sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ciclovia do Maracanã fica pronta até a próxima semana

30/05/2013 - Jornal do Brasil

A Secretaria Municipal de Obras entrou na fase final das obras de requalificação do Parque Maracanã. Técnicos trabalham concluindo a ciclovia do entorno do estádio, que será de asfalto albino com pigmento vermelho, material inédito em ciclovias cariocas.

Revestimento semelhante foi aplicado no Palácio de Buckingham, mas na cor verde. A camada de resina terá 3 cm e é importada da Espanha. Na parte de baixo há o asfalto comum, com 5 cm. Os serviços serão finalizados até o final desta semana.

O programa "Rio, Capital da Bicicleta", da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, instalou 50 novos bicicletários no entorno do Maracanã, o que garantirá um modo sustentável para estacionar sua bicicleta de forma segura e correta.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Prédio novo e reformado deve ter vaga para bikes

30/05/2013 - O Estado de SP

Garagem - Ativistas aprovam norma, mas lamentam que só edifício novo tenha sido incluído

São Paulo - A partir de agora, os prédios de São Paulo terão de oferecer estacionamento para bicicletas. Um decreto publicado nesta quarta-feira, 29, pelo prefeito Fernando Haddad (PT) estabelece que toda edificação nova ou que for reformada na cidade deverá dispor de vagas para guardá-las. Anteriormente, não havia nenhuma exigência municipal nesse sentido.

Segundo a nova regra, o espaço mínimo para o acondicionamento das bikes é de 1,8 metro de extensão. Já a altura da "garagem" não pode ser inferior a 2 metros. A norma, que já está vigorando, regulamenta uma lei assinada em dezembro pelo então prefeito Gilberto Kassab (PSD). A Prefeitura informou que a emissão do alvará de aprovação e execução da obra fica vinculado ao cumprimento desta determinação.

O decreto também especifica características como localização e acessibilidade. As vagas para bicicletas precisam ficar isoladas das áreas destinadas a carros e motos, além de ser instaladas "no piso mais próximo do logradouro público" para facilitar o deslocamento dos ciclistas até o ponto de parada.

As únicas edificações dispensadas de obedecer à nova obrigação são as que não têm estacionamento e estão em ruas onde é proibido o tráfego de bicicletas. O responsável pela obra precisa instalar suportes para prender as bikes no prédio a uma distância mínima de 75 centímetros uns dos outros. O interessado deverá indicar como será a "garagem" no momento da aprovação da planta da obra na Prefeitura.

Dificuldade

O diretor de Condomínios do Sindicato da Habitação (Secovi), Sérgio Meira de Castro Neto, afirma que, embora a entidade apoie a iniciativa, "não vai ser fácil" aos condomínios, principalmente residenciais, se adaptarem a ela. "Os espaços de garagem hoje estão no limite, as vagas são pequenas, apertadas. Creio que tudo isso dificultará (a mudança)."

Cicloativistas ouvidos pela reportagem aprovaram a regulamentação da lei. Para Renata Falzoni, houve uma "quebra de paradigma". Willian Cruz, por sua vez, afirmou que agora os ciclistas da capital passam a ser respaldados por um instrumento legal para reclamarem o direito de estacionar as bicicletas nos edifícios.

Contudo, ele lamenta que a medida só seja válida para os prédios novos ou os que sofrerem reformas, ou seja, terá alcance limitado. "Já é um começo, ajuda. A falta de espaço para estacionar é um dos empecilhos que dificultam o deslocamento de bicicleta na cidade. Às vezes, a pessoa que tem bicicleta vai de carro porque o lugar de destino não oferece vaga para a bike." Isso, diz, é comum em estabelecimentos como restaurantes e casas noturnas.

Uma crítica feita por Renata à regulamentação da lei é que ela vincula o número mínimo de vagas para bicicletas à quantidade de vagas oferecidas para carros em determinado local. No caso dos estacionamentos privativos com até cem vagas, o porcentual reservado para bikes é de 10%. Entretanto, nas garagens com mais de 100 vagas, essa taxa cai para 5%. "O tamanho do bicicletário deveria ser vinculado à área construída da edificação e ao número de apartamentos ou unidades", opina a cicloativista.

Nesse sentido, Cruz - que mantém o blog Vá de Bike (www.vadebike,org) - observa que a medida peca por condicionar a existência do bicicletário à presença de um estacionamento para veículos automotores. Além disso, pondera que a regulamentação não estabelece qual o tipo de suporte para guardar as magrelas. "Dependendo do modelo, ele pode acabar estragando a roda, como aquele que se parece com gancho de açougue. Seria legal se a Prefeitura tivesse indicado o suporte que segura a bicicleta pelo quadro, o menos danoso ao equipamento."

Síndicos

Renata sustenta que moradores com bicicleta ainda podem enfrentar resistência de condomínios para guardá-la na garagem. "Essa lei ajuda em eventual negociação com síndicos retrógrados, que não são incomuns. Isso pelo menos no caso dos prédios novos ou reformados a partir de agora, posto que a lei não se aplica a edificações antigas."

O QUE DIZ O DECRETO

● As vagas para bicicletas devem ser localizadas em bolsões isolados das vagas de veículos automotores, como carros e motocicletas.
● Elas devem ser fáceis de encontrar, com localização no piso mais próximo do logradouro público e acesso garantido aos usuários do estacionamento.
● É necessário oferecer instalação de suportes para prender as bicicletas, com distância mínima de 75 cm uns dos outros.
● A vaga deve ter comprimento mínimo de 1,8 metro e pé direito igual ou superior a 2 metros.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

GDF lança edital para criar ciclovias nas Asas Sul e Norte

29/05/2013 - Da redação do clicabrasilia.com.br

O Departamento de Trânsito do DF (Detran/DF) publicou na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial do DF, o chamamento público para a licitação que deve contratar empresa especializada em pintura e demarcação de vias para a criação de novas ciclovias nas Asas Sul e Norte.

A “Ciclofaixa do Lazer” será implantada rente ao canteiro central das avenidas W3 Sul e Norte. Além da adequação das pistas, o edital prevê a criação de bicicletários em pontos de grande circulação. Os locais de parada serão instalados a cada dois quilômetros.

As vias que vão receber o projeto serão sinalizadas de modo a evitar acidentes e informar os motoristas sobre a presença de ciclistas. Como já ocorre na ciclofaixa do Eixo Monumental, nos dias de uso o Detran/DF vai demarcar o contorno da via com cones refletivos.

O governo também prevê a criação de sistema capaz de gerenciar o empréstimo de bicicletas em estações de atendimento dentro dos percursos das ciclovias. Segundo o edital, será criado um banco de dados com um cadastro dos interessados para evitar a depredação e o roubo das bikes.

Ciclovia: Críticas a árvores na Esplanada

29/05/2013 - Correio Braziliense


De acordo com o GDF, apenas exemplares de pequeno porte serão plantados no espaço: mais conforto aos ciclistas e aprovação do Iphan

"Não se pode fazer qualquer coisa como se Brasília fosse uma cidade comum. A Esplanada é um lugar de sobriedade, de ritual. O ritual da democracia, não do pseudo-lazer" Cláudio Queiroz, ex-superintendente regional do Iphan e professor da Faculdade de Arquitetura da UnB

A construção de uma ciclovia e o plantio de árvores na Esplanada dos Ministérios criou polêmica entre arquitetos e autoridades. Especialistas são contra a iniciativa por acreditar que a proposta paisagística pode ferir o projeto original de Lucio Costa, que prevê um vão livre, apenas gramado, entre os ministérios e o Congresso Nacional. Por sua vez, o Governo do Distrito Federal argumenta que justamente por não transgredir as normas da área tombada é que o projeto recebeu aval do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em execução desde abril, as obras vão criar um percurso de 3,2 quilômetros de passeio cicloviário no gramado central, que divide as pistas do Eixo Monumental. Ao longo do trajeto, serão plantadas 359 árvores de espécies do cerrado. Os críticos alegam que a intervenção vai interferir na visão de conjunto da Esplanada. Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa, é radicalmente contra a ideia. "A ciclovia, no chão, não tem problema, mas o plantio compromete o projeto original de Brasília”, protestou, em uma rede social.

Na correspondência encaminhada no dia 26 ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan — que se reúne no próximo dia 5 —, como presidente da Associação Casa de Lucio Costa, ela pede "com o maior empenho que sejam retiradas no mais breve prazo todas as mudas indevidamente plantadas na Esplanada dos Ministérios, tendo em vista evitar a deturpação da identidade visual consagrada da nossa capital”.

Quando escreveu Brasília Revisitada, em 1987, o urbanista reafirma que o paisagismo discreto compõe "a volumetria paisagística na interação das quatro escalas urbanas da cidade; o canteiro central da Esplanada gramado, as cercaduras verdes das Superquadras, a massa densamente arborizada prevista para os Setores Culturais”.

Cláudio Queiroz, ex-superintendente regional do Iphan e professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília, também discorda do projeto. "Faltou arte, tecnologia, arquitetura. Faltou mostrar o projeto inteiro. Saíram jogando cimento em todo canto, sendo que a ciclovia poderia ter sido feita utilizando as amplas vias da capital”, argumentou. "Não se pode fazer qualquer coisa como se Brasília fosse uma cidade comum. A Esplanada é um lugar de sobriedade, de ritual. O ritual da democracia, não do pseudo-lazer”, criticou.

A Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF (Sedhab), responsável pelas obras, informou que não há nenhuma infração em relação às regras da área tombada e ao plano concebido por Costa, pois a ciclovia e as árvores não vão interferir no desenho urbanístico nem nas escalas. Esclareceu ainda que a vegetação escolhida é típica do cerrado, portanto, trata-se de exemplares de pequeno e médio porte, suficientes para prover o conforto térmico aos usuários.

Mobilidade

O trecho deve ser interligado com outras ciclovias existentes, como as das asas Sul e Norte, assim como pistas que ainda serão construídas, a exemplo da que sairá do Cruzeiro em direção à Estrada Parque Indústria e Abastecimento e desembocará no Eixo Monumental. A etapa da Esplanada integra um conjunto de obras de mobilidade urbana para privilegiar o transporte limpo. Orçado em R$ 60 milhões, o plano deve reformar calçadas em todo o Eixo Monumental, melhorar a ligação entre a W4 e a W5, executar o plano paisagístico proposto por Burle Marx para a Torre de TV, entre outras intervenções.

O Iphan foi procurado pela reportagem, mas, até o fechamento desta edição, não retornou os pedidos de entrevista.

Reconhecimento

Brasília entrou na relação do patrimônio mundial da Unesco em 1987. Os monumentos projetados por Oscar Niemeyer não foram inscritos na lista da organização. O que é considerado patrimônio mundial da humanidade é o projeto de Lucio Costa e as escalas projetadas por ele.

Memória

Sob avaliação

Em junho do ano passado, a Unesco divulgou um relatório com duras críticas a respeito das irregularidades verificadas na área de Brasília considerada patrimônio cultural da humanidade. Em março, dois consultores da agência das Nações Unidas passaram quatro dias na capital brasileira para avaliar o estado de preservação da cidade. No documento final, os observadores ressaltaram a preocupação com antigas questões, como os puxadinhos, a degradação da W3, a expansão desordenada da Vila Planalto e também recomendaram atenção especial para garantir a preservação da orla do Lago Paranoá. O relatório alertou até mesmo para o fenômeno do aumento exagerado dos preços de imóveis, demonstrando a preocupação dos consultores na pressão existente para tornar privados espaços previstos para serem públicos. As críticas geraram mal-estar no governo brasileiro. À época superintendente regional do Iphan, Alfredo Gastal rebateu algumas das críticas e classificou o documento como "impertinente” e "impositivo”. Na reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em São Petesburgo, os integrantes referendaram as críticas, mas não retiraram Brasília da lista.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Nova York inaugura aluguel de bicicleta em busca de alternativas urbanas

27/05/2013 - Terra

Mulheres de Palhoça resolveram espantar o ócio percorrendo a cidade de bicicleta

Painel de estação da Citi Bike em Nova York: após adiamento e pessimismo, experimento começa a ser posto em prática - Foto: AP

Famosa pelas grandes avenidas e pelo espírito de grande metrópole, Nova York tenta, a partir desta segunda-feira, dar um novo passo à sua vida urbana no século XXI com a inauguração do sistema de aluguel de bicicletas. Trata-se de um incremento que precisou superar certo pessimismo nova-iorquino e que provavelmente precisará passar por um período para saber se Nova York se adaptará a uma tendência seguida por outras grandes cidades do mundo inteiro.

O programa nova-iorquino do bike sharing (compartilhamento de bicicleta, como os americanos denominam o sitema), batizado Citi Bike, segue um sistema similar ao já conhecido em algumas cidades brasileiras. Os usuários inscrevem-se no sistema e pagam uma taxa anual de US$ 95 (aproximadamente R$ 190) para viagens livres de até 45 minutos. Há também a opção de locações livre de inscrição para uso e testes de um dia ou uma semana através de cobrança em cartão de débito ou crédito.

O sistema começa com seis mil bicicletas – todas de três marchas e pintadas em azul escuro – e 330 estações nos bairros de Manhattan e no Brooklyn. A ideia incrementar a rede para 10 mil bicicletas e 600 estações, englobando também o Queens. "Quando você fala de proporções, nenhuma outra cidade americana chega perto”, comentou Jon Orcutt, diretor de políticas da Secretaria de Transporte que está supervisionando o lançamento do programa.

De partida, são seis mil bicicletas e 330 estações em Manhattan e no Brooklyn - Foto: AP

Em busca da integração

Como ocorre nas outras metrópoles que apostaram no sistema, a ideia do Citi Bike é ampliar a opção de transporte da cidade para servir tanto como um modo de se chegar ao trabalho como de se passear pela cidade. São, atualmente, pouco mais de mil quilômetros de linhas de bicicleta interligando importantes pontos da cidade.

Empreitada inteiramente privada, o Citi Bike recebeu o investimento de US$ 41 milhões do Citibank e US$ 6,5 milhões de MasterCard. "O sistema é pago pelos financiadores, de modo que é livre de impostos para os nova-iorquinos”, disse a Comissária de Transporte de Nova York, Janette Sadik-Khan. "Os nova-iorquinos podem ter uma nova chave de acesso à cidade e se juntar aos outros ícones de transporte da cidade. É um novo modo de andar pela cidade.”

A expectativa é que o programa reduza o número de carros e estimule hábitos de uma vida mais saudáveis – um dos pilares da gestão do prefeito Michael Bloomberg, que também batalhou pela redução do tamanho dos copos de refrigerante.

A modalidade básica é a taxa anual de US$ 95 que permite viagens ilimitadas de até 45 minutos de duração - Foto: AP

Incertezas

Mas foi um longo caminho para Nova York chegar ao sistema de compartilhamento de bicicleta até que se superasse a percepção de que a cidade e suas ruas são perigosas demais – e seus moradores, muito pouco responsáveis.

Foram dois anos e 400 encontros com líderes comunitários para definir a colocação das estações. Centenas de novas faixas destinadas às bicicletas foram construídas, e muitas reformas urbanas foram executadas tendo em vista uma cidade que abrigasse a ideia da bicicleta como meio de transporte.

Ainda assim, muitos moradores reclamam de algumas estações montadas em bairros tirando espaço de estacionamentos e encontros públicos. O lançamento do programa foi adiado duas vezes – mais recentemente devido à tempestade Sandy, que danificou muito do equipamento, incluindo bicicletas.

As bicicletas têm três marchas e são pensadas para percursos curtos; o sistema sugere mas não exige uso de capacete - Foto: AP

Vantagens

Susan Shaheen, professora de engenharia civil e ambiental da Universidade da Califórnia, em Berkeley, defende que programas de compartilhamento ajudam a diminuir o número de acidentes por teoricamente imprimir novos hábitos e maior atenção aos motoristas ao colocar mais bicicletas nas ruas.

Sua pesquisa mostrou que sistemas de compartilhamento com mais de mil bicicletas têm uma média de 4,33 acidentes por ano (e nenhuma morte). Em Nova York, houve 369 acidentes graves envolvendo ciclistas em 2011 (e 22 mortes). O programa sugere que os usuários usem capacetes, mas não exige.

Até o mês passado, havia um total de 534 programas de compartilhamento de bicicleta em todo o mundo. A informação é do banco de dados de Russel Meddin, entusiasta do sistema de bike sharing que mapeia o uso de programas do tipo em todo o mundo. O maior sistema de aluguel é o de Hangzhou, na China, onde se estima haver 69 mil bicicletas e 3 mil estações. Na Europa, são famosos os casos de Londres, Barcelona e Paris.

Texto adaptado de reportagem da agência AP.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Usuários do VEM poderão alugar bicicletas pagando R$ 10 por ano

23/05/2013 - JC Online

Os usuários poderão contar, até o próximo sábado (24), com 10 estações de compartilhamento de bikes. Oito delas já estão funcionando


Projeto pretende aumentar a quantidade de bicicletas circulando pelo Grande Recife
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

O incentivo para andar de bicicleta vai ficando mais forte no Recife a cada dia que passa. Nesta quinta-feira (23), o Governo do Estado, em parceria com o banco Itaú, lançou o projeto Bike PE, que visa o compartilhamento de bicicletas no Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Outra boa novidade é que usuários do Vale Eletrônico Metropolitano, o VEM, poderão alugar as bikes utilizando o cartão.

A operação do sistema fica por conta da empresa pernambucana Serttel/Samba. Os usuários poderão contar, até o próximo sábado (24), com 10 estações de compartilhamento de bikes. Oito delas já estão funcionando. Elas ficam na Faculdade de Direito, Rua Nova, Forte das Cinco Pontas, Casa da Cultura, Praça da República, Avenida Dantas Barreto, Mercado de São José, Parque Treze de Maio. As que não estão funcionando ficam em frente ao Cinema São Luiz e na Praça Maciel Pinheiro.

Os usuários do VEM poderão pagar R$10 por ano e liberar as bicicletas. Os comuns pagarão o mesmo valor, só que a cada mês. Quem optar por pagar por cada dia de uso, vai desembolsar R$ 5. Para usar o sistema, é preciso se cadastrar no site da instituição (clique aqui). A bicicleta pode ser usada das 6h às 22h, por 30 minutos, várias vezes ao dia. Ela precisa ser devolvida em uma das estações do projeto. Quem exceder o período de 30 minutos pagará uma multa de R$ 5 por período excedido. Vale lembrar que não é possível alugar bikes do Porto Leve e devolvê-las nas estações do Bike PE e vice-versa.

O sistema deve integrar várias regiões do Grande Recife através de ciclovias e metrô. As bicicletas pesam emt orno de 15 quilos e possuem todos os requisitos de segurança necessários. O projeto segue os mesmos moldes das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Contrato da década: O grande voo da Embraer

22/05/2013 -O Globo

No quarto contrato fechado neste ano, a Embraer anunciou ontem a venda inicial de 40 jatos modelo 175 para voos da SkyWest, operadora regional sediada em Utah, com mais de dez mil funcionários e voos para 167 cidades americanas. Incluindo outros 60 pedidos firmes que podem ser confirmados e mais cem jatos classificados como opção, o total dessa encomenda pode chegar a 200 unidades, o que poderá ser o maior contrato assinado pela fabricante brasileira de jatos executivos nos últimos dez anos. Cada aeronave do modelo 175, que terá configuração para 76 passageiros, tem preço de tabela de US$ 41,7 milhões. Assim, a receita com os 40 aviões já confirmados deve chegar a US$ 1,7 bilhão. Com a confirmação da compra dos 200, esse valor pularia para US$ 8,3 bilhões.

- Este é realmente um marco para a Embraer. Como nosso maior cliente de aviões Brasília e ERJ, a SkyWest agora seleciona o modelo aprimorado do E-Jet para sua frota - comemorou Paulo Cesar Silva, presidente da Embraer Aviação Comercial.

Depois de um período difícil que começou em 2008, com o agravamento da crise financeira internacional, 2013 começou melhor para a Embraer. Desde o início do ano, a empresa já fechou negócios com Republic Airways, Austral Lineas (Argentina) e United Airlines, além da SkyWest. Foram 119 jatos a mais para sua carteira de entregas, dos quais 72 foram anunciados depois do fechamento do balanço do primeiro trimestre. Para efeito de comparação, de janeiro a maio de 2012 o número firme de vendas estacionou em 17 unidades.

Nada mau para uma empresa que viu seu lucro minguar 67% nos primeiros três meses do ano, para R$ 61,7 milhões. Apesar do recuo, especialistas avaliam que o fluxo de pedidos dá sinais de melhora e que a companhia terá resultados melhores nos próximos meses. Com o anúncio das encomendas, as ações da Embraer fecharam em alta de 2,06%, a R$ 19,29. A empresa ganhou R$ 284 milhões em valor de mercado no dia, chegando a R$ 14,028 bilhões.

- É totalmente possível reverter esse prejuízo. A Embraer é muito sólida e está se destacando neste momento após o auge da crise - explicou Pedro Galdi, analista da corretora SLW.

A dificuldade enfrentada pela Embraer também foi sentida por suas concorrentes, como a canadense Bombardier, que viu sua receita cair de US$ 18,3 bilhões em 2011 para US$ 16,8 bilhões no ano passado. Galdi explica que a aviação só cresce quando a economia global também está em alta. O lançamento do jato executivo Phenom, em 2008, logo após o estouro da crise financeira global, menor e mais barato que os similares do mercado, favoreceu o posicionamento da Embraer. Dois anos depois, as vendas do jatinho atingiram cem unidades.

Jorge Leal Medeiros, professor de transporte aéreo da Politécnica/USP, diz que uma das vantagens da Embraer "é que ela é mais inovadora que a Bombardier". Ele também cita o 175, vendido para a americana SkyWest, como modelo com maior resistência aerodinâmica e consumo de combustível 5% menor que os jatos equivalentes da concorrência.

RECEITA MAIOR NA ÁREA DE DEFESA

As notícias também são positivas no braço de segurança e defesa da Embraer, que vem aumentando sua participação nas receitas da companhia. Em 2012, faturou R$ 1,052 bilhão, um marco na história da divisão, superando pela primeira vez a marca de R$ 1 bilhão, e aumentando sua fatia na receita total de 14,6% em 2011 para 17,1% no ano passado. No primeiro trimestre, as vendas já atingiram R$ 498 milhões, e sua fatia nas receitas deve encerrar 2013 em 21%.

Para 2013, a Embraer ainda mantém uma posição conservadora no que se refere à entrega de jatos: de 90 a 95 jatos comerciais, de 80 a 90 jatos executivos leves e de 25 a 30 grandes (números que se comparam a 106, 77 e 22, respectivamente, no ano passado). Em dezembro de 2012, a carteira de pedidos somava US$ 12,5 bilhões.

domingo, 19 de maio de 2013

Em Tarauacá, maioria da população se locomove de bicicleta

19/05/2013 - G1 ACRE

Tráfego de bicicletas pelas ruas de Tarauacá é mais intenso do que o de carros e motos (Foto: Duaine Rodrigues/G1)

Em muitas cidades pedalar é apenas um hobby, uma diversão. Mas no município de Tarauacá, no interior do Acre, a cerca de 453 km de Rio Branco, capital do estado, essa atividade é rotina para a maior parte da população, estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em cerca de 36.763 mil pessoas no ano de 2012.

Os números não são confirmados, mas quem fala sobre o assunto acredita que no município há mais bicicletas do que qualquer outro meio de transporte. O proprietário de uma loja especializada na venda desse veículo na cidade, Ivan José Barros afirma que a situação é vista com espanto pelos turistas.

"Todo mundo que não mora no município, principalmente em época de evento, fica impressionado com a quantidade de bicicletas circulando pelas ruas. Mas assim, não é que tenha bicicleta demais, é porque a cidade é pequena. É pelo fato da proximidade entre os locais. A cidade é muito plana e teoricamente tudo é perto. É um meio de transporte econômico e mais saudável que tem", observa.

Número de bicicletas paradas em calçada durante a noite impressiona (Foto: Duaine Rodrigues/G1)

Barros conta que atualmente vende cerca de 80 bicicletas por mês. Apesar disso, avalia que o mercado já esteve melhor. A causa da queda nas vendas, segundo ele, foi o surgimento de outras lojas voltadas para o mesmo segmento. Em média, o preço do produto no mercado local varia entre R$ 350 e R$ 650, dependendo do modelo.

"Temos hoje pelo menos dez lojas que vendem bicicletas na cidade. No mês de dezembro, por exemplo, cheguei a vender 180, mas diminuiu muito, era bem melhor," destaca o comerciante, que além da loja, possui um site especializado na venda do meio de transporte para atender a cidade de Tarauacá e o município próximo, Jordão.

"Acho uma maravilha", destaca morador

José Galvão já pedalou, mas agora só observa os ciclistas que passam pela frente de sua casa (Foto: Duaine Rodrigues/G1)

O aposentado José Galvão (75), nascido e criado em Tarauacá, todos os dias no fim da tarde fica sentado na calçada em frente da sua residência observando o movimento. Ele considera muito interessante a maioria dos moradores da cidade utilizar bicicleta como meio de transporte.

"Acho uma maravilha, isso é muito bom. Aqui a cidade é plana, boa para andar de bicicleta e têm muitas aqui. Eu admiro", comenta Galvão que diz acreditar que há mais bicicletas do que automóveis na cidade.

A estudante Cláudia Sousa de Oliveira (24) considera que o uso da bicicleta pelos moradores é motivado pela baixa renda da maior parte da população e por conta da questão cultural. "É o meio de transporte que temos, porque a maioria da população é pobre e também porque muitas pessoas gostam, pois serve para praticar atividades físicas. Levo minha filha para escola, vou para todos os lugares de bicicleta. Acho que aqui tem mais bicicleta do que carro", declara.

Problemas: trânsito prejudicado e depósito lotado

No horário de saída de escolas, bicicletas predominam nas ruas (Foto: Duaine Rodrigues/G1)

A grande quantidade de bicicletas circulando pela cidade, no entanto, também acarreta alguns problemas para os motoristas.

O jornalista Reginaldo Palazzo relata que os ciclistas muitas vezes desrespeitam os condutores de automóveis ocupando os dois lados de algumas vias o que acaba  prejudicando o fluxo dos veículos.

"Ficam na frente dos carros como se fossem os donos das ruas. No horário de saída da escola de ensino médio, que fica perto do aeroporto, no período da tarde é um absurdo o que se vê. Eles tomam os dois lados da rua e não estão nem aí para os carros”, critica.

Outro problema identificado é o número de bicicletas que estão armazenadas em um espaço na Delegacia de Polícia Civil do município. Segundo informações fornecidas pela Polícia Civil local, mais de 100 estão guardadas no local. Algumas são produto de furtos que foram recuperadas e os donos não apareceram para reclamar, outras foram apreendidas ou estiveram envolvidas em acidentes.

A Polícia Civil ressalta que para recuperar sua bicicleta o proprietário precisa comparecer à delegacia com a nota fiscal do produto. Se isso não acontece, ela vai ficando armazenada até que seja autorizada pela justiça a realização de um leilão.

Depósito da Polícia Civil no município, está lotado de bicicletas, entre furtadas recuperadas, acidentadas e abandonadas (Foto: Duaine Rodrigues/G1)

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Prefeitura publica licitação para ciclovia no costão da Avenida Niemeyer


16/05/2013 - Agência Rio

Construção de novo atrativo turístico na cidade integrando os bairros de São Conrado e Leblon será iniciada ainda em 2013

A Prefeitura do Rio publica nesta quinta-feira (16/5) a licitação para a construção da ciclovia litorânea que será implantada nos 3900 metros de extensão do costão da Avenida Niemeyer. O projeto idealizado pela Fundação Geo-Rio, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Obras, tem como objetivo a inédita integração entre as zonas Sul e Oeste da cidade como alternativa ao transporte motorizado.

Situada entre o Morro dos Irmãos e o Oceano Atlântico, a nova pista vai ligar os bairros de São Conrado e Leblon, fechando, junto com a futura ciclovia do Joá, o cinturão cicloviário da cidade, desde a Prainha, no Recreio, até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro. A estimativa de preço está orçada em R$ 35,3 milhões.

As obras serão iniciadas ainda em 2013 e devem durar 12 meses. Com importante caráter sustentável, o investimento em ciclovias e em mobilidade urbana da cidade coloca o Rio, que já tem a maior rede cicloviária do país, na vanguarda.

A pista exclusiva para bicicletas terá 2,5 metros de largura e terá seu curso em paralelo à Avenida Niemeyer, contíguo às faixas, ao lado do mar, privilegiando sobretudo a vista e valorizando ainda mais o trajeto.

“A implantação da ciclovia junto à atual geometria da via atenderá diretamente a mais de 100 mil moradores de São Conrado, Vidigal e Leblon. Além disto, se traduz por mais um diferencial turístico para a cidade”, ressalta o presidente da Geo-Rio, Márcio Machado.

O projeto da Geo-Rio consiste na implantação de estruturas de concreto ancoradas com quatro seções distintas, visando o melhor aproveitamento técnico das condições existentes. Atualmente, a Avenida Niemeyer possui duas faixas de rolamento implantadas à meia encosta. As obras serão divididas tecnicamente em quatro trechos.

Na primeira seção, compreendida pelo trecho na vertente de São Conrado, a ciclovia ficará instalada sob a estrutura da concessionária Cedae composta de tubos metálicos. Neste local, a pista para bicicletas será apoiada em pilares de concreto armado, ancorados na rocha. Na seção 2, em área próxima ao início da comunidade do Vidigal (onde existe uma passarela junto à via), a intervenção contará com estrutura de concreto armado para alargamento da passarela existente e implantação da ciclovia. Já na terceira seção, ainda próxima à comunidade do Vidigal, a intervenção se restringe à construção do piso e à implantação de sinalização horizontal. Por fim, na quarta e última seção, em trecho junto ao Hotel Sheraton (onde existe estrutura metálica para acesso de pedestres), a ciclovia será executada em estrutura de concreto armado ancorada, em substituição à estrutura metálica.

Município cria área para treinamento de ciclistas no Aterro do Flamengo

Também nesta quinta-feira (16/5), a prefeitura publica decreto sobre a interdição de vias do Aterro do Flamengo para a prática de treinamento de ciclistas de alto rendimento, entre 4h e 5h30, em dias úteis, de segunda a quinta-feira. A Secretaria Municipal de Transportes e a CET-Rio farão a interdição total das pistas da Avenida Infante Dom Henrique, no trecho entre o Trevo Município cria área para treinamento de ciclistas no Aterro do Flamengo Estudante Edson Luiz de Lima Souto e o retorno em frente à Praça Chautemoc, e do Trevo Estudante Edson Luiz de Lima Souto, entre a Avenida General Justo e a Avenida Infante Dom Henrique.

Essa medida visa dar segurança e conforto ao treinamento de ciclismo de alto rendimento na Cidade Olímpica.

Prefeitura publica licitação para ciclovia litorânea na Avenida Niemeyer


16/05/2013 - Jornal do Brasil

A Prefeitura do Rio divulga hoje a licitação para as obras da ciclovia litorânea que será implantada nos 3.900 metros de extensão da costa da Avenida Niemeyer. O projeto idealizado pela Fundação Geo-Rio, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Obras, tem como objetivo a inédita integração entre as zonas Sul e Oeste da cidade como alternativa ao transporte motorizado. 

Situada entre o Morro dos Irmãos e o Oceano Atlântico, a nova pista vai ligar os bairros de São Conrado e Leblon, fechando, junto com a futura ciclovia do Joá, o cinturão cicloviário da cidade, desde a Prainha, no Recreio, até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro.

As obras serão iniciadas ainda em 2013 e devem durar 12 meses. Com importante caráter sustentável, o investimento em ciclovias e em mobilidade urbana da cidade coloca o Rio, que já tem a maior rede cicloviária do país, na vanguarda. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Porto Alegre: Ciclovia da J. do Patrocínio deve ficar pronta até o final do mês


15/05/2013 - Zero Hora - Porto Alegre

Ciclistas já utilizam a faixa mesmo antes da inauguração - Foto: Diego Vara / Agência RBS

A Rua José do Patrocínio, importante via do bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, deve ter uma ciclovia até o final do mês. Com o trabalho de pintura quase finalizado, a pista terá 880 metros de extensão e será de mão dupla.

Embora a rua tenha ficado conhecida após o atropelamento de um grupo de ciclistas em fevereiro de 2011, o diretor-presidente da Empresa Pública de Trânsito e Circulação (EPTC) Vanderlei Cappellari descarta qualquer relação com o ocorrido.

— A ciclovia não tem esse simbolismo. Está dentro do traçado do plano diretor cicloviário. Estamos implantando a rede 1 do plano, que cobre da 2ª Perimetral até a orla do Guaíba — afirma Cappellari.

O atropelamento aconteceu em 22 de fevereiro de 2011, por volta das 19h, quando um grupo de ciclistas que participava da Massa Crítica — celebração da bicicleta como meio de transporte — foi atingido por um Golf, na Rua José do Patrocínio, na área central de Porto Alegre. O motorista responsável pelo atropelamento, Ricardo Neis, deve ir a júri popular, mas o julgamento ainda não teve a data definida.

terça-feira, 14 de maio de 2013

BH terá mais 114 km de ciclovias


14/05/2013 -  EM.com.br

Pistas em várias regiões da capital terão pequeno trecho concluído até julho, logo após o recapeamento de asfalto

Paula Sarapu 

Obra na ciclovia na Avenida Otacílio Negrão de Lim 
Obra na ciclovia na Avenida Otacílio Negrão de Lima
créditos: Alexandre Guzanche

Tão logo a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) terminar recapeamento do asfalto, a BHTrans começará a construir mais ciclovias. A capital tem 114 quilômetros de projetos executivos já elaborados. A Avenida Olegário Maciel, na Regional Centro-Sul, receberá uma ciclovia, com tachões na pista para separar a área exclusiva. Na Avenida Otacílio Negrão de Lima foi feito recapeamento para completar a ciclovia da orla da Pampulha. Até julho, serão instalados mais 7,5 quilômetros, mas os projetos em outras avenidas da região – como na Atlântica, Tancredo Neves e Heráclito Mourão – estão parados.

Orçada em R$ 1,2 milhão, a obra no entorno da lagoa começou na quarta-feira. Segundo o supervisor do projeto Pedala BH, Mauro Luís Cardoso, esse trecho não pôde ser feito no mesmo nível que a calçada, como os 11,5 quilômetros já existentes, e uma parte da pista será separada aos ciclistas, a exemplo da Rua Professor Moraes. A pista de rolamento da Otacílio Negrão de Lima ficará com duas faixas para veículos, com 3,3 metros cada, e a ciclovia terá pista de 2,5 metros.
“A ciclovia bidirecional será feita de forma segregada na via. Mas a pavimentação ali estava muito deteriorada e por isso tivemos de esperar o recapeamento asfáltico para fazer um serviço de qualidade, ou correríamos risco de perder recursos”, explicou Mauro Luís, lembrando que o novo trecho ganhará sinalização vertical e horizontal, além de pintura.

Já na Avenida Fleming, entre a Otacílio Negrão de Lima e a Rua Sena Madureira, o trecho de pouco mais de um quilômetro, orçado R$ 150 mil, foi concluído. A ciclovia vai ligar o Bairro Ouro Preto e adjacências até o entorno do principal cartão0postal de BH, mais precisamente perto da Igreja de São Francisco de Assis. Segundo o supervisor do Pedala BH, foi preciso conciliar parte da ciclovia no asfalto e parte no canteiro central, que foi alargado para facilitar o acesso de pedestres também. 

Para a Olegário Maciel, o projeto será semelhante ao da João Pinheiro, junto ao canteiro central, com a pista separada por tachões. A diferença será a cor. A ciclofaixa não será pintada de verde, para economizar. Mauro Luís informou que o asfalto será mantido e a cor vermelha ficará somente nas interseções, indicando ponto de alerta para ciclistas e motoristas. “É um exemplo de que aproveitamos o recapeamento para avaliar nossos projetos. Nem havia nada previsto para a João Pinheiro, mas o asfalto novo favoreceu. Temos 114 quilômetros de projetos executivos elaborados. Quando a Sudecap finalizar o recapeamento, vamos ver o que dá para antecipar”, disse o supervisor. 

Barbacena

Ainda em 2013, há previsão de se instalar uma faixa para ciclistas na Avenida Barbacena, aproveitando a execução da obra na Olegário Maciel. Com isso, a rota estará ligada ao Bulevar Arrudas. Nas avenidas Santos Dumont e Paraná, no Centro, os projetos dos corredores de ônibus do BRT (da sigla em inglês para Bus Rapid Transit) já contam com ciclovias. No primeiro caso, segundo a BHTrans, o espaço já foi separado e estará posicionado nas calçadas laterais. 

A Sudecap está refazendo o asfalto em alguns corredores viários da cidade, mas não informou as áreas contempladas. O recapeamento começou uma semana depois que o Estado de Minas publicou os gastos do município com as operações de tapa-buracos. No ano passado, as nove regionais gastaram R$ 17.980.873,79 para fechar 247.716 buracos. 

À época, especialistas ouvidos pela reportagem disseram que o trabalho era malfeito e que não resolvia. Assim, durante a madrugada, as primeiras vias que estão ganhando asfalto novo são as avenidas Nossa Senhora do Carmo, do Contorno e Raja Gabaglia. Este ano, a estimativa de gastos é de R$ 55 milhões para cerca de 145 quilômetros de ruas.

Enquanto isso...

…começa obra de integração do BRT

A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) autorizou ontem o início das obras do Terminal Metropolitano Morro Alto, em Vespasiano, na Grande BH, que será integrado ao BRT da capital. O custo é de R$ 21,5 milhões e a previsão é que fique pronta no segundo semestre de 2014. O terminal receberá 50 mil passageiros por dia. Ontem, perários das obras do BRT suspenderam a paralisação por melhores condições de trabalho e voltaram ao serviço. Segundo a empresa Constran, eles solicitaram audiência com a gerência da obra para discutir pagamento de hora extra, alimentação melhor e participação nos lucros.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bicicletarias públicas já têm mais de 5 mil cadastrados


13/05/2013 - Paraná Online

Gerson Klaina - Monica: procura maior acontece aos sábados e domingos, mas tem crescido durante a semana.

Pouco mais de três meses após serem inauguradas, as bicicletarias instaladas no Centro Cívico e no Jardim Botânico têm feito sucesso entre os curitibanos. Pelo menos, os números mostram que os ciclistas da capital paranaense aderiram ao serviço de aluguel de bicicletas. Desde a inauguração, cerca de cinco mil pessoas já realizaram o cadastro e nos finais de semana chega a faltar bicicleta para alugar. "Já tivemos domingos que fizemos 160 locações, com todas as bikes sendo alugadas durante todo o nosso horário de funcionamento, que é das 10h às 18h”, afirma Monica Pereira, gerente da unidade Centro Cívico.

De acordo com Monica, a procura maior ocorre aos sábados e domingos, mas durante a semana também tem crescido. "O que percebemos é que nos dias de semana quem aluga mais são turistas, principalmente estrangeiros. Quando chega o final de semana, a procura é bem maior e é mais o pessoal de Curitiba que aluga e acaba aproveitando o tempo livre para pedalar”, diz.

Ainda segundo a gerente, muito dos clientes que buscam pelo serviço estão procurando voltar a praticar o ciclismo. "Tem muita gente que está reaprendendo a pedalar. Então, eles vêm aqui e alugam por uma hora, mas acabam ficando duas ou três pedalando por gosto pela prática e pela praticidade do serviço”, explica Mônica.

Tempo não atrapalha

A chegada do inverno não atrapalha os negócios. Para a gerente, apenas a chuva mantém as bicicletas paradas nas bicicletarias. "O problema é a chuva, mas ela tem que ser forte. No feriado do Dia do Trabalho, o tempo estava feio, com uma chuvinha chata, mas mesmo assim fizemos locações. O frio não impede e, às vezes, é até melhor pedalar com temperaturas baixas, pois não sua muito”, revela a gerente. Para alugar umas das bicicletas, é preciso fazer um cadastro, seja no site (www.bicicletaria.net) ou nos próprios bicicletários, que custa R$ 15 e dá direito a três horas de passeio. Após o cadastro feito, a pedalada custa R$ 5 por hora. As bikes podem ser locadas nas unidades do Centro Cívico, que fica em frente ao Palácio das Araucárias, e no Jardim Botânico. Um terceira unidade, que fica no São Lourenço, será aberta nos próximos meses.

Bikes antigas estão voltando à ativa na capital

Átila Alberti - Tem muita gente reformando

Mesmo com mais bicicletas circulando pelas ruas de Curitiba, as lojas especializadas informam que as vendas não aumentaram nos últimos anos. Segundo Jaime Nines da Silveira Filho, proprietário da Cicles Jaime, são as bikes antigas que estão voltando à ativa na capital. "O que mais fazemos atualmente aqui na loja são revisões, reformas e concertos de bicicletas, mas as vendas se mantém regulares nos últimos tempos”, revela o empresário.

Marcel Portella, gerente da Portella Bikes, também não sentiu diferença no volume de vendas de bicicletas. "O que percebo é que hoje os ciclistas procuram bikes de melhor qualidade. São equipamentos melhores e mais caros, que vem sendo procurado pelos ciclistas, como câmbios, quadros e pneus importados, mas não estamos vendendo mais bicicletas”, conta.

Quantidade de acidentes dispara

Cresceram 50% os acidentes envolvendo ciclistas e automóveis em Curitiba no primeiro trimestre de 2013. De acordo com números do Batalhão de Polícia de Trânsito da Polícia Militar (BPTran), entre janeiro e março deste ano foram registradas 81 ocorrências com vítimas. No ano passado, no mesmo período, foram 54 acidentes. Em todo o ano de 2012, foram contabilizadas 245 ocorrências.

Segundo o tenente Ismael Veiga, do BPTran, os números de 2013 são considerados altos. Ele afirma que o dado é resultado do aumento da circulação de bicicletas nas ruas da capital. "Só nos primeiros três meses desse ano já atingimos um terço dos acidentes ocorridos em 2012. Isso acontece também porque temos um número maior de bicicletas no trânsito da capital. Hoje temos muitas pessoas utilizando a bicicleta como meio de transporte e cada vez mais vão adotá-la como meio de locomoção”, analisa.

De acordo com o tenente Veiga, o batalhão apoia o uso da bicicleta como meio de transporte, mas pede que motoristas e ciclistas redobrem a atenção ao transitarem pelas ruas. "A ocorrência mais comum é a colisão entre bicicleta e automóvel, sendo que 56% dos acidentes são desta natureza. E muitas vezes esse tipo de colisão ocorre porque o ciclista está desatento, por estar utilizando um artigo eletrônico, ou até o motorista não percebeu a presença do ciclista. Então é preciso mais atenção dos dois lados”, comenta.

sábado, 11 de maio de 2013

Bilhete Único começa a valer para o uso de bicicletas compartilhadas em São Paulo


09/05/2013 - Último Segundo

O Bilhete Único já pode ser usado para pegar biciletas do projeto Bike Sampa em três estações onde foram instalados leitores de Bilhete na zona sul da cidade. Para quem deseja participar do projeto, é necessário atualizar o cadastro junto ao Bike Sampa , incluindo o número do Bilhete.

Rafael Brito/Futura Press
Os usuários que liberarem as bicicletas terão que seguir as regras do projeto Bike Sampa: o veículo poderá ser usado gratutitamente no período de 30 minutos e deve ser devolvido em qualquer posto do projeto, mesmo os que não tenham o validador do cartão. Caso o usuário ultrapasse esse período, será cobrado uma taxa de R$ 5,00 para cada 30 minutos.

A ação já é conhecida na cidade do Rio de Janeiro e considerada um sucesso pelo grupo. Implantado no fim de 2011, o projeto conta com 66 mil usuários cariocas cadastrados e cerca de 550 mil viagens foram realizadas até o dia 9 de maio – média superior a quatro mil solicitações por dia.

Informações: Último Segundo

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Rio sobe seis posições em ranking das melhores cidades para ciclistas


09/05/2013 - G1 RJ


Ciclovia na praia de Ipanema,tem uma pequena calçada que a separa da pista (Foto: Marcelo Elizardo/G1)

Na contramão dos últimos acidentes com ciclistas no Rio, uma notícia é favorável para a cidade. O relatório internacional divulgado por uma consultoria de planejamento urbano, o Copenhagenize Index 2013, que analisa as 150 cidades do mundo mais "amigas" da bicicleta, coloca o Rio em 12º lugar no ranking, seis posições acima do ranking de 2011. Os cariocas aparecem na frente de importantes cidades como Paris e Barcelona; Amsterdã, na Holanda, ocupa o topo da lista.

No relatório de 2011, o Rio ocupava a 18ª posição, em uma lista de 80 cidades. Os investimentos realizados pela Prefeitura fizeram com que a cidade avançasse no ranking, mostrou o estudo.

O secretário Municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, disse que a Prefeitura recebeu com muita alegria a notícia e da amabilidade da população pelas magrelas. "Isso é fruto do esforço de expandir as ciclovias e as ciclofaixas. O prefeito Eduardo Paes afirmou que estes investimentos continuam no plano estratégico do governo”.

Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, as bikes deixaram de ser apenas um objeto de lazer. "A bicicleta também passou a fazer parte da movimentação das pessoas em curtas distâncias, servindo como alimentador das redes de transporte de massa”.

450 km até 2016

Em quatro anos, a malha cicloviária do Rio passou de 150 quilômetros para 305 quilômetros. A previsão é que este número passe para 450 quilômetros até 2016. A cidade tem bicicletários distribuídos por diversas regiões, mas até o fim de 2013 serão oferecidas mais de mil novas vagas.

Os turistas que visitam a Cidade Maravilhosa e mesmo os moradores que não querem investir ou tirar a bike de casa podem alugar uma das 600 bicicletas que estão disponíveis em 60 estações. De acordo com a Prefeitura, esse projeto está em ampliação e vai se estender para outros bairros. O projeto Bike Rio foi apontado pelo relatório como um ponto positivo para a cidade.

Recomendações

Por outro lado, o Copenhagenize Index 2013 recomenda algumas medidas de segurança, como a redução do limite de velocidade das vias paralelas as ciclovias da orla, que é atualmente de 70 km/h, e intervenções de moderação de tráfego. Carlos Roberto Osório informou que um estudo está sendo realizado para avaliar esta questão. "Os ciclistas e os motoristas devem respeitar um ao outro. As travessias devem ser feitas nos locais adequados, nos sinais de trânsito, pois desta forma o fluxo de carro não compromete a segurança dos usuários de bicicletas”.

Ciclista aproveita o dia de sol para pedalar na Lagoa, no Rio (Foto: Gabriel Barreira / G1)

Segundo o secretário, não há registro de acidentes na área, mas ele aproveitou e faz um alerta: "Pistas sem recuo e sem acostamento não são recomendadas para os ciclistas. As vias expressas, como a Linha Amarela, a Linha Vermelha e a Avenida Brasil, também não devem ser usadas. Os riscos e as limitações de cada meio de transporte devem ser respeitados”.

1 milhão de viagens por dia

De acordo com dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, são registradas mais de um milhão de viagens de bicicleta por dia no Rio, tanto para pequenos deslocamentos como para o uso por parte do comércio na realização de entregas e prestações de serviço. O Rio recebeu o título brasileiro de Capital da Bicicleta e a cidade oferece a segunda maior malha cicloviária da América Latina.

O ranking das cidades foi baseado em 13 critérios que variam da aceitação da população ao transporte compartilhado à percepção de segurança. Além da existência de um programa de compartilhamento de bicicletas e infraestrutura. Os pontos são dados em categorias onde a cidade atingiu nível significante. Outros detalhes sobre o Copenhagenize Index 2013 podem ser conferidos aqui.

Veja a lista das 14 primeiras posições no ranking:

1. Amsterdã
2. Copenhague
3. Utrecht
4. Sevilha / Bordeaux
5. Nantes / Antwerp
6. Eindhoven
7. Malmö
8. Berlim
9. Dublin
10. Tóquio
11. Munique / Montreal / Nagoia
12. Rio de Janeiro
13. Barcelona / Budapeste / Paris
14. Hamburgo
 Bicicleta é usada como transporte por milhares de cariocas (Foto: Marcelo Elizardo/G1

terça-feira, 7 de maio de 2013

Bilhete único em SP vai valer para uso de bicicletas

03/05/2013 - AE - Agência Estado

A partir de segunda-feira, 6, será possível usar o bilhete único para pegar emprestadas as bicicletas do projeto Bike Sampa. No início, 100 pessoas já inscritas no serviço poderão participar do teste. Outros interessados devem atualizar seu cadastro no Bike Sampa. Os leitores de bilhete único foram instalados em três estações de empréstimo de bicicletas: Parque Trianon, Shopping Eldorado e Shopping Santa Cruz, todos na zona sul.

Atualmente, há 1.000 bikes disponíveis para empréstimo. Elas podem ser utilizadas por 30 minutos e devolvidas em qualquer outra das 100 estações do projeto - todas na zona sul. Ao longo das próximas quatro semanas, a Secretaria Municipal dos Transportes pretende monitorar os locais e horários de retirada e devolução das bicicletas. A SPTrans afirma que as três primeiras estações foram escolhidas por estarem interligadas a terminais de ônibus e estações de Metrô.

Em junho, a Prefeitura e os parceiros privados que patrocinam o projeto pretendem começar a instalar mais 100 estações - todas com leitor de bilhete único e em bairros da região central. A expansão colocará mais mil bikes à disposição. Em 2014, a pretensão é construir mais 100 estações, com 10 bicicletas cada. O Bike Sampa foi inaugurado em 24 de maio de 2012. Foram contabilizadas 220 mil viagens e 140 mil usuários cadastrados, segundo a SPTrans.

Uma avaliação dos usuários do empréstimo de bicicleta feita pela Prefeitura mostra que 70% das viagens são realizadas em dias úteis e duram até 15 minutos. Além disso, 60% das bicicletas são utilizadas nos horários de pico. Quase metade dos ciclistas (45%) também são usuários do transporte público.

Compras em duas rodas

06/05/2013 - Folha de SP

Em uma tarde de terça, o radialista Luis Madio, 28, estaciona no shopping Ibirapuera, mas de bicicleta: "É seguro e de graça", justifica.

Como ele, outros tantos clientes demandam vagas para parquear a "bike" em shoppings da capital. São mais de 100 mil usuários em feriados e fins de semana, segundo a SPTuris, e a Ciclocidade (Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo) já conta 500 mil pessoas que pedalam ao menos uma vez por semana em São Paulo.

Para abrigar esse contingente, a prefeitura promete novas regras para bicicletários.

Destino de 45,5 milhões de visitas mensais na cidade, segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers), os shoppings terão seus estacionamentos afetados pela lei municipal nº 15.649/2012.

Aprovada em dezembro, ela obriga empreendimentos privados com mais de cem vagas para carros a destinar 5% às "bikes". Determina também que a prefeitura estabeleça os detalhes do serviço, o que deve ser feito nos próximos dias, informa a gestão, que não antecipa o conteúdo das mudanças.

A sãopaulo visitou 14 shoppings para avaliar se eles estão prontos para receber ciclistas. Na visão de cicloativistas, embora se antecipem à regulamentação legal, os centros não raro derrapam ao adequar os bicicletários às necessidades dos usuários.

Procurados, eles reiteraram o cuidado com a clientela em duas rodas e, em alguns casos, anteciparam melhorias, como o VillaLobos e o Bourbon.

Ciclista aos domingos, o publicitário Renato Costa, 31, diz pedalar até o shopping Morumbi, mesmo que, para ele, sacolas e "bikes" não combinem: "O bicicletário é eficiente e espaçoso e há funcionários por lá".

Para o diretor da Ciclocidade, Thiago Benichio, usuários como Renato devem ser ouvidos. "É importante que o bicicletário seja bem-feito.

Um teste simples já revela falhas, como paraciclos inadequados."

À espera de regulamentação

Desde 2005, ao menos três iniciativas legais tentaram regular o estacionamento para ciclistas, mas nenhuma foi adiante. Por ora, não há especificações técnicas nem punições para os desobedientes.

A lei aprovada em dezembro afeta os centros novos. Para os atuais, valerá apenas em casos como reformas, quando é preciso obter novo alvará. Eldorado e Market Place, por exemplo, ambos com 3.200 lugares, teriam que reservar 160 às "bikes". Hoje são 31 e dez, respectivamente.

A quantia não seria exagerada? Para William Cruz, do site Vá de Bike (vadebike.org), "as leis são feitas pensando no amanhã. [Os 5%] podem ser pouco daqui a cinco anos."

O autor do projeto, o vereador Marco Aurélio Cunha (PSD), concorda: "É preciso dar condições aos cidadãos para incentivar as 'bikes'".

O prazo para a regulamentação da lei expirou em fevereiro. No início de abril, a subcomissão de Mobilidade Urbana, ligada à Comissão de Trânsito, enviou um requerimento para o prefeito Fernando Haddad (PT) inquirindo-a sobre a demora.

Em nota, a assessoria da prefeitura diz que "uma minuta de decreto regulamentando a lei está em fase de revisão jurídica e deve ser sancionada nos próximos 15 dias".

Para o vereador Ricardo Young (PPS), presidente da subcomissão, "a regulamentação vai melhorar a receptividade ao público ciclista".

Já o diretor-presidente da Abrasce, Luis Fernando Veiga, credita a acolhida à própria demanda: "Imaginemos uma explosão no uso que torne os 5% insuficientes. Os shoppings vão esperar outra lei [para criar mais vagas]? Claro que não".

E completa: "Quanto menos o poder público se meter, melhor".

ELDORADO

Grátis, exclusivo e seguro, com 31 vagas e boa estrutura (guarda-volumes, bebedouro, pia etc.)

Está no segundo subsolo e o paraciclo é para encaixe da roda

Av. Rebouças, 3.970, Pinheiros, região oeste, tel. 2197-7810

BOURBON

Acesso pelo térreo, espaço exclusivo com 23 vagas e grátis

Sinalização só remete às motos, não há controle de entrada e o paraciclo é para encaixe da roda

R. Turiassú, 2.100, Pompeia, região oeste, tel. 3874-5050

IBIRAPUERA

Grátis, com controle de segurança (com ticket) e acesso fácil

Bicicletário divide espaço com motos; paraciclo deixa a "bike" na vertical e com as rodas suspensas

Av. Ibirapuera, 3.103, Moema, região sul, tel. 5095-2300

HIGIENÓPOLIS

Grátis, com acesso pelo térreo, paraciclo ideal e boa segurança

Estrutura descuidada e espaço pequeno (14 vagas), descoberto e sem delimitação clara

Av. Higienópolis, 618, Higienópolis, centro, tel. 3823-2300

IGUATEMI

Grátis, 21 vagas, localização no térreo e controle de segurança

Espaço descoberto e paraciclo para prender a roda

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3816-6116

VILLALOBOS

Grátis e com espaço exclusivo (45 vagas)

Não há controle de entrada, fica no subsolo e o paraciclo encaixa a roda

Av. das Nações Unidas, 4.777, Alto de Pinheiros, região oeste, tel. 3024-3738

MARKET PLACE

Grátis

No subsolo, junto das motos, dez vagas e paraciclo encaixa a roda

Av. Dr. Chucri Zaidan, 902, Vila Cordeiro, região sul, tel. 3048-7000

METRÔ TATUAPÉ

Grátis e seguro

Acesso por rampa, dez vagas, junto das motos e paraciclo encaixa a roda

R. Domingos Agostim, 91, Tatuapé, região leste, tel. 2090-7400

O BICICLETÁRIO IDEAL*

Localização: deve ser em andar no nível da rua e possuir cobertura

Acesso: deve estar sinalizado e ser feito pelo térreo, sem rampas e em espaço diferente do de motos e, principalmente, carros

Controle e segurança: presença de ao menos um funcionário perto do local e controle de entrada e saída por meio de ticket ou de cadastro

Custo: grátis

Paraciclo (onde se prende a bicicleta): os melhores são os que permitem atar a bicicleta pelo quadro, não pela roda, para dificultar furtos e evitar que o aro entorte; o modelo mais adequado é o da barra de ferro -em forma de "U" invertido ou de "R"- presa no chão

Adicionais: guarda-volumes, bebedouro, pia e calibrador de pneus são bem-vindos

Segundo os cicloativistas William Cruz, do site Vá de Bike, Thiago Benichio, diretor-geral do Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo, e Cadu Ronca, diretor do Instituto Aromeiazero

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Prefeitura do Rio promete mais 150 km de ciclovias até 2016


03/05/2013 - O Globo

Sem segurança. Ônibus invade a ciclofaixa da Praia da Bica, na Ilha: perigo Fernanda Dias/15-4-2013 / O Globo

RIO — Não há dúvida de que o carioca aderiu às pedaladas. Mas no último fim de semana, quando o administrador Victor Carvalho alugou uma bicicleta do BikeRio na Praça Quinze, precisou serpentear por vias pouco afeitas aos ciclistas, como a Avenida Rio Branco, até chegar à ciclovia mais próxima, no Parque do Flamengo. Na cidade com a maior malha cicloviária do país — são cerca de 300 quilômetros —, áreas como Centro, Laranjeiras e a maior parte da Grande Tijuca ainda são vazios no meio do caminho dos ciclistas. A prefeitura promete chegar a 2016 com 450 quilômetros dessas vias. Rotas que são aguardadas com ansiedade por quem adotou as magrelas como transporte, esporte ou lazer.

— Acredito ser um contrassenso que, com tantos incentivos ao uso da bicicleta, o Centro ainda não tenha ciclovias nem ciclofaixas. Logo onde tanta gente poderia vir trabalhar pedalando. É possível trazer a bicicleta até no metrô ou na barca. Mas, ao chegar à Praça Quinze, por exemplo, o jeito é andar por ruas em que os motoristas não respeitam o ciclista. Eu me sentiria muito mais seguro se houvesse faixas exclusivas — afirma Victor.

A região central será justamente uma das beneficiadas por novas vias para bicicletas, segundo planejamento da Secretaria municipal de Meio Ambiente, que executará a expansão da rede. Em toda a cidade, serão 30 quilômetros de novas ciclovias e ciclofaixas este ano, 40 em 2014, 50 em 2015 e 30 em 2016, com investimentos totais que devem chegar a R$ 98,65 milhões.

Rio Branco terá ciclovia

No Centro, serão 17 quilômetros de ciclovias nas obras de revitalização da Zona Portuária, da Avenida General Justo até a Francisco Bicalho, passando por pontos como a Praça Quinze e a Avenida Rodrigues Alves. Ainda haverá 7,25 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas ligando a Praça Saens Peña, na Tijuca, à Praça Quinze — trecho que deve ficar pronto até o segundo semestre de 2014 —, com um braço que irá da Avenida Presidente Vargas à Lapa e à Cinelândia.

Segundo o prefeito Eduardo Paes, com o fechamento da Rio Branco aos carros, a via também terá ciclovias.

— Fizemos 150 quilômetros de ciclovias. Vamos criar mais 150. Onde fazemos obras, sempre que possível, construímos ciclovias. Fizemos no Transoeste. Certamente na Rio Branco vamos pôr ciclovia na área que fecharemos — disse o prefeito.

Já no segundo semestre deste ano, a Secretaria de Meio Ambiente estima que fique pronta a primeira fase do Corredor Verde com ciclovias no entorno do Parque Chico Mendes, no Recreio, que levarão até a Prainha. Numa segunda etapa, em 2016, essa rota chegará a Grumari.

Com a ideia de transformar as ciclovias em alimentadoras do transporte de massas, a secretaria construirá vias para bicicletas que levem aos BRTs Transcarioca, Transoeste e Transolímpica, além das linhas do metrô e dos ramais de trem. A primeira a ficar pronta deve ser a do entorno do Engenhão, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2014.

Já em 2015, nos 50 quilômetros previstos, estão sete que devem ligar a estação Jardim Oceânico do metrô a Rio das Pedras. Na Barra e em Jacarepaguá, serão 21,45 quilômetros para alimentar o corredor Transcarioca. E no Transoeste haverá quatro quilômetros de ciclovias na Estrada de Pedra, em Pedra de Guaratiba.

No período de 2013 a 2016, há a previsão ainda de aumento do número de bicicletários pela cidade. Devem ser mais 960 em todo o Rio. As estações do BikeRio também terão expansão. Segundo planejamento apresentado pela Secretaria de Meio Ambiente, hoje são 60 estações, com 600 bicicletas. Em 2013, serão outras 350 estações, com mais 3.500 bicicletas.