira (21/11) a liberação de R$ 122 milhões da Terracap para a construção de 400 quilômetros de ciclovias no DF. A expectativa é que esse investimento comece a ser feito imediatamente.

Do total anunciado pelo governador, R$ 66 milhões já estão licitados, segundo informações do secretário de Obras, Oto Silvério Guimarães, as obras devem começar ainda em dezembro de 2011. Com esse valor, devem ser construídos 240 km de ciclovias que irão abranger, entre outras regiões, as Asas Sul e Norte, Lagos Sul e Norte, Ceilândia, Taguatinga, Gama, Guará, Park Way e Samambaia.

Ainda de acordo com o secretário de Obras, os R$ 56 milhões restantes serão licitados nos próximos meses e devem resultar em mais 160 km de ciclovia por todo o Distrito Federal.

O anúncio foi feito durante uma reunião com todo o primeiro escalão do governo, além do vice-governador Tadeu Filippelli e da primeira-dama Ilza Queiroz. A reunião começou por volta das 18h15 na residência oficial de Águas Claras. O encontro foi marcado para avaliar o trabalho feito nesses 11 meses de governo, definir metas para o restante de 2011 e estabelecer prioridades para 2012.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sorocaba, SP, implanta ciclovia duplicada

14/11/2011 - Viva Cidade

Primeira ciclovia com duas oistas da cidade

Sorocaba
créditos: pedalandoeolhando.blogspot.com

A cidade de Sorocaba terá sua primeira ciclovia com pista dupla, já em construção no canteiro central da Av. Ipanema (Zona Norte), no cruzamento das ruas Jerônimo da Veiga e Castanho Tasques.

O modelo de pista dupla foi adotado para conservar a disposição das árvores e dos postes de iluminação do canteiro central, porém, oferecerá mais conforto e segurança aos ciclistas que a utilizarem.

Outra novidade prometida pela prefeitura é uma ciclovia na Rod. João Leme dos Santos. A mesma será implantada durante as obras de duplicação e revitalização da mencionada rodovia que passa em frente à UFSCar.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

Chineses dimunem uso da bicicleta

13/110/2011 - Revista Bicicleta

Depois de anos abandonadas em garagens juntando poeira, as bicicletas estão voltando ao cotidiano dos chineses urbanos, não apenas como um meio de transporte, mas também como estilo de vida saudável e moderno.

Liu Guanqin, de 28 anos, morador de Jinan, capital da Província de Shandong, no leste do país, comprou recentemente duas bicicletas para montanhas, incluindo uma de cor rosa para sua namorada.

O casal pedalou 20 km pelos subúrbios de Jinan no último fim de semana. "É realmente maravilhoso andar de bicicleta nas estradas rurais, consideramos isto ótimo, ecológico e bom para nossa saúde", disse.

A China, que já chegou a ser conhecida como "Reino das Bicicletas", tem hoje 450 milhões de bicicletas, segundo a Associação Chinesa de Bicicletas.

Nas décadas de 1960 e 70, as bicicletas eram símbolo de vida decente para os chineses. Na década de 1980, ela se tornou um meio de transporte ideal para os moradores urbanos.

Na década 90, porém, estes veículos começaram a desaparecer das ruas, à medida que eram substituídos por carros.

Embora cada vez mais gente desfrute da conveniência trazida pelos carros, as pessoas também começam a sentir a degradação da qualidade do ar com o aumento das emissões e problemas de saúde devido ao sedentarismo.

Isto faz com que alguns voltem a recorrer às bicicletas. Cidades nas províncias de Shandong, Hunan e Hebei criaram associações para promover o uso de bicicletas.

Enquanto isso, os governos locais fizeram diversos esforços para mostrar seu apoio aos ciclistas.

Hangzhou, capital da Província de Zhejiang, no leste do país, foi a primeira cidade chinesa a lançar um sistema de aluguel de bicicletas. As 2.050 estações de aluguel na cidade emprestam as 60 mil bicicletas 250 mil vezes por dia.

Os funcionários públicos de Jinan planejam criar 2 mil estações de aluguel de bicicletas durante o período 2011-2015, como uma maneira de promover um estilo de vida de baixo carbono.

A capital chinesa, Beijing, está trabalhando para incluir as bicicletas em seu plano de transporte até 2015.

sábado, 12 de novembro de 2011

Programa de aluguel de bicicletas no Rio ganhará mais 8 estações

12/11/2011 - G1

O programa de aluguel de bicicletas da cidade do Rio ganhará, no próximo domingo (13), mais oito estações com 80 bicicletas na Zona Sul do Rio. Elas ficam nos bairros do Leblon, Gávea, Jardim Botânico e Humaitá.

As novas estações ficarão no Leblon, nas ruas José Linhares e Visconde de Albuquerque; na  Gávea, no terminal de ônibus da PUC, na Praça Sibélius, no Shopping da Gávea e no Baixo Gávea; no Jardim Botânico, na Rua Pacheco Leão; e no Humaitá.

Para utilizar o serviço, o usuário precisa se cadastrar no site do programa e adquirir o passe Samba, se optar pelo pacote mensal diário. A bicicleta pode ser destravada por uma ligação ou através do aplicativo do programa para celulares.
A mensalidade custa R$ 10 ou R$ 5 por uso diário. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito. O passe vale por 60 minutos.

De acordo com a prefeitura, as estações serão alimentadas por energia solar. No total, serão 600 bicicletas. Novas travas e pinos de fixação reforçam o sistema de segurança para dificultar o furto das bicicletas.

No dia 28 de outubro, o prefeito Eduardo Paes participou do lançamento do programa, com a entrega de 11 estações em Copacabana, na Zona Sul. Elas ficam nos seguintes pontos: Posto 6, Sá Ferreira, Miguel Lemos, Cantagalo, Santa Clara, Dias da Rocha, Serzedelo Correia, Siqueira Campos, Copacabana Palace, Cardeal Arcoverde e Princesa Isabel.

Rio terá mais 100 km de ciclovias até 2014

06/11/2011 - O Globo

Prefeitura afirma que cidade ultrapassará Bogotá, na Colômbia, e terá a maior malha cicloviária da América Latina

Claudio de Souza claudio.souza.rpa@oglobo.com.br

O Rio vai ganhar mais cem quilômetros de ciclovias até 2014 e deverá ter a maior malha cicloviária da América Latina, com 350 km de extensão. A previsão é da prefeitura e inclui, além dos projetos em execução, ciclovias que se integrarão aos corredores expressos planejados para a cidade, como Transoeste, Transcarioca, Transolímpico e Transbrasil. A oitava e última reportagem da série "Vou de bicicleta" mostra as expectativas de expansão das ciclovias e os principais desafios que a cidade terá de enfrentar para massificar o transporte sustentável em duas rodas.

Hoje, a maior rede cicloviária da América Latina, com 340 quilômetros, está em Bogotá, na Colômbia, que investiu desde os anos 70 na infraestrutura para bicicletas. O Rio de Janeiro tem uma malha de 250 quilômetros, que já é a maior do Brasil, e mostra um avanço de 66% nos últimos três anos. Até o fim do ano que vem, a prefeitura promete entregar mais 50 quilômetros de ciclovias. Com isso, a rede deve dobrar em relação a 2008.

- A partir de 2009, começou a se pensar a bicicleta como transporte, e não somente como lazer, como era antes. Então, o grande desafio foi aproveitar os 150 quilômetros de ciclovias de lazer que já existiam e transformá-los numa rede integrada ao sistema de transportes, e com o dobro do tamanho - diz Altamirando Moraes, subsecretário de Meio Ambiente, órgão responsável pela política cicloviária do Rio.

Novos percursos terão integração com BRTs

Para as novas vias expressas, a ideia da prefeitura é a construção de ciclovias alimentadoras das estações de BRT, e não de pistas que acompanhem toda a extensão dos novos corredores. No projeto do Transolímpico (Barra-Deodoro), de 30 quilômetros, deverão ser construídos 16 quilômetros de ciclovias. No Transoeste (Barra-Santa Cruz), será licitada ainda a construção de seis quilômetros de ciclovias. No Transcarioca, que ligará a Barra ao Aeroporto Internacional, Moraes diz que estão previstas algumas ciclovias no trecho da Penha à Barra, mas lembra que os traçados ainda não estão definidos. O Transbrasil (ao longo da Avenida Brasil) também deverá contar com pistas para ciclistas até os BRTs.

Para promover maior participação da bicicleta no sistema de transportes do Rio, Moraes diz que, além da expansão das ciclovias, é preciso melhorar a infraestrutura para a guarda das "magrelas" e aumentar o sistema de bicicletas públicas de aluguel. O subsecretário afirma que a prefeitura planeja aumentar o número de estações de 60, que deverão ser instaladas até 13 de dezembro na Zona Sul e no Centro, para 260 até o fim de 2012, com o número de veículos passando de 600 para 2.600.

Os bairros que devem ser cobertos pela expansão do serviço ainda não foram definidos. O secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, responsável pela concessão do serviço, diz que a prefeitura deve preparar o novo projeto até o primeiro trimestre do ano vem.

Objetivo é incentivar bicicletários nas empresas

Em relação à melhoria da infraestrutura de guarda da bicicleta, Altamirando diz que planeja a instalação de mais bicicletários públicos e uma forma de incentivar as empresas privadas a também abraçar a ideia.

- Temos um grupo estudando uma forma de legislação para incentivar centros comerciais e empresas a instalarem bicicletários. É preciso também que as empresas incentivem seus funcionários a ir trabalhar de bicicleta, com a instalação de vestiários - afirma ele.

O secretário-geral da Federação Europeia de Ciclismo (ECF, na sigla em inglês), Bernhard Ensink, que esteve no Rio em setembro para um seminário sobre mobilidade urbana, afirma que a cultura da bicicleta na cidade está no começo. Para o representante do órgão que apoia políticas de uso da bicicleta em todo o mundo, a cidade precisa, além das ciclovias, de mais ruas com limite de velocidade de até 30 km/h, para uso compartilhado por bicicletas e carros.

- Vejo um potencial que ainda não está totalmente realizado - diz o holandês, lembrando que seu país implementou a cultura da bicicleta há mais de 40 anos.

O Globo/AC

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sábado, 29 de outubro de 2011

Ciclofaixa da Marechal fará conexão metropolitana

25/10/2011 - Prefeitura de Curitiba

A nova ciclofaixa da avenida Marechal Floriano Peixoto, que terá o início das obras em novembro, vai possibilitar a ligação de três municípios da Região Metropolitana: São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Fazenda Rio Grande, passando pelo Centro e pelo extremo Sul de Curitiba.

A ciclofaixa da Marechal Floriano terá 8 quilômetros (4 km de cada lado da Avenida), desde o viaduto da Linha Verde até a divisa com São José dos Pinhais. Na primeira etapa de obras a ciclofaixa fará a ligação da Linha Verde até o Terminal Carmo.

Para fazer a integração com municípios vizinhos, partindo do Boqueirão, próximo do limite com São José dos Pinhais, quem usar a ciclofaixa sentido Centro, por exemplo, poderá acessar também a ciclovia compartilhada da Rua Aluizio Finzetto, seguindo pelas ruas João Negrão, Conselheiro Laurindo, Mariano Torres para chegar ao Centro.

Seguindo adiante, o ciclista poderá ir até a Barreirinha pelas ciclovias já existentes, e chegar à divisa de Almirante Tamandaré. É um trajeto de 18,3 km de extensão.

No sentido sul, a partir do terminal do Carmo, pela ciclofaixa, o ciclista poderá utilizar as calçadas compartilhadas da Waldemar Loureiro de Campos e da Francisco Derosso em direção à nova ciclovia da Eduardo Pinto da Rocha. Lá chegará às calçadas compartilhadas da Nicola Pelanda, no Umbará, podendo fazer a conexão com a estrada municipal Fazenda Rio Grande até a divisa com o município vizinho no extremo sul, num percurso de 15,5 km.

A ciclofaixa será toda pintada em vermelho, terá sinalização especial e vai separar ciclistas dos motoristas. A outra etapa será feita com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a Copa, com previsão de ser licitada ainda em outubro.

Capilaridade – Dentro dos limites de Curitiba, os 120 quilômetros de malha cicloviária conectam a cidade de ponta a ponta. São ligações que vão do bairro Cachoeira, no extremo Norte ao Pinheirinho, no Sul, ou do Capão da Imbuia, no Leste ao Orleans, no Oeste.

A malha cicloviária curitibana é maior que a soma das ciclovias de três grandes capitais brasileiras: Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte.  Na infraestrutura para o trânsito de bicicletas, a capital paranaense está à frente de São Paulo, que tem 47,2 km de ciclovias, Belo Horizonte com seus 30 km e Porto Alegre, com 7,8 quilômetros.

Para  chegar a um número equivalente à quilometragem de pistas para bicicletas implantadas em Curitiba é necessário somar as malhas cicloviárias de Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte e incluir na conta os 36,9 quilômetros existentes em Florianópolis.

O resultado da somatória é 121,9 km de vias para bicicletas considerando o que existe nas capitais gaúcha, paulista, mineira e catarinense, número praticamente igual ao que Curitiba, sozinha, oferece aos seus habitantes. O cálculo leva em conta a malha cicloviária implantada nessas capitais, sem considerar o que está em obras.

Obras - Incluindo na conta as ciclovias em obras nessas cidades, Curitiba ainda tem a maior extensão em vias cicláveis na comparação direta entre as capitais. Em Porto Alegre, por exemplo, são 7,8 km de ciclovias implantadas e 9,4 km em implantação até 2012. Em São Paulo existem 47,2 km de ciclovias de uso restrito a bicicletas, 15 quilômetros das chamadas rotas de bicicletas e 45 km de ciclofaixas de lazer que funcionam aos domingos e feriados. Belo Horizonte tem 30 km implantados e 15 km de ciclovias em obras e Florianópolis tem 36,9 km de ciclovias.

A Prefeitura está construindo novas vias para o trânsito de bicicletas, entre ciclovias, ciclofaixas, e calçadas compartilhadas. Gradativamente a malha cicloviária está sendo ampliada para atingir, ao longo dos anos, a meta de 400 quilômetros prevista no Plano Diretor Cicloviário.





 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Aluguel de bicicletas do Rio recomeça nesta sexta-feira

27/10/2011 - O Globo, Claudio de Souza (claudio.souza.rpa@oglobo.com.b)

RIO - O sistema de aluguel de bicicletas do município do Rio de Janeiro será reinaugurado hoje, com preços 50% menores e promessa de triplicar o número de estações. Com patrocínio do Itaú Unibanco, o projeto passou a se chamar Bike Rio e terá 60 estações, com um total de 600 bicicletas. Na versão anterior, o Pedala Rio, como era conhecido, havia 19 bases com 150 bicicletas. O preço do passe diário foi reduzido de R$ 10 para R$ 5 e o do mensal, de R$ 20 para R$ 10.

LEIA MAIS: História de furtos no serviço

Os usuários precisarão se cadastrar no sistema pela internet (www.movesamba.com.br) e poderão usar a bicicleta por uma hora, quantas vezes quiserem, desde que respeitem o intervalo de 15 minutos entre cada entrega e nova retirada do veículo nas estações.

O sistema Pedala Rio foi suspenso em julho passado, após dois anos e meio enfrentando muitos problemas, como furtos de bicicletas e falhas operacionais. As reclamações dos usuários iam da falta de bicicletas nas estações a erros no sistema eletrônico de liberação dos veículos. Agora, o sistema foi reestruturado e modernizado, para corrigir as falhas e aumentar a segurança contra os furtos.

O serviço, que tem o objetivo de disseminar o uso da bicicleta como transporte alternativo, começa a funcionar hoje com 11 estações em Copacabana: Posto Seis, Sá Ferreira, Miguel Lemos, Cantagalo, Santa Clara, Dias da Rocha, Serzedelo Correa, Siqueira Campos, Copacabana Palace, Cardeal Arcoverde e Princesa Isabel. A instalação de todas as 60 bases deverá ocorrer até 13 de dezembro.

As estações serão localizadas em em 14 bairros da Zona Sul e no Centro da cidade. Entre os próximos bairros a receberem as bases, estão Leblon, Ipanema, Lagoa, Botafogo, Flamengo (incluindo Aterro), Urca, Jardim Botânico, Gávea e dois pontos no Centro.

Contrato revisto
O contrato de concessão do serviço, de cinco anos, foi fechado no fim de 2008 e previa a instalação de 50 bases de aluguel, mas só 19 foram instaladas. Agora, a prefeitura negociou a ampliação do número de estações, como compensação pela interrupção e pelos problemas do serviço.

Os detalhes do funcionamento do serviço serão apresentados hoje, às 9h, em entrevista coletiva com o prefeito Eduardo Paes, o vice-presidente-executivo do Itaú Unibanco, Zeca Rudge, e o apresentador Luciano Huck, que apoia o projeto.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Prefeitura dá início a novo programa de aluguel de bicicletas na cidade

27/10/2011 - Agência Rio

A Prefeitura do Rio dá início nesta sexta-feira (28) ao novo programa de aluguel de bicicletas na cidade. O sistema desenvolvido com a empresa concessionária Serttel, em parceira com o banco Itaú, vai instalar 60 estações de aluguel de bicicleta em 14 bairros da Zona Sul até 13 de dezembro. O prefeito Eduardo Paes participa do evento. 

Já nesta sexta-feira serão entregues 11 estações em Copacabana: Posto Seis, Sá Ferreira, Miguel Lemos, Cantagalo, Santa Clara, Dias da Rocha, Serzedelo Correia, Siqueira Campos, Copacabana Palace, Cardeal Arcoverde e Princesa Isabel. 

Para utilizar o sistema basta o usuário se cadastrar no site (www.movesamba.com.br) e adquirir o passe Samba, optando pelo pacote mensal, ou diário. As estações funcionarão alimentadas por energia solar. No total, 600 bicicletas serão distribuídas pelas estações.  Novas travas e pinos de fixação reforçam o sistema de segurança, para dificultar o furto das bicicletas.

 

domingo, 23 de outubro de 2011

Curitibanos aprovam Ciclofaixa de Lazer

23/10/2011 - Prefeitura de Curitiba

A população aprovou o 1º Circuito Ciclofaixa de Lazer de Curitiba, que foi inaugurado neste domingo (23) e contou com um percurso de 4 km de extensão sinalizados por faixas vermelhas pintadas nas ruas. Cerca de dois mil ciclistas passearam no circuito durante o período da manhã e puderam transitar na faixa exclusiva com segurança e comodidade.

“Essa é uma iniciativa que a cidade precisava e que está sendo muito bem realizada pela Prefeitura. Agora é torcer para a população aderir a Ciclofaixa e começar a utilizar com mais frequência a bicicleta”, disse Igor Rocha, de 26 anos, que acordou cedo para estrear o novo circuito.

O percurso da Ciclofaixa de Lazer possui saída nas esquinas da XV de Novembro com a rua Mariano Torres, onde os ciclistas passam pela própria XV, Marechal Deodoro; Emiliano Perneta;  Visconde de Nácar; André de Barros e Mariano Torres, roteiro que destaca cenários históricos e culturais de Curitiba.

Ciclovias ligam Curitiba de ponta a ponta 
O estudante Rafael Teixeira, de 16 anos, destacou o cuidado com a implantação do circuito. “O percurso está muito bem sinalizado, garantindo um passeio agradável e seguro aos ciclistas”. 

“Fico feliz em ver que Curitiba está dando mais atenção para os ciclistas”, disse o estudante Renan Sakata Cardoso, de 16 anos e que já competiu por Curitiba nas provas de ciclismo nos Jogos da Juventude do Paraná. “Gostei muito da Ciclofaixa e de todo o cuidado para educar ciclistas, motoristas e pedestres para conviverem em harmonia no trânsito. Esta primeira etapa irá garantir a segurança de todos quando começarem a ampliação do circuito”.

Inicialmente o Circuito Ciclofaixa de Lazer acontecerá um domingo por mês. Os próximos passeios serão nos dias 27 de novembro; 18 de dezembro; 15 de janeiro; 12 de fevereiro; e 25 de março. No ano que vem, a ciclofaixa de lazer será ampliada até o Parque Barigui, num percurso de 14 km, e acontecerá todos os domingos. 

 “Achei a Ciclofaixa um ótimo programa para se fazer com amigos e com a família. Oferece segurança, um percurso acessível para todos e é uma atividade saudável e muito divertida”, disse a analista administrativa Fabíola Beller, de 31 anos.

As ações de suporte ao uso de bicicletas não se limitam ao centro. Em novembro começam as obras da ciclofaixa na Marechal Floriano, assim como serão continuados os trabalhos de ampliação da malha cicloviária que já é uma das maiores do Brasil. 

Ciclovias – Estudo recente divulgado pelo portal Mobilize Brasil aponta as cidades do Rio de Janeiro e Curitiba como as capitais brasileiras com melhor mobilidade urbana. Não é por acaso que as duas cidades estão no topo do ranking nacional quanto se considera o tamanho da malha cicloviária.

Curitiba, a pioneira no Brasil na implantação de ciclovias, tem cerca de 120 quilômetros de vias exclusivas para bicicletas. O Rio de Janeiro tem 240 quilômetros de ciclovias que se estendem pela orla da cidade. Porto Alegre, cidade do porte de Curitiba, tem 8 km de ciclovias.

Em Curitiba, a prefeitura está investindo na ampliação das ciclovias. São seis vias em obras que representam 22,4 quilômetros de ciclovias a mais na cidade. A malha está sendo ampliada seguindo o Plano Diretor Cicloviário elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) que orienta os projetos de urbanização e revitalização de ruas com infraestrutura cicloviária.

Estímulo – Além da ampliação da rede de ciclovias e da implantação da ciclofaixa de lazer, a Prefeitura de Curitiba oferece programas de estímulo ao uso da bicicleta.

Entre as principais ações se destacam o programa Pedala Curitiba, que oferece passeios ciclísticos toda terça-feira à noite com percursos diferentes, que variam de 12 a 20 km, e o Circuito SMELJ de Ciclismo, que foi ampliado em 2011 e passou a contar com etapas no Velódromo de Curitiba, aberto para todas as idades, e nas Regionais Administrativas, com foco maior na criança e adolescente, buscando despertar o interesse pelo ciclismo desde cedo junto aos curitibanos.

A Prefeitura também promove o Passeio Ciclístico em Comemoração ao Aniversário da Cidade, que neste ano contou com a participação de 5 mil pessoas, que pedalaram do Mercadorama da Avenida Silva Jardim até o parque Barigui para a grande festa em comemoração aos 318 anos da cidade. Em dezembro acontecerá o Passeio Ciclístico de Natal.





 

 

 

domingo, 25 de setembro de 2011

Rio terá 300 km de ciclovias até o próximo ano, estima prefeito Eduardo Paes

25/09/2011 - Agência Rio

Da Redação com Agências

A cidade do Rio de Janeiro terá uma malha de 300 quilômetros (km) de ciclovias até o próximo ano, 60 km a mais do que atualmente. A estimativa foi feita neste domingo (25) pelo prefeito Eduardo Paes, durante a inauguração da Ciclovia Stuart Angel Jones, de 1,2 km. Ela interliga o bairro da Urca à ciclovia já existente, que vai desde o Aeroporto Santos Dumont, no centro, até o Leblon, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Paes reconheceu que ainda não existem conexões entre as zonas norte e oeste com o centro, mas prometeu se empenhar em desenvolver novas ciclovias, que têm o tráfego de bicicletas protegido e segregado, e ciclofaixas, que compartilham o trajeto com automóveis.

“Nós estamos dobrando a extensão de ciclovias. Tínhamos 150 km e vamos chegar a 300 km. Isso vai nos permitir disputar com Bogotá [capital da Colômbia] a cidade da América Latina com o maior número de ciclovias. Têm ciclovias com papel mais turístico e outras que servem mesmo como meio de transporte, permitindo às pessoas irem trabalhar”, disse o prefeito.

A nova ciclovia homenageia Stuart Angel, militante político torturado e morto durante o período da ditadura militar (1964-1985). Presente à cerimônia de inauguração, a jornalista Hildegard Angel, irmã de Stuart, considerou a homenagem como uma forma de lembrar às novas gerações o período político que cassou os direitos democráticos e levou opositores à prisão, a castigos físicos e à morte.

“O Stuart Angel Jones foi assassinado há 40 anos. O objetivo é manter viva a memória da nossa história, para que ela não se repita. Por isso lembram-se os heróis e os mártires. Se os jovens se mantêm ignorantes sobre isso, tornam-se alvos fáceis dos manipuladores de plantão, que ambicionam o poder”, disse a jornalista.

Stuart Angel morreu em 1971, após sessões de tortura e de ter sido arrastado preso a um jipe da Aeronáutica. Estudante de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele era remador do Clube de Regatas Flamengo e militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Seu corpo nunca foi encontrado.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Terminal São Mateus ganha novo bicicletário

19/09/2011 - EMTU

Já está em funcionamento o novo bicicletário da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP no Terminal Metropolitano São Mateus. Com capacidade para 110 bicicletas, a infraestrutura beneficiará os usuários das linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) e das linhas municipais da capital que fazem ponto final naquela área.

A região do ABC conta também com os bicicletários instalados no Terminal Metropolitano de São Bernardo do Campo, com cerca de 85 vagas, no Terminal Jabaquara, que dispõe de 230 vagas, e no Terminal Metropolitano Santo André Oeste, que possui 330 vagas.

A bicicleta, além de ser uma forma de transporte sustentável, vem se destacando como um complemento da viagem no percurso entre a residência e os sistemas de ônibus, trens e metrô. A instalação de bicicletários pela EMTU/SP é uma forma de incentivar este modo de locomoção, facilitando os deslocamentos, principalmente das pessoas que residem em locais de difícil acesso para o transporte público.

Como utilizar?

As pessoas interessadas em utilizar o espaço devem comparecer ao local levando RG e comprovante de residência para efetuar o cadastro. O serviço é gratuito e o horário de funcionamento é das 6h às 22h em dias úteis, finais de semanas e feriados.

domingo, 7 de agosto de 2011

Lei estadual que obriga estrada a ter ciclovia é ignorada

07/08/2011 - Rodrigo Burgarelli e Felipe Frazão - O Estado de S.Paulo

Trecho Sul do Rodoanel é apenas um exemplo de rodovia em São Paulo que, de acordo com a legislação, deveria contar com rota para bicicletas

Lei estadual de 1998 que obriga a incluir ciclovias em todas as rodovias paulistas construídas desde então está praticamente esquecida pelo governo e pelas concessionárias. Daquele ano para cá, São Paulo ganhou 4.542 novos quilômetros de estrada, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). As ciclovias, porém, somam apenas 17,4 km em três pequenos trechos de rodovias no Estado.

Também conhecida como Plano Cicloviário do Estado de São Paulo, a Lei 10.095 determina que as ciclovias sejam construídas em todos os trechos urbanos, de conurbação e onde há locais de atração de pessoas, como indústrias, escolas e comércios.

Também exige construção de vias exclusivas para ciclistas em pontes, viadutos e túneis. Não há dados sobre o quanto a lei foi respeitada nesse tipo de construções, mas até obras em cartões-postais paulistanos, como a Ponte Octávio Frias de Oliveira, desrespeitaram a legislação.

"Essa diferença (entre os quilômetros novos e os trechos de ciclovias) é uma vergonha! Mostra qual é o enfoque do governo: priorizar o transporte motorizado e só", diz o cicloativista Felipe Aragonez. "Isso tinha de ser feito principalmente em trechos urbanos", afirma.

Entre as rodovias construídas desde que a lei entrou em vigor estão os Trechos Oeste (2001) e Sul (2010) do Rodoanel, a extensão da Bandeirantes até Cordeirópolis (2001) e as novas pistas da Imigrantes (2002), além de 2.986 km de rodovias vicinais.

Outra obrigação é a formulação de um programa para a construção de ciclovias e ciclofaixas nas estradas existentes antes da lei. Isso, porém, ainda não foi feito e mesmo obras a serem iniciadas não preveem ciclovias. É o caso dos novos trechos do Rodoanel - Leste e Norte - e da duplicação de 42,9 km da Raposo Tavares.

Enquanto isso, concessionárias proíbem bicicletas de trafegar no acostamento de rodovias. A Ecovias, que administra a Imigrantes, por exemplo, afirma que o objetivo da restrição é garantir a segurança dos ciclistas. A empresa não informou a razão de a Nova Imigrantes não ter ciclovia. Já a CCR SPvias, responsável pela duplicação da Raposo Tavares, afirmou que o projeto não contempla ciclovias porque o Executivo não regulamentou o programa.

Já a Secretaria de Transportes afirmou que vai criar neste ano um grupo de estudo para a elaboração desse plano. A pasta afirmou também que existem projetos de ciclovias em duas estradas e uma terceira está em construção entre Salto e Itu.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bicicletário em Mauá vira modelo na luta pelo uso da bicicleta como transporte

01/08/2011 - O Eco Meio Ambiente
 
Ascobike, um exemplo para a construção de cidades ativas e saudáveis

Por Daniel Santini

Na estação de Mauá da Companhia Metropolitana de Trens (CPTM) funciona o que é considerado o maior bicicletário de São Paulo e, consequentemente, um dos principais da América Latina. No local são atendidos em média cerca de 1.700 pessoas por dia, segundo dados da Associação dos Condutores de Bicicletas de Mauá (Ascobike), organização não governamental criada em 2001 com o objetivo de administrar o espaço e ajudar a promover a bicicleta como meio de transporte. A capacidade é de 2.000 vagas e há cerca de 10.000 usuários diferentes cadastrados.


A ideia de formar uma associação de apoio aos que pedalam foi do ferroviário Adilson Alcântara, a partir da observação das dezenas de bicicletas que eram amarradas de maneira improvisada em postes ou grades ao redor da estação. Responsável pela estação em questão, ele propôs à diretoria da CPTM a criação do bicicletário e conseguiu dar vida a um terreno vazio da empresa vizinho ao terminal cedido por regime de concessão. Foi um passo importante para que a administração da empresa passasse a vislumbrar o potencial de promover ligações intermodais, estimulando a combinação de deslocamentos com bicicleta e trem.


Os  Ascobike evoluiu e hoje, além do espaço para as bicicletas, tornou-se um centro de luta em prol do uso da bicicleta como transporte. Além do estacionamento, os ciclistas podem contar com banheiros, serviço de manutenção, empréstimo de bicicletas, café e água, apoio jurídico e até serviço de assistente social. Entre os projetos em que a associação está envolvida está um programa de doação de bicicletas usadas - a Ascobike reforma a bike e a repassa para um trabalhador local.

Reconhecimento

A Ascobike está participando do "Cidades Ativas, Cidades Saudáveis", concurso de iniciativas de incentivo ao transporte sustentável, à preservação do meio ambiente e de apoio a estilos de vidas saudáveis. Podem participar grupos de toda América Latina e Caribe. O concurso é patrocinado pela Organização Panamericana de Saúde, a Rede Embarq, e os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças. O prêmio para os vencedores é a exposição mundial do projeto, com a produção de um documentário.

Quando este texto foi escrito, faltavam 5 semanas para a votação terminar e a Ascobike estava na segunda posição. Mais do que a quantidade de votos, porém, é interessante observar os comentários de quem conhece o trabalho desenvolvido na região metropolitana de São Paulo. As observações dão uma ideia do potencial de ter bicicletários bem estruturados ao lado de terminais.

domingo, 24 de julho de 2011

''Elite impôs ideia dos veículos motorizados''
Na semana em que SP ganhou a 1ª ciclorrota, especialista lembra que ainda seguimos modelo da década de 30
24 de julho de 2011 | 0h 00
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Flávia Tavares - O Estado de S.Paulo
ENTREVISTA - Eduardo Vasconcellos, sociólogo, engenheiro e consultor da Associação Nacional de Transportes Públicos

Os 15 quilômetros de ciclorrota que a cidade ganhou na última quinta-feira confundiram alguns paulistanos. Há quem pense que bicicleta é para ser usada apenas no fim de semana. Outros não entendem por que a velocidade dos carros nessas vias deve cair para 30 km/h ou 40 km/h. Alguns cicloativistas consideram o trajeto insuficiente.

Não é para menos. Para o sociólogo e engenheiro Eduardo Vasconcellos, de um dia para o outro não se muda uma mentalidade construída em 80 anos: a de que quem não tem carro não tem valor. "A ideia de que veículos motorizados e individuais são os mais adequados foi imposta pela elite do País desde a década de 30 do século passado", diz.

Por que temos tanta dificuldade de conviver com bicicletas?

É preciso fazer um histórico, pelo ângulo cultural e ideológico. Desde a década de 30 do século passado, seguimos o modelo americano de desenvolvimento. Nessa época, a elite definiu que a prioridade seriam as rodovias e as pessoas deveriam comprar veículos.

Quais as consequências disso?

Todas as formas de transporte que não significavam modernidade eram assimiladas como inferiores. Então, andar a pé e de bicicleta se tornou uma coisa atrasada e, de forma mais grosseira, coisa de gente pobre. O sistema cresceu transmitindo a imagem de que quem é trabalhador e competente deve ter um carro. Assim, foi imposto ao desenho urbano brasileiro o formato favorável ao automóvel.

É possível mudar esse modelo e a mentalidade do paulistano?

O modelo já venceu. Os dois últimos governos federais contribuíram muito para isso, incluindo a motocicleta, apesar de ser um veículo tão perigoso. Andar a pé e de bicicleta é hoje um nicho das praias e nas cidades menores. Em outros lugares, a bicicleta é usada quase pedindo licença. Então, imagino que nos próximos 20 ou 30 anos nenhuma grande mudança estrutural vá acontecer.

A influência dos europeus, que consideram o uso da bicicleta "chique", "verde", pode ajudar?

A proposta de uma mobilidade verde tem chance de fazer alguns gols no jogo. Não é fácil desconstruir um sistema de 80 anos, mas os movimentos na Europa ajudam, porque o brasileiro admira o que vem de fora.

O que seria uma meta possível para São Paulo?

Numa cidade grande brasileira hoje, de todos os deslocamentos em um dia, só 2% ou 3% são de bicicleta. Uma meta perfeitamente possível é aumentar a média para 10%. As grandes cidades europeias têm algo como 25%, mas são cidades menores.

A ciclorrota ajuda?

Ajuda bastante. O mais importante é chamar a atenção para os conceitos de equidade, qualidade de vida e segurança, mais do que para o trânsito. As ruas e as calçadas são públicas e os modos mais vulneráveis têm de ser protegidos.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

20/07/2011 08h44 - Atualizado em 20/07/2011 08h44
Primeira ciclorrota de São Paulo começa a funcionar hoje
Agencia Estado
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A primeira ciclorrota de São Paulo começa a funcionar hoje na zona sul, cortando o Brooklin, a Chácara Santo Antônio e o Jardim Cordeiro. São 15 quilômetros ligando os Parques do Cordeiro, na Avenida Professor Vicente Rao, e Severo Gomes, perto da Avenida Santo Amaro, à Avenida Jornalista Roberto Marinho.
A sinalização foi finalizada ontem pela Secretaria Municipal dos Transportes e inclui logotipo de bicicletas no solo e placas e faixas informando sobre a existência da ciclorrota e alertando motoristas para reduzirem a velocidade.
Diferentemente das ciclovias, onde o tráfego das bicicletas é isolado, a rota de bicicleta consiste em uma via compartilhada que funcionará 24 horas por dia. Na prática, o novo serviço é uma forma de a Prefeitura cumprir o artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê preferência para bicicletas em todas as vias públicas urbanas.
Mas nem bem surgiu e a ciclorrota já é motivo de polêmica. O ponto que poderá causar mais discussão é o limite de velocidade de 30 km/h nessas vias, eminentemente residenciais. A exceção ficará por conta das Ruas Alexandre Dumas e Verbo Divino, onde o limite será de 40 km/h - a justificativa é que contam com tráfego mais intenso e servem de passagem de ônibus. Não estão previstos radares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Mapeamento de rotas continua!
por bicicreteiro 20 20America/Sao_Paulo julho 20America/Sao_Paulo 2011
Boa notícia, depois de muita pressão de vários lados, a boa notícia é que o Mapeamento de rotas vai continuar. Em breve conto maiores detalhes, mas o convênio com o Cebrap não será mais cancelado, a Secretaria de Esportes dará continuidade ao projeto e se o cronograma não atrasar, em Setembro a cidade de São Paulo irá ganhar um mapa com rotas para bicicletas sugeridas pelos ciclistas de São Paulo.

Assim que sobrar um tempo conto aqui nessa página todo o imbróglio, desacordos, desentendimentos e mal-entendidos que causaram todo esse problema, mas a boa notícia é que tudo foi resolvido a tempo.

Em tempo, tudo ajudou, seja a minha pentelhação, seja o mar de emails que o novo Secretário de Esportes recebeu, seja toda articulação de bastidores, tudo mesmo colaborou e no final, quem saiu mais forte foram os ciclistas de São Paulo. Em breve conto todos os detalhes aqui.

André Pasqualini

20/07/2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Rio reformula o Sistema Pedala Rio

08/07/2011 - Agencia Rio

A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos do Rio, por meio da empresa concessionária Serttel, reformulará o sistema Pedala Rio de aluguel de bicicletas na cidade. Para isso, o sistema ficará paralisado durante 120 dias a partir desta sexta-feira (8).

O aditivo no contrato firmado entre a Prefeitura e a Serttel, com o objetivo de melhorar os serviços para a população, prevê o aumento de 50 para 60 estações de aluguel nos bairros de Botafogo, Catete, Centro, Copacabana, Cosme Velho, Flamengo, Gávea, Humaitá, Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, Leblon e Urca, por onde serão distribuídas 600 bicicletas.

Além da instalação de 41 novas estações, as 19 já existentes serão reformadas e terão seus sistemas de segurança reforçados por meio de novas travas e pinos de fixação, para dificultar o furto das bicicletas. O prazo para o final do contrato não foi modificado, restando dois anos para o seu término.

Os programas de cadastro e pagamento não serão alterados, porém os sistemas serão modernizados. O preço dos serviços continuarão os mesmos: pacote mensal no valor de R$ 20,00 e pacote diário de R$ 10,00. A previsão de investimentos é de R$ 2 milhões.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Bicicleta movida a hidrogênio é testada em Curitiba

17/06/2011 - Uol Noticias, Dimitri do Valle
Especial para o UOL Ciência e Saúde

Uma bicicleta movida a motor a hidrogênio está sendo testada em Curitiba como alternativa de mobilidade urbana livre de poluição

Foto 4 de 4 - Uma bicicleta movida a motor a hidrogênio está sendo testada em Curitiba como alternativa de mobilidade urbana livre de poluição Divulgação UTFPR
Uma bicicleta movida com um motor a hidrogênio está sendo testada em Curitiba como alternativa de mobilidade urbana e de combate à poluição.

De autoria do engenheiro eletricista Giovani Gaspar, o projeto entrou em fase de testes de rua há pouco mais de um mês e pode desenvolver uma velocidade máxima de até 35 km/h e sem emissão de poluentes.

"Nos testes que fiz a bicicleta chegou a 70 km/h, mas por questão de segurança o motor tem um dispositivo que limita a velocidade a 35 km/h", disse Gaspar ao UOL Ciência e Saúde.

Com um cilindro de hidrogênio instalado no quadro de ferro da bicicleta para alimentar o pequeno motor instalado na garupa, o veículo tem autonomia para fazer um percurso entre 60 a 80 quilômetros.

O autor da ideia conta que já iniciou estudos para criar um estacionamento público equipado com uma fonte de abastecimento gratuito para o ciclista. Ele irá captar energia solar e água da chuva para produzir o hidrogênio por meio da eletrólise, reação que gera o hidrogênio.

Assim, o engenheiro diz que quer viabilizar um projeto público de mobilidade urbana para grandes cidades e massificar o uso da bicicleta de hidrogênio até a Copa do Mundo de 2014.

A ideia surgiu quando Gaspar participou de congressos no Japão e na Itália sobre ações urbanas para melhorar a mobilidade e qualidade de vida das pessoas em grandes centros urbanos.

O projeto da bicicleta ecológica também faz parte de tese de mestrado em mecânica feita pelo engenheiro na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná).

A bicicleta foi incorporada a outras invenções da UTFPR, como dois protót ipos de carros elétricos. O professor Eloy Casagrande, que coordena o projeto "Escritório Verde" para desenvolver iniciativas de sustentabilidade para a universidade, diz que os protótipos do carro e da bicicleta já têm condições de serem produzidos em escala a partir do ano que vem.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ciclofaixas vão melhorar segurança de ciclistas

07/06/2011 - Diário do Grande ABC

Ciclistas de Mauá puderam experimentar as ciclofaixas que estão sendo construídas na cidade para melhorar a segurança dos ciclistas.

Passeio ciclístico organizado pela Associação dos Condutores de Bicicletas de Mauá, em parceria com a Prefeitura, fez um percurso entre a Secretaria de Mobilidade Urbana e a Prefeitura. "Queremos viabilizar a construção de 25 a 30 quilômetros de ciclofaixas e ciclovias na cidade", afirmou o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias. As ciclofaixas utilizadas atualmente são as da Avenida Washington Luiz, na Vila Magini, e da Rua Santa Helena, na Vila Ana Maria. A Prefeitura construirá uma ciclovia que ligará as duas ciclofaixas. As obras serão entregues em 30 dias.

Segundo Adilson Ferroviário, presidente da associação, pesquisas mostram que 70% da população de Mauá utilizam bicicletas.

O projeto de construção contemplará diversas vias do município, como as avenidas Barão de Mauá, Itapark e Castelo Branco. Dias também comentou sobre a importância do acompanhamento por parte dos moradores sobre projetos elaborados pela administração.

terça-feira, 7 de junho de 2011

São Paulo terá pistas reservadas a bicicletas um dia útil por mês

04/06/2011 - Agência Brasil, Vinicius Konchinski 

A implantação das ciclovias em dias úteis faz parte do projeto da prefeitura de São Paulo de facilitar o transporte por meio de bicicletas na maior cidade do país. l Imagem: Flickr / ciclofaixasp

O prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, afirmou na última quinta-feira (2) que os ciclistas terão faixas reservadas para circular, por algumas ruas da cidade, um dia útil por mês. Atualmente, 60 quilômetros de faixas de pistas de São Paulo são exclusivas para bicicletas somente nos finais de semana, das 7h às 16h.

Segundo o prefeito, a ampliação do programa Ciclofaixa de Lazer deve entrar em operação nas próximas semanas. A implantação das ciclovias em dias úteis faz parte do projeto da prefeitura de São Paulo de facilitar o transporte por meio de bicicletas na maior cidade do país. “Isso vai servir para que a gente possa ir estudando a implantação das ciclovias”, disse.

O anúncio de Kassab foi feito durante o segundo dia de plenárias do encontro do Grupo C40 de Grandes Cidades, sediado em São Paulo. No evento, representantes das 40 maiores cidades do mundo discutem formas de as metrópoles contribuírem com a redução das emissões de gases causadores de efeito estufa e, assim, combater o aquecimento global.

O incentivo ao transporte por meio da bicicleta foi um dos temas debatidos em sessões desta quinta-feira. Paris, Amsterdã, Buenos Aires e Changwon, na Coreia do Sul, apresentaram suas políticas de incentivo ao uso das bicicletas como meio de transporte sustentável. Em todas essas cidades, existem ciclovias permanentes, que funcionam todos os dias da semana.

A implantação de ciclovias permanentes em São Paulo está nos planos da prefeitura. Kassab, entretanto, disse que a capital paulista tem características peculiares e precisa se adaptar às bicicletas. “Evidentemente que São Paulo tem suas peculiaridades e seria uma irresponsabilidade implantar uma ciclovia [permanente] de uma hora para outra, em uma cidade que tem 7 milhões de veículos”, afirmou.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Operários responsáveis pela implantação da Ciclovia da Urca não são vistos há três semanas

31/05/2011 - O Globo, Selma Schmidt


RIO - Da Zona Oeste para a Zona Sul, o projeto Rio Capital da Bicicleta também encontra problemas de percurso na Urca. Com a via praticamente pronta, a implantação de 1,2 quilômetro de ciclovia no meio da Avenida Pasteur aparentemente está paralisada. Segundo pessoas que trabalham e moram na avenida, apesar das placas indicando que se trata de uma obra da empresa Ponta do Céu, nenhum operário é visto há cerca de três semanas. Telas de proteção derrubadas, fradinhos tombados, mas ainda não recolhidos e resto de material são alguns sinais de que o serviço foi interrompido.





Na manhã de sexta-feira e na tarde de segunda, equipes do GLOBO não encontraram operários na obra da Urca. Segundo a Secretaria municipal de Meio Ambiente, a ciclovia da Urca custará R$ 350 mil. O órgão nega que a obra esteja parada. Por e-mail, a secretaria informou que "as obras de construção do pavimento foram concluídas e, neste momento, passam por uma revisão para identificar possíveis correções." Ainda de acordo com o órgão, "assim que for concluída essa vistoria, começa o processo de sinalização vertical e horizontal para que a ciclovia seja entregue à população."

A nova ciclovia está sendo construída num trecho da Avenida Pasteur que era utilizado como estacionamento do Rio Rotativo. Com a obra, as cerca de 200 vagas regulamentadas no calçadão central da avenida não podem ser usadas. A agente de viagens Raquel Havas foi surpreendida, ontem à tarde, quando precisou ir uma clínica na Pasteur e não teve alternativa senão parar o carro na Praia Vermelha:

- Sempre estacionei na área do Rio Rotativo no calçadão - disse Raquel.

Regiana Ribeiro, coordenadora de cursos do Ateliê da Imagem, localizado na Avenida Pasteur, engrossou o coro dos queixosos:

- Esta ciclovia só trouxe transtornos. Ficamos sem lugar para estacionar.

- E a ciclovia acaba num ponto usado por taxistas (em frente à Rua Osório de Almeida, próxima à Praia Vermelha) - acrescentou o coordenador administrativo do Ateliê, Robson Cardoso. - Portanto, não liga nada a nada.

Apesar de ressaltar que é uma defensora das bicicletas, a presidente da Associação de Moradores da Urca, Celinéia Paradela Ferreira, reclamou do projeto e da falta de informações:

- A gente não sabe por que pararam a obra. Não somos informados de nada. Ninguém dá satisfação.

Celinéia questionou se o local escolhido para a ciclovia da Urca é indicado:

- É preocupante ver que os ônibus de turismo continuam estacionando na Avenida Pasteur. Antes, eles ocupavam vagas do Rio Rotativo. Agora, estacionam numa faixa da via. Em alguns horários, sobra só uma faixa para a circulação dos veículos que saem da Urca em direção a Botafogo. A Urca tem poucas vagas e uma população flutuante enorme. Há os estudantes da UniRio, da UFRJ, do IME. Sem falar nos montanhistas e nos turistas.

De acordo com a Secretaria municipal de Meio Ambiente, o traçado da ciclovia permitirá sua integração com a Ciclovia Mané Garricha (de Botafogo). Repórteres do GLOBO não conseguiram contato, desde sexta-feira, com os telefones da construtora que estão nas placas da obra e na internet.

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Estudantes do DF vão receber bicicletas de programa governamental

27/05/2011 - G1 DF

Recanto das Emas será a primeira localidade do DF beneficiada. 

Segundo governador Agnelo Queiroz, bicicletas já estão sendo licitadas.

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou nesta quinta-feira (26) da assinatura do termo de compromisso do Programa Caminho da Escola, do governo federal, que prevê a doação de 30 mil bicicletas e capacetes para estudantes brasileiros. No DF, o programa começará com 3,3 mil bicicletas para estudantes do Recanto das Emas.

“Já estamos em fase de licitação. Em 60 dias, vamos estar de posse dessas bicicletas, nos tornando, seguramente, os primeiros no Brasil a implantar o programa”, comentou Agnelo Queiroz.

Segundo o Ministério da Educação, o projeto partiu de um estudo no qual ficou constatado que um número considerável de crianças brasileiras percorre a pé distâncias entre 2 e 12 quilômetros, de casa até a escola ou ponto de embarque do transporte escolar.

Essa realidade se deve à dificuldade de acesso de veículos automotores às suas residências. A expectativa é que essa diminuição no desgaste físico dos alunos possa elevar seu rendimento escolar e a frequência às aulas.

O governo federal espera entregar 100 mil bicicletas e capacetes para crianças de 300 municípios brasileiros até o final deste ano. A previsão é de que sejam investidos R$ 8,9 milhões para essa primeira ação e mais R$ 21,1 milhões ao longo de 2011.

Brasil vai distribuir 30 mil bicicletas para levar crianças à escola

30/05/2011 - Menos um carro


O governo federal brasileiro decidiu disponibilizar 30 mil bicicletas aos estudantes das escolas públicas de 81 municípios do país, tendo como objectivo facilitar as suas deslocações casa-escola-casa. No entanto, a meta, segundo a presidente Dilma Rousseff, é chegar a 100 mil jovens de 300 cidades até o final de 2011.

De acordo com o site brasileiro Terra, a iniciativa insere-se no projecto “Caminho da Escola” – lançado em 2007 -, que visa assegurar o transporte das crianças em idade escolar que residem a uma maior distância da escola ou apresentam dificuldade na deslocação devido aos acessos.

O anúncio foi feito pela Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que revelou que o “projecto O Caminho da Escola ainda está em fase de testes e que as bicicletas virão com capacetes para todos os jovens, de forma a garantir a sua segurança”.

Segundo o Ministério da Educação brasileiro, “um número considerável de brasileiros percorre a pé distâncias de dois a 12 quilómetros para chegar à escola ou a um meio de transporte que os leve até lá”.

Neste sentido, o programa de distribuição de bicicletas pretende assegurar que as crianças que moram em pequenas cidades possam ir até à escola.

“Tendo em conta este cenário, considerámos que a bicicleta seria a melhor solução. É um meio de transporte que não polui e ainda permite a prática de uma actividade física. Ir para a escola de bicicleta é saudável”, explicou Dilma, acrescentando ainda que as bicicletas poderão circular nas pequenas cidades, nomeadamente nas zonas onde não há muito trânsito.

De salientar ainda que, apesar de inicialmente serem distribuídas 30 mil bicicletas, o objectivo é disponibilizar cem mil bicicletas e capacetes em três centenas de cidades até ao final de 2011.

sábado, 28 de maio de 2011

Ciclofaixa é ampliada e funcionará até 16h a partir deste domingo em SP

26/05/2011 - Agência Estado


A Ciclofaixa de Lazer, via exclusiva que liga parques da Zona Sul e Oeste de São Paulo aos domingos, terá seu horário ampliado em duas horas a partir deste fim de semana, com funcionamento das 7h às 16h - antes, ela funcionava até as 14h. Também no domingo (29), um trecho de mais 7 km será inaugurado, indo até o futuro Parque do Chuvisco, no Campo Belo.

Atualmente, a ciclofaixa funciona entre os Parques Ibirapuera, das Bicicletas do Povo e Villa-Lobos – em um percurso de 15 km. Com os novos 7 km, a ligação passará a ter 22 km em cada sentido. A maior parte do novo trajeto passará pelas avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, além da Avenida Chedid Jafet e da Rua Funchal.

Nas vias por onde passa a ciclofaixa a velocidade máxima dos veículos é reduzida de 60 km/h para 40 km/h quando ela está em funcionamento. O objetivo é aumentar a segurança dos ciclistas. No novo trecho, o estacionamento também é proibido em parte do trajeto e as conversões à esquerda serão desativadas durante o funcionamento da faixa.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ciclistas já podem embarcar com bicicletas no metrô de Belo Horizonte

24/05/2011 - G1

Nos dias úteis, o horário permitido é a partir das 20h30.

CBTU diz que serviço poderá ser ampliado.

A partir desta semana, ciclistas de Belo Horizonte e da Região Metropolitana já podem embarcar no metrô da capital com a bicicleta. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), de segunda a sexta-feira, o horário permitido é a partir de 20h30.

Aos sábados, as bicicletas ficam liberadas nos trens às 14h. Nos domingos e feriados a permissão vale para todo o horário de operação do metrô, de 5h15 às 23h.

Para o especialista de trânsito, Ricardo de Souza, o horário permitido é um erro. “Serve só para o lazer, porque ninguém vai trabalhar depois das 20h de bicicleta, nem vai para a escola. E a bicicleta seria um meio de transporte útil para essas pessoas”, afirma.

Segundo a coordenadora da CBTU, Cláudia Haddad, o serviço está em fase de teste e talvez pode ser ampliado. “Esse regulamento que implantamos vai durar seis meses e, a partir desse tempo, vamos verificar se há possibilidade de ampliar um pouco o horário”, explicou.

Ciclovias

Atualmente Belo Horizonte possui 22km de pistas exclusivas para bicicletas, metade delas na orla da Lagoa da Pampulha. A prefeitura planeja a construção de mais ciclovias em várias partes da cidade, que irão totalizar 365 km.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Das 19 estações para aluguel de bicicleta no Rio13 não funcionam adequadamente

21/05/2011 - R7

Previsão é implantar 50 postos com até 1.000 bicicletas.

Reprodução
Das 19 estações disponíveis para retirada de bicicletas, 13 não funcionam adequadamente

O projeto Pedala Rio, que integra o sistema de Bicicletas Públicas Samba (Solução Alternativa para a Mobilidade por Bicicletas de Aluguel), enfrenta problemas. Das 19 estações em funcionamento espalhadas ao longo da orla da zona sul, 13 não estão funcionando de forma adequada, como a imagem acima disponibilizada pelo site www.mobilicidade.com.br confirma.

O programa tem por objetivo alugar, com baixo custo, bicicletas aos moradores e turistas para aumentar a utilização de veículos considerados mais sustentáveis, melhorando assim a qualidade do ar na cidade e também proporcionando qualidade de vida para a população.

O sistema, inspirado no Vélib francês – que conseguiu criar o hábito com bastante sucesso entre os franceses – em terras cariocas não teve o mesmo êxito. 

Operado pela empresa Serttel, que tem a concessão do serviço, e licitado pela prefeitura, o programa foi lançado em janeiro de 2009, com previsão de implantação de até 50 estações e 500 a 1000 bicicletas, nos bairros de: Copacabana, Leblon, Ipanema, Lagoa, Botafogo, Flamengo, Centro e Tijuca. As 19 estações implantadas ficam nos bairros de Copacabana, Leblon, Ipanema e Lagoa.

Nova ciclovia no Rio de Janeiro custa quase R$ 1 milhão por quilômetro

22/05/2011 - UOL Notícias, Daniel Milazzo 

Os trechos de ciclovia inaugurados oficialmente neste domingo (22) no Rio de Janeiro custaram quase R$ 1 milhão por quilômetro. Além da construção dos novos 22 km na zona oeste, o investimento de R$ 20 milhões compreende a arborização da região ao longo do traçado, a criação de rampas de acesso a passarelas e a instalação de bicicletários.

"Não há preço que justifique você dar transporte de qualidade para as pessoas. Essa é a área da cidade que mais se desloca de bicicleta", declarou o prefeito Eduardo Paes (PMDB).

O secretário municipal do Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, ressaltou a arborização e os bicicletários para jusitificar a verba investida. "O dinheiro não é por quilômetro de ciclovia, é por todo um trabalho de urbanização", afirmou. De acordo com a prefeitura, com os 22 km entregues hoje o Rio passa a ter 200 km de ciclovia.

O secretário Muniz lembrou que a meta é chegar a 300 km até o final de 2012. Ele adiantou que uma nova ciclovia de 6 km será construída para ligar os estádios do Maracanã e do Engenhão. Outras devem acompanhar a Transoeste e Transcarioca, corredores viários que serão criados pelo poder executivo municipal. Atualmente, a zona oeste da cidade é que mais possui ciclovias.

Dos três novos trechos inaugurados, o maior deles possui 14 km e acompanha o traçado da linha de trem entre seis estações do ramal Santa Cruz (Paciência, Cosmos, Benjamin do Monte, Inhoaíba, Tancredo Neves e Santa Cruz). O segundo, com 6 km de extensão, sai do centro de Santa Cruz até a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), cruzando a reta João 23, no limite com o município vizinho de Itaguaí.

O terceiro trecho possui apenas 2 km e liga a ciclovia Bangu-Campo Grande à estação de trem de Campo Grande, além de uma extensão até a ciclovia Alfredo Del Cima. O projeto também compreendeu a instalação de 38 postes de luz que funcionam a partir da energia solar.

Cena carioca

No ato da entrega oficial, diviram o palanque com o prefeito secretários municipais e vereadores. Entre eles, Elton Babú (PT), irmão de Jorge Babú, ex-inspetor da Polícia Civil e ex-deputado estadual, condenado pela Justiça por formação de quadrilha armada devido à ligação com a milícia na zona oeste.

"Se ele [Elton Babú] tem algum relacionamento com a milícia, ele deve ser punido pelas forças policiais e pela Justiça. Mas como ele não tem nenhum tipo de punição, ele é um vereador eleito pela população, não compete a mim definir se ele pode ou não estar num lugar", declarou o prefeito para se esquivar de qualquer constrangimento.

Antes da chegada de Eduardo Paes para a entrega oficial, agentes da Guarda Municipal e da secretaria Especial de Ordem Pública (SEOP) fiscalizavam motociclistas. Pelo menos quatro deles já haviam sido autuados (por conduzir sem capacete e sem habilitação) e suas motos já tinham sido apreendidas quando um assessor da prefeitura chegou pedindo para a operação parar.

As motos apreendidas foram encaminhadas para um depósito da prefeitura em Santa Cruz. Entretanto, depois da intervenção, a ação foi suspensa. O prefeito chegaria acompanhado da comitiva quinze minutos depois do ocorrido.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Prefeitura do Rio entrega na Zona Oeste a maior ciclovia da cidade

20/05/2011 - O Globo

A Prefeitura do Rio inaugura, no próximo domingo (22), a ciclovia integrada da Zona Oeste. O trecho contará com mais 22 km, e passa a ser a maior ciclovia contínua da cidade, com quase 42 km, interligando vários bairros como Bangu, Campo Grande, Inhoaíba, Cosmos, Paciência e Santa Cruz - o que vai beneficiar 1,7 milhão de pessoas.

Na Zona Oeste, 53% dos moradores usam a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho ou à escola. Além disso, 75% das pessoas que precisam de dois meios de transporte para chegar ao serviço utilizam a bicicleta como opção de integração. Hoje a cidade do Rio tem a maior malha cicloviária do País (200 km) e a segunda da América Latina. A meta da secretaria é chegar aos 300 quilômetros até 2012. 

Além da construção da ciclovia, as obras incluíram tratamento urbanístico da região, com paisagismo e plantio de 52 mil mudas de árvores e plantas ornamentais. Houve ainda a criação de mil vagas de bicicletários nas proximidades de escolas, estações de trens e no Terminal Rodoviário de Campo Grande.





quinta-feira, 12 de maio de 2011

Aracaju tem a maior extensão de ciclovias por habitante

06/05/2011 - Prefeitura Municipal de Aracaju

Mas um fato tem feito com que a PMA intensifique as ações de estímulo ao uso das ciclovias: o aumento progressivo e rápido da frota de veículos. Aracaju é a cidade onde mais cresceu o número de licenciamento de carros. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em dezembro do ano passado 206.616 automóveis circulavam na capital.

Por entender que o uso da bicicleta como meio de transporte é uma alternativa eficiente e saudável para enfrentar o trânsito agitado, a Prefeitura de Aracaju vem buscando ampliar ainda mais e integrar as ciclovias da capital. Além de contribuir para minimizar esse problema, a bicicleta traz outros benefícios à população e à cidade, sobretudo quando o assunto é saúde.

"O incentivo ao uso desse meio de transporte é motivado não só pela perspectiva de redução dos engarrafamentos, mas também porque a bicicleta ajuda no condicionamento físico, é uma importante atividade de lazer e ajuda a reduzir a poluição", lembra o coordenador de Ciclomobilidade da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Fabrício Lacerda.

Segundo ele, paralelamente à ampliação das ciclovias, a administração municipal vem buscando outras formas de facilitar a vida dos ciclistas. A SMTT está viabilizando, por exemplo, a instalação de cerca de 30 paraciclos no Centro da cidade. "Paraciclos são estruturas em que as bicicletas podem ser presas dos dois lados. Isso é um avanço porque a partir disso as pessoas vão poder chegar até o centro e estacionar suas bicicletas com segurança perto do local de destino", afirma.

Beira Mar

A PMA já iniciou a reforma do calçadão da avenida Beira Mar, localizado na zona sul. A revitalização do trecho, que vai da ponte de acesso à Coroa do Meio até as proximidades do terminal da Atalaia, será valorizada com a construção de 13,8km de ciclovias na parte externa do calçadão, ao lado das pistas automotivas, com o objetivo de evitar o risco de acidentes envolvendo pedestres e ciclistas.

"Hoje a região da avenida Beira Mar tem pelo menos oito pontos de congestionamento nos horários de pico. Com as ciclovias há uma possibilidade real de desafogamento das vias, mas é claro que esse é um projeto de médio e longo prazo, já que, além de construção de ciclovias, é necessário também uma mudança cultural visando à inclusão da bicicleta no dia-a-dia dos aracajuanos", explica Fabrício.

O projeto representa um investimento de R$ 4,2 milhões, recursos próprios do município. "Esse projeto também é muito simbólico no que diz respeito às políticas para pessoas de baixa renda, tendo em vista que hoje quem mais usa as ciclovias são trabalhadores, principalmente da construção civil. Além disso, o projeto ainda prevê iluminação, arborização e reforço na segurança", afirma o coordenador de Ciclomobilidade.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ciclofaixa do Ouro Verde reúne mais de 2 mil ciclistas

03/05/2011 - Federação Paulista de Ciclismo

Via exclusiva para ciclistas foi inaugurada neste domingo

Cerca de dois mil ciclistas pedalaram na inauguração da segunda ciclofaixa de Campinas no Ouro Verde, com 8 quilômetros de extensão, entre o Bosque Augusto Ruschi até a Avenida Ruy Rodriguez.

O acompanhamento educativo foi monitorado por 60 agentes da Mobilidade Urbana e técnicos da área semafórica, que atuaram em todo o percurso no monitoramento e segurança na inauguração da via neste domingo (1°).

No primeiro dia de operação da faixa não ocorreu incidente, 14 cones foram danificados e apenas dois furtados.

Segundo Eduardo Gomez, do grupo Domingueiras Bike, que mobilizou mais de 40 ciclistas para a estréia do trajeto, a via apresenta benefícios de lazer para a população. “No início é importante a paciência dos motoristas que tem um espaço limitado durante o horário destinado aos ciclistas em contrapartida benefícios e acessibilidade para os moradores da região”, afirma Gomez. Também participaram os grupos ASW de Paulínia, Arte Bike e Centauro Ciclismo.

A Ciclofaixa vai funcionar apenas aos domingos e feriados, das 7 às 13 horas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Armando Pannunzio é mais uma avenida de Sorocaba a ter ciclovia

08/04/2011 - Cruzeiro do Sul

Em mais uma etapa da implantação do Plano Cicloviário de Sorocaba, a região da Zona Oeste contará em breve com uma nova pista. Já começaram os serviços para o desenvolvimento de uma ciclovia na Av. Armando Pannunzio, que terá início no acesso à Rodovia Raposo Tavares até se interligar a pista existente na Av. Américo de Carvalho.

O primeiro trecho da ciclovia já recebeu massa asfáltica a partir do cruzamento com a rua Francisco Paulo Braion. No restante do percurso, continuam os trabalhos para terraplanagem do terreno e demarcação da pista. Posteriormente, toda a extensão da ciclovia receberá pintura vermelha e sinalização viária da Urbes ¿ Trânsito e Transportes, além da implantação de placas e pintura de solo.

Atualmente com 70 km de ciclovias implantadas, a cidade deve chegar aos 80 km nos próximos meses.
 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

RJ possui a maior malha de ciclovias do Brasil

17/01/2011 - Bunge Fundação


Pedalar é reconhecido como um dos exercícios mais saudáveis a agradáveis que existem. Silenciosa e independente de combustíveis, a bicicleta está entre as formas de transporte menos agressivas ao meio ambiente. Porém, adotá-la como meio de transporte primário ainda é uma tarefa complicada no Brasil.

O Rio de Janeiro (RJ) é a cidade brasileira com a maior malha de ciclovias, com 160 km de extensão – bem mais do que a segunda colocada, Sorocaba (SP), com 80 km. Porém, mesmo na cidade maravilhosa, as rotas não penetram nos bairros, possuem poucas interligações entre si e são mal integradas ao sistema de transporte público. Além disso, cerca de 250 mil pessoas que se deslocam de bicicleta estão na zona oeste do Rio, enquanto as ciclovias se encontram na zona sul.

Para mudar esta realidade, a prefeitura lançou o projeto “Rio Capital da Bicicleta”, que deve dobrar a malha até 2012 e concentrá-la onde ela se faz mais necessária. O projeto faz parte das metas da prefeitura da cidade para reduzir em 8% as emissões de gases de efeito estufa até o final do ano que vem.

Para saber mais sobre o projeto Rio Capital da Bicicleta, acesse:www.rio.rj.gov.br/web/smac/exibeconteudo?article-id=756384

Para conhecer o mapa cicloviário oficial do Rio de Janeiro (atualizado em 2005), acesse: www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/1616_ciclovias%20a4.JPG

Novo trecho da ciclofaixa inaugura no próximo domingo

17/01/2011 - Catraca Livre

No próximo domingo, dia 23 de janeiro, será inaugurado um novo trecho das ciclofaixa de lazer, um trecho de faixas reservadas aos ciclistas, que ligam os parques do Povo, na Vila Olímpia, das Bicicletas, em Moema e do Ibirapuera, na Vila Mariana. O novo percurso terá 20 quilômetros e vai ligar também o parque Vila Lobos, no Alto de Pinheiros.

divulgação
Ciclofaixa

A ideia da Ciclofaixa é muito simples. A faixa da direita das vias que compõe o percurso é pintada, sinalizada e separada das demais por cones. Atualmente a ciclofaixa funciona somente aos domingos das 7h às 14h e sua sinalização foi reforçada com placas e semáforos exclusivos para ciclistas.

SOS Bike

Outra novidade além do novo trecho de ciclofaixa é o SOS Bike, uma tenda de reparos instalada em frente ao Parque do Povo. Ali é possível resolver problemas dos mais simples aos mais complexos. Além deste centro de auxílio, um grupo de mecânicos se desloca constantemente pelo trecho durante seu funcionamento para socorrer ciclistas co problemas.