quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Sistema compartilhado de bicicletas inicia com 15 estações em novembro

21/10/2014 - O Povo - Fortaleza / Diário do Nordeste

Fortaleza terá 150 bicicletas compartilhadas disponíveis para moradores e turistas até o fim de novembro. Divididos em 15 estações, os equipamentos poderão ser utilizados mediante cadastro realizado em site, em aplicativo para smartphones ou em central telefônica. Os primeiros pontos de apoio para retirada/entrega das bicicletas estão divididos entre as áreas Grande Aldeota e Centro/Praia de Iracema.

As informações foram divulgadas ontem durante assinatura do termo de concessão, no Paço Municipal. A empresa Serttel será responsável pela operação do sistema e - nessa primeira etapa, que contempla 40 estações -, a Unimed Fortaleza irá patrocinar a construção dos pontos. Além das 15 estações previstas até novembro, foram anunciadas mais 15 até o fim de dezembro e mais dez até janeiro. Serão 400 bicicletas disponíveis para uso compartilhado.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (Pros), ainda informou que mais 20 estações devem ser entregues até meados de 2015 - abrangendo mais 200 bicicletas. Ainda não está acertado qual empresa irá patrocinar a construção das estações no segundo momento. Mas, segundo o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Luís Alberto Sabóia, o edital de chamada prevê que as mesmas empresas operadora e patrocinadora podem realizar a segunda fase - caso exista interesse.

Para usar a bicicleta, o ciclista deve realizar cadastro e pagar taxa diária (R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60). Os usuários do Bilhete Único estão isentos da cobrança. Segundo Luís Alberto, as tarifas diárias e mensais são voltadas para os turistas. De segunda-feira a sábado, é possível permanecer com o equipamento durante uma hora. O intuito, conforme disse Roberto Cláudio, é incentivar viagens curtas e práticas intermodais pelos moradores.

Durante a semana será possível acessar a bicicleta em vários momentos do dia - desde que cada utilização não ultrapasse uma hora. O usuário pega o equipamento em uma estação e pode devolver em qualquer outra. Se o tempo for extrapolado, a central vai ligar para o usuário e apurar a situação. Será cobrada uma taxa de R$ 5 por hora antecedente. Luís Alberto ainda destacou que as bicicletas terão dimensões únicas. "Se houver um furto para retirar as peças, não adianta, pois as peças dessas bicicletas só servem nelas mesmas".

Ciclofaixa de lazer

Aos domingos e feirados, o tempo de uso das bicicletas compartilhadas é ampliado para uma hora e meia. O intuito é convergir o sistema com a Ciclofaixa de Lazer (rota para fruição promovida pela Prefeitura aos domingos). Durante a coletiva, o prefeito afirmou que serão criadas mais duas rotas da Ciclofaixa de Lazer: Oeste (Antônio Bezerra/Centro) e Sul (Parangaba/ Montese/Benfica/Centro). Todas convergindo para o Passeio Público. Segundo Luís Alberto, esses itinerários devem começar a funcionar apenas em 2015, pois está sendo feito edital para contratar uma empresa de gerenciamento do evento.

Serviço

#vádebici

Taxa diária: R$ 5

Taxa mensal: R$ 10

Taxa anual: R$ 60

Horário: 5h à meia-noite para retirada; 24h para devolução

Primeiras 15 estações

1) Aterro da Praia de Iracema (avenida Rui Barbosa)

2) Rua Deputado Moreira da Rocha x avenida Rui Barbosa

3) Ruas Canuto de Aguiar com Nunes Valente

4) Avenida Santos Dumont com rua Carlos Vasconcelos

5) Avenida Santos Dumont com rua José Vilar

6) Avenida Santos Dumont com rua Coronel Jucá

7) Avenida Santos Dumont (Shopping Del Passeo)

8) Avenida Dom Luís com rua Joaquim Nabuco

9) Avenida Dom Luís com rua Barbosa de Freitas

10) Avenida Dom Luís com avenida Virgílio Távora

11) Avenida Dom Luís com rua Frei Mansueto

12) Rua Canuto de Aguiar com avenida Virgílio Távora

13) Rua Ana Bilhar x avenida Desembargador Moreira

14) Avenida Beira Mar x rua Joaquim Nabuco

15) Terminal do Papicu

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Prefeitura começa a fazer primeira faixa para bikes na Ponte da Casa Verde

21/10/2014 - O Estado de SP


A Prefeitura começou a implementar, anteontem, a ciclovia sobre a calçada da Ponte da Casa Verde, na zona norte, que será o primeiro dos 12 viadutos sobre as Marginais do Tietê e do Pinheiros a ter uma faixa para bicicletas, conforme o Estado havia adiantado em setembro.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ainda não há prazo para que a pista fique pronta. A ponte que passa sobre a Marginal do Tietê servirá como piloto para a Prefeitura.

A ciclovia será instalada em um nível abaixo do da calçada e vai interligar a faixa para bicicletas da Avenida Brás Leme com o complexo de pistas da Barra Funda e da região central da capital.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

12 pontes de Marginais vão ganhar ciclovias

08/10/2014 - O Estado de SP / G1 / Site CET

Doze pontes sobre os Rios Tietê e Pinheiros receberão ciclovias até o fim de 2015, todas integradas com outras vias compartilhadas por bicicletas do Município. As quatro primeiras estruturas a ganhá-las serão o Viaduto Domingos Franciulli Netto (Penha) e as Pontes Presidente Jânio Quadros (Vila Maria), Julio de Mesquita Neto (Pompeia) e Vitorino Goulart da Silva. Três devem ficar prontas ainda em 2014. O projeto da gestão Fernando Haddad (PT) havia sido adiantado pelo Estado no dia 23.

As três primeiras intervenções são sobre o Rio Tietê e a última, sobre o Pinheiros, na zona sul. Nesses locais, haverá apenas pintura da ciclovia no solo além de obras de pequeno porte. Outras oito pontes já têm projeto para instalação de ciclovias, mas requerem intervenções maiores. São Aricanduva, Vila Guilherme, Cruzeiro do Sul, das Bandeiras, Casa Verde, Limão, dos Remédios e Jurubatuba. Todas, com exceção da última, ficam sobre o Tietê.

As duas etapas, avaliadas em R$ 6 milhões, serão tocadas simultaneamente. As primeiras obras começam ainda neste mês. Um projeto-piloto foi iniciado há algumas semanas pela Prefeitura no Viaduto Alberto Marino, na região central. Parte das ciclovias será feita no canteiro central, outra nas faixas da direita e outra nas calçadas das pontes.

De acordo com a administração Haddad, ainda estão em "estudos técnicos" as demais pontes sobre os dois rios: Migrante Nordestino, Tatuapé, Anhanguera, Engenheiro Ary Torres, Octavio Frias de Oliveira (Estaiada), Caio Pompeu de Toledo (Morumbi), João Dias, Transamérica, Freguesia do Ó, do Piqueri, Jaguaré, Cidade Universitária, Eusébio Matoso, Cidade Jardim, Laguna (em construção, no Panambi) e Socorro. O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, afirmou que em todas a velocidade máxima para veículos será regulamentada em 50 km/h.

O cicloativista João Paulo Amaral, coordenador da campanha "Adote uma ponte", da ONG Ciclocidade, afirma que a demanda de travessia segura é antiga entre os ciclistas paulistanos. "Era o que faltava para haver uma rede integrada para bicicletas na cidade. É a conexão entre os dois lados dos rios, em vez das pontes segregadoras que temos hoje." Ele cobra ainda fiscalização para o respeito aos  mecanismos.

'Lombofaixas'.Para tornar mais seguro o acesso dos pedestres e ciclistas às pontes, a Prefeitura instalará "lombofaixas" (lombadas com faixas de pedestres e de ciclistas em sua parte superior) nas alças de acesso às estruturas, que hoje não têm nenhum mecanismo de proteção para esse público. Segundo Tatto, além das "lombofaixas" haverá restrição da velocidade máxima permitida, melhoria da sinalização e, onde for necessário, a instalação de pisca-pisca para os motoristas ficarem atentos.

De acordo com a Prefeitura, outras pontes, como as que ficam sobre o Rio Tamanduateí, e viadutos da cidade receberão no futuro intervenções parecidas, usando outras tecnologias. "Às vezes, as pessoas falam que, como vai passar pelas pontes, os pedestres vão perder espaço. Não é verdade. Você pode 'grampear' na ponte uma passarela, que permite que o pedestre passe por ali, e dedica a calçada velha para o ciclista", disse o prefeito. Com essa técnica, as passarelas, geralmente de metal, podem ser afixadas na lateral das pontes, criando espaço para pedestres.

Polos geradores.Ainda segundo o prefeito, o governo estuda a ideia de cobrar a construção deciclopassarelas de incorporadores de polos geradores de tráfego, como shoppings.

G1 SP

Haddad afirma que doze pontes das marginais terão ciclovias

Meta é entregar obras até o final de 2015. Prefeitura quer concluir ciclovia na Ponte da Casa Verde ainda em outubro

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o secretário municipal dos transportes, Jilmar Tatto, anunciaram na manhã desta terça-feira (7) a construção de ciclovias em doze pontes que passam sobre os rios Tietê e Pinheiros. O projeto, que tem previsão de custo de R$ 6 milhões, deve ser concluído até o final de 2015.

Das doze, apenas duas ficarão no Rio Pinheiros: pontes Vitorino Goulart da Silva e Jurubatuba. As outras dez – Viaduto Domingos Franciulli Neto e pontes Vila Maria, Pompéia, Aricanduva, Vila Guilherme, Cruzeiro do Sul, das Bandeiras, Casa Verde, Limão e dos Remédios – serão sobre o Rio Tietê.

Tatto informou que até quatro pontes já devem ter a ciclovia concluída ainda neste ano. "A nossa estratégia de implantação é quando tem já conexão dos dois lados da ponte. Onde já tem, e está faltando só a travessia, é o que nós vamos priorizar. Mas posso dizer que pelo menos umas três, quatro, ainda vai ter esse ano", afirmou. Ele disse que a Ponte da Casa Verde deve ter sua obra concluída em outubro.

As implantações vão ocorrer em duas etapas: na primeira, com quatro pontes, será necessária apenas pintura e realização de obras de pequeno porte. Na segunda, serão necessárias obras civis mais complexas, como tratamento de calçadas e construção de canteiro central. As duas etapas terão as obras iniciadas ao mesmo tempo.

Em paralelo, há ainda uma terceira etapa, na qual estão sendo feitos estudos técnicos que buscam soluções para a implantação de ciclovias em mais 16 pontes. Sobre o rio Tietê, são elas: Pontes Imigrante Nordestino, do Tatuapé, Anhanguera, Freguesia do Ó e Piqueri. E sobre o rio Pinheiros, são: pontes Engenheiro Ary Torres, Estaiada, do Morumbi, João Dias, Transamérica, do Jaguaré, Cidade Universitária, Eusébio Matoso, Cidade Jardim, do Socorro e Laguna.

Em algumas das pontes, a velocidade máxima permitida para os veículos sofrerá redução para dar mais segurança ao ciclista. Haddad defendeu a medida. "A redução da velocidade máxima em geral aumenta a velocidade média. As pessoas acham que vão demorar mais tempo para chegar, o que não é verdade", comentou. "Velocidade máxima elevada não significa velocidade média elevada. Aliás, em geral, significa o contrário disso. Você ganha eficiência e segurança simultaneamente".

Ciclovias

O prefeito se mostrou satisfeito com a reação dos paulistanos ao plano cicloviário que sua gestão vem implantando. "São 50 anos em uma tradição, você não muda 50 anos de história em 50 dias. Você precisa de um pouquinho mais de tempo. Agora, eu acho que a reação está sendo muito positiva", comemorou.

A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público. Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

SITA OFICIAL DA CET/SP

Ciclovias vão cruzar pontes das marginais

Estudos foram apresentados na sede da Prefeitura, travessia da Ponte da Casa Verde será a primeira instalada

Os projetos de travessia para ciclovias sobre 12 pontes nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros foram apresentados, na manhã desta terça, dia 7, pelo prefeito Fernando Haddad e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto. A iniciativa irá interligar os novos trajetos que estão sendo feitos para ciclistas.

"Estamos fazendo um espaço apropriado para os ciclistas com a preocupação na travessia das alças dessas 12 pontes", afirmou Tatto. Essas intervenções foram divididas em duas etapas de acordo com a complexidade e da necessidade de obras.

A Travessia das marginais é parte importante para a ligação cicloviária das zonas Norte, Oeste e Sul ao Centro da cidade. Em uma primeira fase, quatro pontes receberão essas ciclovias de travessia, sendo que a primeira será na Casa Verde. "Daqui para frente, toda ponte tem que ser pensada neste sentido", afirmou Haddad. A estratégia de implantação dependerá da existência de conexões.

Detalhamento das etapas

Primeira Etapa

A primeira fase consiste em projetos para pontes que requerem apenas pintura e obras de pequeno porte:

Viaduto Domingos Franciulli Neto (General Milton Tavares de Souza) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no acostamento, na lateral do sentido Rodovia Fernão Dias

Ponte Presidente Jânio Quadros (Vila Maria) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional central

Ponte Júlio de Mesquita Neto (Pompéia) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional central

Ponte Vitorino Goulart da Silva - Sobre o Rio Pinheiros, passarela com ciclovia bidirecional, na lateral do sentido Interlagos

Segunda Etapa

Projetos para pontes que requerem obras civis de maior porte:

Ponte Doutor Miguel Arraes (Aricanduva) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no canteiro central

Ponte Flávio Cavalcanti (Vila Guilherme) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no canteiro central

Ponte Cruzeiro do Sul- Sobre o Rio Tietê, ciclovia unidirecional central em ambos os sentidos

Ponte das Bandeiras- Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional sobre o passeio, na lateral do sentido Santana

Ponte Jornalista Walter Abraão (Casa Verde) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional sobre o passeio, na lateral do sentido Centro

Ponte Adhemar Ferreira da Silva (Limão) - Sobre o Rio Tietê, ciclovia bidirecional no canteiro central

Ponte Remédios - Carmen Fernandes Neves - Sobre o Rio Tietê, ciclovia unidirecional central em ambos os sentidos

Ponte Jurubatuba- Sobre o Rio Pinheiros, passarela com ciclovia bidirecional central

Em estudo

Além dessas, outras pontes continuam em estudos técnicos, buscando soluções para implantação de ciclovias:

Ponte Imigrante Nordestino - Sobre o Rio Tietê

Ponte Deputado Ricardo Izar (Tatuapé) - Sobre o Rio Tietê

Complexo Viário Prefeito Olavo Egydio Setúbal (Anhanguera) - Sobre o Rio Tietê

Ponte Engenheiro Ary Torres - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Octávio Frias de Oliveira (Estaiada) - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Caio Pompeu de Toledo (Morumbi) - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte João Dias - Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Transamérica- Sobre o Rio Pinheiros

Ponte Freguesia do Ó- Sobre o Rio Tietê, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Centro

Ponte do Piqueri- Sobre o Rio Tietê, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Bairro

Ponte Hirant Sanazar (Jaguaré) - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional entre as pontes

Ponte Cidade Universitária - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional ao lado do sentido Bairro

Ponte Eusébio Matoso- Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional ao lado do sentido Bairro

Ponte Engenheiro Roberto Rossi Zuccolo (Cidade Jardim) - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Bairro

Ponte Laguna - Em construção sobre o Rio Pinheiros

Ponte Santo Dias da Silva (Socorro) - Sobre o Rio Pinheiros, construção de ciclopassarela bidirecional na lateral do sentido Bairro.

Diretrizes do "Padrão CET" para ciclovias

Para planejar as futuras travessias das ciclovias sobre as pontes, as diretrizes a nortear os técnicos continuam a ser as do "Padrão CET":

= Ligações perimetrais e radiais: constituição de rede estrutural cicloviária

= Conectividade dos trajetos

= Linearidade: menor distância possível na viagem

= Funcionalidade: importância das ligações que proporciona (escolas, praças, etc.)

= Integração modal com transporte de média e alta capacidade

= Uso da estrutura como meio de transporte

= Preferência por ruas secundárias

= Não se eliminar a faixa de rolamento

= Implantar preferencialmente no lado esquerdo

= Ser preferencialmente bidirecional

São Paulo ganha mais 3,2 km de ciclovias nessa semana

08/10/2014 - Portal R7

A cidade de São Paulo ganhou mais 3,2 km de ciclovias nesta semana, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Os trechos exclusivos para uso de bicicletas foram inaugurados nos bairros de Cidade Dutra, na zona sul, e na rua Doutor Assis Ribeiro, na zona leste, na terça-feira (7).

Na Assis Ribeiro, o trecho inaugurado tem 1,6 km e é o terceiro implantado por lá, desde o dia 16 de agosto, e está integrado as estação Ermelino Matarazzo e Vila Jacuí da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A ciclovia está localizada entre a rua Rio Soturno e o acesso à passagem sob a linha férrea da CPTM, próximo ao Parque Jacuí. Na rua Engenheiro José Cruz de Oliveira, o traçado proporciona conexão com a Vila União e o Parque Jacuí.

O primeiro trecho possuía 2,1 km de extensão entre a rua Rio Soturno e a avenida Paranaguá. No dia 13 de setembro, foi entregue o segundo trecho, com 1,7 km, entre a avenida Paranaguá e a rua Cisper (passarela de acesso à USP Leste).

O terceiro ramal de 1,6 km percorrerá a Assis Ribeiro, entre as ruas Rio Soturno e Frei Fidelis Mota; rua Frei Fidelis Mota, entre a Assis Ribeiro e a avenida Doutor Custódio de Lima; Assis Ribeiro, entre as ruas Frei Fidelis Mota e Engenheiro José Cruz de Oliveira; Assis Ribeiro, entre a avenida Jacu Pêssego/Nova Trabalhadores e a rua Frei Fidelis Mota.

Zona Sul

No bairro de Cidade Dutra, a ciclovia também tem 1,6 km de extensão. O novo trecho é bidirecional sobre o leito carroçável em toda a extensão das ruas Acácio Fontoura e Gonçalo Soares de França. Ele proporciona a ligação entre o Largo de São José e o Parque da Represa de Guarapiranga, informou a CET.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Campus da UFRJ na Ilha do Fundão terá ciclovia ampliada e vai ganhar 29 bases do Bike Rio

04/10/2014 - O Globo

RIO — Uma parceira inédita entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o governo estadual vai proporcionar iniciativas inovadoras para reduzir o consumo de água e energia elétrica e melhorar a mobilidade na Ilha do Fundão, onde está situado o principal campus da instituição. Uma negociação permitiu que o valor pago em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pela UFRJ seja direcionado a um fundo que financiará ações ecológicas. Entre elas, a expansão de uma ciclovia e a instalação de bicicletários.

— O chamado Fundo Verde poderá render R$ 7 milhões por ano. A ideia surgiu em 2011, quando a reitoria da UFRJ comentou que a universidade pagava valores muitos altos de ICMS e perguntou ao governo estadual se era possível obter algum tipo de compensação. A solução foi transformar o dinheiro arrecadado com o imposto em recursos para iniciativas ecológicas — disse Suzana Kahn, diretora do Fundo Verde.

USO SERÁ GRATUITO

As primeiras iniciativas estão focadas na melhoria da mobilidade e têm como objetivo turbinar o uso de bicicletas no Fundão. A ciclovia da Cidade Universitária será expandida dos atuais 7,5km para 10km. Bicicletários estão sendo instalados em diversos pontos do campus e vão oferecer 200 vagas. Além disso, haverá 29 pontos do sistema de aluguel de bicicletas Bike Rio, com capacidade total para receber 400 ''laranjinhas''. A maior base ficará no terminal do BRT que será inaugurado hoje — ali, haverá espaço para 100 bicicletas. Quem tiver registro de funcionário ou estudante da universidade poderá usar o sistema sem qualquer custo.

Para facilitar a chegada de ciclistas à Cidade Universitária, haverá um ''bike bus''. A partir de março do ano que vem, um ônibus — elétrico, com capacidade transportar 50 passageiros e 50 bicicletas — vai ligar a Praia Vermelha, na Urca, à Ilha do Fundão.

— Apesar de termos uma boa ciclovia, ela ainda é pouco utilizada. Por isso, estamos criando diversos projetos para estimular o uso de bicicletas. Vamos avaliar, por meio de pesquisas, o desempenho de cada um dos projetos, checando o nível de satisfação de estudantes e funcionários. O Fundão será uma espécie de grande laboratório urbano, onde saberemos se inovações podem ser aplicadas em outras áreas da cidade — informou Suzana Khan.

Entre os próximos projetos que deverão ser implantados com recursos do Fundo Verde em 2015 estão a produção de biodiesel a partir do óleo de cozinha usado nos restaurantes do campus e a criação de uma unidade geradora de energia solar.

A exemplo de Haddad, região de Osasco inicia investimentos em sistema cicloviário

04/10/2014 - Web Diário - Osasco/SP

Uma das medidas que tem chamado atenção na administração do prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) é a expansão do sistema cicloviário na cidade. De acordo com a prefeitura, o objetivo é implantar 400 quilômetros de vias para bicicletas até o final do ano que vem. A medida vem ganhando adeptos e intensificando os debates sobre novas formas de mobilidade urbana. Na Região Oeste da Grande São Paulo, municípios já preparam para estimular as pedaladas.

Com projetos mais visíveis na área, Osasco é a cidade que possui a maior ciclofaixa da região, com 15,5 quilômetros de extensão. A pista funciona aos domingos e vai do Parque Chico Mendes e vai até o Parque Nelson Vilha Dias, no Jardim Rochdale. A cidade também conta com uma ciclovia na avenida Presidente João Goulart com percurso de 1,2 quilômetro.

Além disso, o secretário de Transportes e da Mobilidade Urbana do município, João Góis, revela que existem estudos para implantar novas vias destinadas à circulação de bicicletas na cidade. Entre as medidas que já estão sendo executadas, o secretário frisa as obras no entorno do terreno da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), que contará com uma via com 3,3 quilômetros. "Além disso, estamos fazendo estudos em algumas regiões, porque precisamos fazer o projeto e ver o impacto. No bairro de Presidente Altino, que é um lugar plano, estamos pensando em fazer uma ciclovia lá. Também estamos vendo na Cidade das Flores, dá para vir lá do Jardim Roberto, ligar lá com a estação de Quitaúna. Inclusive, estamos fazendo projetos para apresentar ao prefeito", explica Góis.

Já em Barueri, a prefeitura busca por parceiros para implantar 56,5 quilômetros de sistema cicloviário. A informação é do secretário de Planejamento e Urbanismo, José Eduardo Hyppolito. Segundo a assessoria da prefeitura, o projeto inclui ciclovia, ciclofaixa, pista de caminhada, guaritas de segurança, ciclorrota, ciclopassarela ligando o Alphaville a Chácaras Marco, sobre o Rio Tietê.

Entre os planos da prefeitura estão incluídas 11 estações de locação de bicicletas integradas ao Cartão Barueri, quatro bicicletários e cinco estações de reparo para possíveis problemas nas bicicletas. Na área militar, na região do Jardim Maria Helena, por exemplo, serão 7.6 quilômetros de ciclovia com pista de caminhada. Contudo, a prefeitura informou que ainda não tem um levantamento preciso de quantos quilômetros de vias específicas para bicicletas existem na cidade.

Carapicuíba já iniciou o processo de estudos para implementação de sua primeira ciclofaixa. Uma equipe técnica da prefeitura começou análises para a interligação dos parques Gabriel Chucre, Paturis e da Aldeia. A idéia inicial partiu de uma Indicação do vereador Alexandre Pimentel (PT) que, em conversa com o Diário da Região, explicou que sua proposta inicial teria percurso de até 12 quilômetros.

O projeto do Corredor Oeste promete mudar o sistema cicloviário das cidades de Itapevi e Jandira. Ambas possuem análises para incluir ciclofaixas em seus respectivos trajetos no município. No entanto, a Secretaria de Transporte de Jandira também iniciou estudos dentro do município para ligar diretamente ao Corredor Oeste. Segundo a assessoria da prefeitura jandirense, de início seria implantada uma ciclovia, mas ainda está em aberto e nada foi definido.