segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Carro-bicicleta movido a energia solar chega ao mercado a preços populares

08/01/2013 - iBahia

É um carro? Sim! É uma bicicleta? Sim também! Mais do que isso: trata-se de um carro-bicicleta movido a energia solar


A novidade atende pelo nome de Elf, cuja fabricação fica por conta da empresa norte-americana Organic Transit, especializada em veículos sustentáveis.

O compacto Elf tem três rodas e baterias que podem ser carregadas tanto em exposição ao sol como em uma tomada padrão, o que possibilita um diferencial ao condutor: escolher se pedala ou se usa a energia renovável para se deslocar. Assim você pode, por exemplo, pedalar por ruas planas e, ao se deparar com um trajeto íngreme, recorrer à energia solar.

A configuração com três rodas confere estabilidade e controle ao Elf, que pode ser usado tanto em estradas como em ciclovias padrão.

O veículo é equipado ainda com vários aparatos de segurança, como retrovisor, luzes traseiras e faróis de LED.

Os primeiros cem modelos serão ofertados na internet a partir do dia 13 de janeiro. O valor estimado do veículo é de US$ 4.000 (cerca de R$ 8.000).

Sem poluir a cidade e com a facilidade de escolher que hora suar ou não, fica mais fácil pensar em um modo de transporte alternativo para chegar ao trabalho.

Assista ao vídeo de apresentação do Elf:

Prestes a saírem, novas ciclovias de Brasília já desagradam usuário

Caroline Aguiar

21/01/2013 - Mobilize Brasil

Erros de projeto e falta de sinalização são problemas das vias já executadas dentro do plano do GDF. E que podem se repetir nos novos trechos, alertam cicloativistas

O governo do Distrito Federal está prestes a liberar os últimos lotes de obras das ciclovias. Isto pode ser decidido na próxima quinta-feira, dia 24 de janeiro, quando está marcada a reunião do Comitê Gestor da Política de Mobilidade Urbana por Bicicletas. Entre os itens da pauta, está justamente a liberação de novos trechos para bikes na cidade.

Além de membros do governo, participam do comitê gestor especialistas, a organização não-governamental Rodas da Paz e o coletivo Sociedade das Bicicletas. No entanto, o projeto que já está sendo colocado em prática é questionado por entidades civis como a Rodas da Paz, que luta pela melhoria das condições para o tráfego de bicicletas.

A ONG quer que o projeto cicloviário do governo seja revisto e, por isso, é contra a liberação agora de novas construções. "O GDF quer acelerar as obras, força para liberar os lotes, mas não pensa na qualidade. Tem uma preocupação maior em entregar tudo logo, mais do que criar de fato uma cultura da bicicleta", argumenta Jonas Bertucci, representante da organização.

Uma das críticas é que há problemas no acesso às ciclovias e nas áreas onde elas cruzam com a pista dos carros. "Em alguns trechos de travessia, a prioridade não está clara e, sempre que possível, ela deve ser do ciclista. Há muitos zigues-zagues e os acessos não são funcionais. É preciso pensar onde as pessoas moram, trabalham, divertem-se e colocar ali as entradas para a ciclovia", explica Bertucci.

Outra preocupação é a falta de sinalização e de campanhas educativas. "Como muitas pistas já estão prontas, as pessoas estão usando. Mas não há indicação de como usar, a população não sabe. Muitos pedestres estão usando as ciclovias como calçadas e isso pode ser muito perigoso", alerta. Segundo o GDF, a sinalização e as campanhas são a última fase de implantação do projeto cicloviário.

Plano de ciclovias do DF
O plano do GDF é construir 600 km de ciclovias até 2014. As novas pistas estão previstas para serem feitas no Lago Sul, Águas Claras, Riacho Fundo II, Park Way, Samambaia, Octogonal, Lago Norte, Brazlândia, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. O governo ainda prevê o investimento de R$ 130 milhões em ciclovias.

Em 2012, aproximadamente 150 km de vias exclusivas para ciclistas foram construídos, a um custo de R$ 16 milhões, nas regiões do Sudoeste, Recanto das Emas, Santa Maria e Ceilândia. Outros R$ 25 milhões estão sendo gastos nas obras que já em andamento e que seguem em ritmo mais lento por causa das chuvas.

A previsão de entrega, inicialmente para dezembro de 2012, foi transferida para julho de 2013. Assim, os ciclistas que percorrem as Asa Sul e Norte, o Paranoá, Gama e a Universidade de Brasília vão ter que esperar mais pela inauguração das pistas. No entanto, como alertam os cicloativistas, em vários locais onde o pavimento já foi feito, ele está sendo utilizado mesmo sem sinalização e acabamentos.

DF teve ciclovia experimental

17/12/2013 - T1

Inspirado em uma iniciativa de sucesso em São Paulo, o Detran do Distrito Federal realizou ontem (16) o projeto piloto Ciclofaixa do Lazer. A intenção é criar um espaço aos domingos e feriados para o trânsito seguro de bicicletas, promovendo o lazer e o turismo na cidade.

O evento ocorreu em caráter experimental, no Eixo Monumental, em uma faixa das vias N1 e S1, das 8h às 16h. O trajeto foi da Torre de TV até a Igreja Rainha da Paz.

De acordo com o Detran, para oferecer um espaço seguro, o trecho foi amplamente sinalizado com cones e placas indicativas na madrugada de sábado para domingo. Trabalharam no evento 30 agentes de trânsito em 12 viaturas operacionais, realizando durante todo o dia o controle do tráfego no local.

Agência T1

sábado, 19 de janeiro de 2013

SuperVia inaugura bicicletários em Engenheiro Pedreira e Japeri

09/12/2012 - segs.com.br

Presidente da concessionária e secretário estadual de transportes viajarão de trem até os locais de inauguração

A SuperVia inaugura nesta segunda-feira (10/12) os bicicletários gratuitos das estações Engenheiro Pedreira (900 vagas) e Japeri (1.000 vagas). O presidente da SuperVia, Carlos José Cunha e o Secretário Estadual de Transportes, Julio Lopes, participarão do evento que contará com viagem de trem especial, que sai às 9h da estação Central do Brasil e levará os convidados aos locais de inauguração, na Baixada Fluminense. A construção dos bicicletários da SuperVia faz parte do programa "O trem passa na sua porta" que incentiva a integração entre trem e bicicleta. Em janeiro de 2013, a estação Saracuruna também será contemplada.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Metrô terá esquema alternativo após instituto fechar bicicletários em SP

14/12/2012 - G1

Metrô confirma que conveniado vem apresentando problemas operacionais. Plano de contingência vai ser adotado a partir deste sábado (15).
13/12/2012 19h46 - Atualizado em 14/12/2012 12h42

Com bicicletário fechado no Metrô Carrão, ciclistas acorrentam bicicletas de forma improvisada (Foto: Karina Trevizan/G1)
Por Marcelo Mora
Do G1 São Paulo
Após registrar problemas há 90 dias no funcionamento de bicicletários e empréstimos de bicicletas em estações, o Metrô anunciou nesta quinta-feira (13) que vai acionar plano alternativo para solucionar problema com o instituto conveniado que mantém os serviços. O atendimento emergencial começa no sábado (15) em quatro das 23 estações que contam com parceria o Instituto Parada Vital.
Procurado pelo G1 , o Instituto Parada Vital informou, em nota, que "os bicicletários ficarão fechados temporariamente até que tenhamos um cenário apropriado para continuidade das operações". A empresa não detalhou, no entanto, o que causou o fechamento dos bicicletários. A nota reafirma apenas o funcionamento alternativo a partir de sábado, "em acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos".
Funcionários da ONG disseram que a ela está com problemas financeiros, segundo usuários. O governo disse que não faz e nunca fez repasse de verbas para a ONG. O Instituto se mantém com exploração de publicidade e financiamento baseado em leis de incentivo.
Por causa do problema que se arrasta há três meses, a professora de história Lívia Arila Coradello, de 24 anos, contou ter tido uma bicicleta roubada na estação Barra Funda. Nesta quinta, o G1 também localizou problemas em outras estações.
(O tema desta reportagem foi enviado ao G1 por um através do VC no G1 .)
O Metrô e a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), por meio de nota, informaram que os bicicletários são "mantidos pelo Instituto Parada Vital", por meio de convênio firmado em setembro de 2008. O Metrô diz que há 90 dias "constatou, a partir de reclamações, que o conveniado passou a apresentar problemas operacionais, ocasionando prejuízo para o funcionamento de alguns bicicletários."
Segundo informações do instituto, ele matém bicicletário e empréstimo em dezesseis estações do Metrô (Sé, Carrão, Corinthians-Itaquera, Guilhermina-Esperança, Anhangabaú, Vila Mariana, Paraíso, Marechal Deodoro, Santana, Liberdade, Vila Madalena, Brás, Barra Funda, Santa Cecília, Armênia, Butantã).
O instituto também mantém paraciclos nas estações Belém, Penha, Vila Matilde, Artur Alvim, Capão Redondo, Campo Limpo e Vila das Belezas.
Roubo e prejuízo
A professora que relatou o problema ao G1 diz que utiliza a bicicleta para ir de sua residência, na Avenida Francisco Matarazzo, até a estação. De lá, ela pega o trem até a Pirituba. Na primeira vez em que se deparou com o bicicletário fechado, ela passou por um susto e foi parar na delegacia.
"Tive que prender a bicicleta naquelas argolas. Quando retornei da escola, vi um rapaz com a minha bicicleta. Estavam ele e outros dois, um deles com um alicate de cortar corrente. Eu consegui avisar um policial, que prendeu os três. O roubo foi registrado na central de flagrantes da delegacia próxima ao Ceagesp (91ª DP, na Vila Leopoldina)", contou.
Depois deste contratempo, Lívia desistiu de utilizar a bike por um bom tempo. Há cerca de 20 dias, decidiu retomar as pedaladas para ir até a estação Barra Funda. Mais uma vez, no entanto, ela vem encontrando dificuldades para guardar a bicicleta com segurança. "Já reclamei com o canal de usuário do Metrô e com a ONG (Instituto Parada Vital) que cuida dos bicicletários e não me deram respostas", disse.
Diante do descaso, a professora manifestou a sua indignação com o descaso. "Acho um absurdo tudo isso. Eles fazem toda essa campanha para incentivar o uso da bicicleta, gastam dinheiro público com toda essa propaganda, para deixar o usuário na mão", afirmou.
Em uma conversa com uma funcionária do Instituto Parada Vital responsável pelo bicicletário da estação Barra Funda, Lívia disse ter sido informada que os funcionários da ONG não estariam recebendo vale-transporte e, que por isso, alguns deles deixam de ir trabalhar. "Quando alguém falta, eles tiram um funcionário de um local para cuidar de um bicicletário mais movimentado. Por isso, em alguns lugares ficam fechados", contou.
Alternativa
Segundo o Metrô, foi estabelecido, em reuniões com o conveniado, um plano de contingência visando minimizar os transtornos. O esquema começa a vigorar a partir do próximo sábado (15).
O atendimento de contingência deverá será executado nas estações Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda, Guilhermina-Esperança e Butantã. Ainda segundo o Metrô, por causa do problema, nos bicicletários Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda e Guilhermina-Esperança não haverá mais empréstimos de bicicleta.

Apesar disso, os demais bicicletários ficarão fechados temporariamente até que o instituto regularize o atendimento, segundo a SMT. "Caso isso não ocorra rapidamente, o Metrô e a STM buscarão alternativas", concluiu a nota.

Nos bicicletários que permanecem abertos, o horário de funcionamento continua sendo das 6h às 22h.

Com bicicletário fechado no Metrô Carrão, ciclistas acorrentam bicicletas de forma improvisada
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mais capitais brasileiras adotam compartilhamento de bicicletas

14/01/2013 - Blog Eu Vou de Bike

As bicicletas compartilhadas do Recife são lindas!
O ano de 2013 já começou com ótimas notícias. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Sorocaba e várias outras cidades espalhadas pelo Brasil aderirem aos sistemas de compartilhamento de bicicletas, mais duas capitais anunciaram que vão implementar o compartilhamento em breve. Segundo o G1, Recife já iniciou o o serviço de aluguel de bicicletas nesta semana e Goiânia terá estações a partir de março.
No Recife, o sistema já está funcionando e conta com 10 estações e 100 bicicletas. A ideia é semelhante ao que pode ser visto em São Paulo e no Rio. O usuário paga uma taxa de adesão (R$ 10) e pode usar a bike quantas vezes quiser por períodos de meia hora.
"Nós temos dois objetivos com esse projeto. O primeiro é a prestação do serviço alternativo de mobilidade para curtas distâncias. Também para o turista e para o passante. O segundo objetivo é servir de laboratório com uma experiência nova de mobilidade através de bicicletas", afirmou o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, em entrevista ao G1.
Em Goiânia, a Prefeitura prometeu iniciar o serviço em março. Na primeira fase, que ainda está em licitação, serão 60 estações com 10 bicicletas cada uma. Um número muito bom de bicicletas.
As duas notícias são muito animadoras para os ciclistas do Brasil. Não há nenhuma pesquisa mostrando a importância dos sistemas de compartilhamento de bicicletas no aumento do uso da bike como meio de transporte, mas temos plena certeza de que quanto mais bicicletas nas ruas, mais respeito teremos!

sábado, 12 de janeiro de 2013

SP: bicicletários do Metrô fecham por falta de patrocínio

11/01/2013 - Terra, Marina Novaes

Sem patrocínio, 13 dos 17 pontos de empréstimo, aluguel e estacionamento de bicicletas tiveram de ser fechados


Há um mês, ciclistas de São Paulo têm se deparado com bicicletários fechados na maioria das estações de metrô. Sem patrocínio, 13 dos 17 pontos de empréstimo, aluguel e estacionamento de bicicletas da rede tiveram de ser fechados e, desde o dia 15 de dezembro, continuam com as portas abertas, em regime de "contingência", apenas os bicicletários das estações Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda, Guilhermina-Esperança, da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), e Butantã (da linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro).

De acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), os problemas começaram há cerca de 90 dias, quando a pasta começou a receber reclamações de usuários que encontraram os bicicletários fechados. O serviço é operado pelo Instituto Parada Vital, que desde 2008 tem um convênio com o Estado, mas que, "por problemas de gestão", "não cumpriu o acordo que tinha com o Metrô, deixando de oferecer o serviço em algumas estações", explicou a secretaria, em nota.

Pelo convênio, o Metrô apenas cedia os espaços físicos à entidade, que se encarregava de operar o serviço, sendo responsável pela contratação de funcionários até a manutenção das bikes disponíveis. O problema é que, no meio do ano passado, acabou o contrato entre o patrocinador e o instituto.

"O Instituto não tem fins lucrativos e depende de patrocinador para o pagamento de pessoal, manutenção das bicicletas, etc. (...) Mas o contrato de patrocínio acabou no meio do ano, e desde então estamos buscando novos parceiros para normalizar os serviços", disse Ismael Caetano, diretor do Parada Vital, que não quis informar a quantia que era repassado pela empresa ao instituto.

Cerca de 120 funcionários trabalhavam nos pontos de empréstimo, mas o fim do patrocínio provocou demissões na rede ainda no ano passado (não foi informado quantas pessoas foram demitidas). Ao todo, há 16 bicicletários nas estações do Metrô e um na linha 4-Amarela (estação Butantã), sendo responsáveis por cerca de 10 mil empréstimos de bicicletas por mês - o que tornou o projeto um dos principais mecanismos de integração das bicicletas ao transporte público de São Paulo.

De acordo com Caetano, os bicicletários nas quatro estações da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) continuam operando normalmente, pois são mantidas por outro patrocinador. O diretor disse acreditar ter encontrado dificuldade para conseguir novos patrocinadores porque a maioria das empresas estava organizando o orçamento de 2013 na época em que o contrato acabou.

"Estamos buscando novos parceiros, apresentamos o projeto há algumas empresas com essa visão social e preocupados com sustentabilidade. Nossa expectativa é voltar à normalidade até fevereiro" disse o diretor da organização.

Já a STM também informou que está buscando novos parceiros, e não descarta firmar o contrato com outra entidade, caso o instituto não normalize a situação rapidamente.

Nos bicicletários Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda e Guilhermina-Esperança não haverá mais empréstimos de bicicleta. O horário de funcionamento continua sendo das 6h às 22h. Os demais bicicletários ficarão fechados temporariamente.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Lançado carro-bicicleta movido a energia solar

08/01/2013 - Folha de São Paulo
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> Imagine você pedalando por ruas planas e, ao se deparar com um trajeto íngreme, poder recorrer à energia solar.
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> A equipe da Organic Transit, empresa norte-americana especializada em veículos ecológicos, trabalhou na ideia e lançou o modelo que reúne o conforto do carro com a sustentabilidade da bicicleta.
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> O pequeno Elf tem três rodas e ainda baterias que podem ser recarregadas ao sol ou em uma tomada padrão. Assim, você escolhe se pedala ou se usa a energia para chegar de um ponto a outro.
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> Compacto, o veículo foi projetado para ser ocupado por apenas uma pessoa, mas suporta bagagem de até 350 quilos.
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> A sua configuração com três rodas confere estabilidade e controle e pode ser usado tanto em estradas como em ciclovias padrão.
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> É equipado ainda com vários aparatos de segurança, como retrovisor, luzes traseiras e faróis de LED
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> Os primeiros cem modelos serão ofertados na internet a partir do dia 13. O valor estimado do veículo é de US$ 4.000.
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> Sem poluir a cidade e com a facilidade de escolher que hora suar ou não, fica mais fácil pensar em um modo de transporte alternativo para chegar ao trabalho.
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