terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Quais são cidades do Brasil com melhor estrutura para ciclistas?

03/09/2012 - Blog Vou de Bike

As cidades do Brasil com melhor estrutura aos ciclistas
Quando imaginamos uma cidade com boa estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte, logo pensamos em Copenhague ou alguma outra cidade europeia. Mas aqui no Brasil existem muitas iniciativas locais que fazem a diferença na vida das pessoas e incentivam o uso da bicicleta pela população.
Selecionamos abaixo algumas das cidades que apresentam algumas soluções interessantes para o uso da bicicleta como meio de transporte, que podem ser exportadas para outras localidades de forma barata e eficiente.
É claro que esta lista não é definitiva e várias outras cidades, como Curitiba, Blumenau, São Leopoldo e Teresina, por exemplo, têm coisas boas a mostrar no quesito mobilidade urbana. Elas inclusive foram citadas quando perguntamos no Twitter quais eram as melhores cidades para os ciclistas no Brasil. Você concorda com nossas escolhas? Deixe seus comentários e sugestões!
Santos (SP)
Por ser uma cidade plana e com clima agradável, Santos, no litoral de São Paulo, é uma das cidades com mais estrutura para o ciclismo urbano.
A cidade tem cerca de 20 quilômetros de ciclovia. E não é apenas na orla da praia que é possível pedalar tranquilamente. A malha cicloviária santista interliga várias regiões da cidade e vai da divisa com São Vicente na orla até a área portuária (veja o mapa).
Outro ponto importante a ser destacado sobre a cidade litorânea é o número de pessoas que atravessam o "Ferry Boat" que liga Santos a Guarujá de bicicleta. O vídeo abaixo mostra bem essa situação, apesar da baixa qualidade da imagem:

Segundo a Dersa, empresa que administra a travessia marítima entre Santos e Guarujá, transitam pelas uma média diária de 14 mil bicicletas nos dois sentidos.
Sorocaba (SP)
Sorocaba, no interior de São Paulo, pode ser considerada um bom modelo de cidade que pensa na bicicleta como meio de transporte.
A cidade conta com 60 quilômetros de vias para bicicletas, uma das maiores redes do País. Todas ciclovias possuem padrão com pintura vermelha, sinalização ao longo dos percursos, calçadas para caminhadas, sistema de iluminação e paisagismo, com gramado, arbustos e arborização.
Segundo a prefeitura de Sorocaba, a meta do Plano Cicloviário é a criação de 100 quilômetros de ciclovias interligadas até 2012, objetivo ousado para uma cidade de apenas 500 mil habitantes. Veja no vídeo abaixo (institucional) um pouco mais sobre o Plano Cicloviário de Sorocaba:

Além das ciclovias, a cidade instalou paraciclos em locais de grande circulação de pessoas, como o Terminal Santo Antônio, praças, parques e órgãos públicos. O projeto da cidade prevê ainda a criação de bicicletários, pontos estratégicos com serviços de apoio aos ciclistas e dispositivos para facilitar a integração do sistema cicloviário com os demais meios de transportes e os parques municipais.
São Paulo (SP)
Apesar do trânsito caótico, a cidade de São Paulo vem aos poucos abrindo os olhos para a importância da bicicleta como meio de transporte. Iniciativas como a Ciclofaixa de Lazer e a Ciclovia do Rio Pinheiros estão ajudando a mudar a percepção da bicicleta inserida no meio de transporte da cidade.

Ciclofaixa de Lazer em São Paulo
Além disso, podemos ver que o sistema de trens e metrô da cidade começa a ser adaptado para integrar cada vez mais a bicicleta ao transporte público. Os bicicletários instalados em algumas estações são de grande importância e devem ser cada vez mais ampliados.
Há ainda a possibilidade de alugar bicicletas nas estações para realizar a comutação. Mas o ideal mesmo seria poder entrar com a bicicleta dentro dos vagões durante a semana, e não só aos fins de semana. O problema é que o sistema já estão tão saturado que é difícil arrumar espaço até para as pessoas, imagine a situação do ciclista.
Na cidade de São Paulo, a lei de n. 10.907/91 – Decreto 34.864/95 diz que toda nova avenida deve trazer consigo uma ciclovia. Até pouco tempo atrás, isto era uma verdadeira lenda – muitas ciclovias, como a da Avenida Sumaré e da Avenida Faria Lima, levam "do nada a lugar nenhum". Mas é nítido o esforço, ainda que tímido, em mudar este quadro.
Há, ainda, um projeto de transformar o bairro de Moema, na zona sul, no primeiro bairro "amigo das bicicletas", com cerca de 19 quilômetros de ciclofaixas pela região. Esta seria a primeira ciclofaixa de deslocamento, e não de lazer, na cidade de São Paulo. Se der certo em Moema, o projeto deve ser ampliado para outros bairros importantes, como Brooklyn, Itaim e Vila Olímpia.
Por todas essas iniciativas, é possível considerar a cidade de São Paulo como uma cidade com alguma estrutura para os ciclistas. Ainda há muito a melhorar, e nós estamos de olho para que isso aconteça.
Rio de Janeiro (RJ)
Ao longo das principais praias da zona sul do Rio, o ciclista encontra longos trechos de ciclovia, usadas principalmente para o lazer. Uma das ciclovias vai da Praia do Leblon até o centro da cidade.
Segundo a prefeitura da cidade, o Rio de Janeiro conta hoje com cerca de 140 quilômetros de ciclovias em diversas regiões. Com o programa Rio Capital Bicicleta, a cidade planeja dobrar sua malha cicloviária nos próximos anos, dando prioridade à consolidação do sistema da Zona Oeste. Veja no vídeo abaixo um pouco mais sobre as ciclovias do Rio de Janeiro:

Além disso, a cidade conta com um sistema de aluguel de bicicletas muito interessante. Atualmente, há 190 bicicletas de aluguel espalhadas por 19 estações, que foram equipadas com câmeras de segurança, sensores e sistemas de alarme.
As estações ficam nos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Humaitá, Gávea e Lagoa, na Zona Sul. A prefeitura em parceria com a Serttel, empresa responsável pelo serviço, anunciou que pretende expandir e criar novas estações em Botafogo, no Aterro do Flamengo, na Lapa, no Centro, e na Tijuca, na Zona Norte da cidade.
Pagando R$ 20 por mês, cariocas e turistas poderão utilizar o veículo. Já quem deseja alugar a bicicleta só por um dia, não precisa fazer cadastro no site. Basta ir até uma das estações em posse de um telefone celular e um cartão de crédito e se dirigir a uma das máquinas de cadastro. A diária da bicicleta sai a R$ 10.
Aracaju (SE)
No Nordeste do País, Aracaju dá um ótimo exemplo com um sistema de ciclovias com 62 quilômetros de extensão. Segundo a prefeitura da cidade, que já investiu mais de R$ 11 milhões na ampliação e estruturação de vias exclusivas para ciclistas, o objetivo é se transformar na "capital da bicicleta".
A cidade conta ainda com três bicicletários mantidos pela prefeitura, sendo dois no Centro com 40 vagas de estacionamento, equipados com paraciclos duplos e seguindo padrões adotados mundialmente, e um terceiro no Parque Agusuto Franco (Sementeira).

Para o coordenador de ciclomobilidade da prefeitura de Aracaju, Fabrício Lacerda, ainda há muita coisa para ser feita na cidade para estimular o uso da bicicleta, assim como para garantir a infraestrutura adequada aos aracajuanos que já pedalam. "Mas também existe bastante coisa boa. Muitas ciclovias estão sendo utilizadas tanto por pessoas que usam a bicicleta no trajeto para o trabalho quanto por aquelas que pedalam por opção, como forma de lazer", diz.
Afuá (PA)
A cidade de Afuá, no Pará, não poderia ficar de fora desta lista. Apesar de ser bem pequeno, o município ficou famoso após aparecer na televisão por um fato curioso: não há carros na cidade e todo o transporte urbano é feito por bicicletas.
Conhecida como "Veneza da Ilha de Marajó", a cidade tem apenas 40 mil habitantes e é repleta de canais e palafitas. Quando o Rio Afuá enche, a cidade alaga e fica impossível o trânsito de carros. Por isso, todo o transporte da cidade é feito com bicicletas.
Uma das atrações da cidade é o "bicitáxi", veículo de quatro rodas não motorizado construído a partir da junção de duas bicicletas, que serve como transporte local. Veja no vídeo abaixo um pouco mais sobre a relação da cidade de Afuá com as bicicletas:

Expansão das ciclofaixas é opção de lazer para famílias em SP, diz Kassab

23/12/2012 - Folha de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), disse no começo da tarde deste domingo na inauguração da ciclofaixa de lazer na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, que a ampliação da ciclofaixa é uma opção de lazer para os moradores.

Conheça as ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de São Paulo

"É uma oportunidade que os paulistanos têm para o lazer com seus familiares e amigos ao longo dos feriados", disse Kassab em coletiva.

Mauricio Rummens/Frame /Folhapress

Ciclistas utilizam trecho da ciclofaixa da represa do Guarapiranga, inaugurada neste domingo
O trajeto da nova ciclofaixa vai interligar a estação Jurubatuba da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) à avenida Atlântica.

Saindo da estação, a ciclofaixa seguirá pelo canteiro central das avenidas das Nações Unidas, Interlagos, Antônio Barbosa da Silva Sandoval e Inácio Cunha Leme até a avenida Atlântica (antiga Robert Kennedy), já na beira da represa.

O novo trecho terá 11,2 km e será interligado às ciclovias do Rio Pinheiros e parque Praia São Paulo. A ciclofaixa vai funcionar nos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h.

Os moradores da região da represa poderão utilizar a ciclofaixa para chegar à região do parque do Ibirapuera, da avenida Paulista e do centro da capital.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) cuida da segurança do trajeto, mas o trabalho de monitoria que existe em todo o o percurso tem patrocínio da Bradesco Seguros.

domingo, 9 de dezembro de 2012

O adeus ao volante nos deslocamentos diários

09/12/2012 - O Globo

Motoristas vendem seus carros e adotam metrô, táxi, bicicleta e caminhada no dia a dia

O neurologista Oscar Bacelar fala ao celular no táxi, entre a sua casa e o consultório: quando chego, posso me dedicar mais às demandas do dia, afirma ele Custódio Coimbra / O Globo

RIO - Carro? Nem pensar, garantem Oscar, Veronica, Ieda, PH, Mônica e Flávia. Eles fazem parte de um grupo que decidiu vender seus automóveis, passando a andar de táxi, metrô, bicicleta e a pé nos deslocamentos diários. A opção não é motivo de arrependimento: todos comemoram os ganhos financeiros e de qualidade de vida.

Morador da Barra, o neurologista Oscar Bacelar só vai de táxi para os consultórios na própria Barra, em Botafogo e na Tijuca. Ele aproveita bem o tempo de percurso: faz ligações, responde a e-mails e até olha resultados de exames.

Quando chego ao consultório, posso me dedicar mais às demandas do dia conta.

As vantagens vão além. Oscar constatou que, mesmo no quesito despesa, andar de táxi sai mais barato. A cada semana, ele gasta R$ 200 nos três dias em que vai aos consultórios.

Manter um carro é caro. Têm seguro, estacionamento, multas. Automóvel também não é investimento. Com a depreciação, um carro de R$ 60 mil, em dois anos, vale R$ 30 mil. Perdem-se R$ 15 mil por ano, mais de R$ 1 mil por mês.

Ao longo deste ano, o médico escreveu seu último livro (Uma gota é um pingo) durante viagens de táxi. O livro de frases, de cem páginas, foi lançado há duas semanas.

Escrevia no iPhone e mandava, por e-mail, para mim mesmo conta.

Oscar tomou a decisão de vender um dos carros há dois anos. O outro fica para a família: para levar as crianças à escola, fazer compras e sair nos fins de semana.

Moradora do Leblon, a gestora cultural Flávia Faria Lima vendeu seu automóvel há um ano e meio. Também só viu vantagens:

Se computarmos o que gastamos com manutenção, IPVA e guardadores, andar de táxi é mais prático e econômico.

Para viagens curtas, Flávia tem a solução:

A gente aluga ou vai no carro de amigos.

Poucas vagas, custo de manutenção alto, engarrafamentos e estresse no trânsito. Esses foram os motivos que levaram a diretora de produção e cineasta Veronica Menezes, de 40 anos, a vender o carro. Ela dirigiu dos 18 aos 39 anos:

Quem sente falta? Falta de quê?

Menos tempo entre a casa e o trabalho

Veronica foi se libertando do carro gradativamente. O processo começou em 2005, quando ela se mudou da Tijuca para o Leme.

Vivia na Tijuca. Trabalhava e estudava na Zona Sul. Morava dentro do carro. Quando me mudei, passei a usar o carro só para trabalhos na Barra. Com o tempo, fui recusando serviços distantes, para ter mais qualidade de vida.

A bicicleta e, eventualmente, o táxi são os atuais meios de transporte de Veronica:

É ótimo pedalar e ouvir musica. É ruim chegar suada no trabalho. Quando está muito quente, também é chato. Mas é melhor do que ficar engarrafada e procurando vaga.

Depois da venda do carro, Veronica passou a ter uma vida mais saudável:

Durmo melhor, bebo menos, os amigos e os programas mudaram. Até parei de fumar.

Designer de interiores, Mônica Nobre voltou a morar no Rio há dez anos, após um período trabalhando em São Paulo. Nos anos seguintes a seu retorno, quando começou a namorar o atual marido e o via reclamando do trânsito da cidade, dizia:

Você fala assim porque não conhece o trânsito de São Paulo.

Há três anos, Mônica se convenceu de que o tráfego do Rio estava prestes a se comparar ao de São Paulo. Foi, então, que decidiu vender o carro. Agora, anda a pé, de bicicleta ou de táxi.

Não quero mais carro. É uma encrenca.

Mônica achou que se acostumaria:

Senti um desapego. O trânsito vai ficar cada vez mais uma loucura. Estou superfeliz. Atendo a meus clientes sem carro e não tenho estresse.

Locutor da rádio Nativa FM, mesmo com estacionamento no local de trabalho, no bairro da Saúde, Paulo Henrique de Góes, o PH, há seis meses vendeu o carro e aderiu a um novo costume. Morador de Copacabana, pega o metrô até a estação Central. De lá, segue de ônibus.

Aos 47 anos, PH tinha carro desde os 21. O locutor concluiu que estava sustentando uma família. Tinha prestação de R$ 800, R$ 300 de garagem, gasolina, manutenção e IPVA. Ele fez as contas e viu que, de abril deste ano a fevereiro de 2013, vai economizar pelo menos R$ 10 mil.

Um casal pode passar uma semana em Nova York se andar de metrô e ônibus por um ano no Rio comenta o locutor.

O ganho de PH foi também de tempo:

Por causa dos engarrafamentos, levava 40 minutos de casa até o trabalho. Hoje, gasto 25.

Ex-funcionária da Secretaria de Comércio Exterior, Ieda Fernandes se aposentou há dois anos e meio. Além de deixar de morar em Brasília de segunda a sexta-feira, Ieda se mudou da Tijuca para Copacabana.

Gastava R$ 7 mil por ano com o carro que trouxe de Brasília. Em abril, decidi vendê-lo. Agora, ando a pé, de metrô ou de táxi. Do jeito que o transito está, não vale a pena ter carro diz Ieda. Só estava usando para lavar e emplacar. Quando vendi, meu carro tinha quatro anos e somente 8.500 quilômetros rodados.

Na Zona Sul, Ieda faz tudo a pé. Quando quer viajar, tem a opção de usar o automóvel do marido. Ela tem carteira de habilitação desde os 24 anos e adora dirigir. Mas garante que não está sentindo a menor falta do carro:

Na Zona Sul, você quase não usa carro. Temos muita condução e estacionar é horrível.

Bonde das bicicletas para o trabalho

A funcionária pública Maysa Blay não vendeu o carro, mas usá-lo para ir trabalhar, no Centro, nunca esteve nos planos. Automóvel, só para sair à noite e nos fins de semana. Há dois anos, Maysa deu um passo adiante: trocou o ônibus pela bicicleta no trajeto de casa, em Laranjeiras, para o trabalho. Com isso, reduziu a duração do trajeto de 40 para 15 minutos.

Economizo tempo. A cidade está saturada de carros. A bicicleta é mais saudável para as pessoas e a cidade.

Há três semanas, Maysa viu que era hora de criar o bond-bike, através de seu perfil no Facebook. Moradores da Zona Sul se encontram no Largo do Machado, às 7h45m, de segunda a sexta-feira, e formam o bonde das bicicletas. Seguem para o trabalho, no Centro, pedalando.

Não passamos despercebidos pelos motoristas com que cruzamos pela rua, às vezes, parados em engarrafamentos diz Maysa.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Centro do Recife contará com 10 estações de Bicicletas

06/12/2012 - Blog Meu Transporte

Em ato realizado na manhã desta quarta-feira (28), o prefeito João da Costa, assinou o termo de autorização para a implantação de dez estações de empréstimo de bicicletas, projeto que será viabilizado na cidade pelo Porto Digital. Os bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio receberão o novo modal de transporte dentro de 30 dias, a partir do projeto Porto Leve, que prevê outras intervenções nos três bairros.


O bicicletário faz parte do projeto do sistema integrado de apoio à mobilidade no Bairro do Recife, desenvolvido pelo Porto Digital, contando com apoio e acompanhamento da Prefeitura do Recife. Será investido cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações de empréstimos de bicicletas, em locais estratégicos, com dez bikes cada uma, que poderão ser utilizados pela população. "Essa parceria com o Porto Digital representa um passo a mais que damos para consolidar um novo modal de transporte na cidade. Isso facilitará o deslocamento das pessoas entre diversos pontos da cidade, com a utilização dessas bicicletas, de forma prática, saudável e sustentável. É mais uma solução de mobilidade que representa uma nova visão para se construir a cidade, com um projeto conectado com as novas demandas da sociedade", declarou o prefeito João da Costa.

Leia: Nova ciclofaixa do Recife virou estacionamento de carros

Conhecido como "bike share", esse sistema de compartilhamento de bicicletas já é utilizado nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo, com os projetos RioBike e Bike Sampa, e, mais recentemente, em Porto Alegre e Sorocaba. Com a implantação deste novo modelo, espera-se promover uma mudança na cultura de mobilidade do recifense. "Esse transporte representa uma alternativa sustentável, não-poluente, leve, que tem sido utilizado em cidades como Barcelona, Paris e Londres. E, com a implantação desse sistema, o Recife entra em sintonia com as coisas que estão acontecendo nessa perspectiva da sustentabilidade no mundo afora", destacou o presidente do Núcleo de Gestão do Porto Digital, Francisco Saboya.

O novo sistema de compartilhamento de bicicletas deve começar a funcionar dentro de 30 dias.

Bicicletário - Cada uma das bicicletas terá um mecanismo inteligente de autoatendimento, travadas por um sistema elétrico. A liberação se dá por meio do uso do celular, seja via internet ou atendimento telefônico. Para utilizar o serviço, o ciclista deverá se cadastrar através de um portal da web, pagando R$ 10,00 mensais. O tempo máximo de utilização da bicicleta é de 30 minutos, devendo o usuário retirá-la numa estação e devolvê-la na estação mais próxima do seu destino, podendo repetir o procedimento com outra bicicleta. Espera-se alcançar a marca de 2 mil usuários em dois anos.

Porém algumas dificuldades serão encontradas neste projeto, pois as áreas pretendidas a serem atendidas não dispõem de ciclovias e nem de ciclofaixas, ou seja, um desafio para quem quiser alugar numa cidade que ainda não prioriza esse modal.

Blog Meu Transporte

Rio inicia instalação de bicicletários no Leblon

07/12/2012 - Agência Rio

A Secretaria Municipal de Transportes do Rio deu início na Rua Dias Ferreira, no Leblon, Zona Sul da cidade, à instalação dos primeiros dez bicicletários de um total de 50 programados para o bairro. Os outros 40 estarão disponíveis até o fim do mês na Avenida Ataulfo de Paiva e em vias do entorno. O trabalho é uma parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô na Zona Sul.

Foram projetados dois tipos de bicicletários com módulos para seis ou dez bicicletas. Com design moderno e 71 cm de altura, os equipamentos são confeccionados em aço galvanizado, material mais resistente à ferrugem.

O critério adotado para definir os locais de instalação foi a proximidade ao comércio e pólos gastronômicos da região, estimulando o uso da bicicleta por moradores e frequentadores do bairro para deslocamentos de curtas distâncias.

MS

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SuperVia inaugura cinco bicicletários gratuitos em dezembro

04/12/2012 - Segs.com.br

Clientes precisam se cadastrar para utilizar o serviço

Com o objetivo de incentivar a integração entre trem e bicicleta, a SuperVia inaugurará nos dias 6 e 10 de dezembro cinco bicicletários em estações dos ramais Santa Cruz e Japeri, disponibilizando 3.300 vagas gratuitas para seus passageiros. A iniciativa é parte do programa "O Trem passa na sua porta" unindo dois meios de transporte que utilizam energia limpa com segurança e economia de tempo e dinheiro nos deslocamentos, além de contribuir com o bem-estar e saúde de seus clientes. Em janeiro, os passageiros da estação Saracuruna também contarão com o local para guardar suas bicicletas.

Para utilizar o serviço, os clientes deverão comparecer ao bicicletário das estações com a bicicleta que será cadastrada, cópia do comprovante de residência, identidade e CPF. Em Realengo, Bangu e Santa Cruz, o cadastramento deverá ser feito hoje e amanhã (5/12), das 10h às 21h. Nas estações Engenheiro Pedreira e Japeri, de 4 a 7 de dezembro, das 10h às 21h e, no dia 8 de dezembro, das 10h às 16h. Após a inauguração, será cobrada uma taxa de R$ 5,00 para cadastro, que poderá ser feito nos dias úteis, de 10h às 15h, e nos fins de semana e feriados no horário de funcionamento dos bicicletários. As bicicletas serão guardadas em ganchos na vertical, com vagas também na horizontal adaptadas para portadores de necessidades especiais. Todas as unidades contarão com bebedouros, bombas de ar para calibrar pneus e oficina para reparos com custo abaixo do mercado.

No dia 6, serão inaugurados os bicicletários das estações Santa Cruz (500 vagas), Bangu (450) e Realengo (450) e no dia 10, os bicicletários das estações Engenheiro Pedreira (900 vagas) e Japeri (1.000 vagas). De acordo com estudos da concessionária, a bicicleta é o principal meio de transporte utilizado pelos passageiros da Baixada Fluminense e da Zona Oeste para chegar às estações. O ramal Japeri lidera o ranking representado por 58% de passageiros, o Santa Cruz, 21% e o Saracuruna, 15%. Pesquisas da SuperVia também mostram que, dos clientes que utilizam a bicicleta como meio de transporte complementar, 77% estão indo para o trabalho, 8% para a escola e 5% estão se deslocando para locais em que realizarão atividades de lazer.


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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Ciclistas do Rio vão ganhar corredores especiais para pedalar aos domingos

04/12/2012 - O Globo

Faixas - que darão acesso à Quinta da Boa Vista e ao Aterro - serão ordenadas com cones; agentes de trânsito vão monitorar o fluxo

São Paulo tem faixa em suas áreas de lazer destinadas especialmente a bicicletas Casa da Photo - 31/08/2009 / Divulgação

RIO - A partir de janeiro, os cariocas poderão pedalar em dois corredores especiais para ciclistas, que funcionarão inicialmente aos domingos, facilitando o acesso a dois importantes parques da cidade: a Quinta da Boa Vista e o Aterro do Flamengo. As faixas especiais serão ordenadas com cones, e agentes de trânsito vão monitorar o fluxo. Nesta quarta-feira, os secretários municipais de Meio Ambiente e de Transportes vão se reunir à tarde para acertar detalhes como a data de início do projeto, o horário de funcionamento e o trajeto. Conforme publicado na coluna de Ancelmo Gois, no GLOBO, os dois primeiros corredores vão ligar o Leblon ao Aterro e o Aterro à Quinta.

A iniciativa, segundo o subsecretário de Meio Ambiente, Altamirando Moraes, faz parte da meta da prefeitura de chegar às Olimpíadas de 2016 com 10% da população usando bicicletas no dia a dia. Para despertar esse interesse nos cariocas, o município quer incentivar a prática a partir do lazer.

Estamos fazendo um teste para, quem sabe, tornarmos os corredores definitivos. Vamos começar aos domingos e, de acordo com a demanda, podemos montar as faixas aos sábados também. Tudo vai depender da receptividade contou Altamirando, acrescentando haverá uma campanha de educação. Quando fomentamos o uso da bicicleta, temos que melhorar o respeito mútuo. Ciclista sempre foi marginalizado, pois andava nas calçadas, na contramão.

Em São Paulo, os corredores - batizados de ciclofaixas - são uma realidade desde 2009. Atualmente há quatro trajetos em funcionamento, sempre aos domingos. Apesar de ainda não ter divulgado os percursos que serão traçados no Rio, Moraes diz que para chegar ao Aterro os ciclistas deverão passar pela Rua General Polidoro, em Botafogo. O caminho até a Quinta será pelas Avenidas Rio Branco e Presidente Vargas.

Presidente da ONG Transporte Ativo, José Lobo acha importante ter áreas ligando os parques e as zonas Sul e Norte da cidade. Mas ele acrescenta que, tão importante quanto a criação dos corredores é fazer a manutenção das ciclovias que já existem no Rio:

A ciclovia em Botafogo deveria ser recuperada. Há carros estacionados na faixa impedindo a passagem das bicicletas. O mais importante seria torná-la viável. Além disso, o governo do estado tem um projeto ligando a Praça Saens Pena à Praça Quinze. Não seria mais interessante instalar essa ciclovia? questionou Lobo, que defende a ampliação do projeto com a criação de novas áreas de lazer na cidade. Em vez do corredor só para o ciclista, poderiam fechar uma das faixas da Presidente Vargas para o lazer da população.


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domingo, 2 de dezembro de 2012

Convênio garante bicicletário em três bairros do Recife

28/11/2012

Projeto de compartilhamento de bicicletas terá estações nos bairros do Recife, Santo Amaro e Saõ José. Foto: Sertte/Divulgação

Ainda este mês, os bairros do Recife, Santo Amaro e Santo Antônio receberão 10 estações de compartilhamento de bicicletas. Na manhã desta quarta-feira, o prefeito do Recife, João da Costa, assina convênio com representantes do Porto Digital para a implantação do bicicletário.
A ação é um dos módulos do projeto Mobilidade Urbana do Porto Digital, o Porto Leve, e tem como objetivo permitir que as pessoas possam se deslocar dentro desses bairros, a partir de uma solução tecnológica sustentável, com mecanismo de autoatendimento. O ato de assinatura acontece esta manhã, na Sala de Reuniões do Gabinete do Prefeito, no edifício-sede da prefeitura.

O "bike share" é um sistema de compartilhamento de bicicletas já utilizado nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo, com os projetos RioBike e Bike Sampa. No Recife, o projeto do sistema integrado de apoio à mobilidade foi desenvolvido pelo Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD).

Inicialmente, serão implantadas na cidade 10 estações de empréstimos de bicicletas, em locais estratégicos, com 10 bikes cada uma. Cada uma das bicicletas terá um mecanismo inteligente de autoatendimento, travadas por um sistema elétrico. A liberação se dá por meio do uso do celular, seja via internet ou através do atendimento telefônico. Para utilizar o serviço, o ciclista deverá se cadastrar através de um portal da web, pagando R$ 10 mensais. O tempo máximo de utilização da bicicleta é de 30 minutos, devendo o usuário retirá-la numa estação e devolvê-la na estação mais próxima do seu destino.

A meta é alcançar a marca de 2 mil usuários em dois anos. Com a implantação do novo modelo, espera-se promover uma mudança na cultura de mobilidade do recifense, reduzir congestionamentos e acidentes de trânsito, otimizar o transporte individual, diminuir a poluição gerada pelos meios de transporte e a utilizar combustíveis não poluentes e renováveis.


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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sistema de empréstimo de bicicletas começa na quinta-feira

27/11/2012 - A Tribuna On-line

A Prefeitura de Santos inicia na próxima quinta-feira o sistema de bicicleta pública intitulado Bike Santos. O serviço começa a funcionar no Canal 2 com a orla, onde fica uma das 15 estações. A iniciativa consiste em compartilhar a utilização de bicicletas sem qualquer custo, desde que o usuário esteja previamente cadastrado no site e obedeça às regras de utilização. As inscrições para o serviço já estão abertas.



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São Caetano do Sul inova e dá largada em mobilidade urbana

28/11/2012 - ABC do ABC

Pioneira mundial no empréstimo de bicicletas públicas adaptadas às pessoas idosas e com deficiência, apresentará os veículos nesta sexta (30), às 10h, na Câmara Municipal

Triciclo para deficientes físicos
créditos: Divulgação

Pedalar faz bem à saúde, assegura a boa fluidez do trânsito e contribui na sustentabilidade socioambiental. Por isso, a Prefeitura de São Caetano do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), aposta em ações inovadoras em prol da melhoria da qualidade de vida da população. A cidade será pioneira mundial em empréstimo de bicicletas públicas adaptadas às pessoas idosas e com deficiência. Os veículos serão apresentados nesta sexta (30), às 10h, na Câmara Municipal – Avenida Goiás, 600 – Centro.

Ao todo serão 30 triciclos (bicicletas com três rodas) e handbikes, que são pedaladas com as mãos, em posição sentada (passeio) ou deitada (esportiva). A iniciativa faz parte do projeto experimental SancaBike, em parceria com a Brasil e Movimento, que teve início em 30 de outubro deste ano, e disponibiliza bicicletas grátis à população por um período de 45 minutos. O projeto já tem 2 mil usuários cadastrados e uso semanal de 1.200 viagens.

Por meio do SancaBike, os munícipes já contam com 60 bicicletas, distribuídas em 9 estações e localizadas em pontos estratégicos da cidade. A previsão é inaugurar 30 estações até o final da primeira etapa do projeto, em março de 2013, de acordo com a diretora de Transportes da Semob, Cristina Baddini. "Na verdade, nossa expectativa é alcançarmos a marca de 100 estações e 1000 bicicletas", diz.

A diretora ressalta que a cidade tem uma área territorial de apenas 15 km² e conta com 150 mil habitantes, correspondente ao número de veículos. Isso significa um carro para cada morador. Além disso, recebemos veículos de outras cidades. Por isso, temos de conscientizar as pessoas sobre o uso da bicicleta".

Cristina lembra que a adoção da bicicleta como meio de transporte é benéfica, principalmente na área da saúde. "A poluição causada pelos motores dos veículos está relacionada a doenças pulmonares, cuja mortalidade tem aumentado e é preocupação. A obesidade também é um alerta. As pessoas só querem andar de carro e não se movimentam", conclui.

Para ter acesso às bicicletas, os interessados devem preencher um cadastro no site www.brasilemovimento.com.br e pagar uma taxa de R$ 10 para efetivar um cartão que servirá como passe. Também é necessário pagar outra taxa de R$ 10 para ter cobertura de um seguro de acidentes.

SancaBike
O programa dá continuidade às ações da Prefeitura voltadas para as pessoas com deficiência. Entre elas os táxis adaptados, as iniciativas esportivas e a criação da Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida (Sedef) e também de seu respectivo Conselho Municipal.

A secretária da Sedef, Liliam Fernandes, destaca que o Sancabike é de extrema importância, pois permite que as pessoas com deficiência se sintam incluídas em todas as atividades esportivas adaptáveis. "No Brasil ainda estamos engatinhando nessa área, mas assim como países do primeiro mundo, São Caetano dá um passo à frente em termos de transporte adaptado", diz.

Já para o Secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui, "o projeto visa, além do esporte, a inclusão social nos deslocamentos, já que todas as pessoas podem se dirigir de estação para estação com as bikes".

Brasil e Movimento
O SancaBike é fruto da parceria público-privada (PPP) entre a Prefeitura de São Caetano do Sul e a Brasil e Movimento, sócia da Movement Barcelona – única empresa europeia que gerencia o transporte público de bicicletas na Europa, Estados Unidos, México e Peru e única no mundo que possui ISO 9001 no segmento.

O projeto no município foi desenvolvido nos mesmos moldes do de Barcelona (Espanha), considerada o maior case de sucesso, onde foram implantadas 430 estações e emprestadas 6 mil bicicletas a 100 mil usuários por dia.

No entanto, o conceito inovador das bikes adaptadas para pessoas idosas e com deficiência só foi adotado, no primeiro momento, em São Caetano do Sul.

"Isso é um diferencial que gera ganhos para a cidade. O município é uma referência em mobilidade urbana. O uso de bicicleta compartilhada é uma ideia promissora e de sucesso", destacou o presidente da Brasil e Movimento, Renato Frison.



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SP ganha outro sistema de aluguel de bicicleta

27/11/2012 - O Estado de São Paulo

Além do Itaú, a Bradesco Seguros que opera as Ciclofaixas de Lazer também vai administrar novas estações para empréstimo na cidade

Rodrigo Burgarelli

Sistema de aluguel de bikes em South Beach, Flórida
créditos: Divulgação

São Paulo vai ganhar outro sistema de aluguel público de bicicletas. Até fevereiro, 20 estações administradas pela Bradesco Seguros deverão estar funcionando. Cada uma terá capacidade para dez bicicletas, totalizando 200 novas bikes disponíveis para empréstimo de quem se cadastrar.

A autorização para a assinatura do convênio entre a Prefeitura e a Bradesco Seguros, que já opera todas as ciclofaixas de lazer abertas nos domingos e feriados na cidade, foi publicada no Diário Oficial da Cidade. Assim que o contrato for assinado, o que deve ocorrer nos próximos dias, a seguradora terá 60 dias para instalar as estações e pôr o sistema para funcionar.

Esse será o segundo modelo do tipo a ter estações na cidade. O primeiro, iniciado há cerca de seis meses, é operado pelo banco Itaú e foi batizado de Bike Sampa. Já são mais de 500 bicicletas disponíveis por meio desse sistema, que deverá chegar a 3 mil bikes até 2014 espalhadas por 300 estações. Os dois modelos não deverão ser integrados, o que significa que será necessário fazer outro cadastro para usar o do Bradesco e suas bicicletas só poderão ser devolvidas nas estações dessa empresa.

Funcionamento diário. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), os locais exatos das estações da Bradesco Seguros ainda não estão definidos. Mas deverão ficar perto das ciclofaixas de lazer, que são operadas pela empresa desde seu início, em 2009. Elas funcionam das 7h às 16h nos domingos e feriados.

O sistema de empréstimo de bicicletas, porém, deverá funcionar todos os dias, segundo a CET, e não apenas de acordo com o calendário das ciclofaixas. O objetivo do projeto é facilitar a integração do ciclista às outras modalidades de transporte público e valorizar a mobilidade urbana e a bicicleta.

Até agora, porém, não foi divulgado o valor que será cobrado pelo empréstimo das bicicletas ou se ele será gratuito - o Itaú não cobra pelos primeiros 30 minutos, mas cada meia hora além disso custa R$ 5. A Bradesco Seguros afirmou que não divulgaria ontem informações sobre o convênio e não respondeu aos questionamentos.

Modelo próprio
O prazo inicial de duração do convênio entre a Secretaria Municipal de Transportes e a Bradesco Seguros é de dois anos. Funcionários da pasta e de outras áreas da Prefeitura defendem que, em 2015, quando também vencerá o convênio com o Itaú, a cidade faça sua própria licitação para um modelo unificado de empréstimo de bicicletas, assim como funciona hoje com as linhas de ônibus.

A ideia é que, até lá, a cidade se acostume com a oferta do serviço e a rede de ciclovias e ciclofaixas esteja grande o suficiente para que esse meio de transporte seja mais usado pelos paulistanos nos deslocamentos diários. Hoje, a estimativa é de que sejam feitas cerca de 350 mil viagens de bicicleta por dia na capital.


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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

São Paulo inaugura 19,2 km de ciclofaixas; Kassab anuncia ampliação

11/11/2012 - Portal Terra

A prefeitura de São Paulo inaugurou neste domingo o novo trecho de 19,2 km de ciclofaixas, que ligam a avenida Paulista às vias das zonas oeste e sul. Durante a inauguração, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) anunciou a expansão do programa Ciclofaixas de Lazer, que deverá interligar todas as regiões da cidade aos domingos e feriados.

"Estamos preparando a chegada do programa na represa Guarapiranga, na zona sul, e a integração da zona norte e da zona leste ao centro", afirmou Kassab. A prefeitura já estuda a ligação dos 14 km em operação na zona leste e os 8,5 km na zona norte com o circuito de 21,8 km que passa pela avenida Paulista e o centro histórico.

Com a abertura do novo trecho neste fim de semana, a infraestrutura ciclística paulistana atinge 230,2 km, dos quais 108,5 km são de Ciclofaixas de Lazer. "Por questões operacionais é possível que a próxima expansão seja para a zona leste, por meio da Radial Leste, ligando com a Tiquatira", explicou o secretário municipal de Transportes, Marcelo Branco.

A interligação inaugurada neste domingo permite o acesso a pontos como a Paróquia de São Judas Tadeu, o Parque das Bicicletas e o Shopping Metrô Santa Cruz. Na região atendida, estão situadas as estações de metrô Paraíso, Ana Rosa, Vila Mariana, Santa Cruz, Praça da Árvore, Saúde e São Judas.

"As ciclofaixas estão se tornando o programa de domingo do paulistano. A nossa expectativa é que possamos atingir já neste verão 150 mil pessoas, circulando de bicicleta. Isto é muito positivo, o esporte é saudável e reúne as famílias", comemorou o prefeito.

A ciclofaixa das zonas oeste e sul possui 45 km e passa pelos parques das Bicicletas, do Ibirapuera, do Povo, Villa-Lobos, pela avenida Chedid Jafet, rua Funchal, avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini e avenida Jornalista Roberto Marinho (até o futuro Parque Clube do Chuvisco).

O novo trecho inaugurado hoje conecta esta região ao eixo Paulista-Centro, que liga a avenida Paulista à rua da Consolação e ao centro histórico da capital. O percurso passa por pontos turísticos importantes, como o Teatro Municipal, o Viaduto do Chá, o Mosteiro São Bento, as praças Dom José Gaspar, Franklin Roosevelt e da Luz, conectando-se ao Elevado Costa e Silva.

O horário de utilização de todas as ciclofaixas é das 7h às 16h, sempre aos domingos e feriados nacionais. Esta iniciativa conta com o patrocínio do Grupo Bradesco Seguros.



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sábado, 10 de novembro de 2012

Conheça as ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas de São Paulo

10/11/2012 - Folha de São Paulo

Os 11 milhões de habitantes de São Paulo contam com 60,4 km de ciclovias. São 230,2 km de infraestrutura cicloviária, incluindo ciclofaixas, em que uma faixa da rua é exclusiva para ciclistas, e ciclorrotas, que não são exclusivas para bikes.

A ciclorrotas é um percurso já consagrado pelos ciclistas, onde a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) implanta sinalização vertical com placas de regulamentação e advertência e pintura de solo, indicando aos ciclistas e motoristas que a via é uma rota para bicicletas na qual a atenção deve ser redobrada e a velocidade reduzida.

Quanto às ciclofaixas, existem 3,3 km que são definitivas, com funcionamento 24h todos os dias, no bairro de Moema e 67 km que são operacionais, com funcionamento aos domingos e feriados nacionais, das 7 às 16h.

Editoria de Arte/Folhapress



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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ciclofaixa da Paulista ao Ibirapuera começa a funcionar neste domingo

Ciclofaixa da Paulista ao Ibirapuera começa a funcionar neste domingo

09/11/2012 - Via Trólebus

Será inaugurada neste domingo (11) uma nova ciclofaixa que liga o Parque do Ibirapuera a Avenida Paulista, na Zona Sul de São Paulo, com 19,2 km de extensão passando pela Rua Vergueiro, Avenida Noé de Azevedo, Rua Domingos de Morais, Rua Domingos de Morais, Avenida Indianópolis e pelo Parque das Bicicletas. Com mais essa inauguração, a infraestrutura ciclística da capital paulista passará a ter 230,2 km.
Segundo a CET, a interligação entre as ciclofaixas da Avenida Paulista e as das zonas Oeste e Sul também funcionará das 7h às 16h, sempre aos domingos e feriados nacionais.
Outros Trajetos:
-Trecho Sul/Oeste
O trecho sul/oeste da CicloFaixa de lazer da cidade de São Paulo interliga os Parques do Povo, do Ibirapuera, das Bicicletas, Villa-Lobos e Futuro Parque Clube do Chuvisco, totalizando 22,5km de percurso (45km ida e volta), totalmente sinalizados por placas e pintura especial.
- Trecho Norte
O trecho norte da CicloFaixa de Lazer possui 8 km de extensão (4 km de ida e 4 km de volta), ligando a Praça Heróis da F.E.B. ao metrô Parada Inglesa, permitindo acessar também o Parque da Juventude. O trajeto compreende a Avenida Santos Dumont (entre o retorno próximo à Avenida Braz Leme e à Avenida General Pedro Leon Schneider); Avenida General Pedro Leon Schneider – toda extensão; Avenida General Ataliba Leonel – entre a Rua Voluntários da Pátria e a Praça Orlando Silva; Avenida Luis Dumont Villares – desde Praça Orlando Silva até Rua Viri.
- Trecho Leste
A Ciclofaixa de Lazer da Zona Leste possui 14 km de extensão (7 km em cada sentido). Ela está implantada ao longo da avenida Gov. Carvalho Pinto onde está situado o Parque Linear Engº Werner Zuluaf – Tiquatira, passando também pelas Avenidas Dom Hélder Câmara e Calim Eid.
- Trecho Paulista/Centro
Este trecho compreende toda a Av. Paulista, ligando a Rua da Consolação à Praça Osvaldo Cruz, com 5 km de extensão (2,5 km em cada sentido). Mais 7 km fazem a interligação com o centro histórico da cidade. O trecho Vergueiro – Liberdade liga a Praça Oswaldo Cruz à Praça João Mendes, seguindo pela Bernardino de Campos, Vergueiro, Av. Liberdade, Rua Anita Garibaldi, Boa Vista, Libero Badaró e Viaduto do chá, passando pela Pça. Dr. João Mendes (Sé), pelo Páteo do Colégio, Theatro Municipal e outros pontos simbólicos do centro.


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sábado, 3 de novembro de 2012

Ciclofaixa do Centro de SP é interligada ao Minhocão

02/11/2012 - G1

Com extensão, ciclistas ganham 5 km a mais de ciclofaixa. Via exclusiva para ciclistas é montada aos domingos e feriados

A Ciclofaixa de Lazer do Centro de São Paulo será interligada ao Elevado Costa e Silva, o Minhocão, a partir deste domingo (4). Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a extensão representa mais 5 km de via exclusiva para as bicicletas.

Estre trecho da Ciclofaixa parte da Avenida Paulista e desce para o Centro pela Rua Vergueiro e Avenida Liberdade. Pela região histórica, os ciclistas podem passar em frente a diversos pontos turísticos, como o Mosteiro São Bento, o Viaduto Santa Ifigênia, a Pinacoteca do Estado e a Praça da República. Com essa extensão, os ciclistas poderão acessar também a região da Luz.

De acordo com a CET, alguns bloqueios serão montados para garantir a circulação das bicicletas. Na Rua da Consolação, entre as avenidas Ipiranga e São Luís, será restringido o acesso à faixa da esquerda no sentido Centro. O acesso da Avenida São Luís para a Rua da Consolação não será interditado.

Para acessar o Minhocão, os ciclistas deverão seguir pela Rua Rego Freitas. Aos domingos, o elevado é rotineiramente bloqueado para veículos, sendo liberado apenas para lazer. A ciclofaixa será montada em ambos os sentidos, nas faixas junto ao canteiro central, das 7h às 16h.

Estacionamentos

Ao longo do trajeto, a CET disponibiliza estacionamentos para que os usuários deixem suas bicicletas enquanto passeiam pela região. Eles ficam no Centro Cultural São Paulo, na Praça da Sé, no Mosteiro de São Bento, na Praça do Patriarca, no Theatro Municipal e no Pateo do Collegio. Cada ponto tem capacidade para abrigar entre 50 e 60 bicicletas.

Os ciclistas que desejarem utilizar o serviço receberão uma pulseira após deixar a bicicleta. De acordo com a prefeitura, os paraciclos serão gratuitos. Em caso de perda da pulseira, será necessária a apresentação de um documento para a retirada da bicicleta.


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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Houten: a cidade perfeita para os ciclistas

09/10/2012 - The City Fix Brasil, Guillermo Petzhold

Você já imaginou uma cidade onde mais da metade das viagens realizadas fosse a pé ou por bicicleta?

Uma cidade onde houvesse extensos cinturões de áreas verdes para o lazer e o convívio dos cidadãos? Pois esta cidade existe e está localizada na Holanda: Houten.

Na década de 70, a cidade tinha apenas 4 mil habitantes e, por estar situada próxima a um grande centro urbano, Utrecht, foi escolhida pelo governo holandês para ser um núcleo de crescimento (vinex location). Dessa forma, foi deixado ao município o desafio de se planejar para a instalação de um grande número de habitantes em um curto espaço de tempo.

Com a ajuda do arquiteto Rob Derks, foi desenvolvido um plano urbano baseado na técnica de filtered permeability,o qual se propunha a criar uma densa malha cicloviária. Para quem utilizava os carros, apenas algumas poucas rotas periféricas seriam construídas, incluindo um anel viário. Dessa forma, a rede oferecia acesso limitado ao centro da cidade para quem usava o carro como meio de transporte e oferecia trajetos extremamente curtos para os ciclistas.

O principal motivo para a atração de viagens para o centro da cidade é a presença de uma estação de uma das linhas de trem mais importes da Holanda. Lá, existe um bicicletário que oferece mais 3 mil vagas aos ciclistas. Outro fator que também impulsiona o uso da bicicleta na cidade deve-se ao fato de escolas e outros importantes prédios se localizarem ao longo das rotas de bicicletas.

Bicicletário público com 3 mil vagas para as bikes
Atualmente, a cidade conta com, aproximadamente, 50 mil habitantes e cerca de 129 quilômetros de ciclovias. Com a adoção do plano de filtered permeability hoje a cidade ainda mantém as mesmas características da década de 70, prezando pela qualidade de vida de seus habitantes e ainda proporcionando uma fácil mobilidade através dela.

Quer conhecer ainda mais sobre a cidade? Clique aqui! Abaixo, confira o vídeo sobre o planejamento urbano da cidade e como seu desenho urbano tornou a bicicleta muito mais eficiente nos deslocamentos do que o carro:



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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Houten: a cidade perfeita para os ciclistas

09/10/2012 - The City Fix Brasil, Guillermo Petzhold

Você já imaginou uma cidade onde mais da metade das viagens realizadas fosse a pé ou por bicicleta?

Uma cidade onde houvesse extensos cinturões de áreas verdes para o lazer e o convívio dos cidadãos? Pois esta cidade existe e está localizada na Holanda: Houten.

Na década de 70, a cidade tinha apenas 4 mil habitantes e, por estar situada próxima a um grande centro urbano, Utrecht, foi escolhida pelo governo holandês para ser um núcleo de crescimento (vinex location). Dessa forma, foi deixado ao município o desafio de se planejar para a instalação de um grande número de habitantes em um curto espaço de tempo.

Com a ajuda do arquiteto Rob Derks, foi desenvolvido um plano urbano baseado na técnica de filtered permeability,o qual se propunha a criar uma densa malha cicloviária. Para quem utilizava os carros, apenas algumas poucas rotas periféricas seriam construídas, incluindo um anel viário. Dessa forma, a rede oferecia acesso limitado ao centro da cidade para quem usava o carro como meio de transporte e oferecia trajetos extremamente curtos para os ciclistas.



O principal motivo para a atração de viagens para o centro da cidade é a presença de uma estação de uma das linhas de trem mais importes da Holanda. Lá, existe um bicicletário que oferece mais 3 mil vagas aos ciclistas. Outro fator que também impulsiona o uso da bicicleta na cidade deve-se ao fato de escolas e outros importantes prédios se localizarem ao longo das rotas de bicicletas.



Bicicletário público com 3 mil vagas para as bikes
Atualmente, a cidade conta com, aproximadamente, 50 mil habitantes e cerca de 129 quilômetros de ciclovias. Com a adoção do plano de filtered permeability hoje a cidade ainda mantém as mesmas características da década de 70, prezando pela qualidade de vida de seus habitantes e ainda proporcionando uma fácil mobilidade através dela.

Quer conhecer ainda mais sobre a cidade? Clique aqui! Abaixo, confira o vídeo sobre o planejamento urbano da cidade e como seu desenho urbano tornou a bicicleta muito mais eficiente nos deslocamentos do que o carro:



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Brasília quer ser a capital dos ciclistas

10/10/2012 - Mobilize Brasil, Carolina Aguiar

Malha cicloviária começa a ser implantada na capital do país e promete viabilizar deslocamentos de bicicleta para todo o DF. Serão 580 km por R$ 121 milhões até 2014


Autor: Carolina Aguiar | Postado em: 10 de outubro de 2012 | Fonte: Mobilize Brasil

Ciclistas já utilizam as novas vias na capital federal
créditos: Iano Andrade / Correio Braziliense

Antigo projeto do governo do Distrito Federal (GDF), a rede de ciclovias começa a sair do papel e a cortar toda a cidade. No total, serão construídos 580 km de pistas exclusivas para ciclistas na área central de Brasília e também nas cidades-satélite.

As obras estão em andamento nas Asas Sul e Norte, dentro da Universidade de Brasília, em Ceilândia, Paranoá e no Gama. Os trechos que passarão no Park Way e no Riacho Fundo II ainda estão em licitação. A previsão orçamentária para esses trechos é de aproximadamente R$ 38 milhões. O projeto completo deve custar R$ 121 milhões. A expectativa do governo é que tudo esteja pronto até 2014.

Em vários trechos, as pistas já estão prontas, mas ainda faltam a pintura e a sinalização. O governo corre contra o tempo para terminar a concretagem das ciclovias antes do período de chuvas. Depois da finalização desta fase, as pistas serão sinalizadas com postes, luzes de led e pintura no piso.

As vias em construção não fazem a interligação do Plano Piloto com as cidades-satélite, mas levam às estações de metrô, onde o usuário poderá fazer a interação de modais. O projeto ainda prevê a revitalização de calçadas e paisagismo.

Ronaldo Martins, do Instituto PedalaBrasília, considera que o que está acontecendo é uma revolução. "É preciso perceber que a implantação desse projeto é uma movimentação revolucionária na cidade mais projetada para carros do país. Esse é o resultado de uma luta que vem desde 2001. Nesse projeto, o ciclista é incluído ao paisagismo, comércio e quadras residenciais", ressaltou.

Ministério Público pede interdição
Apesar do bom andamento das obras, o trabalho na ciclovia de Ceilândia corre o risco de ser paralisado. O Ministério Público do DF entrou com uma ação civil pública pedindo que obra seja interditada até que o projeto esteja adequado à legislação ambiental, de trânsito e de ordem urbanística.

O Ministério alega que os projetos da ciclovia não foram encaminhados ao Departamento de Trânsito (Detran) e para o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para aprovação. As companhias de água e telefonia também não teriam sido consultadas sobre as interferências já feitas na estrutura urbana. A paralisação seria para evitar futuros acidentes e garantir a segurança da população.

A ação foi encaminhada para o Tribunal de Justiça, mas ainda não houve decisão sobre o caso. A Administração Regional de Ceilândia informou que nenhum aviso ou informação chegou ao local, por isso as obras estão sendo tocadas normalmente. Os 40 km de ciclovia da cidade estão sendo finalizados e devem ser entregues nas próximas três semanas, informou a Administração.




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sábado, 6 de outubro de 2012

Projeto de mobilidade do Porto Digital tem aluguel de bicicletas implantado

05/10/2012 - segs.com.br

VANESSA SALLAS

Objetivos são melhorar o trânsito na área central da capital pernambucana e dar uma alternativa de transporte para as pessoas que circulam no perímetro do parque tecnológico

O primeiro passo para a implantação do projeto de mobilidade urbana no Bairro do Recife já tem data para sair do papel. A partir do dia 19 de outubro, a vizinhança onde está localizado o Porto Digital, considerado o maior parque tecnológico do Brasil, receberá dez estações de empréstimo de bicicletas. A iniciativa envolve também muita tecnologia, já que para destravar o veículo, o usuário deve usar um aplicativo de celular.

A logística de uso é a mesma já aplicada nos projetos RioBike e Bike Sampa, com o uso da solução desenvolvida pela empresa Serttel, embarcada no Porto Digital. Para o ciclista destravar o veículo, ele precisa ser assinante do serviço, que custa R$ 10 mensais. Para quem não tiver smartphone, bastará ligar para um número de telefone gratuito. Segundo Leonardo Guimarães, diretor-executivo do polo tecnológico, a inovação do projeto é sua total automação, pois as estações serão movidas a energia solar.

Projeto de mobilidade urbana

O Bairro do Recife, além de ser a região onde está localizado o Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos do país, está entre as áreas de maior interesse turístico da capital pernambucana. Com problemas de trânsito, como qualquer lugar central das grandes cidades brasileiras, a solução pode vir de uma parceria entre o Núcleo Gestor do Porto Digital (NGPD), o governo federal e um consórcio de empresas embarcadas.

A preocupação com o trânsito da Ilha do Bairro do Recife, onde fica o Porto Digital era constante entre os gestores e colaboradores do NGPD. A ideia para resolver o problema culminou em uma licitação da APL (arranjo produtivo local), cujo investimento para ser implantada veio de aporte do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no valor de R$ 6 milhões.

Se antes um colaborador de uma das empresas do Porto Digital poderia demorar até 45 minutos para conseguir uma vaga de estacionamento nos limites da ilha, a intenção é resolver de vez esse problema. Ademais, a Ilha do Bairro do Recife tem as características necessárias para ser um verdadeiro laboratório de mobilidade urbana: seu acesso só é possível através de três pontes, as quais podem ter o tráfego de veículos facilmente monitorado.

O plano completo de reestruturação do trânsito do bairro tem três etapas. A primeira engloba toda a parte de mobilidade, com destaque para a implantação de estações para empréstimos de bicicleta e carros elétricos, incluindo a abertura de estacionamentos inteligentes – os quais indicam em um aplicativo de celular onde estão as vagas. A segunda fase tem ênfase em segurança, por meio da leitura automática de placas de carros que circularem na ilha do Bairro do Recife e colocação de chips em alguns veículos, que terão sua entrada e saída monitorada. A terceira conta com a estruturação de um centro de estudos, que irá fazer análises e propor soluções para problemas de segurança e trânsito.

A implantação ocorre conjuntamente com prefeitura do município, que é o responsável pela instalação dos equipamentos urbanos, como estações de bicicletas e câmeras de monitoramento. Segundo Luciana Miranda, analista de sistemas e uma das responsáveis pelo planejamento da experiência, apenas duas semanas depois da autorização dos gestores públicos, o bairro já poderá receber estações de empréstimos de bicicleta e estacionamentos inteligentes.

Sobre o Porto Digital

O Porto Digital é um dos pilares da nova economia do Estado de Pernambuco, com 200 empresas que faturaram uma média de R$ 1 bilhão (2010) e empregam mais de 6.500 pessoas. Sua atuação se dá em atividades altamente intensivas em conhecimento e inovação, que são software e serviços de tecnologias da informação e comunicação e economia criativa, em especial os segmentos de games, multimídia, cine-vídeo-animação, música, design e fotografia, além de propaganda e publicidade.

Considerado uma referência na implementação do modelo da 'triple helix', o Porto Digital é fruto de uma ação coordenada entre empresas, governo e academia, que resultou, após 10 anos de sua fundação (2000), num dos principais ambientes de inovação do País.



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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CET inaugura ciclovia na avenida Braz Leme, zona norte de SP

04/10/2012 - Folha de S. Paulo

A ciclovia da avenida Braz Leme, em Santana, zona norte de São Paulo, será inauguarada nesta quinta-feira (4). A pista vai funcionar todos os dias, no canteiro central.

A cerimônia de inauguração aconteceu às 10h30. A pista destinada aos ciclistas vai desde a rua Marambaia até a avenida Santos Dumont.

O circuito, de 6 km, terá pistas uni e bidirecionais. A ciclovia é é separada fisicamente da via para carros, diferentemente da ciclofaixa, que usa a rua, mas é exclusiva para ciclistas.

Desde março, a zona norte já tem uma ciclovia de lazer, que funciona aos domingos e feriados nacionais, sempre das 7h às 16h.

A via tem extensão de 8 km (4 km em cada sentido) e funciona da praça Heróis da FEB até a estação de metrô Parada Inglesa, na avenida Luís Dumont Vilares. Ela também permite o acesso tanto ao parque da Juventude (na avenida Ataliba Leonel) como ao SESC Santana (que fica na avenida Luís Dumont Villares).

ELEIÇÕES
As ciclofaixas de lazer da cidade não serão ativadas neste domingo (7), por causa das eleições. De acordo com a CET, os principais corredores da cidade ficaram liberados somente para o tráfego de veículos para garantir a segurança, a fluidez e a mobilidade dos eleitores aos postos de votação.

O elevado Costa e Silva também ficará aberto para o tráfego, para melhorar as condições de acessibilidade entre as zonas leste e oeste, das 6h às 20h.




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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Bike Rio dá sinais de exautão e precisa de expansão

04/10/2012 - O Globo

Com 23.094 usuários ativos, as bicicletas são usadas em média sete vezes por dia

RIO - É muito fácil avistá-las, mas cada vez mais difícil agarrá-las. Nos domingos de sol, muitos formam filas para tê-las em mãos. Quem consegue conquistar uma, ao se aproximar da frequente horda de fãs angustiados, é rapidamente cercado. Selecionado por ordem de chegada, o próximo agraciado logo se aproxima para tateá-la em busca de imperfeições — dizem que não é raro achá-las. Satisfeito, imediatamente saca o celular, sem nunca perdê-la de vista. Digita números, seleciona ícones, aperta OK — o que, a depender do aparato tecnológico em mãos, pode demorar de zero a muitos minutos. A luz verde indica: "Agora, ela é sua". Pensadas como um serviço de meio de transporte alternativo, as "laranjinhas", bicicletas públicas do sistema Bike Rio, em alguns dias mais parecem um prêmio à paciência.
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A cena acima, presenciada algumas vezes pelo "Globo a Mais" no último domingo, um dia de sol, é cada vez mais comum. Depois do fracasso retumbante do Pedala Rio, sistema de bicicletas públicas iniciado em 2008 e extinto em 2010, os cariocas vivem em clima de amor e ódio com as magrelas laranjas. Pudera: com 23.094 usuários ativos (turistas não incluídos), as bicicletas são usadas em média sete vezes por dia (nove, aos domingos). A taxa é o dobro das verificadas nos sistemas de Londres e Cidade do México, por exemplo. São 34,5 usuários para cada bicicleta — mais de três vezes o número de Paris. Em suma: é pouca bicicleta para muito amor.
— A gente não pode colocar mais bicicleta — lamenta Angelo Leite, presidente da Serttel, empresa que opera o sistema — Quanto mais eu coloco bicicleta na rua, mais eu entro em exaustão, porque a capacidade de entrega e devolução atualmente é limitada.
Hoje, deveria haver 60 estações, com 600 bicicletas em circulação. No entanto, devido, segundo Angelo, a problemas burocráticos, o licenciamento de duas estações atrasou e há apenas 58 bicicletários — três no Parque de Madureira, um no Centro e 54 na Zona Sul — e 580 bicicletas. Os números constam do edital de 2008 que licitou o serviço e, sendo assim, não podem ser mudados. Por isso, a prefeitura prepara agora outro edital que licitará, a partir do ano que vem, mais estações. A iniciativa deve levar o número de "laranjinhas" a três mil ou cinco mil. Na Zona Sul e no Centro, a Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) acredita que o número de estações e bicicletas deve dobrar. O restante das estações será distribuído entre Grande Tijuca, Barra da Tijuca e Jacarepaguá, além de outros bairros nas zonas Norte e Oeste.
— Estamos trabalhando para que esse edital seja publicado ainda este ano. Não se sabe ainda se todas as áreas de expansão estarão em um edital só, em dois, ou em três — explica o secretário Carlos Roberto Osório, titular da pasta.
Não é exclusividade desse domingo de sol ter 11 das 12 estações de Copacabana vazias ao meio-dia. Também não deve ser raro se deparar com uma fila de 11 pessoas esperando uma bicicleta na Rua Ferreira Vianna, no Flamengo, pouco antes das 13h. Depois de peregrinar por duas estações, o professor Jun Shimada e a produtora Luciana Antunes esperaram cerca de meia hora para conseguir uma bicicleta ali.
— É a primeira vez em que eu uso. Ela (Luciana) fez um bom trabalho me convencendo a pedalar, mas a espera já está me desconvencendo — disse Jun.
Na estação, havia duas bicicletas quebradas, e cada novo ciclista que chegava as olhava com desconfiança. Era sempre preciso que alguém avisasse o motivo de ainda não terem sido pegas. Impaciente pela espera, um homem até tentou consertar a corrente que saíra do lugar em uma, enquanto outro analisava se o pneu murcho da outra era realmente incontornável.
Disponibilidade de bicicletas regula o sistema
Como as bicicletas são usadas tão intensamente, encontrar problemas mecânicos não é incomum. De acordo com Leite, são retiradas para conserto entre 25 e 50 por dia (4% e 9%, respectivamente, do total). Problemas no software de liberação das bicicletas, de acordo com os ciclistas entrevistados, também são frequentes. A estudante Julia Dias um dia foi tentar devolver uma bicicleta no Catete e no Largo do Machado, mas o sistema não aceitou, dizendo que as estações estavam inativas. Resultado: Julia foi obrigada a levar a bicicleta para seu compromisso, que durou uma hora, e pagou mais por isso. Quando foi reclamar, só recebeu, por e-mail, um "obrigada por entrar em contato".
— Quando cheguei, vi umas seis pessoas reunidas reclamando no Largo do Machado. Trocando informações, percebemos que nenhuma estação da vizinhança estava funcionando. Algumas pessoas disseram que iriam levar a bicicleta para casa, outras tentaram passar adiante e algumas acabaram abandonado a bicicleta por ali mesmo — conta Julia, que desistiu das bicicletas.
As limitações do Bike Rio também desanimaram a estudante Bruna Vidal Brocchi. De início, quis usá-lo diariamente para voltar da faculdade, na Gávea. Mas, depois de voltar algumas vezes para casa, em Ipanema, a pé (passando por várias estações vazias no caminho), decidiu parar de comprar o passe mensal de R$ 10 e consertar sua própria bicicleta, que estava abandonada na garagem:
— Na verdade, eu voltei a andar de bicicleta por causa do Bike Rio.
O presidente da Serttel conta que o primeiro susto em relação à enorme demanda foi em janeiro, quando houve 109 mil viagens:
— Não estávamos, entre aspas, preparados para isso.
Quando chegou julho, um novo recorde: 125 mil viagens. Em agosto, o recorde de julho foi batido mesmo em um mês sem férias.
— Na realidade, o que aconteceu foi que as pessoas entraram no sistema. Hoje, a gente trabalha com 125 mil normalmente, e eu diria que consegue atender. Do jeito que está, a própria disponibilidade de bicicletas regula o sistema. Se o usuário não acha bicicleta, ele não se inscreve — diz o empresário.
Mesmo com percalços, o jornalista Álvaro Fernandes, morador do Leblon, continua pedalando cerca de três vezes por semana para ir ao trabalho, no Centro. Ele demora uma hora para chegar ao seu destino, mas reserva algum tempo para seu principal obstáculo: a falta de vagas na única estação do Bike Rio no Centro, a Praça XV.
— Hoje mesmo aconteceu isso. Cheguei lá, não tinha vaga, voltei para o Catete, também não tinha, e tive que ir até o Largo do Machado. Mas é porque meu celular estava sem bateria. Como eu sei que isso pode acontecer, quando chego perto do MAM, já checo no telefone se a Praça XV está cheia e, se for o caso, desvio logo para o Catete — contou por telefone, na semana passada.
Para Álvaro, o serviço na Zona Sul é razoável, apesar de, em dias de sol, precisar andar um pouco para encontrar bicicletas no Leblon. O grande gargalo para ele é o Centro. No seu trajeto para casa, o jornalista costuma pegar o metrô. Chegando à Praça General Osório, em Ipanema, sempre checa o bicicletário mais próxima para tentar seguir o resto do caminho pedalando. Raramente consegue, já que a estação é, segundo a Serttel, uma das mais visadas. Para o jornalista e outros usuários, notada a enorme demanda pelas bicicletas, a resposta da prefeitura em licitar outras estações deveria ter sido mais rápida.
Exemplo que vem de fora
Em Paris, o sistema começou em 2007, com 750 estações e 11 mil bicicletas. Seis meses depois, a prefeitura já quase dobrava o número de estações, para 1,4 mil. Se a comparação com europeus pode parecer injusta, a Cidade do México também se mostra um exemplo de sucesso. Com menos da metade da extensão das ciclovias do Rio, iniciou o sistema, em 2010, com 1,2 mil bicicletas. Hoje, são 2,5 mil "ecobicis", como são chamadas. Já São Paulo, que começou este ano a implantação do Bike Sampa, também operado pela Serttel, tem um plano de colocar 3 mil bicicletas públicas nas ruas nos próximos três anos.
— Acho que 600 bicicletas para começar um programa pioneiro já é bastante — defende Osório, da Seconserva, ao ressaltar que o Rio foi a primeira cidade brasileira a oferecer bicicletas públicas à população.
Hoje, o sistema patrocinado pelo Itaú abrange 48 quilômetros quadrados da cidade — sem contar as três estações do Parque de Madureira, que ficam muito distante da concentração das outras. Há, portanto, 1,2 estação para cada quilômetro quadrado do sistema. O sistema londrino, também patrocinado por um banco, o Barclays, abrange 65 quilômetros quadrados da cidade. Lá, no entanto, são 8,8 estações por quilômetro quadrado. Por isso, a britânica Nicola Orr passou a usar as bicicletas públicas quase todos os dias. Quando não encontra bicicleta ou vaga em uma estação, não demora a encontrar em outra.
— (O projeto) Me deu confiança para pedalar nas ruas de Londres, o que eu tinha medo de fazer. Agora, quero comprar uma bicicleta, mas, por enquanto, vou continuar a usar as do Boris (Boris Johnson, prefeito de Londres). É mais rápido que o transporte público — conta a britânica, que pensa em parar de pagar seu cartão Oyster, o Bilhete Único londrino.
O desafio de tornar o Bike Rio um braço do sistema de transporte público passa, portanto, por uma expansão considerável da malha, já que muitos usuários entrevistados disseram não usar as bicicletas para ir a compromissos por não poderem confiar completamente nelas. O Itaú alega que há muitas pessoas usando as bicicletas como meio de transporte, o que seria comprovado pelo fato de os horários de pico do sistema serem de 7h às 10h e das 17h às 20h. Contudo, "O Globo A Mais" viu muita gente usando as bicicleta nesses horários, em dias de semana, para lazer ou como forma de se exercitar.
O advogado Raul Mascarenhas, morador do Leblon, tentou substituir o carro pela bicicleta, mas não conseguiu. Sempre encontrava problemas de manutenção, ou então não achava bicicletas disponíveis. Ele também não quer comprar uma bicicleta, porque não teria onde guardá-la.
— Eu continuo usando nos fins de semana, mas estou bastante insatisfeito. Eu não me importaria em pagar mais por um serviço melhor. Acho que ninguém se importaria de pagar, sei lá, cinco reais a mais por mês para ter esse serviço. Eu vejo muitas pessoas tendo problemas com as bicicletas — diz.
Não é dos usuários, no entanto, que o sistema depende para sobreviver. Segundo Angelo Leite, a quantia paga pelos ciclistas representa de 10% a 15% do montante necessário para manter tudo funcionando, sem contar os investimentos. O resto vem todo do Itaú. Sem o banco, Angelo calcula que os usuários teriam de pagar pelo menos oito vezes mais.
— A gente participou de um edital, que permite exposição de mídia. Eu passei dois anos procurando as grandes marcas do país e ninguém quis apoiar o projeto. Hoje, todo mundo acredita na bicicleta pública. Nós provamos que é possível ter um sistema de bicicleta pública no Brasil. O Itaú correu o risco de colocar a marca dele em um projeto que poderia ser vandalizado — defende o presidente da Serttel.
Depois do sucesso do programa no Rio, Angelo Leite não dá por vencidos os próximos editais de bicicletas públicas da cidade. Porém, já está operando os sistemas de São Paulo, Porto Alegre e Sorocaba (SP). Atualmente, o compartilhamento de bicicletas representa 20% dos negócios da empresa, com sede em Recife, cujo principal negócio é relacionado a redes de sinais de trânsito. Apesar dos problemas de superlotação, o pernambucano se diz satisfeito com os resultados.
— Nós pagamos o ônus de ficar dois anos insistindo nisso. Tinha gente, do Rio mesmo, que me ligava e falava "Angelo, desiste disso". Mas nós sabíamos que poderia dar certo. Mesmo que a gente não continue (depois do fim do contrato, em junho do ano que vem), já é bom ter provado que é possível ter bicicleta pública no Brasil.


Marcelo Almirante
69 - 9985 7275

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Buscando caminhos para bicicletas no faroeste do Centro

31/08/2012 - O Globo

Entrincheirado entre a abundância cicloviária da Zona Sul e o ainda tímido crescimento na Zona Norte, o Centro do Rio ainda é um Velho Oeste para os ciclistas que insistem em ir pedalando para o trabalho. Para mudar esse panorama, a ONG Transporte Ativo (TA) está preparando um estudo sobre como as pessoas circulam por essa parte da cidade. A ideia é entregar propostas para o próximo prefeito do Rio, em janeiro.

No último dia 25 de agosto, cerca de 30 pessoas participaram de uma oficina para avaliar as necessidades dos cariocas que pedalam pelo Centro da cidade. O objetivo da reunião foi mapear demandas, origens e destinos, conflitos e pontos para bicicletários.

— Há uns dois meses quiseram fazer um abaixo-assinado pedindo ciclovias no Centro. Argumentei que já existem vários projetos e acho mais interessante avaliar esses projetos, ver se eles têm relação com o que as pessoas usam — disse Zé Lobo, da TA — Aí resolvemos fazem esse estudo das rotas usadas ligando a Tijuca ao Centro e também a Tijuca à Zona Sul, via Centro, com base no uso real. Em janeiro entregamos isso ao próximo prefeito.

Naquele encontro do dia 25, foram traçadas as rotas utilizadas hoje, as desejadas, pontuados os principais pontos de origem e destino, bicletários existentes e desejados, tudo "em busca de uma rede coerente com a demanda existente".

Para isso, a turma foi dividida em três grupos: os que pedalam pelo Centro, que gostariam de pedalar e os que não pedalam. Esses grupos então avaliaram quatro mapas separadamente: com as rotas utilizadas hoje e desejadas; as origens e destinos; os bicicletários, oficinas e equipamentos de apoio (chuveiro, bomba de ar) existentes e desejados; e os projetos existentes para identificar pontos de conflito e conexões.

Agora o grupo vai sobrepor todos esses mapas para chegar a conclusões. Além disso, serão feitas três contagens de ciclistas em diferentes pontos do Centro, para medir nas ruas a utilização de bicicletas. Essas contagens serão feitas na Cidade Nova, na altura do Passeio e no cruzamento da Presidente Vargas com a Rio Branco.

As contagens são importantes para avaliar os caminhos que os ciclistas realmente usam. Zé Lobo revela, por exemplo, que só pelos mapas já é possível afirmar que cerca de 90% dos ciclistas que vem da Zona Sul para o Centro seguem pela Rua do Catete, entrando no Passeio para então se dividir para Lapa, Cinelândia, etc , evitando a ciclovia do Aterro, um caminho muito mais longo.

Segundo Zé Lobo, os projetos existentes mais próximos de sair do papel são a ciclovia Praça XV-Praça Saens Peña, criado pelo governo do Estado e que seria implantada pela Empresa Olímpica do Município, e o MAM-Mauá, "um projeto que existe desde os anos 1990 e se torna crucial com a revitalização do Porto".

— Com a estação de bicicletas na Praça XV criou-se um movimento que não existia entre a Praça XV e o Santos Dumont. Com esses dois projetos saindo, ficam faltando as interligações entre eles.

Quem não pôde estar presente no encontro ainda pode ajudar. Até 5 de setembro a TA vai receber pelo email ciclorotas@ta.org.br rotas utilizadas e desejadas para incluir no estudo. Quand saio com minha bicicletinha do Grajaú para vir até O Globo, meu caminho é mais ou menos esse aí ó:

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Mais uma obra do sistema BRT é iniciada em Porto Alegre

Mais uma obra do sistema BRT é iniciada em Porto Alegre

27/09/2012 - Prefeitura de Porto Alegre

Nesta sexta-feira, 28, a prefeitura dará a ordem de inicio da primeira etapa da obra do BRT da João Pessoa, que terá aproximadamente 3,2 quilômetros de extensão e 29 Estações de Corredor-Padrão BRT. A implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é um dos principais projetos de mobilidade urbana e de qualificação do transporte coletivo em Porto Alegre. Já estão em plena execução os das avenidas Bento Gonçalves e Protásio Alves.

Nesta primeira etapa do BRT João Pessoa, o piso de asfalto será substituído por placas de concreto, no trecho entre a avenida Bento Gonçalves e a rua Desembargador André da Rocha. O projeto integra a Matriz de Responsabilidade da prefeitura para a Copa do Mundo 2014 e a obra será executada pelo Consórcio Giovanella / CBG (Construtora Giovanella Ltda e Construtora Brasília Ltda), vencedor do processo licitatório. O valor do investimento é de R$ 5.310.565,27 e a previsão do prazo de conclusão é agosto de 2013.

Projeto:

1. Implantação de BRT partindo do Terminal Azenha, passando pela avenida Salgado Filho, descendo a av. Borges de Medeiros até a av. José de Alencar.

2. Estação especial padrão BRT no canteiro central da av. Salgado Filho

3. Requalificação do Terminal Azenha

O que é o Sistema BRT?

É um modo de transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível, de alto desempenho, que combina uma série de elementos físicos e operacionais em um sistema integrado.

Conceito de BRT:

· Ônibus Moderno

· Estações fechadas e seguras, com passagem pré-paga

· Soluções para uma rápida entrada e saída de passageiros,

· Informação aos passageiros e controle de tráfego em tempo real

· Sinal de trânsito prioritário nos cruzamentos

· Corredores exclusivos para ônibus

· Garantia de maior acessibilidade a todos

· Passagem única e livre transferência de passageiros entre linhas de ônibus

Informações: Prefeitura de Porto Alegre



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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ciclovia vai ligar Praça Saens Peña às barcas na Praça 15

26/09/2012 - O Dia

POR CHRISTINA NASCIMENTO

Rio - A cidade vai ganhar no ano que vem uma ciclovia que vai ligar a Praça Saens Peña, na Tijuca, até a Estação das Barcas, na Praça 15. Serão oito quilômetros de pista, que vão passar por cinco estações de metrô — Saens Peña, São Francisco Xavier, Afonso Pena e Carioca.

O projeto vai ser apresentado nesta terça-feira pela Secretaria Estadual de Transportes no 2º Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta (Bici Rio), que termina nesa terça, em Botafogo, Zona Sul.

As obras vão ser executadas pela Prefeitura do Rio e devem durar um ano. A nova ciclovia vai integrar outras que serão construídas no Maracanã e que passam pelo bairro do Catumbi, Cruz Vermelha e pelas avenidas Chile e Almirante Barroso, no Centro da cidade.

O detalhamento do projeto foi financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O Rio é o primeiro estado do país em uso de bicicletas e o segundo na América Latina, perdendo para Bogotá, na Colômbia. A capital carioca tem 290 km de ciclovias e a meta de chegar a 450 até 2016, quando ocorrem os Jogos Olímpicos.

Integração

O 2º Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta tem como tema central a integração da 'magrela' com o sistema público de transporte, mostrando que é possível usá-la como alternativa para sair de casa e ir à estação de metrô ou de trem ou aos pontos de ônibus.


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Ônibus de Curitiba permite embarque de bicicletas. Mas só para turistas

25/09/2012 - Gazeta do Povo/Blog

A Linha Turismo do sistema de transporte de Curitiba passou a permitir o embarque de bicicletas dentro dos 12 ônibus de dois andares (double deck) que compõem a frota.

A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial que percorre os principais atrativos turísticos da cidade. Com uma passagem, que custa R$ 27, o passageiro pode desembarcar e reembarcar em 4 dos 25 pontos atendidos pelo sistema.

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Agora, com a possibilidade de integração da bicicleta, aumentam as possibilidades de que o turista aproveite mais para conhecer a cidade pedalando no trajeto entre os parques, já que muitos deles são integrados por ciclovias.

A novidade é positiva por incentivar uma modalidade de turismo saudável, mas reforça mais uma vez a visão de que, na capital paranaense, a bicicleta ainda é vista única e exclusivamente como um instrumento de lazer. Na prática, é política de ciclomobilidade para inglês ver.

Falta de informações

Aparentemente, o sistema está operando de forma experimental, já que apenas alguns ônibus estão adesivados com o símbolo da bicicleta na porta traseira.

Consultada no último domingo, a Central 156 da Prefeitura de Curitiba não soube dar informações sobre a possibilidade de embarque de bicicletas nos ônibus turísticos, apesar do sistema já estar em operação. Ao contrário, o atendente informou que "como todos os ônibus da cidade, não é permitido embarcar com bicicletas".

Porém, os motoristas da Linha Turismo -- mesmo dos ônibus sem os adesivos de bicicleta -- confirmaram que a linha já está estruturada para receber passageiros com as magrelas, que são transportadas na parte interna do veículo.

Mobilidade para todos

A possibilidade de integração das bicicletas com o sistema regular de transporte público é uma das grandes reivindicações dos ciclistas de Curitiba.

A construção de bicicletários dentro dos terminais e a possibilidade de embarque e desembarque de bicicletas nos ônibus fora dos horários de pico -- como já ocorre, por exemplo, no metrô de São Paulo --, é um fator determinante que pode incentivar o uso do transporte coletivo e do não motorizado.

Em uma consulta feita pelo blog à Prefeitura sobre a possibilidade de transportar bicicletas no transporte coletivo da cidade, questionando qual lei ou normativa regula a questão, a Urbanização de Curitiba S/A (URBS) informou que "o layout dos ônibus da Rede Integrada de Transporte não estão adaptados para o transporte de bicicletas". Ainda de acordo com a URBS, o regulamento do transporte coletivo (Decreto nº 1.356/08 ) "define volumes máximos que não prejudique os demais usuários dentro dos ônibus".

Uma consulta ao decreto mostra que o Art. 109, que define os deveres do usuário, especifica apenas que não é permitido transportar "produtos que comprometam a segurança e conforto dos demais usuários".

A questão é subjetiva e, como tudo que não é proibido, em tese, é permitido e, uma vez que não há menção expressa à bicicleta, isso daria uma boa discussão jurídica.

Neste caso, caberia à URBS, por exemplo, provar que uma bicicleta dentro de um ônibus coloca em risco a segurança dos usuários comuns mas não oferece esse mesmo risco aos turistas.

Seria o caso, portanto, de regular a integração da bicicleta com o transporte público, instalando equipamentos adequados à segurança dos usuários e liberando seu uso fora dos horários de pico.


Integrar é possível

O II Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta ( biciRio), que ocorre nesta semana no Rio de Janeiro, terá como tema central justamente a integração da bicicleta aos transportes públicos.

Para o secretário de Meio Ambiente do Rio, Altamirando Fernandes Moraes, o cotidiano das pessoas nas grandes cidades tem sido marcado cada vez mais pelo uso da bicicleta. "No Rio de Janeiro, não é diferente: a questão virou prioridade para as autoridades da área de meio ambiente e de transportes do Rio de Janeiro – cidade que vai sediar alguns dos principais eventos mundiais nos próximos anos", afirma.

A proposta do biciRio é promover a troca de informações entre cidades com diferentes níveis de experiências na implantação de sistemas cicloviários e modelos de integração com o transporte público.

Hoje, a capital fluminense conta com 285 km de malha cicloviária em operação. Até 2016, a previsão é chegar a 450 km de ciclovias construídas, além do incentivo à instalação de bicicletários, pontos de aluguel de bicicletas e equipamentos de apoio, e da conservação das vias já existentes, de maneira a permitir a integração desse modal aos transportes públicos.


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Ônibus de Curitiba permite embarque de bicicletas. Mas só para turistas

Ônibus de Curitiba permite embarque de bicicletas. Mas só para turistas

25/09/2012 - Gazeta do Povo/Blog

A Linha Turismo do sistema de transporte de Curitiba passou a permitir o embarque de bicicletas dentro dos 12 ônibus de dois andares (double deck) que compõem a frota.

A Linha Turismo é uma linha de ônibus especial que percorre os principais atrativos turísticos da cidade. Com uma passagem, que custa R$ 27, o passageiro pode desembarcar e reembarcar em 4 dos 25 pontos atendidos pelo sistema.

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Agora, com a possibilidade de integração da bicicleta, aumentam as possibilidades de que o turista aproveite mais para conhecer a cidade pedalando no trajeto entre os parques, já que muitos deles são integrados por ciclovias.

A novidade é positiva por incentivar uma modalidade de turismo saudável, mas reforça mais uma vez a visão de que, na capital paranaense, a bicicleta ainda é vista única e exclusivamente como um instrumento de lazer. Na prática, é política de ciclomobilidade para inglês ver.

Falta de informações

Aparentemente, o sistema está operando de forma experimental, já que apenas alguns ônibus estão adesivados com o símbolo da bicicleta na porta traseira.

Consultada no último domingo, a Central 156 da Prefeitura de Curitiba não soube dar informações sobre a possibilidade de embarque de bicicletas nos ônibus turísticos, apesar do sistema já estar em operação. Ao contrário, o atendente informou que "como todos os ônibus da cidade, não é permitido embarcar com bicicletas".

Porém, os motoristas da Linha Turismo -- mesmo dos ônibus sem os adesivos de bicicleta -- confirmaram que a linha já está estruturada para receber passageiros com as magrelas, que são transportadas na parte interna do veículo.

Mobilidade para todos

A possibilidade de integração das bicicletas com o sistema regular de transporte público é uma das grandes reivindicações dos ciclistas de Curitiba.

A construção de bicicletários dentro dos terminais e a possibilidade de embarque e desembarque de bicicletas nos ônibus fora dos horários de pico -- como já ocorre, por exemplo, no metrô de São Paulo --, é um fator determinante que pode incentivar o uso do transporte coletivo e do não motorizado.

Em uma consulta feita pelo blog à Prefeitura sobre a possibilidade de transportar bicicletas no transporte coletivo da cidade, questionando qual lei ou normativa regula a questão, a Urbanização de Curitiba S/A (URBS) informou que "o layout dos ônibus da Rede Integrada de Transporte não estão adaptados para o transporte de bicicletas". Ainda de acordo com a URBS, o regulamento do transporte coletivo (Decreto nº 1.356/08 ) "define volumes máximos que não prejudique os demais usuários dentro dos ônibus".

Uma consulta ao decreto mostra que o Art. 109, que define os deveres do usuário, especifica apenas que não é permitido transportar "produtos que comprometam a segurança e conforto dos demais usuários".

A questão é subjetiva e, como tudo que não é proibido, em tese, é permitido e, uma vez que não há menção expressa à bicicleta, isso daria uma boa discussão jurídica.

Neste caso, caberia à URBS, por exemplo, provar que uma bicicleta dentro de um ônibus coloca em risco a segurança dos usuários comuns mas não oferece esse mesmo risco aos turistas.

Seria o caso, portanto, de regular a integração da bicicleta com o transporte público, instalando equipamentos adequados à segurança dos usuários e liberando seu uso fora dos horários de pico.


Integrar é possível

O II Fórum Internacional da Mobilidade por Bicicleta ( biciRio), que ocorre nesta semana no Rio de Janeiro, terá como tema central justamente a integração da bicicleta aos transportes públicos.

Para o secretário de Meio Ambiente do Rio, Altamirando Fernandes Moraes, o cotidiano das pessoas nas grandes cidades tem sido marcado cada vez mais pelo uso da bicicleta. "No Rio de Janeiro, não é diferente: a questão virou prioridade para as autoridades da área de meio ambiente e de transportes do Rio de Janeiro – cidade que vai sediar alguns dos principais eventos mundiais nos próximos anos", afirma.

A proposta do biciRio é promover a troca de informações entre cidades com diferentes níveis de experiências na implantação de sistemas cicloviários e modelos de integração com o transporte público.

Hoje, a capital fluminense conta com 285 km de malha cicloviária em operação. Até 2016, a previsão é chegar a 450 km de ciclovias construídas, além do incentivo à instalação de bicicletários, pontos de aluguel de bicicletas e equipamentos de apoio, e da conservação das vias já existentes, de maneira a permitir a integração desse modal aos transportes públicos.


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Prefeitura do Rio comemora 1 milhão de viagens do programa Bike Rio

25/09/2012 - Agência Rio

a Prefeitura do Rio, em conjunto com a empresa concessionária Serttel/Samba, e parceria do Itaú Unibanco, atingiu a marca de um 1 milhão de viagens do programa de aluguel de bicicletas Bike Rio. Lançado em outubro do ano passado para incentivar a integração da bicicleta ao transporte público na cidade, o projeto contabiliza 100 mil inscritos e, em média, 3,3 quilômetros por retirada.

Atualmente, estão disponíveis aos cariocas 60 estações de aluguel com 600 bicicletas em 14 bairros do Centro e Zona Sul da cidade. Os equipamentos estão à disposição dos usuários todos os dias da semana, de 6h às 22h e as estações são interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 3G, permitindo que as todas as estações de bicicleta estejam conectadas com a Central de Controle Samba 24 horas por dia.

O projeto Bike Rio faz parte do objetivo estratégico da Prefeitura de incentivar o uso de bicicleta como transporte alternativo, integrando outros modais de transporte. Nesse momento, a Prefeitura do Rio investe na expansão da malha de ciclovias da cidade que passará a ter 300 quilômetros até o final de 2012.

Nova licitação para expansão do sistema será lançada ainda este ano

A Secretaria de Conservação e Serviços Públicos deu início à elaboração de novo edital para ampliação do programa Bike Rio na cidade, em parceria com as secretarias de Meio Ambiente e de Transporte. O novo edital, que prevê integração com a expansão da malha cicloviária e demais modais de transporte, deve ser lançado ainda este ano para que as atividades possam iniciar já no primeiro semestre de 2013.

A previsão é de que o programa passará a ter de três a cinco mil bicicletas. A integração com o sistema de BRT será uma das prioridades. O projeto de ampliação do sistema prevê o aumento de bases de aluguel no Centro e na Zona Sul e a expansão do projeto para Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio, e bairros da zonas Norte e Oeste.

"O programa de aluguel de bicicletas no Rio tornou-se referência mundial. Temos os maiores índices de utilização de bicicletas por dia e uma das menores taxas de roubo e vandalismo. Isso motivou a expansão do sistema, que passará, a partir do ano que vem, a integrar toda a cidade", disse o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osorio.

MS





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