quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bicicletas podem entrar nos trens da CPTM após às 20h30 de 2ª a 6ª

27/10/2015 - Governo do Estado de SP

Os ciclistas que passam pelas estações da CPTM durante a semana, após às 20h30, podem embarcar nos trens com suas bikes. As regras de uso e regulamento estão disponíveis no site da CPTM.

A medida é válida nos finais de semana, desde 2007, a partir das 14h de sábado até o encerramento da operação no domingo, e aos feriados durante todo o dia. São permitidas quatro bicicletas por viagem, embarcadas no último carro de cada trem.

O número de usuários que levam suas bicicletas no sistema, aos finais de semana e feriados, subiu de 15.090 bikes em 2007 para 57.828 em 2014. No primeiro semestre desse ano, já foram 31.663.

Incentivo à prática

A CPTM incentiva o uso de bicicletas, transporte não poluente, que impacta diretamente na redução do tráfego de veículos, melhorando a qualidade de vida.

Além da autorização para o transporte nos trens, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também disponibiliza 28 bicicletários distribuídos nas estações, somando mais de sete mil vagas gratuitas.

A CPTM também conta com 21,5 quilômetros de ciclovia, margeando o rio Pinheiros e a Linha 9-Esmeralda, com seis pontos de apoio com banheiro, bebedouro e atendimento, localizados ao longo do percurso. O funcionamento é diário, das 5h30 às 18h30, inclusive feriados.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Construtora começa obra de ciclovia na Avenida Pacaembu

22/10/2015 - O Estado de SP

SÃO PAULO - A Avenida Pacaembu, próxima da Praça Charles Miller, na região oeste de São Paulo, entrou em obras nesta semana para receber uma ciclovia ao redor do canteiro central. Os trabalhos estão sendo feitos pela Think Construtora, que foi obrigada a arcar com a instalação das faixas vermelhas, uma de cada lado do canteiro, para que possa inaugurar em maio uma torre de 24 andares na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, também na zona oeste. A previsão de entrega da ciclovia, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), é para daqui a 90 dias.

A ideia de "terceirizar” as ciclovias serve tanto para reduzir os impactos que os veículos vão causar no trânsito da região como uma forma de a Prefeitura atingir sua promessa do plano de metas. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), comprometeu-se a fazer 400 quilômetros de faixas para bicicletas até o fim da sua gestão e, até agora, entregou 260,4 km.

Com aproximadamente 1,2 quilômetro de extensão, a via para bikes na Pacaembu vai da Praça Charles Miller até a Rua Candido Espinheira, interligando-se ao trecho da Rua Itápolis. Segundo a CET, a ciclovia será elevada em relação às faixas para carro e, por isso, outras intervenções serão feitas, como readequação de guias, reforma das sarjetas, troca das bocas de lobo e nova sinalização.

Zona sul. A decisão sobre o caso da Think Construtora foi publicada em 11 de setembro no Diário Oficial da Cidade. Nesta quarta-feira, 21, a Prefeitura voltou a determinar a transferência da construção de ciclovias para a iniciativa privada, agora para o Clube de Campo São Paulo, na Cidade Dutra, zona sul. O clube deverá fazer 2,5 km de faixas para bicicletas como compensação aos impactos no trânsito. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a infraestrutura deve estar pronta em 240 dias.

A agremiação está localizada no reduto eleitoral do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT), área conhecida como "Tattolândia” entre os moradores da região e vereadores paulistanos. A pista para bikes vai ligar a Avenida Senador Teotônio Vilela, um dos viários mais importantes da região, e a Rua Frederico René de Jaegher.

Além das faixas para bicicletas, o clube também será responsável pela instalação de uma rede semafórica. De acordo com O Diário Oficial, nove equipamentos das Avenidas Atlântica e Senador Teotônio Vilela serão substituídos por modelos novos. Os projetos da ciclovia e da sinalização serão fornecidos pela Companhia de Engenharia de Tráfego.

Kassab. A exigência da construção de obras viárias como contrapartida não é inédita e começou na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Para legalizar o Shopping JK, em Cidade Jardim, na zona sul, por exemplo, a construtora WTorre foi obrigada a construir um viaduto interligando a Avenida Juscelino Kubitschek às pistas da Marginal do Pinheiros, na zona sul. Já durante o governo Haddad a construtora entregou uma ciclopassarela entre o Parque do Povo e a ciclovia paralela à Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), também na zona sul.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Transporte de bicicletas no metrô será liberado diariamente

05/01/2015 - CBN Recife 

O transporte de bicicletas no metrô do Recife diariamente será liberado, a partir das 20h30. No entanto, a medida ainda não tem data certa pata entrar em vigor. O transporte das bicicletas já ocorre nos sábados e domingos a partir da uma da tarde. Segundo a assessoria de comunicação da CBTU/Metrorec, será necessário um prazo de 30 ou 40 dias para que sejam criados padrões para garantir a segurança dos usuários.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Prefeitura apresenta proposta para criar 60 km de ciclovia em Vitória

01/10/2015 - Tribuna Online

Documento foi apresentado durante o segundo dia do seminário que discute o Plano Diretor Urbano do município

Ana Célia Alvim 

Ciclovias na mira da prefeitura de Vitória
Ciclovias na mira da prefeitura de Vitória
créditos: Reprodução/A Tribuna

A Prefeitura de Vitória apresentou uma proposta para a criação de novas ciclovias na capital. A proposta foi discutida nesta terça-feira, 29, durante o segundo dia do seminário que discute o Plano Diretor Urbano (PDU). As ciclovias contariam com mais 60 quilômetros e, segundo o engenheiro Leonardo Schultz, há projetos para atingir até 90 km de ciclovias na cidade. Schultz, que trabalha para a prefeitura, destaca que hoje existe a possibilidade do trajeto entre Jardim Camburi e Santo  Antônio  ser realizado em ciclovias e calçadas compartilhadas.

“Foram feitas intervenções importantes, como no Porto de Vitória, na avenida Saturnino de Brito e Ponte de Camburi. Isso faz com que se reduzam os acidentes graves e mortes de ciclistas”, disse. De acordo com o engenheiro, 42% dos deslocamentos na capital são feitos com veículos motorizados, sendo carros, motos  ou outros, 33% são realizados por transporte público e 24% são realizados por veículos não motorizados, como bicicletas e a pé.

A proposta para o PDU prioriza a circulação de pessoas por calçadas e ciclovias. Também foram apresentadas sugestões para o aumento e melhoria de calçadas, instalação de mais ciclovias e mais comércios nos bairros. O segundo dia de seminário do PDU também tratou da proposta de criação de uma taxa para limitar o tamanho de áreas construídas e a utilização mista dos bairros, com instalação de comércios e serviços.