terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Valets buscam e entregam bikes em SP

27/02/2012 - O Estado de São Paulo

Cervejaria, café e grandes eventos oferecem serviço antes exclusivo a cliente \"motorizado\"; ciclistas aderem por conforto e segurança

NATALY COSTA

Se já não é tão simples driblar os carros e andar de bicicleta em São Paulo, estacioná-la nas ruas da cidade é mais um desafio. Nem sempre a técnica de amarrá-la no poste ou em árvore é segura e as opções de bicicletários públicos são escassas. Pensando nisso, alguns bares e restaurantes da cidade não apenas reservam um espacinho para a bicicleta dos clientes como passaram a oferecer um serviço extra: o valet para bikes.

É como se você estivesse chegando de carro: para na porta do bar, desce e entrega a "chave" para o manobrista - no caso, a bicicleta inteira. Ele sobe na bike e vai estacionar para você, não sem antes entregar um papelzinho, que deve ser validado ou pago na saída para recebê-la na hora de ir embora.

É o que acontece na Cervejaria Nacional, bar inaugurado no ano passado em Pinheiros, na zona oeste da capital, onde o serviço foi lançado há poucos meses. Lá, enquanto o motorista paga R$ 15 para deixar o carro no valet, o ciclista paga apenas R$ 5. Por causa do serviço exclusivo, acabou virando "point" de passeios noturnos de ciclistas.

O único problema é controlar a quantidade de chopes ingeridos para poder guiar a bicicleta depois. "Tem de controlar a dose. Duas cervejas, para mim, é o suficiente. A partir daí, fica arriscado", diz o empresário Ricardo Maskalenka, de 37 anos, frequentador do bar. Antes do valet, ele tinha uma só alternativa: amarrava a bike no poste.

A lei seca ainda não pega quem anda de bicicleta após beber, mas, para Maskalenka, nem é necessário. "Bicicleta é outra onda, não tem motor, o motor é o pé. Andamos em velocidade baixa, somos quase pedestres", defende o empresário.

No cafezinho. Grande parte da "clientela ciclista" do Octavio Café, no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo, é de gente que está voltando de parques (o do Ibirapuera ou o do Povo, os mais próximos dali) ou que usa a Ciclofaixa de Lazer da Avenida Brigadeiro Faria Lima aos domingos.

Lá, o serviço de valet para bike também funciona. "Se um motorista pode ter a mordomia do valet, por que o ciclista não? Essa moda deveria pegar em shoppings também", afirma o técnico em Informática Felipe Vieira, de 28 anos.

No Octavio Café, o valet é gratuito para quem consome algo e carimba o tíquete do "estacionamento" na hora de pagar a conta.

Em eventos. De tanto se queixar da falta de infraestrutura quando ia aos lugares da cidade de bike, Eduardo Grigoletto, de 39 anos, transformou o problema em negócio. Ele é um dos sócios da Ciclomídia, empresa que oferece serviço de valet para bikes em grandes eventos, como shows e jogos de futebol. Recentemente, montou a estrutura na Bienal de Arquitetura de São Paulo e em um encontro na Casa das Rosas, na Avenida Paulista.

Grigoletto e a sua equipe não só estacionam a bike alheia como guardam todos os acessórios que o ciclista carrega, como capacete, mochila e luzes de sinalização. "Não precisa ficar carregando na mochila toda a tralha. Você deixa suas coisas, a gente faz um inventário de tudo e dá um tíquete com seu número", explica o empresário.

"Nem precisa se preocupar com o cadeado", garante Grigoletto. Ele conta que o serviço geralmente é gratuito para o usuário final e é pago pela organização do evento ou patrocinadores da festa.

São Paulo terá sistema de aluguel de bikes com 1ª hora grátis

28/02/2012 - O Estado de São Paulo

Serão entre 3 mil e 5 mil bicicletas e as horas adicionais custarão R$ 5; bancos vão disputar patrocínio da proposta


Sistema de aluguel de bikes em Londres
créditos: Divulgação

A Prefeitura de São Paulo autorizou a instalação de um sistema de aluguel de bicicletas na cidade e abriu uma disputa entre os dois maiores bancos privados do País. A administração fixou um prazo de 30 dias para que Itaú e Bradesco apresentem suas propostas para colocar entre 3 mil e 5 mil bicicletas nas ruas da capital. O sistema não terá custo algum ao município e a primeira hora de uso será gratuita.
 
O objetivo dos bancos com o projeto é explorar a publicidade que será colocada nas bicicletas, de maneira a aproveitar mais uma brecha da Lei Cidade Limpa. Na visão das empresas, essa será uma das poucas possibilidades no curto prazo para expor suas marcas pela cidade. A exploração publicitária vai ocorrer da seguinte forma: duas placas de 3 cm cada na parte dianteira da bicicleta e duas placas na parte traseira, de 10 cm cada.
 
"Não haverá ônus nenhum para a Prefeitura. E as bicicletas vão ter a primeira hora de aluguel gratuita. Depois, serão cobrados R$ 5 por hora adicional", explica a arquiteta Regina Monteiro, presidente da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) da Prefeitura, órgão que aprovou ontem o sistema.
 
Monteiro adianta que o modelo será "quase igual" ao implementado no Rio, onde o Itaú instalou 60 estações por bairros do centro e da zona sul, com 600 bicicletas. Lá, os usuários podem checar pela internet quantas bikes estão disponíveis em cada um dos bicicletários.
 
A expertise do Bradesco é diferente. O banco, por meio da seguradora Bradesco Seguros, coordena a Ciclofaixa de Lazer de São Paulo desde 2009. Atualmente, são 22,5 km de percurso interligando parques de São Paulo todo domingo e feriado. "No início, o Bradesco queria fazer o empréstimo só nos fins de semana, na área da Ciclofaixa. Mas agora os dois bancos querem fazer o programa de empréstimo a semana toda, de segunda a segunda", diz Monteiro.
 
A Prefeitura acredita que vai receber as propostas dos bancos em até 30 dias. "Os bicicletários se tornam parte do mobiliário urbano a partir dessa autorização", declarou a presidente da CPPU. Procurados, nenhum dos bancos quis se pronunciar.
 
LÁ TEM...
Londres e Rio

Na capital inglesa, as estações para aluguel de bicicletas espalhadas por toda a cidade são administradas pelo banco Barclays, que faz a exploração publicitária das estações de empréstimo e das bicicletas. O modelo, lançado em 2010 com 5 mil bikes, é parecido com o adotado no Rio, que é patrocinado pelo banco Itaú.
 
Paris 
 
Em Paris, as bicicletas são mais discretas e não carregam publicidade. Isso ocorre porque a empresa que administra o sistema é a mesma que recebe para explorar a publicidade do mobiliário urbano, como abrigos de ônibus. A rede funciona desde 2007 e tem 20 mil bicicletas espalhadas por vários pontos da cidade.

Na Paraíba, STTrans inicia extensão de ciclovias

28/02/2012 - Prefeitura de João Pessoa

STTrans inicia extensão de ciclovias e ciclofaixas em Nova Mangabeira

A Superintendência de Transportes e Trânsito (STTrans) de João Pessoa iniciou a execução do plano de extensão da rede cicloviária da Capital pelo bairro Nova Mangabeira, na Zona Sul. As equipes da Divisão de Sistema Viário (DSV) da Autarquia começaram a demarcação das vias.
 
Nesta etapa, serão 1.805 metros de ciclofaixa nas ruas Manoel Furtado Lacerda e Sibipiruna. Este trecho vai fazer o mesmo percurso do transporte coletivo (parte asfaltada) até chegar ao Valentina Figueiredo, onde também vai haver extensão da ciclofaixa, integrando-se à já existente no trecho do Cuiá. No loteamento Nova Mangabeira, Valentina e Água Fria serão 10 km de ciclovias.
 
A STTrans vai estender e integrar a malha cicloviária ao sistema de transporte coletivo da Capital. A meta está contida no Plano de Mobilidade Urbana da PMJP, o que vai beneficiar uma parcela significativa da população, desde trabalhadores e estudantes até aqueles que utilizam a bicicleta para a prática de exercícios, esporte e lazer.
 
O superintendente da STTrans, Nilton Pereira, informou que quando esta etapa estiver concluída, irá se somar aos 25 quilômetros que hoje estão disponíveis em João Pessoa localizados na Avenida Tancredo Neves, Cuiá/Valentina (rua Adalgisa C. Cavalcante até interseção com a Rua Radialista Newton Júnior), Altiplano (Av. João Cirilo da Silva, trecho entre as ruas Ricardo Albuquerque Campos até Iracema Guedes Lins), Hilton Souto Maior e orla (Retão de Manaíra, Av. Cabo Branco e Av. Almirante Tamandaré, trecho da Praça de Iemanjá até o Hotel Tambaú).
 
Por serem exclusivas para circulação de bicicletas, as ciclovias e ciclofaixas garantem segurança aos que usam as bicicletas para suas atividades diárias. Assim que todo o projeto de expansão da malha cicloviária estiver executado, 118 quilômetros estarão à disposição da população, passando pelos principais corredores de João Pessoa. Avenidas como Epitácio Pessoa, Beira Rio e Cruz das Armas, por exemplo, serão dotadas de malha cicloviária integrada ao sistema de transporte coletivo da Capital.
 
"As ciclovias irão motivar muitas pessoas a usar a bicicleta como meio de transporte para o trabalho e a escola, proporcionando mais qualidade de vida com a redução dos carros em circulação”, disse Nilton Pereira, superintendente da STTrans.
 
Nova sinalização beneficiará 29 ruas – A STTrans também intensificou a implantação  de 18 km de pintura viária em diversos bairros da Capital. De acordo com a programação, atualmente estão sendo executados serviços no loteamento Nova Mangabeira, seguido pelo Paratibe, Mussumagro, Valentina, Geisel, Água Fria e Oitizeiro.
 
As vias serão beneficiadas com sinalização horizontal, entre pinturas de faixas de pedestres, linhas de eixo (linha que divide a via), e de bordo, pintura de zebrado, tachões, linhas de canalização, pintura de ciclovia, além da sinalização vertical (placas indicativas de vias preferenciais, de alinhamento, placas com legendas de 'Pare' e 'Bicicletas').
 
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o objetivo da sinalização horizontal, que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas pintadas sobre o pavimento das vias, é organizar o fluxo de veículos e a melhor visualização dos condutores, ciclistas e pedestres.
 
Nas vias serão pintadas 25 faixas de pedestres, proporcionando mais segurança para as pessoas na travessia que tem um fluxo considerável de veículos.
 
O material usado para a execução do serviço é do tipo Acrílica Mecânica, com cor amarela, branca e vermelha nas dimensões especificadas pelo Manual de Sinalização de Trânsito (vol. IV), conforme exigência em norma.
 
O chefe da Assessoria de Planejamento, Marco Monteiro, explicou que a previsão para a conclusão do serviço é de 15 a 20 dias. "Esperamos terminar o serviço o mais rápido possível para melhorar o ordenamento do fluxo de veículos, proporcionando um trânsito mais seguro para a população”, disse o chefe do planejamento.

Vias beneficiadas:

Rua Manuel Furtado Lacerda - Nova Mangabeira

Rua Severino Dias de Oliveira - Nova Mangabeira

Avenida Maria Inês C. de Oliveira - Nova Mangabeira

Rua Sibipiruna - Nova Mangabeira

Avenida Oscar Lopes Machado - Paratibe

Rua Comendador Félix Cahino - Paratibe

Rua Poeta Humberto Maul - Paratibe

Rua Telegrafista Chateaubriand B. Filho - Paratibe

Rua dos Limoeiros – Mussumagro

Rua das Oliveiras - Mussumagro

Rua Arcoverde - Mussumagro

Rua do Cedro - Mussumagro

Rua Maria Ana Nunes - Mussumagro

Avenida Flodoaldo Peixoto - Valentina

Rua Mariângela Lucena Peixoto - Valentina

Rua Avelina dos Santos - Valentina

Rua Emilia de Mendonça Gomes - Valentina

Rua Aberlado Targino da Fonseca - Geisel

Rua Rita Carneiro Diniz - Geisel

Rua Vicente Cozza - Geisel

Rua Durval de Albuquerque - Geisel

Rua Tabelião José Souto Lima - Geisel

Avenida Adalgisa Carneiro Cavalcante – Água Fria

Avenida Mauricio Furtado - Oitizeiro

Praça Lauro Wanderley - Oitizeiro

Rua Barechal Ernani – Oitizeiro

Rua São Benedito - Oitizeiro

Rua Manuel Luiz de Lima - Oitizeiro

Rua Santa Tereza – Oitizeiro.

Conceitos e definições:

Ciclovia – Pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum.

Ciclofaixa – Parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica. 

Secom-JP

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SP terá duas novas ciclovias a partir de março

24/02/2012 - O Estado de São Paulo

SOLANGE SPIGLIATTI - Agência Estado

A cidade de São Paulo vai ganhar mais de 20 quilômetros de ciclofaixas a partir de março, com a inauguração de uma ciclovia na zona norte e outra na zona leste. Além disso, a cidade também terá até o final de abril a Ciclovia Braz Leme.

Com 6 km de extensão (3 Km em cada sentido), a Ciclofaixa de Lazer da zona norte tem sua abertura prevista para o dia 4 de março. Ela vai ligar a Praça Heróis da F.E.B., na Avenida Braz Leme, ao SESC Santana, na Avenida Luís Dumont Villares, permitindo acessar também o Parque da Juventude.

Em 25 de março, começa a funcionar a Ciclofaixa de Lazer da zona leste, com 14 km de extensão (7 km em cada sentido). Ela será implantada ao longo da Avenida Governador Carvalho Pinto onde está situado o Parque Linear Engº Werner Zuluaf, Tiquatira, passando também pelas Avenidas Dom Hélder Câmara e Calim Eid.

Ambas serão ativadas sempre aos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h. As medidas têm com principal objetivo oferecer uma opção de lazer saudável à população e será patrocinada por um banco privado.

A prefeitura também irá inaugurar em breve a Ciclovia Braz Leme, na zona norte. Ela está sendo construída ao longo do canteiro central da Avenoda Braz Leme, desde a Rua Marambaia até a Avenida Santos Dumont. O circuito totaliza 6 Km de pistas próprias uni e bidirecionais e vai preservar o passeio atual destinado às caminhadas.

Por conta das ciclovias, será implantado nova sinalização delimitando a área destinada para a circulação das bicicletas. Nas vias que compõem o percurso da ciclofaixa, a velocidade máxima veicular será regulamentada em 40 km/h durante o horário de funcionamento da ciclofaixa.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

São Paulo vai ganhar 300 estações de empréstimo de bicicletas

15/02/2012 - Folha de São Paulo, Vanessa Correa

A cidade de São Paulo vai ganhar um sistema de empréstimo de bicicletas integrado a rede de transporte.

Uma estação do Bike Rio
créditos: Luiz Gomes

Primeiro foi no Rio. Agora, São Paulo também terá seu sistema de empréstimo de bicicletas. Serão 3.000 magrelas, distribuídas em 300 estações espalhadas por diversos bairros da cidade.
 
Hoje, a comissão da prefeitura responsável pela Lei Cidade Limpa, que regula a publicidade externa na cidade, analisa a proposta do Itaú quanto ao uso de sua marca em bicicletas e estações.
 
O banco confirmou o interesse em patrocinar o sistema, mas não revelou os custos do projeto nem a data em que pretende começar a implantá-lo na cidade.
 
A localização das estações, ainda não definida, será baseada em um estudo realizado pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), que mapeou as melhores rotas para circular de bicicleta em São Paulo.
 
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a disposição dos pontos de empréstimo deve ser feita de tal forma que garanta a integração do sistema com a rede de trens, metrô e ônibus.
 
O primeiro período de uso, cuja duração ainda será definida (deve ficar entre meia e uma hora), será gratuito. Depois disso, paga-se uma taxa.
 
Com a medida, espera-se garantir a circulação das bicicletas entre usuários e, ao mesmo tempo, permitir que quem for usar a bike para transporte tenha tempo de fazer um trajeto completo -como de casa até uma estação de metrô- sem ter que pagar.
 
O termo de cooperação entre o Itaú e a prefeitura vai durar três anos, com possibilidade de renovação. A cada ano, uma média de cem estações deve ser instalada.
 
CONCORRÊNCIA

O Bradesco pretende apresentar um sistema semelhante, mas só no entorno da ciclofaixa de lazer, que funciona aos domingos. A Folhaapurou que, depois da proposta do Itaú, o Bradesco estuda ampliar seu projeto.
 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

CPTM inaugura novo trecho da Ciclovia Rio Pinheiros

11/02/2012 - CPTM

Inserida no cenário urbano como alternativa segura de lazer e deslocamento para os moradores da capital, a Ciclovia Rio Pinheiros possibilita a integração com a natureza e estimula o uso da bicicleta como meio de transporte não poluente e saudável.

Às vésperas de completar dois anos, a ciclovia Rio Pinheiros ganhou mais 4,8 quilômetros de extensão. Nesta sexta-feira [10], o governador Geraldo Alckmin, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes e o presidente da CPTM, Mário Bandeira entregaram para operação o novo trecho entre as estações Vila Olímpia e Cidade Universitária, totalizando 18,8 quilômetros de via paralela à Linha 9-Esmeralda [Osasco - Grajaú]. A ciclovia que já era considerada a maior pista urbana fora de parques, torna-se também o principal eixo cicloviário da cidade ao facilitar o acesso à região da Cidade Universitária, entre outros pontos.

"Vamos começar mais dois quilômetros para chegar até o Parque Vila Lobos. Então serão 21 quilômetros de ciclovia na marginal do Pinheiros, integrada às estações de trem, toda estação de trem com o bicicletário, integrando os nossos parques", afirmou o governador.

As obras de ampliação contemplaram pavimentação, sinalizações horizontal e vertical da pista e a implantação de dois novos acessos: um pela estação Santo Amaro, liberado aos ciclistas desde o final de dezembro, e outro pela ponte da Cidade Universitária. Assim, a ciclovia passa a dispor de cinco acessos: os dois novos mais os três existentes [av. Miguel Yunes, estações Vila Olímpia e Jurubatuba].

Além disso, os ciclistas também terão à disposição mais três pontos de apoio com banheiro, bebedouro e atendimento em Santo Amaro, Cidade Jardim e Cidade Universitária. Somando-os aos dois existentes [da Av. Miguel Yunes e da Vila Olímpia] serão cinco pontos de apoio ao longo do percurso.

Sobre a ciclovia

Inserida no cenário urbano como alternativa segura de lazer e deslocamento para os moradores da capital, a Ciclovia Rio Pinheiros possibilita a integração com a natureza e estimula o uso da bicicleta como meio de transporte não poluente e saudável. Desde sua inauguração, em 27 de fevereiro de 2010, a via já recebeu cerca de 500 mil ciclistas. A média é de dois mil aos domingos, mil aos sábados e cerca de 300 por dia útil. A Ciclovia funciona diariamente das 6h às 18h15. Durante o horário de verão, das 5h30 às 19h15.

Vale lembrar que a Linha 9-Esmeralda conta com oito bicicletários que, juntos, dispõem de mais de 1.450 vagas, distribuídas entre as estações Cidade Universitária, Jaguaré/Villa-Lobos, Ceasa, Vila Olímpia, Jurubatuba, Autódromo, Primavera-Interlagos e Grajaú. A estação Pinheiros [Linha 4-Amarela] também oferece esse serviço.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Bicicletas elétricas se tornam "febre" no verão carioca

07/02/2012 - R7

Novas "magrelas" podem chegar a 20 km por hora e custam em média R$ 2.500

Modelo de bicicleta elétrica
créditos: Divulgação

Ciclistas aproveitam osBicicletas elétricas se tornam "febre" no verão carioca mais de 200 km de ciclovia da cidade e utilizam o novo meio de transporte para trabalhar e ir à praia.
Em terreno plano elas chegam à velocidade de 20 km por hora. No entanto os preços, que variam de R$ 1.900 a R$ 2.500, ainda são considerados elevados para muitos moradores. Nada que impeça a empolgação de usuários como Angelo Milfont, consultor de marketing, que visita os clientes com o novo meio de transporte.
 
- Não pago impostos, não preciso de carteira e é mais seguro.
 
A bateria é recarregável e pode ser ligada em tomada comum, a um custo de menos de R$ 1 por mês. Com a carga cheia é possível andar até 40 km. E caso ela acabe é só pedalar normalmente.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Prefeitura de Belo Horizonte inaugura nesse sábado a ciclovia Barreiro

04/02/2012 - BHTRANS

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, inaugura nesse sábado, dia 4/2, a Ciclovia Barreiro. A ciclovia tem 2,20 km de extensão e liga a Avenida do Canal ao Via Shopping, na Região do Barreiro. Monitores da BHTRANS irão distribuir folhetos para os ciclistas, motoristas e pedestres. A inauguração acontecerá às 9h, na Avenida Afonso Vaz de Melo, em frente ao Restaurante Popular do Barreiro, e contará com a presença do diretor-presidente da BHTRANS, Ramon Victor Cesar, de representantes de associações e de grupos de ciclistas da Capital.

A pista exclusiva para ciclistas no Barreiro tem 2,50 m de largura. Parte da ciclovia foi implantada no nível da calçada e parte foi segregada da pista de automóveis por separadores físicos. A ciclovia possui mão dupla de direção e recebeu sinalização horizontal na cor verde ao longo das calçadas e cor vermelha nas aproximações das interseções e pontos de conflitos como faixas de pedestres e baias de ônibus. Em todas as interseções foram implantadas rampas com rebaixos para ciclistas e pedestres. Além disso, toda sinalização vertical foi revitalizada. Além disso, foram implantados cinco paraciclos (dispositivos para estacionamento de bicicletas) em frente ao Restaurante Popular do Barreiro. No projeto foram investidos cerca de R$400 mil reais.

A inauguração da Ciclovia Barreiro não é uma iniciativa isolada. Ela faz parte do Programa Pedala BH - programa de incentivo ao uso da bicicleta que está implantando uma rede de ciclovias em Belo Horizonte que será integrada ao longo do tempo.

Essa é a quinta ciclovia entregue à comunidade neste ano. A primeira ciclovia, inaugurada no dia 2/7, foi a da Avenida Risoleta Neves (Via 240), que liga a ciclovia da Avenida Saramenha à Estação BHBUS São Gabriel. A segunda foi a Ciclovia Savassi, inaugurada no dia 3/9, que começa na Rua Professor Moraes e termina na interseção da Rua Piauí com Avenida do Contorno, próximo ao Centro de Especialidades Médicas. A terceira é a da Avenida Américo Vespúcio, inaugurada dia 22/9, que conecta a Avenida Antônio Carlos à Avenida Carlos Luz, na Região Noroeste. Além dessas ciclovias, foi inaugurado no dia 17/9, o trecho de 1,1 Km de Ciclovia do Boulevard Arrudas, entre a Rua Carijós e a Avenida Barbacena.

PEDALA BH

O programa PEDALA BH tem como objetivo promover ou resgatar o uso da bicicleta na Capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Para isso, o programa propõe ações que abrangem, desde a definição e implantação de rotas cicloviárias e estacionamentos para bicicletas, até campanhas de educação e de segurança no trânsito.

Como veículo de transporte, os usuários poderão, por exemplo, utilizar a bicicleta em seu primeiro deslocamento até uma estação de integração, onde poderão deixá-la com segurança em um bicicletário, utilizando, em seguida, o ônibus ou o metrô para completar a sua viagem.

Além das ciclovias inauguradas este ano, em Belo Horizonte existem ciclovias localizadas nas avenidas Tereza Cristina, dos Andradas, Saramenha, Vilarinho e na Orla da Lagoa da Pampulha. A população ciclista conta também com paraciclos e bicicletários localizados na Savassi, na Rua Pernambuco; na regional Pampulha, em frente ao Parque Guanabara; na Região Hospitalar, próximo ao Restaurante Popular; e nas estações BHBUS.

A rede cicloviária já planejada para Belo Horizonte é de cerca de 382 km e, para maior comodidade dos ciclistas, estão sendo instalados paraciclos e bicicletários para o estacionamento de bicicletas em vários locais da cidade.

A BHTRANS reconhece os benefícios do uso da bicicleta como meio de transporte para a cidade e para os cidadãos. Além de desafogar o trânsito, a bicicleta não polui, promove a melhoria da saúde de quem pedala, é um veículo de baixo custo de aquisição e de manutenção, é silencioso e flexível em seus deslocamentos.

Assessoria de Comunicação e Marketing da BHTRANS