quinta-feira, 11 de abril de 2013

Rio de Janeiro lidera ranking de ciclovias no Brasil

10/04/2013 - Ativo.com

O Rio de Janeiro (RJ) é a cidade brasileira com a maior estrutura cicloviária entre 11 capitais do país. O levantamento foi publicado na edição desta terça-feira, 9 de abril, do jornal Metro, e foi realizado pela ONG Mobilize. Segundo o estudo, a Cidade Maravilhosa possui 300 km de ciclovias, número que corresponde a 3,17% da malha viária total. Curitiba (PR) e Florianópolis (SC) aparecem na sequência.

São Paulo (SP), por sua vez, aparece na décima posição, com a ciclovia representando apenas 0,39% dos 18 mil km da malha viária. O estudo contabilizou 69,8 km de ciclovias já que não leva em consideração os 119,7 km de ciclofaixas do lazer, que funcionam apenas nos domingos e feriados das 7h às 16h. O objetivo do atual governo municipal é aumentar para 150 km de vias exclusivas até 2016.

A última colocação ficou com Salvador (BA). 0,38% da malha viária soteropolitana é destinada à ciclovias. No final de 2012 foi lançado o edital do projeto Cidade Bicicleta, que buscava aumentar os 20 km de ciclovias da cidade para um total de 217 km de vias destinadas à bicicletas. Ele foi apresentado como uma das soluções para a Copa do Mundo de 2014 e era esperado que sua primeira etapa fosse implantanda já no primeiro semestre de 2013.

No entanto, o primeiro edital foi declarado 'deserto' por falta de interesse de empresas do mercado. Uma das possíveis razões foi o valor abaixo do mercado oferecido pelo CONDER (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia) para a prestação do serviço. Segundo a licitação seriam aproximadamente R$ 10.000 por quilômetro, valor cinco vezes menor do que o oferecido em um edital similar feito em Porto Alegre, por exemplo.

Novos terminais de São Paulo contarão com bicicletários

Previstos para serem entregues até 2016, os onze novos terminais de ônibus urbanos de São Paulo contarão com bicicletários. Neles os usuários poderão guardar gratuitamente suas bikes. A instalação dos espaços é requisito para as empresas que disputarem as concorrências.

Serão no mínimo 10 vagas para bicicletas. Dos atuais 28 terminais municipais, apenas seis possuem espaço para guardá-las. A SP Trans, empresa que administra o transporte público, afirma que estão sendo projetados bicicletários em outros terminais, mas sem divulgar local ou data de entrega.

Informações: Ativo.com

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Três quilômetros: é o que existe de ciclovia na Goiânia sustentável

09/04/2013 - Goiás Sustentável

Após seis anos do Plano Diretor, sistema cicloviário não passou de 3 km. Previsão agora é a implantação de 102 km até o fim desta gestão da prefeitura da capital goiana

Uma possível opção para Goiânia, que tem mais de um milhão de veículos circulando pelas ruas, seria o uso das bicicletas. A implantação de 102 km de ciclovias está prevista para até o final da gestão do prefeito Paulo Garcia.

O Plano Diretor da capital, de 2007, estabelece que sejam implantados sistemas cicloviários suficientes para atender à demanda e à conveniência do usuário da bicicleta. Seis anos depois, foram construídos somente 3 km de extensão dessa estrutura. A única ciclovia da capital está situada na Rua 10, Setor Central, porém, segundo especialistas, foi construída de maneira irregular.

O Conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás – CAU, Fernando Chapadeiro, explica que há requisitos para a implantação de ciclovias que não foram totalmente atendidos no corredor universitário. A pista deve ser iluminada e sombreada por vegetação; ser bem identificada e sinalizada; oferecer visibilidade e previsibilidade, proporcionando ao ciclista visão e a capacidade de prever a ação do veículo na interseção; e ainda oferecer conforto com uma superfície regular e antiderrapante. "Não é simplesmente um pavimento colorido que vai levar o usuário a utilizar a bicicleta como meio de transporte. Com poucos meses que foi inaugurada a ciclovia da Rua 10, já podemos identificar problemas de execução da obra", critica Chapadeiro.

O especialista em Planejamento Urbano e Ambiental defende a implantação de um circuito cicloviário para atender quem usa a bicicleta para ir trabalhar, estudar ou até mesmo como instrumento de trabalho. Chapadeiro censura a posição da prefeitura da capital, que não investe em obras para melhorias no trânsito suficientemente, já que é primordial pensar, além das ciclovias, em ciclofaixas e bicicletários, para haver a integração da bicicleta no tráfego. "É um apanhado de ações que devem ser realizadas para atender a segurança e o conforto do ciclista. E não é possível identificar essas ações da prefeitura. O que nós vemos é apenas a mera construção de uma ciclovia e não o planejamento de uma rede cicloviária."

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Espaço exclusivo e seguro para pedalar


08/04/2013 - Correio Braziliense

Os ciclistas Paula, Rebeca, Rashmi Tara, Rafael e Daniel avaliaram a iniciativa como "muito legal"

Ontem, o brasiliense aproveitou o primeiro dia da implementação da Ciclofaixa do Lazer no Eixo Monumental. O trajeto de 15 quilômetros estava em experimentação desde 16 de dezembro, quando o governador Agnelo Queiroz percorreu metade do trecho e anunciou a iniciativa. Ciclistas ganharam uma faixa com sinalizações verticais e horizontais, e cones da Catedral Rainha da Paz ao Congresso Nacional. Até caminhantes aproveitaram o percurso, que passa por alguns dos principais cartões postais de Brasília. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) colocou várias equipes para organizar o trânsito nos cruzamentos. Alguns motoristas, no entanto, desrespeitaram o espaço e estacionaram o carro na via exclusiva para fotografar monumentos.

A via é exclusiva para ciclistas de 8h às 16h. Mesmo que a fiscalização não tenha flagrado os condutores que desrespeitaram a ciclofaixa e pararam na via fora de horário, quem passava de bicicleta não deixava barato. Era comum ver usuários alertando motoristas, principalmente em pontos próximos ao Congresso Nacional. As ciclistas Paula e Rebeca Crivelaro, 28 e 29 anos, respectivamente, alertaram alguns desavisados. Paula veio de Taguatinga de carro com outros dois amigos, Rafael Ribeiro, 32, e Daniel Lima, 30, encontraram Rebeca no Sudoeste para saírem juntos de bike. As irmãs usaram a ciclofaixa pela primeira vez. "Apesar dos desrespeitos, a ciclofaixa é uma iniciativa muito legal. Moro em Taguá e espero que o projeto chegue logo por lT, afirmou Paula.

"Normalmente, prefiro correr no parque. Acho que motoristas são muito agressivos com ciclistas. Embora goste de pedalar, fico intimidada. Por isso, acho que a ciclofaixa é um início bem promissor para mudarmos a mentalidade do brasiliense”, disse Rebeca. Rafael, que reuniu o grupo, levou uma câmera no capacete, para filmar o trajeto. "Depois edito o filme, coloco uma música e faço uma brincadeira. Gosto muito de fazer trilhas. Mas a ciclofaixa é um ótimo lugar para fazer um ciclismo mais tranquilo.”, comparou. A comerciante Rashmi Tara, 52, é usuária da via exclusiva do Eixo Monumental desde a data da inauguração. Ela contou que vendeu o carro para andar apenas de bicicleta. "Seria bom ter isso em Brasília todos os dias, para mais gente deixar o carro em casa”, riu.

Próximos passos

O trajeto oferecido aos ciclistas do Distrito Federal foi experimentado de bicicleta pelos engenheiros de trânsito do Detran e vigiado por técnicos de helicóptero. Agora, a ideia é ampliar a ciclofaixa para as avenidas W3 Sul e Norte. Com isso, brasilienses ganharam mais 38,5 quilômetros a mais de extensão. O Detran também estuda um sistema de empréstimo de bicicletas para usuários, ainda sem data prevista. Conforme publicado pelo Correio, na última quinta-feira, o diretor do Detran, José Alves Bezerra implantar a ciclofaixa em outras regiões administrativas. A próxima cidade a receber o espaço será Taguatinga, nas avenidas Comercial e Samdu Sul e Norte. A expectativa é de que os novos experimentos comecem a partir do segundo semestre.

Agência Brasil

Estreia da ciclofaixa em Brasília divide opiniões de ciclistas

O primeiro dia de funcionamento da ciclofaixa no Eixo Monumental de Brasília recebeu críticas de ciclistas. A mais incisiva partiu de Renato Campinho, um ciclista de São Raimundo Nonato (PI) que já percorreu mais de 50 países do mundo e chegou neste domingo (07) em Brasília, vindo da Patagônia.

Campinho estranhou a forma como foi feita a ciclovia, "por onde andei as ciclovias tinham paralelepípedos e não essa faixa vermelha. Nem sabia que era ciclovia, achei que era via de ônibus”, disse o piauiense "movido a rapadura”.

Já o professor de educação física, Nilson Santos, ciclista há dez anos, considerou a iniciativa do governo do Distrito Federal válida. No entanto, ele ressaltou que a faixa exclusiva é apenas "um paliativo”. Santos destacou a necessidade de se investir em ciclovias que integrem a região do Distrito Federal, para que a capital do país tenha um transporte alternativo diário à disposição do cidadão. "Se querem construir algo ambientalmente correto, que invistam em ciclovias de verdade que sirva para levar a pessoa ao trabalho durante a semana e de lazer no sábado e domingo”, disse o professor.

Em pouco mais de 40 minutos, motoristas driblando os cones do Detran, outros em alta velocidade, além da retirada dos cones por volta das 14h30, antes do horário previsto nas placas de sinalização. As placas colocadas ao longo da circuito indicam que as ciclofaixas funcionam "nos domingos e feriados, das 9h às 16h”.

A secretária de Comunicação do Detran, Zélia Ferreira, explicou à Agência Brasil que a retirada dos cones antes do horário estabelecido pelas placas deveu-se "a um imprevisto”. Segundo ela, o efetivo reduzido de profissionais trabalhando hoje foi o motivo da antecipação do horário.

Zélia Ferreira ressaltou que o Detran colocou nas ruas 20 agentes especificamente para fiscalizar as ciclofaixas e 50 para colocar e retirar os cones. Ela disse que, na próxima semana, o problema vai ser resolvido. "Nós vamos firmar uma parceria para utilizar presidiários na colocação e retirada dos cones”, explicou a funcionária do Departamento de Trânsito. Zélia acrescentou que já existe um convênio assinado pelo GDF, pelo qual detentos de Brasília fazem e recuperam placas de sinalização de trânsito.

Cicloativismo tem suas primeiras conquistas


07/04/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

Leia também: A queridinha da Capital

Apesar de ter ficado mais em foco após o atropelamento coletivo de 2011, o cicloativismo na Capital já somava pequenas conquistas desde 2009, quando o Plano Diretor Cicloviário foi aprovado. A lei previa que 20% do valor arrecadado pela EPTC em multas deveria ser revertido na construção de 495 quilômetros de ciclovias e em campanhas educativas.

Na prática, apenas 13 quilômetros entraram em operação e a obrigatoriedade de destinar 20% da verba das multas é questionada na Justiça, sob alegação de inconstitucionalidade da parte da prefeitura.

- Somos contrários a carimbar recursos de multas para fins de investimento. Hoje, obras de contrapartida são a grande fonte de financiamento de ciclovias - argumenta Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC.

As contrapartidas de obras da Copa, somadas a investimentos pontuais da EPTC, farão com que a malha cicloviária aumente para 50 quilômetros até maio do ano que vem. Problemas técnicos nos trechos existentes, no entanto, incomodam ciclistas. Entre eles, o vereador Marcelo Sgarbossa, cuja plataforma de campanha foi movida a pedaladas.

O piso escorregadio na Avenida Ipiranga em dias de chuva, a largura de 1m6cm na Avenida Icaraí, que impede o tráfego em dois sentidos ou a ultrapassagem, e a ciclofaixa em cima da calçada na Restinga são alguns dos itens criticados. Outro é o fato de as rotas não estarem sendo implantadas de maneira gradual e contínua, e sim em pequenos trechos desconectados.

- Isso penaliza o ciclista, não permite que a bicicleta seja um meio de transporte viável. As ciclovias acabam cheias no fim de semana, apenas para o lazer - avalia Sgarbossa.

Apesar das ressalvas, o vereador considera positiva a existência de ciclovias e o uso da bicicleta nas horas de lazer, pois isso ajuda quem tem medo de pedalar a perder esse bloqueio.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ciclofaixa no eixo e nas asas do Plano

04/04/2013 - Correio Braziliense

Mais do que um espaço seguro para o ciclista, a ciclofaixa do lazer, em teste no Eixo Monumental desde dezembro, terá empréstimo de bicicletas e pontos de apoio para o usuário ao longo de todo o percurso. Além disso, o projeto será ampliado para a W3 Sul e a W3 Norte e deverá estar em pleno funcionamento até julho. A meta do Departamento de Trânsito (Detran) é ofertar todo o serviço de graça para a população.

A faixa exclusiva estará à disposição do ciclistas aos domingos e feriados nacionais. No Eixo, ela começa na Catedral Rainha da Paz e vai até o Congresso Nacional. Já na W3, será colocada em toda a extensão da via, totalizando 38,5km. Na primeira avenida, o usuário já pode usar a via, mesmo sem o projeto estar concluído. Na W3, será preciso esperar um pouco mais.

O projeto é inspirado nas propostas que já existem em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital carioca, o usuário se cadastra, fornece o número do cartão de crédito e paga R$ 10 por mês para usar a bike todos os dias da semana. A única condição é que, a cada uma hora, ele devolva o equipamento por 15 minutos. Depois, pode pegar de novo e, assim, sucessivamente. Em São Paulo, existem dois modelos. Em um deles, o serviço é gratuito; no outro, paga R$ 10. "Vamos trabalhar para que aqui o empréstimo seja gratuito", antecipou o diretor-geral do Detran, José Alves Bezerra.

Beth Davison, economista e ex-vice-presidente da ONG Rodas da Paz, considera o projeto um avanço, mas faz uma ressalva. "O governo precisa aproveitar o momento e fazer campanhas maciças para educar o motorista", destaca. Beth é mãe de Pedro Davison, atropelado e morto aos 23 anos enquanto pedalava no Eixão Sul, em 2006. Para Jonas Bertucci, presidente da Rodas da Paz, as ciclofaixas têm que estar associadas a um projeto de cultura cicloviária. "As campanhas devem ensinar aos motoristas a prezar pela vida do ciclista: reduzindo a velocidade e oferecendo 1,5m de distância em ultrapassagens e dando a preferência à bicicleta nos cruzamentos e nas entradas."

Professor e ciclista, Rubens Martins, 32 anos, foi surpreendido com a notícia e adorou a ideia. "Acho ótimo. Incentivar o uso da bicicleta é uma forma de o poder público promover, ao mesmo tempo, bem-estar, lazer, saúde e um meio alternativo de locomoção", destaca. Mas quem está atrás do volante tem outras preocupações. "Isso vai congestionar o trânsito", critica o motorista profissional Josivaldo Pereira, 35 anos. "Imagina a W3 sem os retornos. Não acho que vai dar certo", aposta Pereira.

Uma equipe do Detran já iniciou a sinalização da pista do Eixo Monumental com a pintura de uma linha vermelha na faixa da esquerda e a colocação de placas. Esta semana, o Departamento de Engenharia concluirá o projeto que definirá quantas estações deverão ser instaladas e o número de bicicletas à disposição do usuário, além da instalação de torneiras e do desenvolvimento de um programa de orientação para o ciclista. "Alguns retornos do Eixo Monumental serão fechados. Os pontos ainda não estão definidos pela engenharia. Já na W3 Norte e na W3 Sul, somente os retornos com semáforo serão mantidos abertos aos domingos e feriados nacionais", explica Adriana Sousa, assessora especial da direção-geral do Detran.

Propostas

Depois disso, o Detran publicará um edital de chamamento público para que as empresas interessadas em implantar o projeto apresentem propostas. Bezerra explica que a escolha da pista da esquerda para a ciclofaixa do lazer se deu por conta da necessidade de espaço para colocar os paraciclos e pontos de apoio ao ciclista. A empresa escolhida fará uma ampla campanha educativa. E haverá parceria com órgãos do GDF, como a Secretaria de Cultura e de Turismo para divulgar a cidade.

Assim que a ciclofaixa do lazer monumental estiver concluída, o projeto será estendido para as demais regiões administrativas. A primeira delas deve ser Taguatinga, nas avenidas Samdu e Comercial Sul e Norte. "Isso deve ocorrer no segundo semestre. Há uma determinação do governador Agnelo Queiroz para que esse projeto seja tocado com prioridade e rapidamente expandido", afirma Bezerra.

Para saber mais

Avanços no Rio

O sistema batizado de Solução Alternativa para a Mobilidade por Bicicletas de Aluguel (Samba) foi lançado em janeiro de 2009. O projeto conta com 60 estações e cerca de 600 bicicletas, nos bairros de: Copacabana, Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, Gávea, Botafogo, Urca, Flamengo e Centro. Basicamente, o Samba consiste no aluguel de bicicletas em pontos instalados em locais estratégicos. Tem mecanismo de autotendimento e as pessoas podem retirar uma bike e devolvê-la na mesma ou em outra estação. A viabilidade econômico-financeira do projeto decorre da exploração de mídia móvel nas bicicletas e em tarifas pagas pelos usuários para uso do sistema.

Análise da notícia

Ferramenta de educação

(Claudio Fernandes)

Um bem-vindo espaço de lazer, a ciclofaixa precisa também ser uma ferramenta de educação. São recorrentes, nas pistas do Distrito Federal, os casos de desrespeito mútuo entre ciclistas e motoristas. Não é difícil encontrar bicicletas circulando na contramão ou entre os carros, em desacordo com o artigo 58 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Além disso, o capacete é um item ignorado por grande parte dos usuários das magrelas. Na outra ponta do problema, está a intolerância dos condutores. Flagrar um carro tirando "fino" de um ciclista é algo comum nas vias do DF. Trata-se de outra infração ao CTB. Conforme indica o artigo 201, "deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta" configura infração média. O GDF tem o papel fundamental de educar ciclistas e motoristas. Assim como estimulou a melhoria da convivência entre pedestres e veículos, com o uso respeitoso da faixa de pedestres, o governo precisa mostrar, com campanhas nos meios de comunicação, que há espaço para bicicletas e automóveis nas largas avenidas de Brasília. E garantir, dessa forma, que a ciclofaixa seja, de fato, um espaço de lazer, e não de luto.