terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sistema de bicicletas compartilhadas em Fortaleza: previsão é fechar o ano com 10 mil viagens

30/12/2014 - O Estado do Ceará

Implantado como solução eficaz para pequenos deslocamentos e integrações entre modais, o Bicicletar, sistema de bicicletas compartilhadas, completa 15 dias de funcionamento com 8.698 viagens registradas até ontem, 29. Segundo a avaliação da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), o saldo do serviço é positivo. Além da adesão da população, até o momento, nenhuma bicicleta foi furtada ou quebrada.

Os dados são preliminares. A SCSP adiantou que o balanço será divulgado quando o sistema completar 30 dias de funcionamento. No entanto, a secretaria prevê que o ano deve fechar registrando 10 mil viagens.

ADESÃO

Com o objetivo de ajudar a reduzir o número de veículos particulares nas ruas, desafogando o trânsito e reduzindo as emissões de gases do efeito estufa, o serviço, rapidamente, entrou na rotina da população. O servidor público Cecílio Oliveira esperava, no último domingo, pacientemente, por uma bicicleta na estação da Praça Luiza Távora. A espera durou mais de meia hora. Todas as 12 bikes estavam em circulação.

Na mesma ocasião, a estudante Ana Cecília Farias também aguardava uma bicicleta. Analisando os primeiros dias de implantação do sistema, a estudante avaliou o serviço positivamente. Para ela, as bicicletas compartilhadas, além de democratizar o trânsito, permitem ao usuário interagir mais com a cidade. Contudo, a ciclista lamenta a carência de políticas públicas que fortaleçam o trabalho de educação no trânsito. De acordo com Ana Cecília, os motoristas tiveram que dividir espaço com outro modal. Sem preparação, o relacionamento nas vias ficou tenso. "Não basta apenas colocar bicicletas nas ruas. É preciso incentivar a educação no trânsito e melhorar as relações entre motoristas e ciclistas", analisa.

Outro ponto aprovado pela estudante foi o custo do sistema para o usuário. "Esse é também um ponto positivo. Uso a bicicleta compartilhada na Ciclofaixa de Lazer que é realizada aos domingos. Com o passeio, eu consegui vivenciar lugares da cidade que, de outra forma, dificilmente teria chance. O sistema de bicicletas compartilhadas estimula, principalmente, pelo baixo custo. Isso faz a pessoa interagir com a cidade. E Fortaleza precisa de mais iniciativas como essa, que ofereçam espaços de socialização", pondera Ana Cecília.

De acordo com a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, até o momento foram cadastrados cinco mil passes. Cerca de 30% dos usuários são do Bilhete Único. A SCSP destaca, ainda, a grande adesão de turistas ao sistema, que já utilizavam o sistema em outras cidades do País.

• Para utilizar o sistema, os interessados devem se cadastrar através do site

 www.bicicletar.com.br ou por meio do aplicativo "Bicicletar". Durante o cadastramento, o usuário optará por um plano de adesão com taxa diária (R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60) informando o cartão de crédito de onde será debitado o valor do plano escolhido. Quem portar o Bilhete Único (BU) pode fazer integração com o sistema e utilizar gratuitamente desde que também esteja cadastrado. O serviço funciona todos os dias, de 5 às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução.

• Atualmente, o serviço conta com 15 estações de bicicletas. A previsão é de que, até final de janeiro, sejam 40 estações. Conforme informações da SCSP, à medida que cada uma fique pronta, será entregue. Os pontos para a instalação estão sendo mapeados.

• Além dos 75km de ciclovias municipais, estaduais e federais, a Capital conta com 24,1km de ciclofaixas, totalizando 99,1km de percurso em vias com espaço exclusivo para ciclistas. A Prefeitura pretende implantar, ainda, pelo período de 15 anos, 524km de rede cicloviária, conforme previsto no Plano Diretor Cicloviário Integrado (PDCI).

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Editorial: “Pedalar pela cidade”

29/12/2014 - Folha de SP

Editorial da Folha começa lembrando recente entrevista com o prefeito Haddad, em que ele reconhece, segundo o jornal, que nem todas as 123 metas previstas em seu programa de gestão estarão prontas até o final de 2016. Na entrevista, Haddad disse que precisará "deslizar para a frente" algumas iniciativas, como os 150 km de corredores de ônibus.

Haddad, aponta o editorial, "se esforçará para instalar os anunciados 400 km de ciclovias pela cidade foram 141 km em 2014". O jornal afirma isso em função de a maioria dos paulistanos, de acordo com pesquisa Datafolha de setembro, endossar a medida.

Nesse ponto o editorial lamenta que Haddad tenha atropelado o diálogo com a população e o planejamento adequado na execução das ciclovias.

Mesmo assim, reconhece a Folha, "tendo sido alcançada uma estrutura mínima que permite ao ciclista trafegar com segurança, sobretudo na região central da cidade, é necessário agora promover maior integração desse meio de deslocamento com o transporte público coletivo".

O editorial discute então os métodos a serem adotados para a integração entre bicicletas e ônibus. "Falta consenso sobre qual modelo adotar. Levantamento de 2005 apontou que dois em cada três ônibus nos Estados Unidos eram preparados para ciclistas; cidades europeias como Londres e Copenhague permitem apenas bicicletas dobráveis".

Para ler o editorial na íntegra, visite o site da Folha de SP

Em 2015, a Tijuca vai entrar na rota das ciclovias cariocas

29/12/2014 - O Globo

No ano em que o Rio chega aos 450 anos, a prefeitura promete presentear a cidade com a marca de 450 quilômetros de malha cicloviária. No começo de 2015, a Tijuca será um dos primeiros bairros a receber parte dos 70 quilômetros que faltam ser construídos para atingir a meta. Com 7,5 quilômetros, a nova via fará a ligação entre a Praça Saens Peña e a Praça Quinze, no Centro, permitindo que o ciclista saia da Zona Norte e chegue à Zona Sul pedalando. Hoje, a cidade tem 380 quilômetros de ciclovias.

— Como a ciclovia vai cruzar com a ciclofaixa da Avenida Graça Aranha, quem quiser poderá partir do Centro rumo à Zona Sul, via Aterro do Flamengo — explica o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Moraes.

TRAÇADO ESTÁ QUASE PRONTO

Alguns detalhes do traçado ainda estão sendo finalizados pela Secretaria municipal de Meio Ambiente, mas o projeto básico prevê que a nova ciclovia passe pela Mariz e Barros, siga por ruas do Estácio, incluindo a Frei Caneca e as que existem na área do Sambódromo, até alcançar a Praça Quinze.

— Sabemos que na Tijuca há muitos funcionários da prefeitura que poderiam usar a bicicleta para ir ao trabalho. Uma das alternativas que estamos estudando é que, ao passar pela Frei Caneca, a ciclovia entre pelo Túnel Martim de Sá, que faz ligação com a Praça da Cruz Vermelha. Dali, o ciclista poderia chegar até as Avenida Chile e Almirante Barroso, seguindo até a Praça Quinze — completa Altamirando Moraes.

Com um investimento previsto de R$ 5,625 milhões, a ciclovia da Tijuca foi uma das ideias propostas pela sociedade no Desafio Ágora Rio, plataforma colaborativa promovida pela prefeitura para discussão de políticas públicas.

— Como houve esse pedido no Desafio Ágora, a prefeitura escolheu incluílo no planejamento de 2015. Foi ótimo, porque na secretaria já havia um projeto básico de ciclovia para a região, e agora estamos fazendo os estudos junto à CET-Rio. Esta ciclovia fará uma importante ligação entre a Zona Norte e a Zona Sul — diz o subsecretário.

Moradores e comerciantes do bairro vêm participando de reuniões com técnicos da Secretaria de Meio Ambiente para escolher o melhor traçado. Segundo o subsecretário, a proposta é que o percurso incentive os moradores da Grande Tijuca a irem ao Centro pedalando, além de possibilitar que também façam uma integração com as estações de trem (no Maracanã) e do metrô.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial da Tijuca, Jaime Miranda, moradores e comerciantes acham importante que a ciclovia facilite o trânsito entre Tijuca, Vila Isabel, Grajaú e Andaraí. Por isso, sugere, o traçado deveria incluir pequenas ciclofaixas, com no máximo três quilômetros, para estes deslocamentos.

— A ciclovia será importante inclusive para os comerciantes da Grande Tijuca, já que muitas entregas são feitas por meio de bicicletas. Ela vai trazer mais segurança para os entregadores e para quem circula pelas calçadas.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Lei da bike passa em primeira votação

17/12/2014 - Gazeta do Povo

A Lei da Bicicleta foi aprovada em primeiro turno ontem pela Câmara Municipal de Curitiba e volta à pauta da Casa hoje. Se o projeto de lei for aprovado em segunda votação e for sancionado pelo prefeito Gustavo Fruet, a bicicleta será instituída como modal de transporte regular de interesse social da capital.

Com isso, o texto do projeto determina que 5% das vias urbanas da cidade sejam destinadas à construção de ciclofaixas e ciclovias. Elas deverão estar conectadas ao centro e integradas ao transporte coletivo, segundo a redação do projeto de iniciativa popular, entregue em setembro de 2013 pelo movimento "Voto Livre" e protocolada pela Associação Paranaense de Encaminhamento Legislativo Autônomo (Apela).

Segundo o Projeto de Lei, a construção das vias para bicicleta deve seguir as seguintes normas:

I - Mão única em cada faixa, no mesmo sentido dos carros;

II - Obstáculos terminando 1 metro antes e recomeçando 1 metro depois das entradas das garagens;

III - Demarcação do símbolos de bicicleta no pavimento no mesmo sentido da faixa;

IV - Redimensionamento das faixas para carro, e não sua eliminação;

V - Largura de pelo menos 1,5 metro para o ciclista pedalar com conforto;

VI - Pavimento demarcado por contraste de cor de acordo com a orientação do Departamento Nacional de Trânsito;

VII - Instalação de tachões bidirecionais na cor amarela para separar a ciclofaixa das ruas e avenidas.

*As diretrizes contidas no parágrafo anterior não se aplicam às ciclofaixas já instaladas em Curitiba.

"É uma lei da sociedade civil organizada e que todas as comissões discutiram e se aprofundaram no assunto. A cada 20 vias da cidade, uma será destinada à construção de ciclovias e ciclofaixas. É uma meta", disse Jonny Stica (PT), em defesa do projeto. O vereador lembrou também que as maiores cidades do mundo estão revendo seus conceitos de modal, como Nova York, nos Estados Unidos, e Barcelona, na Espanha.

Também precisarão ser ofertados bicicletários em terminais de ônibus, prédios públicos, escolas, complexos comerciais, praças e parques públicos.

Recursos

Ainda segundo o projeto, para implementar as mudanças sugeridas, serão utilizados 20% do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito e Multas de Trânsito, decorrentes da arrecadação de infrações de trânsito, de competência do município de Curitiba.

Ao todo, a prefeitura planeja construir mais 300 quilômetros de novas vias para circulação de bicicletas até 2016, como consta no Plano Diretor Cicloviário. Atualmente Curitiba tem 127 quilômetros de malha.

Ainda neste mês, a Gazeta do Povo mostrou, porém, que a contagem de 67 quilômetros desses trechos correspondentes a ciclovias estava inflada, porque a prefeitura conta "ida e volta".

Segundo a administração municipal, isso ocorre porque as obras de cada ciclovia têm projetos executivos próprios, que exigem recursos diferentes e proporcionais.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Em Fortaleza, estações de bicicletas compartilhadas são inauguradas

15/12/2014 - O Povo

O serviço vai funcionar todos os dias, de 5h às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução

Estação do BNB Clube foi liberada
créditos: Camila de Almeida/O Povo

As primeiras 15 estações do sistema de bicicletas compartilhadas serão inauguradas pela Prefeitura Municipal de Fortaleza nesta segunda-feira, 15, com solenidade na Praça Luíza Távora, às 19 horas. Nesta manhã, a estação 4 - BNB Clube, já havia sido liberada, conforme o aplicativo do sistema.

Ao todo, serão disponibilizadas 150 bicicletas, com cadastro de planos diário (R$ 5), mensal (R$ 10) e anual (R$ 60). Quem portar o Bilhete Único (BU) pode fazer integração com o sistema e utilizar gratuitamente - se também estiver cadastrado. Os interessados devem se cadastrar no site www.bicicletar.com.br ou por meio do aplicativo Bicicletar (disponível apenas para iOS).

A tarifação dará direito a ilimitados usos de 1 hora cada. Aos domingos e feriados o tempo de utilização se estende para 1 hora e meia; caso o tempo seja ultrapassado é cobrada uma taxa adicional de R$ 5 (por hora excedente). Se o usuário quiser continuar utilizando a bicicleta e não quiser pagar o adicional, deve esperar 15 minutos entre o uso e a próxima retirada.

O serviço vai funcionar todos os dias, de 5h às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução. De acordo com a Prefeitura, 30 orientadores estarão dispostos diariamente próximo às estações, das 7h às 19h, para orientar os usuários.

Confira os locais das estações:
1. Estação Praça Luiza Távora
(Localização: Praça Luiza Távora)

2. Estação José Vilar
(Localização: Rua José Vilar, esquina com Avenida Santos Dumont)

3. Estação Shopping Del Paseo
(Localização: Avenida Santos Dumont, no shopping Del Paseo)

4. Estação BNB Clube
(Localização: Rua Cel. Jucá, próximo à Avenida Santos Dumont)

5. Estação Frei Mansueto
(Localização: Avenida Dom Luís, próx. à Rua Frei Mansueto)

6. Estação Livraria Cultura
(Localização: Área do térreo da Livraria Cultura)

7. Estação Shopping Aldeota
(Localização: Barbosa de Freitas, esquina com Dom Luis)

8. Estação Joaquim Nabuco
(Localização: Joaquim Nabuco, esquina com Dom Luís)

9. Estação Moreira de Rocha
(Localização: Dep. Moreira da Rocha, esquina com Rui Barbosa)

10. Estação Campo do América
(Localização: Rua José Vilar, próx. à Rua Tenente Benévolo)

11. Estação Círculo Militar
(Localização: Rua Canuto de Aguiar, esquina com Avenida Desembargador Moreira)

12. Estação Ana Bilhar
(Localização: Rua Ana Bilhar, esquina com Avenida Virgílio Távora)

13. Estação Aterrinho Praia de Iracema
(Localização: Avenida Beira Mar, próx. à João Cordeiro)

14. Estação Aterro Praia de Iracema
(Localização: Rua Rui Barbosa, esquina com Beira-Mar)

15. Estação Náutico
(Localização: Avenida Beira-Mar, próx. ao Náutico)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Conselho estadual aprova ciclovia na Avenida Paulista

13/12/2014 - O Estado de SP

Por 11 votos favoráveis e quatro abstenções, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) aprovou a instalação da ciclovia no canteiro central da Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A decisão foi tomada pelos conselheiros no dia 24 do mês passado e publicada nesta quinta-feira, 11, no Diário Oficial do Estado.

Ainda falta, porém, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que protege o Museu de Arte de São Paulo (Masp), autorizar a obra. "Pedimos uma complementação (à Prefeitura) para a análise (do projeto). São considerações que devem ser bem elaboradas e detalhadas, que contemplem tanto a preservação do bem tombado quanto a necessidade urbana de mobilidade", diz Cristina Donadelli, diretora técnica e superintendente em exercício da seccional paulista do Iphan.

Ela afirma que a deliberação do conselho não provocará impacto no cronograma da Prefeitura, que planeja iniciar a obra nos primeiros dias de janeiro.

Ciclistas que costumam passar pela região da Avenida Paulista defendem a construção da ciclovia na via, porque ela é mais plana e tem mais polos de atração do que as ruas paralelas, menores e mais íngremes.

"Se fizessem nas paralelas, os ciclistas iriam continuar usando a Paulista, porque é o caminho mais curto. Se quando estamos de carro já buscamos o caminho mais curto para chegar primeiro, imagina em uma bicicleta, que demanda mais esforço físico", afirma o cicloativista Willian Cruz, do site Vá de Bike.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que as obras da ciclovia devem ser finalizadas seis meses após o início do ano. O órgão não tem uma estimativa do número de usuários que deverão usar a estrutura. Contudo, por dia, passam pela ciclofaixa de lazer montada aos fins de semana na avenida 5 mil pessoas.

será construída onde hoje fica o canteiro central da avenida, ao longo do eixo de 3,8 quilômetros da Paulista e da Rua Bernardino de Campos. Esta última passará também por um processo de requalificação urbanística, com o enterramento da fiação - obras que já tiveram início. A CET afirma que já definiu o projeto, orçado em R$ 15 milhões.

Vermelho. Na mesma sessão que garantiu a autorização para a Secretaria Municipal dos Transportes executar a obra, o Condephaat, que é vinculado à Secretaria Estadual da Cultura, ainda decidiu não acatar a proposta de uma de suas conselheiras, Valéria Rossi Domingos, de mudar a cor das ciclovias que passam diante de bens tombados na capital, como o prédio do Masp.

Nesse caso, houve sete votos contrários, seis favoráveis e uma abstenção. Com isso, as ciclovias podem continuar sendo construídas com a cor do restante das vias, o vermelho.

Há alguns meses, membros do PSDB chegaram a acusar a gestão de Fernando Haddad (PT) de escolher a cor de seu partido para sinalizar as vias exclusivas de bikes, embora essa seja a cor regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O órgão federal estabeleceu que a cor vermelha, adotada em países como a Holanda e em cidades como Barcelona, na Espanha, onde há intensivo uso de bicicletas, é "usada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas ou ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido".

Além do Masp, o Condephaat protege o entorno do Conjunto Nacional, aberto na década de 1950 na Avenida Paulista e projetado por David Libeskind.

Deliberação. O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) já havia avaliado que a intervenção não causaria impacto a bens tombados e, portanto, o caso não precisou ser encaminhado para uma deliberação dos conselheiros.

Belo Horizonte ganha 400 bicicletas compartilhadas em 40 estações

14/12/2014 - Portal R7


A Prefeitura de Belo Horizonte concluiu nesta semana a implantação do projeto Bike BH, que disponibiliza bicicletas compartilhadas para os moradores da cidade. Ao todo, 400 bicicletas, em 40 estações, podem ser usadas pelos belo-horizontinos.

Segundo a BHTrans, atualmente o Bike BH tem 34.946 usuários cadastrados e as bicicletas já foram utilizadas em mais de 34 mil viagens. Já foram solicitados 16.140 passes (7.108 diário, 8.162 mensal, 870 anual). Os dias mais usados são domingo, sábado e quinta-feira, principalmente entre 16h e 18h.

Para utilizar as bicicletas, é preciso preencher um cadastro pela internet e pagar um valor diário de R$ 3, mensal de R$ 9 ou anual de R$ 60. As bicicletas estarão à disposição dos usuários todos os dias da semana, das 6h às 23h para retiradas, e até meia-noite para devoluções.

O Sistema de Bicicletas Compartilhadas irá permitir a utilização da bicicleta por até 60 minutos ininterruptos, de segunda-feira a sábado (exceto feriados), e por até 90 minutos ininterruptos, aos domingos e feriados, quantas vezes por dia o usuário desejar. Para isso, basta que, após estes prazos, o ciclista devolva o equipamento em qualquer estação por um intervalo de 15 minutos.

Para continuar utilizando a bicicleta, sem fazer a pausa, serão cobrados R$ 3 pelos primeiros 30 minutos excedidos e, depois, R$ 5 para cada novo intervalo de meia hora. Para destravar a bicicleta, o usuário pode usar o aplicativo Bike BH para smartphones ou ligar, do telefone celular, para o telefone 4003-9847 (custo de uma chamada local).

As bicicletas
As bicicletas pesam em torno de 15 quilos, têm quadro em alumínio com design diferenciado, três marchas, selins com altura regulável, guidão emborrachado, acessórios de sinalização, sistema de identificação e trava eletrônica. Como uma ferramenta de segurança para os ciclistas, as bicicletas do Bike BH têm os pneus largos para reduzir a velocidade e as cores fortes ajudam na visualização. 
As estações funcionam alimentadas por energia solar e são interligadas por sistema de comunicação sem fio, via rede GSM e 4G, permitindo que estejam conectadas com a central de controle da empresa por 24 horas. A central monitora, em tempo real, toda a operação do sistema.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Ciclovias estimulam pedaladas em cidade do interior do Paraná

11/12/2014 - O Paraná

Muitos moradores de Palotina já utilizam o veículo não como alternativa, mas como principal meio de transporte
 
Crislaine Güetter 


Ciclovias caem no gosto de moradores, para lazer o
Ciclovias caem no gosto de moradores, para lazer ou trabalho
créditos: Aílton Santos
 
O município de Palotina tem investindo pesado em qualidade de vida, sustentabilidade e segurança no trânsito seguindo apenas o caminho da ciclovia. Após investimentos em áreas exclusivas para ciclistas no centro da cidade, com a remodelação das avenidas Presidente Kennedy e Independência, o município tem conquistado adeptos de carteirinha das bicicletas.
 
O veículo de duas rodas não é tido como alternativa, mas como principal meio de locomoção por muitos cidadãos. "Todo dia vou até o trabalho de bicicleta. São cerca de 30 minutos de pedalada, chega a cansar um pouquinho, mas como trabalho sentada acaba compensando. Além disso, até me sinto melhor em relação à saúde e já deu até para perder uns quilinhos", conta a operadora de caixa, Angélica Aparecida da Silva, de 18 anos.
 
É também de bicicleta que a empacotadora Letícia dos Santos Prata, de 16 anos, pega o rumo do trabalho todos os dias. A medida, além de saudável, tem gerando uma economia ao bolso, uma vez que não se gasta nem com a passagem do ônibus, tampouco com a gasolina do carro. "É um meio de transporte muito bom e com as ciclovias nos dá mais segurança para pedalar", pontua.
 
E a pista não poderia ser mais democrática, não tem distinção de classe social, sexo ou idade. Já na terceira idade, a babá Juraci Maria Testa, de 60 anos, é adepta das ciclovias. Pedalar, além de ser uma forma de manter a saúde em dia, também acaba sendo uma forma cidadã de ser sustentável. "Ando todo dia e não tem o risco de poluir o ambiente. Não há poluição do ar. Só vejo benefícios em usar a ciclovia", avalia Juraci.
 
Para estimular ainda mais a adesão, a Prefeitura de Palotina tem incentivado o uso das ciclovias entre os estudantes. Para isso, campanhas são realizadas nas instituições de ensino de todo o perímetro urbano. O município está projetando a construção de novos trechos de ciclovias já que o fluxo de ciclistas tem sido grande na cidade. Uma das obras previstas é no prolongamento da Avenida Presidente Kennedy, na saída para Maripá, no trecho entre a Rua 24 de Junho e o Moinho Cotriguaçu.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Paris vai proibir circulação de veículos na área central da cidade

09/12/2014 - O Globo

Plano antipoluição quer eliminar totalmente a circulação de motores movidos a diesel até 2020
  
Um ciclista aluga uma Velib, do projeto de compart
Ciclista aluga a bike compartilhada Velib
créditos: Balint Porneczi / Bloomberg / 13-3-2014
 
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, quer banir completamente da cidade os gases emitidos por motores movidos a diesel até 2020. Para isso, ela anunciou, em entrevista ao "Journal du Dimanche" ("JDD") neste fim de semana, que vai proibir a circulação de veículos nos quatros arrondissenments centrais da capital francesa:
 
"Nos quatro distritos centrais de Paris, à exceção de bicicletas, ônibus, táxis, os únicos veículos permitidos serão os de residentes, carros de entregas e de emergência", disse ela ao semanário francês, acrescentando que o plano antipoluição será discutido no Conselho de Paris em 9 de fevereiro.
 
A proibição entrará em vigor inicialmente nos fins de semana, mas rapidamente deverá ser expandida para todos os dias da semana, segundo a prefeita. "Quero agir de forma eficaz, rápida e vigorosa", disse Anne. "Porque a poluição é um tema maior, um grave problema de saúde pública, em particular para as populações mais vulneráveis."
 
Além do problema da poluição, a prefeitura quer aliviar o trânsito na cidade. A área central de Paris engloba uma densidade populacional elevada para os padrões das cidades europeias. Os quatro arrondissenments em questão, que formam uma importante região turística, enfrentam congestionamentos crônicos.
 
Em seu plano para erradicar o diesel das ruas de Paris, a prefeita quer estabelecer eixos de circulação reservados a veículos próprios. "A cartografia do ar de Paris mostra que a poluição de partículas se concentra em torno da periferia e em alguns eixos que criam um efeito chamado de cânios. Esses corredores de poluição só serão autorizados aos veículos de ultra baixa emissão e proibido aos demais. Me refiro à rue de Rivoli, aos Champs-Élysées... Isso será feito inicialmente de forma experimental.
 
INVERTENDO A LÓGICA

A prefeita lembrou que o uso da bicicleta como meio de transporte já está bem assentado na cultura parisiense. Ela acrescentou que o número de quilômetros de ciclovias será dobrado até 2020, por meio de "um plano bastante ambicioso", que custará € 100 milhões ao longo de sua gestão. A ideia é permitir a integração de todas as portas de Paris, "mas também uma grande ligação Norte-Sul e outra Leste-Oeste".
 
"Também quero estimular a bicicleta elétrica, estimulando a compra do Velib. Tecnicamente, é viável. Também vamos desenvolver um projeto de instalação de postos para recarregar carros elétricos", disse a prefeita prometendo assistência financeira também para a criação de garagens para bicicletas.
 
De certo modo, a proposta de Anne Hidalgo inverte uma lógica de planejamento urbano que vigorou nas principais metrópoles do mundo desde o fim do século XIX, com foco nos automóveis. Uma das principais preocupações dos formuladores de política pública para as cidades era o escoamento do tráfego. Assim, a construção de avenidas, bulevares, viadutos, pontes, muitas vezes implicando a demolição de bairros inteiros, se sobrepôs a políticas de habitação e o desenvolvimento sustentável dos bairros.
 
Além da poluição do ar, esse raciocínio estimulou o transporte individual e esgotou as possibilidades de escoamento, gerando engarrafamentos crônicos em várias áreas da cidade. A inversão dessa lógica, por outro lado, coloca em questão a qualidade dos meios de transporte público e formas alternativas, como ciclovias. Não é à toa que mobilidade passou a ser uma das questões centrais das metrópoles neste início de século XXI.

Venda e produção de bicicletas no Brasil deve cair 10% em 2014

10/12/2014 - O Estado de SP

Apesar de ter ganhado visibilidade com a implantação das ciclofaixas em grandes cidades, o mercado de bicicletas no Brasil vive um momento de retração e deve fechar 2014 com queda de 10% tanto na produção como nas vendas. Este é o sexto ano consecutivo de retração no setor, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
 
Segundo o vice-presidente da Abraciclo e presidente da Caloi, Eduardo Musa, a quedanas vendas reflete uma mudança cultural e de renda no País. A bicicleta era usada como meio de transporte por pessoas de baixa renda, mas foi substituída pela moto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Mobilidade Urbana em Campos (RJ): da passagem social à abertura de corredores

09/12/2014 - O Diário

Prefeitura de Campos planeja abrir novas vias, implantar ciclovias e ciclofaixas, oferecer novos ônibus e construir o aeromóvel com novo Plano de Mobilidade Urbana

Ciclovias fazem parte do novo Plano de Mobilidade Urbana
créditos: Rodolfo Lins/PMCG

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Campos deverá chegar a um milhão de pessoas nos próximos anos e, com tanta gente assim indo e vindo, a prefeitura procurou se antecipar criando o Plano de Mobilidade Urbana. Os investimentos incluem abertura de novas vias, como a moderna Avenida Artur Bernardes, implantação de ciclovias e ciclofaixas, Programa Cartão Cidadão, novos ônibus com acessibilidade e alguns com ar refrigerado, que começam a circular ainda este ano, além do aeromóvel, entre outros.

O Programa Campos Cartão Cidadão, que garante a passagem a R$ 1, beneficia mensalmente mais de 300 mil usuários e em cinco anos a prefeitura investiu R$ 150 milhões em subsídio, beneficiando a população. Até o final deste ano, em torno de 100 novos ônibus estarão circulando nos bairros e distritos do município adquiridos pelos consórcios Planície e União, vencedores dos lotes 01 e 02 e Empresa Rogil, que irá operar o lote 03. Os coletivos serão financiados pela prefeitura, através do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), com juros de 0,5% ano e 24 meses para os consórcios quitarem o empréstimo.

Objetivando aperfeiçoar a mobilidade para que a população consiga se deslocar com maior facilidade, o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) também adotou medidas, como a mudança de sentido de algumas ruas tanto na área central, como nos bairros periféricos, melhorando o fluxo dos veículos, como na Ponte General Dutra, por exemplo, onde hoje apenas os veículos no sentido Rua Rocha Leão, Bairro Caju/Rodovia BR-101 (Campos-Vitória) podem trafegar. "Com essas avenidas, trafegar ficou mais rápido. Para mim que trabalho com vendas e circulo de um lado para o outro foi importante", destacou o representante comercial Kleber Júnior Gomes, 28 anos, morador no Bairro Jóquei Clube. Quem também gostou e aprovou os investimentos nas vias foi o técnico em manutenção Cristiano da Silva Barreto, 39, que mora no Parque Cidade Luz, em Guarus. "Depois dessas obras, andar de carro ficou bem melhor", observou.

Padronização de táxis, regulamentação de alternativos e projeto do aeromóvel

Além disso, o IMTT padronizou os táxis e regulamentou as vans. Também houve investimentos na recuperação e ampliação de ciclovias e ciclofaixas, que vem sendo interligadas, garantindo assim, a circulação entre bairros. De acordo com levantamento do IMTT, atualmente são 50 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas demarcados ao longo das principais avenidas, garantindo mais opções para quem anda de bicicleta. O objetivo é incentivar a população a pedalar.

O aeromóvel - transporte por via férrea suspensa - teve o projeto conceitual readaptado pelo Ministério das Cidades, com o município seguindo as exigências e orientações do Governo Federal, ficando orçado em R$ 462 milhões. O contrato para financiamento do aeromóvel foi assinado pela presidente da República, Dilma Rousseff, e a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, em 26 de junho deste ano. No total, serão 13,2 quilômetros em via dupla.

Centro Histórico: obras de Revitalização para garantir mais mobilidade

O Centro Histórico de Campos vai ganhando um novo visual, com a revitalização realizada pela prefeitura. A primeira etapa já foi inaugurada e as ruas receberam total infraestrutura, como drenagem pluvial, redes de esgoto e de água, pavimentação, calçadas mais largas e com acessibilidade, além da conclusão de 90% da conversão subterrânea. Segundo a Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Infraestrutura, o projeto contempla ao todo 26 ruas, avenidas e praças.

As obras de revitalização do Centro Histórico começaram em 2012. Além de dotar a área central de toda infraestrutura, o projeto visa ainda embelezar a região, com a retirada de fiações externas, nova iluminação e medidas de acessibilidade. Todo o projeto, que tem prazo de conclusão até 2016, totaliza investimentos municipais da ordem de R$ 65,5 milhões.

Investimentos: geração de trabalho e renda no município

Investimentos como o Complexo Logístico e Industrial Farol/Barra do Furado, na divisa entre os municípios de Campos e Quissamã e o processo de expansão e modernização do Aeroporto Bartolomeu Lisandro, além de gerar trabalho e renda, também fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana. Em outubro, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Wainer Teixeira, se reuniu na sede da Secretaria de Aviação Civil, em Brasília (DF), com o diretor de Outorgas, Ronei Saggioro, para tratar do assunto.

O novo sistema de transporte coletivo de Campos, que começará a operar até o fim deste ano, vai aquecer o mercado com a geração de cerca de 720 postos de emprego no setor, que hoje tem em torno de 1.800 trabalhadores, ou seja, 40% a mais em 12 empresas de ônibus. A previsão é do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Campos (Setranspas) e leva em conta o momento em que o sistema estiver operando totalmente. Segundo dados do Setranspas, cada ônibus em circulação gera em torno de seis postos de trabalho, entre motoristas, cobradores, manutenção e administração.

Financiamento - Em relação ao financiamento proporcionado pela prefeitura, através do Fundecam, para a aquisição de 100 ônibus novos pelos consórcios Planície, União e Empresa Rogil, o representante dos empresários destacou que a linha de crédito é bem vinda. "E chega num momento em que as empresas têm muitas dificuldades", revelou o presidente do Setranspas, José Maria Matias.

Entrega de bicicletas vive ‘boom’ com novas ciclovias em São Paulo

09/12/2014 -  Metro


Com a implantação de novas ciclovias na cidade, é cada vez mais frequente ver entregadores usando bicicletas para se locomover pelas principais avenidas da capital.

Hoje, São Paulo tem ao menos nove empresas que prestam o serviço de "bikeboy". Situado na rua Lisboa em Pinheiros, o Courrieros Entregas Ecológicas começou suas atividades em 2012, com apenas três pessoas. Hoje conta com 30 funcionários espalhados pelos quatro cantos da cidade.

O valor ainda é uma desvantagem, quando comparado com o serviço de motoboy. Uma entrega de bicicleta custa entre R$ 17 e R$ 40, dependendo da distância. Já as viagens de moto têm valor estimado a partir de R$ 15.

"A demanda está em alta  e hoje temos funcionários que pedalam até 100 km em um único dia", afirma Victor Castello Branco, de 25 anos, que largou a carreira de administrador de empresas para tocar o projeto de entregas com uso de bikes.

Branco afirma que a implantação das ciclovias trouxe mais segurança para o setor.
"Agora a bicicleta tem seu espaço. Não é mais apenas uma peça de lazer."

O proprietário da EcoBike Courier, Daniel Jones, de 46 anos, concorda. Ele afirma que São Paulo é uma cidade promissora para o setor. "Viemos de Curitiba há um ano e estamos com oito funcionários. A cidade tem um potencial muito grande  de negócios e as ciclovias têm facilitado a nossa vida."

Desde o início da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), a prefeitura já implantou 139,6 km de vias exclusivas para bikes, chegando a um total de 202,6 km. A meta é implantar 400 km até o fim de 2015. 

Em Pinheiros, novo trecho de ciclovia é inaugurado com buracos
Um trecho de ciclovia implantado pela prefeitura na rua João Moura, em Pinheiros,  no sábado, já é motivo de reclamação de moradores da região e de ciclistas que usam a via exclusiva.
As principais queixas são por conta dos buracos,  da falta de visibilidade noturna e da grande inclinação em alguns trechos.

A via possui 2,6 km ,e faz a ligação entre o Sumaré e o centro da cidade. O trecho que está em pior situação fica entre as ruas Arthur de Azevedo e Cardeal Arcoverde, que foi pintado sobre a buraqueira.

"Ali, junto a um clube existe um trecho sem saída, onde os frequentadores do clube usavam ambas as laterais para estacionar os carros", afirma a moradora Maria Margarida Lima.

Segundo ela, no trecho da João Moura, sentido avenida Rebouças, depois de passar por baixo do viaduto da avenida Sumaré, é de subida muito acentuada.

Em nota, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que os projetos cicloviários implantados na cidade estão sendo realizados atendendo às características de cada local.  

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Niterói: Inaugurada a nova ciclovia da Avenida Roberto Silveira

24/11/2014 - Niteroi Mais


Uma pedalada com a participação do prefeito da cidade, do vice e de representantes de vários grupos que defendem o uso da bicicleta marcou a inauguração da nova ciclovia da Avenida Roberto Silveira na tarde deste sábado (22/11).

O passeio, que inicialmente estava previsto para percorrer apenas os 1,3 quilômetro da ciclovia acabou se estendendo até a Avenida Litorânea, na Boa Viagem, passando pelas ciclovias da Avenida Amaral Peixoto e do circuito universitário. Na metade do percurso os ciclistas fizeram uma parada na Praça Araribóia, no Centro.

O prefeito da cidade desejou a que a mobilização de todos os movimentos de bicicleta de Niterói avance cada vez mais na cidade. "A gente aos poucos está mudando a cabeça das pessoas com relação à bicicleta. Então essa é a consciência que a gente tem e temos que continuar lutando", afirmou o prefeito, que anunciou a criação de um bicicletário público fechado, ideia que foi apresentada por um dos grupos de ciclistas.

O vice-prefeito Axel Grael disse que a ciclovia da Avenida Roberto Silveira ficou muito boa. "Nós ainda temos muito o que fazer pela frente. Nem todo mundo é a favor da bicicleta, ainda há uma resistência grande, mas temos que ir conquistando os espaços. Estamos aos poucos dando passos emblemáticos, como a ciclovia da Amaral Peixoto, que ninguém acreditava que ia dar certo e deu, e já está consolidada assim como ficará a Roberto Silveira. É assim que a gente vai fazendo, temos projetos e vontade política para a implantação do programa Niterói de Bicicleta e o apoio dos movimentos de ciclistas é fundamental", disse o vice-prefeito.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Olha que coisa mais linda!

19/11/2014 - O Globo

Coluna de Ancelmo Góis


A prefeitura do Rio instalou, repare na foto, os quatro primeiros pilares da ciclovia litorânea, que ficará ao lado da Avenida Niemeyer.

Aliás, a nova via, com esta bela vista, já concorre ao posto de mais disputada da Cidade Maravilhosa.

Em dezembro, os funcionários da Fundação Geo-Rio vão instalar o tabuleiro — a pista da ciclovia — sobre os pilares, que têm entre três e sete metros de altura.

A ciclovia terá 3.900 metros de extensão, ligando São Conrado e Leblon, e deve ficar pronta no fim de 2015. Vamos torcer, vamos cobrar

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Após pressão de comerciantes, CET apaga ciclovia em Higienópolis

14/11/2014 - O Estado de SP



SÃO PAULO - Após pressão de comerciantes da Praça Vilaboim, em Higienópolis, na região central da capital paulista, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) está apagando um trecho da ciclovia que passa pelo local desde o início de setembro. Uma grossa tinta cinza começou a cobrir, na noite de terça-feira, 12, a faixa exclusiva para as bikes, que é vermelha, diante de uma série de estabelecimentos comerciais, a maioria do setor gastronômico. Ciclistas criticam a alteração e afirmam que a medida prioriza os carros em detrimento das magrelas.

Cerca de 60 metros da ciclovia já foram removidos. Com isso, ciclistas que vêm pedalando da Rua Armando Penteado de repente ficam sem sinalização própria, entrando no meio do trânsito motorizado. De acordo com a CET, a ciclovia será remanejada para a Rua Aracaju, ao lado da praça. Depois disso, prosseguirá pelo caminho já existente, na Rua Piauí. A previsão é que a atual ciclovia seja totalmente apagada até o fim de semana. O prazo para a construção do novo trecho é a semana que vem.

Cerca de 60 metros da ciclovia já foram removidos. Com isso, ciclistas que vêm pedalando da Rua Armando Penteado de repente ficam sem sinalização própria, entrando no meio do trânsito motorizado.

De acordo com a CET, a ciclovia será remanejada para a Rua Aracaju, ao lado da praça.

Depois disso, prosseguirá pelo caminho já existente, na Rua Piauí. A previsão é que a atual ciclovia seja totalmente apagada até o fim de semana.

Proprietário da padaria Barcelona, na esquina das Ruas Armando Penteado e Alagoas, Vicente Safon, de 65 anos, é um dos envolvidos no processo que levou à desmontagem da ciclovia. "Fizemos até um abaixo-assinado contra. Só aqui, juntei mais de 500 assinaturas", diz. "O trânsito em São Paulo é cada vez mais caótico e as ciclovias têm que ser planejadas direito, o que faltou aqui. Tem um comércio ao lado do outro e os carros precisam parar na frente. Ficou uma confusão danada."

Sobre a alteração prevista pela CET, de colocar a ciclovia no lado oposto da Praça Vilaboim, Safon diz: "Não sei se não vão trocar seis por meia dúzia." Ele afirma não ser contra ciclovias, mas, na sua visão, elas devem ficar em vias menos movimentadas e "sem passar na frente de escolas e hospitais".

Críticas. O diretor de planejamento da ONG Ciclocidade, Daniel Guth, critica a alteração. "Se essa intervenção representar uma volta maior para o ciclista é um problema e nenhum ciclista vai respeitar." Segundo ele, a Prefeitura abriu uma brecha prejudicial aos ciclistas em seu plano de expansão de ciclovias. "Eles subjugaram o que é interesse dos ciclistas para dar espaço àquilo que provoca menos ruído no trânsito motorizado, ou seja, nos valets, no estacionamento."

Para Guth, "é normal" que a CET faça ajustes em suas ciclovias, corrigindo erros e melhorando alguns trechos. "Mas, nesse caso, não se trata disso. Trata-se de obviamente de colocar o ciclista novamente atrás do interesse dos carros."

Ele questiona o motivo pelo qual a Prefeitura não decidiu mudar os valets dos estabelecimentos da Vilaboim, em vez da ciclovia. "Por que o carro tem que ser um veículo porta a porta? Por que o valet não pode ficar do outro lado da praça? Qual é a dificuldade de o cara que vem de carro ao restaurante andar 50 metros de onde parou o carro?"

O gerente do restaurante de comida japonesa Sushi Papaia, Antonio Luis de Carvalho, de 44 anos, tem argumentos parecidos ao de Safon para defender a remoção da ciclovia. "Os funcionários dos restaurantes e os donos dos valets estão reclamando da ciclovia. Com ela, é muito complicado de as pessoas estacionarem."

Safon, por sua vez, também se queixa da carga e descarga de produtos para a sua padaria. "Mas mesmo essa coisa de carga e descarga não precisa ser feita na porta, pode ser na rua lateral, e na rua de trás. Mais uma vez colocando a bicicleta na posição histórica de não ser a prioridade. Eu fiquei mal com isso aí", contra-argumenta o ciclista Guth.

A cicloativista Aline Cavalcante teme que a ação abra precedentes ruins. "Por que os motoristas não podem abrir um pouco a mão dos seus confortos? Existem pessoas querendo viver a mobilidade urbana de outro jeito que não de carro. Acho muito egoísta reclamar porque tiraram a vaga do seu carro na rua."

Para ela, a cidade sempre priorizou demais o carro, em detrimento de outros meios de locomoção. "É uma cidade dependente do carro, o que é muito grave. O fluxo do carro ficou mais importante do que o fluxo de pessoas. Higienópolis tem essa fama de gente chata e rica que muda o planejamento da cidade. Mas quem é que manda na cidade? A cidade é de quem? Do dinheiro ou das pessoas?"

Desrespeito.Mesmo sem estar totalmente apagada, o Estado flagrou na tarde desta quinta-feira, 13, vários carros desrespeitando a sinalização e parando sobre a ciclovia da Praça Vilaboim, apesar de a sinalização ainda proibir essa prática. Há várias placas vetando parar e estacionar no local, mas diversos automóveis foram vistos parando para o desembarque de passageiros diante dos pontos de valets.

Por meio de nota, a CET informou que "está fazendo uma adequação em um trecho de 30 metros na ciclovia implantada na região da Vilaboim" e que "a previsão de conclusão dos trabalhos é até semana que vem.

A companhia explicou que, "pelo novo traçado, quando a ciclovia passar pela Rua Armando Penteado seguirá à esquerda pela Rua Aracaju e, na sequência, vai virar à direita na Rua Piauí. No traçado anterior, ao chegar na rua Armando Penteado, a ciclovia seguia à direita pela Praça".

A CET disse ainda que "os poucos ajustes que estão sendo feitos no local contemplam a finalidade de implementação e operação da rede cicloviária na cidade, consonantes aos aperfeiçoamentos necessários".

Niemeyer será fechada a partir de domingo

14/11/2014 - O Globo


A partir do próximo domingo, a Avenida Niemeyer, entre as praias de São Conrado e do Leblon, será interditada para dar prosseguimento à construção de uma ciclovia. O bloqueio ocorrerá até maio de 2015, sempre das 23h30m às 5h, de domingo a quinta- feira. Segundo a prefeitura, a operação de trânsito contará com controladores de tráfego, faixas e painéis de mensagens variáveis, posicionados em pontos estratégicos para orientar motoristas e pedestres sobre a interdição e rotas alternativas. Além disso, panfletos com as mudanças de tráfego serão distribuídos aos moradores e estabelecimentos comerciais.

Durante a interdição não será possível atravessar a Avenida Niemeyer, em ambos os sentidos. Os moradores só poderão acessar a via pelo Leblon. Esse acesso sofrerá alterações, à medida que a obra avançar. Para os moradores da Avenida Niemeyer e do Vidigal, será disponibilizado um serviço especial de van que sairá da Avenida Visconde de Albuquerque (Praça Atahualpa) e irá até o número 550 da Avenida Niemeyer.

Os 3,9 mil metros de extensão do costão da Niemeyer vão ganhar uma ciclovia litorânea no próximo ano. A pista exclusiva para bicicletas terá 2,5 metros de largura e seu trajeto correrá em paralelo à Avenida Niemeyer. As obras tiveram início no dia 20 de junho, e a previsão é que sejam finalizadas em 12 meses. O investimento é de cerca de R$ 36 milhões. De acordo com a prefeitura, atualmente são registradas mais de 1,5 milhão de viagens por dia nos 371 quilômetros de ciclovias do Rio. A expectativa é que até 2016 a malha cicloviária da cidade chegue aos 450 quilômetros de extensão.

A Niemeyer será bloqueada nos seguintes pontos: Avenida Prefeito Mendes de Morais com Avenida Niemeyer, por onde nenhum veículo entrará; e Avenida Visconde de Albuquerque com Avenida Niemeyer, onde deverá ser permitida a passagem apenas daqueles com destino ao Vidigal, a hotéis, a residências e a condomínios localizados no trecho até o número 550.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

ONGs estimulam soluções coletivas e conscientização

12/11/2014 - Valor Econômico


As cidades brasileiras deram um nó difícil de desatar. A opção preferencial pelo carro agravou a imobilidade urbana nas metrópoles do país. O caos reina no trânsito. Em Campinas, no interior de São Paulo, 42,9% das pessoas negligenciam o transporte coletivo. Na capital paulistana, o índice é um pouco menor: 29,5%. Em Porto Alegre, o uso do transporte motorizado individual chega a 25,8%. No Rio de Janeiro, esse percentual é de 16,5%. Os dados são da ONG Mobilidade Urbana Sustentável (Mobilize Brasil) que fez um estudo sobre a divisão dos modais nas principais cidades brasileiras. É que andar de carro está proporcionalmente mais barato do que usar ônibus, trem, metrô ou barcas.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que, em duas décadas, as tarifas de transporte coletivo subiram 685% contra um reajuste de 423% no preço da gasolina ou do álcool. Alternativas criativas, como estímulo a pequenas caminhadas, carona compartilhada, uso da bicicleta, skates, patins e outros modais alternativos, são opções para desafogar o trânsito, mas elas não dão conta do tamanho do problema.

O paulistano Rodrigo Gonçalves cansou de perder tempo no engarrafamento. Morador do bairro do Campo Belo, ele já levou três horas para chegar de carro ao trabalho, no Morumbi. À época, trabalhava na área de planejamento estratégico da Honda Motors. Há quatro anos adotou a bicicleta. O percurso passou a ser feito em 15 minutos, embora chegasse suado no trabalho. Decidiu pensar em alternativas, mergulhou no tema e desenvolveu o projeto: "Dress Me Up" (Vista-me mais rápido, numa tradução livre), vencedor do prêmio "Mobilidade Minuto", na categoria "Novas Alternativas de Organização Comunitária e do Trabalho".

O concurso foi organizado pelo Instituto Cidade em Movimento (IVM, na sigla em francês do Institut pour la Ville em Mouvement), no final de outubro. O projeto é uma estrutura pós-pedalada: um bicicletário, para 72 bicicletas, onde o ciclista sai de banho tomado. A primeira unidade foi instalada na Avenida Luis Carlos Berrini - onde se perde, em média, 20 minutos para sair do estacionamento dos prédios do centro empresarial. A estrutura é composta por cinco cabines individuais e armários para que as pessoas guardem equipamentos, como mochila e capacetes. O bicicletário oferece toalha e sabonete líquido.

Para um dos jurados, o presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/ São Paulo), José Armênio, o equipamento urbano é uma resposta a quem alega falta de garagem e vestiário como desculpa para não adotar bicicleta como meio de transporte. O custo de implantação é de R$ 110 mil. Gonçalves, que pediu demissão do emprego para se dedicar exclusivamente ao projeto, já estuda franquias para outras regiões da cidade e também para o Rio de Janeiro.

O Caroneta, criado pelo engenheiro Márcio Nigro, em 2011, foi outro projeto premiado. É um site brasileiro de incentivo à carona. O portal é voltado para empresas: reúne 1.100 companhias e têm 265 mil pessoas cadastradas. A iniciativa não é pioneira. Os precursores foram os sites UniCaronas e Caroneiros, ambos lançados por alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2007, e inspirados no francês Covoiturage e o americano Zimride.

A ONG Mobilize Brasil lançou recentemente a campanha "Adote uma Ponte". O objetivo foi sensibilizar pedestres, cadeirantes e ciclistas do perigo que correm ao cruzar as pontes de São Paulo. A Secretaria Municipal de Transportes anunciou projetos para 12 das 28 pontes existentes na cidade. A primeira foi a Ponte da Casa Verde, sobre o rio Tietê. A prefeitura também anunciou a meta de fazer a ligação cicloviária das zonas Norte, Oeste e Sul ao centro da cidade. Até 2015, a prefeitura pretende implantar 400 km de ciclovias. Hoje, são 82,9 km de vias.

Para desestimular o uso do carro, a prefeitura de Vitória (ES) disponibilizou para os ciclistas um ônibus para que eles possam cruzar a Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha. É um trecho de 4 km, onde não havia espaço na pista para a convivência com as bicicletas. O ônibus sai a cada 15 minutos no horário do rush.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Sistema compartilhado de bicicletas inicia com 15 estações em novembro

21/10/2014 - O Povo - Fortaleza / Diário do Nordeste

Fortaleza terá 150 bicicletas compartilhadas disponíveis para moradores e turistas até o fim de novembro. Divididos em 15 estações, os equipamentos poderão ser utilizados mediante cadastro realizado em site, em aplicativo para smartphones ou em central telefônica. Os primeiros pontos de apoio para retirada/entrega das bicicletas estão divididos entre as áreas Grande Aldeota e Centro/Praia de Iracema.

As informações foram divulgadas ontem durante assinatura do termo de concessão, no Paço Municipal. A empresa Serttel será responsável pela operação do sistema e - nessa primeira etapa, que contempla 40 estações -, a Unimed Fortaleza irá patrocinar a construção dos pontos. Além das 15 estações previstas até novembro, foram anunciadas mais 15 até o fim de dezembro e mais dez até janeiro. Serão 400 bicicletas disponíveis para uso compartilhado.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros), ainda informou que mais 20 estações devem ser entregues até meados de 2015 - abrangendo mais 200 bicicletas. Ainda não está acertado qual empresa irá patrocinar a construção das estações no segundo momento. Mas, segundo o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Luís Alberto Sabóia, o edital de chamada prevê que as mesmas empresas operadora e patrocinadora podem realizar a segunda fase - caso exista interesse.

Para usar a bicicleta, o ciclista deve realizar cadastro e pagar taxa diária (R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60). Os usuários do Bilhete Único estão isentos da cobrança. Segundo Luís Alberto, as tarifas diárias e mensais são voltadas para os turistas. De segunda-feira a sábado, é possível permanecer com o equipamento durante uma hora. O intuito, conforme disse Roberto Cláudio, é incentivar viagens curtas e práticas intermodais pelos moradores.

Durante a semana será possível acessar a bicicleta em vários momentos do dia - desde que cada utilização não ultrapasse uma hora. O usuário pega o equipamento em uma estação e pode devolver em qualquer outra. Se o tempo for extrapolado, a central vai ligar para o usuário e apurar a situação. Será cobrada uma taxa de R$ 5 por hora antecedente. Luís Alberto ainda destacou que as bicicletas terão dimensões únicas. "Se houver um furto para retirar as peças, não adianta, pois as peças dessas bicicletas só servem nelas mesmas".

Ciclofaixa de lazer

Aos domingos e feirados, o tempo de uso das bicicletas compartilhadas é ampliado para uma hora e meia. O intuito é convergir o sistema com a Ciclofaixa de Lazer (rota para fruição promovida pela Prefeitura aos domingos). Durante a coletiva, o prefeito afirmou que serão criadas mais duas rotas da Ciclofaixa de Lazer: Oeste (Antônio Bezerra/Centro) e Sul (Parangaba/ Montese/Benfica/Centro). Todas convergindo para o Passeio Público. Segundo Luís Alberto, esses itinerários devem começar a funcionar apenas em 2015, pois está sendo feito edital para contratar uma empresa de gerenciamento do evento.

Serviço

#vádebici

Taxa diária: R$ 5

Taxa mensal: R$ 10

Taxa anual: R$ 60

Horário: 5h à meia-noite para retirada; 24h para devolução

Primeiras 15 estações

1) Aterro da Praia de Iracema (avenida Rui Barbosa)

2) Rua Deputado Moreira da Rocha x avenida Rui Barbosa

3) Ruas Canuto de Aguiar com Nunes Valente

4) Avenida Santos Dumont com rua Carlos Vasconcelos

5) Avenida Santos Dumont com rua José Vilar

6) Avenida Santos Dumont com rua Coronel Jucá

7) Avenida Santos Dumont (Shopping Del Passeo)

8) Avenida Dom Luís com rua Joaquim Nabuco

9) Avenida Dom Luís com rua Barbosa de Freitas

10) Avenida Dom Luís com avenida Virgílio Távora

11) Avenida Dom Luís com rua Frei Mansueto

12) Rua Canuto de Aguiar com avenida Virgílio Távora

13) Rua Ana Bilhar x avenida Desembargador Moreira

14) Avenida Beira Mar x rua Joaquim Nabuco

15) Terminal do Papicu

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Prefeitura começa a fazer primeira faixa para bikes na Ponte da Casa Verde

21/10/2014 - O Estado de SP


A Prefeitura começou a implementar, anteontem, a ciclovia sobre a calçada da Ponte da Casa Verde, na zona norte, que será o primeiro dos 12 viadutos sobre as Marginais do Tietê e do Pinheiros a ter uma faixa para bicicletas, conforme o Estado havia adiantado em setembro.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ainda não há prazo para que a pista fique pronta. A ponte que passa sobre a Marginal do Tietê servirá como piloto para a Prefeitura.

A ciclovia será instalada em um nível abaixo do da calçada e vai interligar a faixa para bicicletas da Avenida Brás Leme com o complexo de pistas da Barra Funda e da região central da capital.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

12 pontes de Marginais vão ganhar ciclovias

08/10/2014 - O Estado de SP / G1 / Site CET

Doze pontes sobre os Rios Tietê e Pinheiros receberão ciclovias até o fim de 2015, todas integradas com outras vias compartilhadas por bicicletas do Município. As quatro primeiras estruturas a ganhá-las serão o Viaduto Domingos Franciulli Netto (Penha) e as Pontes Presidente Jânio Quadros (Vila Maria), Julio de Mesquita Neto (Pompeia) e Vitorino Goulart da Silva. Três devem ficar prontas ainda em 2014. O projeto da gestão Fernando Haddad (PT) havia sido adiantado pelo Estado no dia 23.

As três primeiras intervenções são sobre o Rio Tietê e a última, sobre o Pinheiros, na zona sul. Nesses locais, haverá apenas pintura da ciclovia no solo além de obras de pequeno porte. Outras oito pontes já têm projeto para instalação de ciclovias, mas requerem intervenções maiores. São Aricanduva, Vila Guilherme, Cruzeiro do Sul, das Bandeiras, Casa Verde, Limão, dos Remédios e Jurubatuba. Todas, com exceção da última, ficam sobre o Tietê.

As duas etapas, avaliadas em R$ 6 milhões, serão tocadas simultaneamente. As primeiras obras começam ainda neste mês. Um projeto-piloto foi iniciado há algumas semanas pela Prefeitura no Viaduto Alberto Marino, na região central. Parte das ciclovias será feita no canteiro central, outra nas faixas da direita e outra nas calçadas das pontes.

De acordo com a administração Haddad, ainda estão em "estudos técnicos" as demais pontes sobre os dois rios: Migrante Nordestino, Tatuapé, Anhanguera, Engenheiro Ary Torres, Octavio Frias de Oliveira (Estaiada), Caio Pompeu de Toledo (Morumbi), João Dias, Transamérica, Freguesia do Ó, do Piqueri, Jaguaré, Cidade Universitária, Eusébio Matoso, Cidade Jardim, Laguna (em construção, no Panambi) e Socorro. O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que em todas a velocidade máxima para veículos será regulamentada em 50 km/h.

O cicloativista João Paulo Amaral, coordenador da campanha "Adote uma ponte", da ONG Ciclocidade, afirma que a demanda de travessia segura é antiga entre os ciclistas paulistanos. "Era o que faltava para haver uma rede integrada para bicicletas na cidade. É a conexão entre os dois lados dos rios, em vez das pontes segregadoras que temos hoje." Ele cobra ainda fiscalização para o respeito aos  mecanismos.

'Lombofaixas'.Para tornar mais seguro o acesso dos pedestres e ciclistas às pontes, a Prefeitura instalará "lombofaixas" (lombadas com faixas de pedestres e de ciclistas em sua parte superior) nas alças de acesso às estruturas, que hoje não têm nenhum mecanismo de proteção para esse público. Segundo Tatto, além das "lombofaixas" haverá restrição da velocidade máxima permitida, melhoria da sinalização e, onde for necessário, a instalação de pisca-pisca para os motoristas ficarem atentos.

De acordo com a Prefeitura, outras pontes, como as que ficam sobre o Rio Tamanduateí, e viadutos da cidade receberão no futuro intervenções parecidas, usando outras tecnologias. "Às vezes, as pessoas falam que, como vai passar pelas pontes, os pedestres vão perder espaço. Não é verdade. Você pode 'grampear' na ponte uma passarela, que permite que o pedestre passe por ali, e dedica a calçada velha para o ciclista", disse o prefeito. Com essa técnica, as passarelas, geralmente de metal, podem ser afixadas na lateral das pontes, criando espaço para pedestres.

Polos geradores.Ainda segundo o prefeito, o governo estuda a ideia de cobrar a construção deciclopassarelas de incorporadores de polos geradores de tráfego, como shoppings.

G1 SP

Haddad afirma que doze pontes das marginais terão ciclovias

Meta é entregar obras até o final de 2015. Prefeitura quer concluir ciclovia na Ponte da Casa Verde ainda em outubro

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o secretário municipal dos transportes, Jilmar Tatto, anunciaram na manhã desta terça-feira (7) a construção de ciclovias em doze pontes que passam sobre os rios Tietê e Pinheiros. O projeto, que tem previsão de custo de R$ 6 milhões, deve ser concluído até o final de 2015.

Das doze, apenas duas ficarão no Rio Pinheiros: pontes Vitorino Goulart da Silva e Jurubatuba. As outras dez – Viaduto Domingos Franciulli Neto e pontes Vila Maria, Pompéia, Aricanduva, Vila Guilherme, Cruzeiro do Sul, das Bandeiras, Casa Verde, Limão e dos Remédios – serão sobre o Rio Tietê.

Tatto informou que até quatro pontes já devem ter a ciclovia concluída ainda neste ano. "A nossa estratégia de implantação é quando tem já conexão dos dois lados da ponte. Onde já tem, e está faltando só a travessia, é o que nós vamos priorizar. Mas posso dizer que pelo menos umas três, quatro, ainda vai ter esse ano", afirmou. Ele disse que a Ponte da Casa Verde deve ter sua obra concluída em outubro.

As implantações vão ocorrer em duas etapas: na primeira, com quatro pontes, será necessária apenas pintura e realização de obras de pequeno porte. Na segunda, serão necessárias obras civis mais complexas, como tratamento de calçadas e construção de canteiro central. As duas etapas terão as obras iniciadas ao mesmo tempo.

Em paralelo, há ainda uma terceira etapa, na qual estão sendo feitos estudos técnicos que buscam soluções para a implantação de ciclovias em mais 16 pontes. Sobre o rio Tietê, são elas: Pontes Imigrante Nordestino, do Tatuapé, Anhanguera, Freguesia do Ó e Piqueri. E sobre o rio Pinheiros, são: pontes Engenheiro Ary Torres, Estaiada, do Morumbi, João Dias, Transamérica, do Jaguaré, Cidade Universitária, Eusébio Matoso, Cidade Jardim, do Socorro e Laguna.

Em algumas das pontes, a velocidade máxima permitida para os veículos sofrerá redução para dar mais segurança ao ciclista. Haddad defendeu a medida. "A redução da velocidade máxima em geral aumenta a velocidade média. As pessoas acham que vão demorar mais tempo para chegar, o que não é verdade", comentou. "Velocidade máxima elevada não significa velocidade média elevada. Aliás, em geral, significa o contrário disso. Você ganha eficiência e segurança simultaneamente".

Ciclovias

O prefeito se mostrou satisfeito com a reação dos paulistanos ao plano cicloviário que sua gestão vem implantando. "São 50 anos em uma tradição, você não muda 50 anos de história em 50 dias. Você precisa de um pouquinho mais de tempo. Agora, eu acho que a reação está sendo muito positiva", comemorou.

A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público. Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

SITA OFICIAL DA CET/SP

Ciclovias vão cruzar pontes das marginais

Estudos foram apresentados na sede da Prefeitura, travessia da Ponte da Casa Verde será a primeira instalada

Os projetos de travessia para ciclovias sobre 12 pontes nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros foram apresentados, na manhã desta terça, dia 7, pelo prefeito Fernando Haddad e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto. A iniciativa irá interligar os novos trajetos que estão sendo feitos para ciclistas.

"Estamos fazendo um espaço apropriado para os ciclistas com a preocupação na travessia das alças dessas 12 pontes", afirmou Tatto. Essas intervenções foram divididas em duas etapas de acordo com a complexidade e da necessidade de obras.

A Travessia das marginais é parte importante para a ligação cicloviária das zonas Norte, Oeste e Sul ao Centro da cidade. Em uma primeira fase, quatro pontes receberão essas ciclovias de travessia, sendo que a primeira será na Casa Verde. "Daqui para frente, toda ponte tem que ser pensada neste sentido", afirmou Haddad. A estratégia de implantação dependerá da existência de conexões.

Detalhamento das etapas

Primeira Etapa

A primeira fase consiste em projetos para pontes que requerem apenas pintura e obras de pequeno porte:

Viaduto Domingos Franciulli Neto (General Milton Tavares de Souza) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no acostamento, na lateral do sentido Rodovia Fernão Dias

Ponte Presidente Jânio Quadros (Vila Maria) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional central

Ponte Júlio de Mesquita Neto (Pompéia) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional central

Ponte Vitorino Goulart da Silva - Sobre o Rio Pinheiros, passarela com ciclovia bidirecional, na lateral do sentido Interlagos

Segunda Etapa

Projetos para pontes que requerem obras civis de maior porte:

Ponte Doutor Miguel Arraes (Aricanduva) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no canteiro central

Ponte Flávio Cavalcanti (Vila Guilherme) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no canteiro central

Ponte Cruzeiro do Sul- Sobre o Rio Tietê, ciclovia unidirecional central em ambos os sentidos

Ponte das Bandeiras- Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional sobre o passeio, na lateral do sentido Santana

Ponte Jornalista Walter Abraão (Casa Verde) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional sobre o passeio, na lateral do sentido Centro

Ponte Adhemar Ferreira da Silva (Limão) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no canteiro central

Ponte Remédios - Carmen Fernandes Neves - Sobre o Rio Tietê, ciclovia unidirecional central em ambos os sentidos

Ponte Jurubatuba- Sobre o Rio Pinheiros, passarela com ciclovia bidirecional central

Em estudo

Além dessas, outras pontes continuam em estudos técnicos, buscando soluções para implantação de ciclovias:

Ponte Imigrante Nordestino - Sobre o Rio Tietê

Ponte Deputado Ricardo Izar (Tatuapé) - Sobre o Rio Tietê

Complexo Viário Prefeito Olavo Egydio Setúbal (Anhanguera) - Sobre o Rio Tietê

Ponte Engenheiro Ary Torres - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Octávio Frias de Oliveira (Estaiada) - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Caio Pompeu de Toledo (Morumbi) - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte João Dias - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Transamérica- Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Freguesia do Ó- Sobre o Rio Tietê, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Centro

Ponte do Piqueri- Sobre o Rio Tietê, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Bairro

Ponte Hirant Sanazar (Jaguaré) - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional entre as pontes

Ponte Cidade Universitária - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional ao lado do sentido Bairro

Ponte Eusébio Matoso- Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional ao lado do sentido Bairro

Ponte Engenheiro Roberto Rossi Zuccolo (Cidade Jardim) - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Bairro

Ponte Laguna - Em construção sobre o Rio Pinheiros

Ponte Santo Dias da Silva (Socorro) - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Bairro.

Diretrizes do "Padrão CET" para ciclovias

Para planejar as futuras travessias das ciclovias sobre as pontes, as diretrizes a nortear os técnicos continuam a ser as do "Padrão CET":

= Ligações perimetrais e radiais: constituição de rede estrutural cicloviária

= Conectividade dos trajetos

= Linearidade: menor distância possível na viagem

= Funcionalidade: importância das ligações que proporciona (escolas, praças, etc.)

= Integração modal com transporte de média e alta capacidade

= Uso da estrutura como meio de transporte

= Preferência por ruas secundárias

= Não se eliminar a faixa de rolamento

= Implantar preferencialmente no lado esquerdo

= Ser preferencialmente bidirecional