terça-feira, 5 de setembro de 2017

Ciclovia da Paulista ganha nova sinalização

05/09/2017 - Istoé Dinheiro

Estadão Conteúdo

A partir desta quinta-feira, dia 7, quem utilizar a ciclovia da Avenida Paulista, na região central de São Paulo, não precisará parar de pedalar para saber para que lado tem de ir ou qual a distância até os principais destinos culturais e de lazer paulistanos, como o Parque do Ibirapuera e o Museu de Arte de São Paulo (Masp).

A gestão João Doria (PSDB) vai aproveitar o feriado da Independência para inaugurar uma nova sinalização para ciclistas. Haverá informação até sobre o tempo estimado de pedalada até o local.

Com placas verdes e adesivos fixados nos totens, a sinalização será instalada no trajeto de 5,4 quilômetros (ida e volta) da Avenida Paulista, entre a Praça Oswaldo Cruz e a Praça Marechal Cordeiro de Farias (Praça dos Arcos), onde há um bicicletário. A lista de destinos sinalizados inclui Estádio do Pacaembu, Praça Roosevelt, Parque Trianon, e os bicicletários da Praça dos Arcos e da Praça da Bandeira.

“Nós queremos, com essa sinalização, dar mais uso para as ciclovias, fazendo com que as pessoas tenham conhecimento da rede cicloviária da cidade e, com isso, percebam que utilizando a rota destacada podem chegar com segurança a outros pontos de São Paulo”, disse o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda. Segundo a gestão Doria, o projeto será ampliado para outras ciclovias futuramente.

Ciclofaixa

Também na próxima quinta-feira, a Prefeitura vai inaugurar a ciclofaixa de lazer no eixo das Avenidas Brasil-Henrique Schaumann-Paulo VI, na zona oeste paulistana. O trajeto vai ligar o Parque do Ibirapuera e a Avenida Sumaré, onde há uma ciclovia. A estrutura vai funcionar aos domingos e feriados das 7 às 16 horas.

A gestão Doria deve apresentar ainda este mês ao Ministério Público um plano de revisão da malha cicloviária, expandida na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT). A ideia é fazer remanejamento de parte das pistas exclusivas por ciclorrotas, que não são separadas do restante do tráfego, por causa da queixa de moradores e comerciantes de ciclofaixas ociosas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Brasília ganha 50 bicicletas compartilhadas no programa +Bike

09/08/2017 - Correio Braziliense

Plano de Ciclomobilidade de Brasília, lançado nesta quarta (9/8), tem como meta ampliar em 50% as ciclovias e as ciclofaixas. O investimento será de R$ 20 milhões

Correio Braziliense

Gabriel Jabur/Agência Brasília
Gabriel Jabur/Agência Brasília
O governo inaugurou um dos cinco novos pontos e 50 bicicletas compartilhadas na Universidade de Brasília, nesta quarta-feira (9)


O programa Plano de Ciclomobilidade de Brasília, o +Bike, foi lançado, na manhã desta quarta-feira (9/8), pelo governador Rodrigo Rollemberg. A solenidade ocorreu no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB). Foi inaugurado um dos cinco novos pontos, com 50 bicicletas, instalados na UnB. Todos eles começam a funcionar hoje. Entre os objetivos, está a ampliação de ciclovias, integração com outros transportes e mais bicicletas públicas. Com o lançamento de novos pontos de bicicletas compartilhadas, o DF passa a ter 45 locais para entrega e retirada dos equipamentos.  

Leia mais notícias em Cidades

A finalidade é conectar as ciclovias da cidade. Entre as prioridades, está a ampliação para regiões que contam com o transporte de metrô, distribuindo 60 pontos por Águas Claras, Taguatinga, Samambaia, Guará e Ceilândia. Haverá também remanejamento de pontos. Serão realocadas estações de locais onde há pouco uso das bicicletas públicas para outros com mais demanda. O modelo será mantido, com uma empresa privada, a concessionária do serviço, fazendo o gerenciamento.

Diversas medidas serão tomadas, desde mais quilômetros de ciclovias, instalação de bicicletários nos terminais de ônibus e um novo sistema de compartilhamento de bicicletas integradas ao BRT. A meta é ampliar em 50% as ciclovias e as ciclofaixas, que contam com 420km de extensão. Até o fim de 2018, contará com mais 218km e, até 2022, o plano prevê ampliar para 1,2 mil quilômetros o alcance das ciclovias de Brasília.


O investimento será de R$ 20 milhões, sem contar os valores aplicados em 72km de projetos já em andamento, como a ciclovia da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a do Lago Oeste, a do Trevo de Triagem Norte e a da Ligação Torto-Colorado.

Atualização de aplicativo

Também dentro das medidas do plano, o aplicativo para usar as bicicletas passará por uma atualização e será renomeado para   Bike. Entre as mudanças, está a cobrança de tarifa diária, de R$ 3, e de R$ 6 por mês, além da tarifa anual de R$ 10, o que pode ser uma opção para turistas ou para aqueles que querem usar a bicicleta por menos tempo. As mudanças serão automáticas na atualização da ferramenta para quem já a possui. Nos últimos três anos, foram feitas mais de 708 mil viagens com as bicicletas públicas da cidade.

Paraciclos e bicicletários

Ainda serão instalados bicicletários em 10 terminais do sistema de transporte público coletivo. Cada um deles terá capacidade de 30 a 50 vagas. De uso gratuito, bastará que o usuário leve um cadeado para prender a bicicleta no local. Cada empresa de ônibus que opera na cidade ficará responsável pela instalação de dois bicicletários.

Em agosto, a Secretaria de Estado de Mobilidade do Distrito Federal lançará licitação para compra de 3 mil paraciclos. A instalação em diversos pontos do DF, principalmente naqueles que contam com transporte de metrô, está prevista para até o fim deste ano.

Bicicletas integradas nos terminais


Três terminais de BRT — os de Santa Maria, do Gama e do Park Way — passarão por testes para implementar o compartilhamento de 150 bicicletas integradas. A licitação para os testes ainda está em fase de finalização. A ideia é que os usuários fiquem com as bicicletas por um período de 12 horas. 

Com informações da Agência Brasília

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Salvador já tem quase 200 quilômetros de ciclovias

02/08/2017 - G1

Salvador já tem quase 200 quilômetros de ciclovias

Até 2013, capital baiana possuía menos de 50 quilômetros de vias para ciclistas

Salvador já tem quase 200 quilômetros de ciclovias Salvador já tem quase 200 quilômetros de ciclovias

Por Prefeitura Municipal de Salvador

Salvador pulou de 48,6 quilômetros de ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas em 2012 para 197,96 quilômetros em 2016, sendo 151,96 construídos pela Prefeitura e apenas 46 quilômetros pelo governo do estado. Há quatro anos havia 13,8 km oriundos da gestão municipal e 34,8 km estaduais. O número de locais beneficiados também subiu de 13 para os atuais 47, dos quais 36 foram intervenções municipais, a exemplo da Avenida Afrânio Peixoto, mais conhecida como Suburbana, que a partir da requalificação passou contar com uma via exclusiva para bicicletas com 14 quilômetros de extensão em ambos os sentidos.

Este crescimento é resultado do esforço do município em fornecer mais opções de lazer para soteropolitanos e turistas, a partir da recuperação, modernização e ampliação do espaço público, por meio de ações pontuais e do trabalho integrado entre os órgãos de trânsito, mobilidade e turismo. Com as ações de requalificação, toda a costa da capital baiana foi contemplada com rotas para bicicletas construídas ou reformadas desde a praia de Ipitanga, na divisa com Lauro de Freitas, até as novas orlas da Barra, Ribeira e Tubarão, por exemplo.

As áreas destinadas aos ciclistas estão à disposição da população nas principais avenidas da capital, dispostas tanto nas vias principais como nas marginais, exemplo da ACM, Barros Reis, Juracy Magalhães Jr., Paralela e Afrânio Peixoto, também conhecida como Suburbana, que foi recentemente requalificada passando a contar com uma via exclusiva para bicicletas medindo 14 quilômetros de extensão em ambos os sentidos.

Principais obras na cidade levam em conta o ciclista (Foto: Valter Pontes)
Principais obras na cidade levam em conta o ciclista (Foto: Valter Pontes)

Definição – Ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas podem ser definidas de acordo com a interação com o meio. Enquanto as ciclovias são espaços dedicados exclusivamente para a prática do ciclismo, geralmente segregada dos demais veículos que compõem o trânsito de determinado lugar, as ciclofaixas são pintadas no asfalto, sem a necessidade de separação física entre as vias para automóveis e bicicletas. Nas ciclorrotas, entretanto, carros e bicicletas trafegam juntos, com sinalização horizontal e vertical que informe com clareza a existência de ciclistas nos locais, alertando motoristas e protegendo ciclistas.

Programa – Entre 2013 e 2017, programas de apoio à atividade ciclística foram implementados com sucesso, como o Salvador Vai de Bike, que em três anos de atuação já realizou cerca de 60 eventos destinados aos amantes da bicicleta, além de promover ações como o Bike Anjo, que incentiva o aprendizado do uso da magrela.

Instrutora do Bike Anjo, associação voltada para o ensino da prática do ciclismo "a pessoas de 2 a 99 anos", a servidora federal Marcela Marconi destaca a importância da construção de espaços voltados para os amantes dos pedais em Salvador.

"É sempre uma vitória quando novas vias são abertas na cidade, pois isso significa mais pessoas pedalando. Entretanto, é preciso que haja maior integração entre as ciclovias, faixas e rotas, de modo que formem uma rede que percorra toda a cidade. Também é necessário maior controle em relação às ações de vândalos e ao mau uso dos locais destinados às bikes por outros veículos, cujos donos optam por estacionar nas vias exclusivas. É preciso sempre festejar cada nova ciclovia, pois isso é de grande relevância para os iniciantes, público que está em franco crescimento na cidade", diz. Em quatro anos de atuação em Salvador, o Bike Anjo já iniciou mais de 3 mil soteropolitanos na prática do ciclismo.
Benefícios - Em uma iniciativa inovadora, a Secretaria da Cidade Sustentável (Secis) implantou um sistema de premiação para o servidor que optar por ir trabalhar de bike durante quinze dias úteis em um mês, garantindo uma folga mensal por conta da iniciativa.

A prática já beneficiou o servidor Eleandro Pereira, 58, que tem na bicicleta o principal meio de transporte entre sua residência, no bairro de Pernambués, e o Parque da Cidade, no Itaigara, onde trabalha pela Secis. A prática virou rotina há 16 anos na vida de Eleandro que, além de economizar no deslocamento, ainda encontrou um meio de realizar uma atividade física de baixo custo e com pleno contato com a natureza. "Utilizo a bicicleta como meio de transporte, como uma forma de cuidar da minha saúde e como meio de lazer. Espero que mais colegas de trabalho se interessem por esse estímulo e passem a cuidar melhor da saúde", disse.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Juazeiro do Norte e Crato também são destaques

04/07/2017 - Diário do Nordeste

A cidade de Juazeiro do Norte, uma das mais importantes do Estado, ganhará mais obras de acessibilidade em breve ( Foto: Kid Júnior )

por André Costa 

Além de Fortaleza, capital do Estado, duas outras cidades cearenses, ambas do Cariri, figuram no ranking Conected Smart Cities. Juazeiro do Norte surge na 37ª e o Crato, na 48ª colocação.

Nessas duas cidades do Cariri, a maioria dos critérios utilizados na avaliação estão sendo bem contemplados. Na semana passada, o Ministro de Estado dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Malta Lessa, anunciou investimento superior a R$ 30 milhões para o aeroporto de Juazeiro do Norte. A partir de março, com o fim das obras, o equipamento estará liberado para receber aeronaves de grande porte.

Para este ano, está prevista a inauguração de 17 km de ciclovia, que unirá as cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha. Além disso, no mês passado, voltou a funcionar, após quase sete meses de inatividade, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Cariri, popularmente chamado de Metrô do Cariri. A operação havia sido suspensa em novembro passado para viabilizar a continuidade das obras da Avenida do Contorno, projeto executado pela Secretaria das Cidades, cujo objetivo é desafogar o trânsito da Avenida Padre Cícero, rodovia estadual que liga o Cariri a região Centro-Sul do Estado. 

O Anel Viário, como também é chamado o projeto do Governo do Estado, cujo investimento é de R$ 17 milhões, conta com a construção de viadutos, vias em duas mãos, ciclovia, acostamento, canteiros central e, ao todo, terá mais de 14 km de extensão.

A obra segue em fase de conclusão e deve ficar pronta até o fim deste ano. Somado às obras do Aeroporto, Anel Viário e ciclovia, as duas cidades dispõem de moderna frota de ônibus. A secretária de Infraestrutura de Juazeiro do Norte, Gizele Menezes, destacou que, em relação à acessibilidade, que está dentro da mobilidade, estão sendo estudadas novas alternativas para qualificar as vias de melhores condições de acesso.

"Com isso, está em fase de elaboração um projeto de requalificação de calçadas e canteiros centrais que inclui paisagismo e sinalização vertical e horizontal, conforme a necessidade de cada local".

Novo modelo

Segundo a titular da pasta, a proposta é trabalhar um novo modelo de calçadas, que inclui um paisagismo mais elaborado e, ao mesmo tempo, com a inserção de rampas, para "deixar a cidade de Juazeiro do Norte cada vez mais acessível". Gizele ressaltou, no entanto, "que há todo um trabalho a ser feito para qualificar ainda mais as vias".

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Primeira estação do Mini Bicicletar é inaugurada com festa neste domingo

02/07/2017 - Tribuna do Ceará

A primeira estação do Bicicletar para crianças de 3 a 10 anos foi lançada na Praça das Flores, na Aldeota


O Mini Bicicletar será expandido para mais sete praças de Fortaleza (FOTO: Divulgação)

O primeiro fim de semana das férias em Fortaleza foi marcado pela inauguração da primeira estação do Mini Bicicletar, o sistema de bicicletas compartilhadas voltado para crianças de 3 a 10 anos. Um evento foi realizado na manhã deste domingo (2), no lançamento da estação na Praça das Flores, no Bairro Aldeota.

Ao todo, 10 bicicletinhas serão usadas por crianças de até 1m50 e 50kg. Uma novidade que agradou muitos pais, que fizeram fila para garantir o passeio de seus filhos.

“Vai ser uma boa opção de lazer para a cidade”, avalia a coordenadora de vendas Edna Souza, em entrevista à Nordestv/Band.

Para as crianças poderem usar as bicicletas, os pais ou responsáveis devem realizar um cadastro no site do Bicicletar, na aba específica Mini Bicicletar. A retirada das bicicletinhas pode ser feita pelo aplicativo do programa, por ligação telefônica para o número (85) 4003.9594 ou pelo Bilhete Único.

O projeto, o primeiro do gênero no Nordeste e o segundo no Brasil, será expandido para mais sete praças de Fortaleza. As próximas estações do Mini Bicicletar serão no Lago Jacarey, na Praça Luiza Távora e na Avenida Beira Mar. Já o Bicicletar possui 80 estações na cidade, com 800 bicicletas disponíveis.

Com informações da repórter Clarissa Capistrano, da Nordestv/Band.

http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/mobilidadeurbana/primeira-estacao-do-mini-bicicletar-e-inaugurada-com-festa-neste-domingo/

sábado, 10 de junho de 2017

Ciclofaixa da Av. Santos Dumont será ampliada até a Praia do Futuro

09/06/2017 - Diário do Nordeste

A previsão para o fim da obra é início de julho.

Ciclofaixa
Intervenção será compreendida entre as vias Francisco Matos e Dioguinho. ( Foto: Agência Diário )

A ciclofaixa da Av. Santos Dumont, nas imediações dos bairros Papicu e Praia do Futuro, começou a ser ampliada pela Prefeitura de Fortaleza. As intervenções modificarão o trecho compreendido entre as vias Francisco Matos e Dioguinho, que será interligado com a ciclofaixa da Praça Dom Hélder Câmara e com a ciclovia da Av. Zezé Diogo.

O primeiro passo será a readequação do canteiro central, seguida da implantação de sinalização horizontal e vertical. A previsão para o fim da obra é início de julho.  Ao todo, a via terá 2,7 quilômetros de infraestrutura cicloviária, segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP).

A intervenção faz parte do Programa de Expansão da Malha Cicloviária, que definiu a execução de 50 km de ciclofaixas e ciclovias na cidade, em 2017. Até o fim de 2018, também será implantado um anel cicloviário, que prevê 46 Km de infraestrutura cicloviária, conectando de norte a sul e de leste a oeste da rede cicloviária da cidade.

Multa

Transitar em ciclofaixa ou ciclovia é uma infração de natureza gravíssima com fator multiplicativo 3, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A penalidade desconta sete pontos na carteira e gera multa no valor de R$ 880,41. 

Já estacionar nessas áreas corresponde a uma infração grave, com cinco pontos no prontuário do condutor e multa de R$ 195,23.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/online/ciclofaixa-da-av-santos-dumont-sera-ampliada-ate-a-praia-do-futuro-1.1768460

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Bikes públicas: novo sistema deve operar já no próximo semestre

08/06/2017 - Mobilize Brasil

Com tecnologia mais avançada de bicicletas e estações, programa só depende agora de negociações em contratos com as prefeituras para ser implantado em cinco cidades

Bikes públicas: novo sistema deve operar já no pró
Nova bicicleta e novas estações com tecnologia canadense
créditos: Foto: SM2 Fotografia

Nesta quinta-feira (8), uma apresentação à imprensa na capital paulista trouxe detalhes da mudança que vem sendo preparada e que promete renovar o sistema de bicicletas compartilhadas em cinco cidades do país: Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, todas com patrocínio do banco Itaú.

As bicicletas atuais serão substítuídas por modelos com tecnologia canadense (PBSC Urban Solutions). São mais leves e resistentes, afirmam os técnicos da tembici, a nova operadora do sistema. E há inovações também nas estações, que passam a ser alimentadas por painéis de energia solar.

Problema enfrentado por todos os que usam o sistema, o engate e desengate das bicicletas deve ficar bem mais fácil a partir de agora. Também para usar o serviço, o usuário terá mais opções: pode optar por cartão de crédito, passe (bilhete específico do serviço) e o bilhete único, este último no caso das cidades que adotam o cartão do transporte.

Modelo de estação e bicicleta na apresentação realizada  em São Paulo

Bicicletários de bikes públicas

A distribuição das estações pelas áreas da cidade também está sendo reavaliada. Para Tomás Martins, diretor da tembici., a tendência é que no redesenho do sistema seja feito um maior adensamento das estações, tendo em conta os locais onde o uso das bicicletas é mais ou menos intensivo, para permitir otimizar mais o atendimento.

Para permitir aos que se deslocam de pontos distantes da cidade não terem de fazer longos trajetos pedalando até por exemplo a região central, tendo de atravessar por trechos com infraestrutura precária e menor segurança, no planejamento que está sendo feito a integração modal da bicicleta com o transporte público é a solução que pretende-se equacionar.

Para esse morador da periferia, os operadores da tembici. propõem uma solução inovadora, que trouxeram da experiência vista na Cidade do México. A novidade são os bicicletários exclusivos do serviço de bike-sharing. São pontos para guardar as bicicletas do sistema, e que deverão ser instalados em bairros periféricos se possível em todas as regiões da cidade, revelou o diretor da tembici. "Estamos estudando e vamos oferecer essa solução ao poder público. O usuário pega emprestado uma bicicleta e pode levá-la para casa, ficar 12 horas com o veículo, e devolvê-la de manhã no bicicletário. Em seguida, ele pode ir de transporte público até o centro. Lá, ele ainda tem a opção de emprestar outra bicicleta para ir ao local de trabalho", explicou Martins.

Quando será feita a mudança ?

Na apresentação de hoje, as cidades de Recife e Porto Alegre foram citadas como as que têm mais chance de rapidamente receberem as adaptações ao novo sistema. Mas segundo Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco, ainda não é possível falar em prazo, já que o processo envolve conversas em andamento com o poder público de cada localidade.

Ainda assim, a expectativa é de que a substituição para o novo sistema de bicicletas públicas compartilhadas não demore a virar realidade: "As negociações com as prefeituras, que incluem discussão de diferentes contratos, estão bem adiantadas. Talvez em 2018 já tenhamos cidades operando o novo serviço. É o que estamos torcendo", concluiu Nicola.   

Principais mudanças

Na bicicleta:

– Pneus com bandas refletivas aro 24
– Geometria inclusiva, permitindo uso por pessoas de todas estaturas
– Canote regulável com grande variação de altura
– Sistema de freios rollerbrake
– Cambio Shimano Nexus com três velocidades
– Iluminação dianteira e traseira acionada por dínamo
– Cesto adaptável para qualquer tamanho de bagagem
– Tecnologia antifurto
– Pára-lamas dianteiro e traseiro
– Proteção de corrente para evitar sujar as roupas do ciclista

Nas estações:

– Layout com menor poluição visual
– Abastecimento por painéis solares (preparados para um futuro uso de bikes elétricas)
– Média de 20 vagas por estação
– Vagas modulares sem necessidade de fixação ao solo
– Tótem com interface de pagamento digital e comunicação wifi

No aplicativo:

– Permite ao ciclista planejar o passeio, pagar e desbloquear a bicicleta com código gerado pelo app
– Encontrar estações próximas manualmente ou por GPS
– Leitura de bicicletas e vagas disponíveis em cada estação
– Marcar estações favoritas
– Encontra rotas com informações de distância e elevação
– Registrar as viagens com GPS

terça-feira, 23 de maio de 2017

Manôbike já registrou mais de 2,6 mil viagens após um mês de inauguração

22/05/2017 - D24am

O sistema de bicicletas compartilhadas foi lançado no dia 12 de abril e já conta com mais de 3,3 mil cadastros.

Com informações de assessoria / portal@d24am.com

Até quarta-feira (24), a estação número 7 do Manôbike estará operando em novo local na avenida Eduardo Ribeiro.
Foto: Karla Vieira/ Semcom

Manaus –  Com mais de um mês desde sua inauguração, no dia 12 de abril, o Manôbike soma 3.362 cadastros e 2.685 viagens, sendo que no mês passado foram realizados 1.630 trajetos e até o dia 18 de maio, o sistema computava 1.055 percursos pelo Centro de Manaus.

O horário preferido para o uso das bicicletas é o de 16h às 18h, com 27,90% de registro de retiradas, seguido pelo período de 18h às 20h (24,64%). Os dias da semana de maior utilização das bikes, em maio, foram as segundas, com 30%, e os domingos, com 23%.

Outro dado do sistema é a preferência pelo tipo de passe mensal. Ele foi escolhido em 632 compras, contra 215 do diário, desde a inauguração. E as estações mais usadas em abril e maio são as do trajeto Parque Jefferson Péres, Teatro Amazonas, Praça Heliodoro Balbi, Praça do Congresso e Colégio Militar.

Para o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), engenheiro Claudio Guenka, o Manôbike é uma tendência em outras capitais e traz exemplo de boas práticas urbanas para a cidade, quanto ao seu uso enquanto ferramenta para o trabalho, como modal e para atividades de lazer, com crianças e a família, ou turístico, passando por pontos icônicos de Manaus.

Mudança de local

Até quarta-feira (24), a estação número 7 do Manôbike estará operando em novo local na avenida Eduardo Ribeiro, após um ajuste do sistema. Antes instalada na esquina da Eduardo com a avenida 7 de Setembro, agora o ponto ficará mais acima da via, perto do cruzamento com a rua Henrique Martins.

Horários

O sistema funciona de segunda-feira a domingo, das 6h às 23h, para retirada do equipamento, e 24h para devolução. Manaus tem projeto para 110 bikes disponíveis para 11 estações, mas a rede poderá ser ampliada futuramente, conforme demanda.

No site www.manobike.com.br, o usuário pode se cadastrar e conhecer mais detalhes do projeto. A empresa operadora do sistema informa que denúncias quanto à vandalismo podem ser feitas imediatamente à Central de Atendimento ao Cliente pelo número 4003-0387, para que seja acionada a assistência técnica local.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

GDF anuncia pacote de obras com ciclovia na EPTG, passarelas e pontes

17/05/2017 - Metropolis

Estão previstas a construção de vias marginais na Estrada Parque Aeroporto (Epar) e passarela de pedestres na BR-020

Maria Eugênia

Foto Rafaela Felicicano
Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal anuncia nesta quarta-feira (17/5) um pacote de 12 obras destinado a melhorar a mobilidade dos brasilienses. Entre os investimentos previstos, R$ 350 milhões, estão a instalação do anel viário na saída norte, pavimentação dos acessos a escolas rurais, além da construção de ciclovias, passarelas de pedestres e pontes.

Os investimentos compreendem obras como a construção de 25 km de ciclovia na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), 12,5 km de ciclovia na DF-001 (no Lago Oeste) e de 8,9 km na DF-290 (no acesso ao Gama).

Também estão previstas a construção de vias marginais na Estrada Parque Aeroporto (Epar), de passarela de pedestres na BR-020 (em frente ao Residencial Nova Colina) e de pontes sobre o Rio Descoberto na BR-080 (próximo à Brazlândia) e sobre o Córrego Alagado na DF-290 (acesso ao Gama).
O anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), durante visita às obras da Ligação Torto-Colorado, retomadas em 2016. O novo complexo viário se estenderá entre o Balão do Torto e o Balão do Colorado. A obra prevê a construção de uma pista marginal à DF-003 e de novos acessos aos condomínios. De acordo com o governo, as intervenções irão reduzir os constantes engarrafamentos na região, diminuindo o tempo de viagem e aumentando a segurança dos usuários.

Cerca de 100 mil pessoas serão beneficiadas com a distribuição do fluxo de veículos que fazem o trajeto entre regiões administrativas como Planaltina, Sobradinho e Plano Piloto. Segundo o diretor-geral do DER-DF, Henrique Luduvice, haverá entregas parciais em 2017 e em 2018. “O compromisso é entregar tudo até o fim de 2018, mas vamos liberar trechos concluídos aos poucos já neste ano”, afirmou.

Tony Winston/Agência Brasília
Tony Winston/Agência Brasília
Obras do trevo Torto/Colorado

Ciclistas e pedestres

As obras de mobilidade não visam somente reduzir os engarrafamentos. Ciclistas e pedestres, que estão do lado mais frágil no trânsito, também serão contemplados. Além da ciclovia que vai margear o Trevo de Triagem Norte, haverá pistas exclusivas para quem anda de bicicleta e uma passarela.

Antiga reivindicação de quem pedala em Brasília, o projeto de construção da ciclovia da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) sairá do papel em breve. Serão 25 quilômetros de pista exclusiva para bicicletas, do viaduto da DF-003 ao que liga o Pistão Sul e o Pistão Norte, em Taguatinga.

A obra vai englobar serviços de terraplenagem, pavimentação, sinalização (horizontal, vertical e semafórica), drenagem, readequação das paradas de ônibus nas marginais e plantio de mudas. A ordem de serviço será assinada nos próximos dias.

Outra ordem de serviço assinada em breve é a que autoriza o início das obras dos 10 quilômetros da ciclovia da DF-290, entre o Gama e a BR-040. As intervenções vão prover a rodovia de uma rota segura e confortável para quem usa a bicicleta.

Ao longo da DF-001, serão 12 quilômetros da ciclovia do Lago Oeste. O caminho compreende a interseção da DF-003 com a DF-001, no km 131,8, até o posto policial no km 119,3. Falta apenas o licenciamento ambiental.

Na BR-020, altura de Sobradinho, há a construção da passarela Nova Colina, para passagem de pedestres sobre os carros. No Lago Oeste, está em andamento a segunda etapa de restauração do asfalto, acompanhada de serviços de drenagem e de sinalização horizontal e vertical.

No trecho entre os entroncamentos BR-070/DF-095 e BR-080/BR-251, na altura de Brazlândia, a obra ainda inclui acostamento e baias de parada de ônibus.

Outra obra que vai impactar positivamente a vida dos moradores da cidade é a construção da ponte sobre o Rio Descoberto, dando maior vazão ao trânsito na estrada que liga Brazlândia a Padre Lúcio, em Goiás. A entrega está prevista para setembro. Em fase de conclusão de projeto está a ponte da DF-290, no trecho entre Santa Maria e Gama. As obras vão ocorrer sobre o Rio Alagado e serão complementares às da ciclovia.

Outros projetos

Duas das 12 obras visam desafogar o trânsito e melhorar o acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília. Uma delas é a adequação viária da DF-047 (Estrada Parque Aeroporto – Epar). Serão novas faixas, vias marginais, ciclofaixas e pavimentação no trecho entre o Eixão Sul e a Estrada Parque Dom Bosco DF-025.

Rollemberg destacou ainda o BRT Oeste e a expansão da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). A primeira está em andamento, com a faixa no canteiro central destinada ao BRT já concluída. A etapa, agora, é de aquisição de ônibus com portas em ambos os lados.

A expansão do metrô em Samambaia, por sua vez, encontra-se no Ministério das Cidades e depende apenas de liberação de recursos federais. (Com informações da Agência Brasília)



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Praia Grande quer atingir 100 km de ciclovia em nome da qualidade de vida

02/02/2017 - G1 Santos

Município que completou 50 anos em janeiro já possui 84 km de ciclovia.

Projetos incentivam uso da bicicleta e segurança no trânsito.

Orion Pires

Praia Grande tem pouco mais de 84 km de ciclovias (Foto: Hebe Dorado/Arquivo Pessoal)
Praia Grande tem pouco mais de 84 km de ciclovias (Foto: Hebe Dorado/Arquivo Pessoal)

Sinônimo de bem estar e qualidade de vida, ‘andar’ de bicicleta também está contribuindo para a melhoria na mobilidade urbana de quem mora ou passa as férias em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Com apenas 50 anos, o município tem o maior número de ciclovias da Baixada Santista e está entre as principais cidades do país. São mais de 84 km para pedalar à vontade sem precisar se preocupar com carros, motos ou ônibus. A ideia de investir no aumento da malha cicloviária do município ganhou força nos últimos anos. Entre 2008 e o ano passado, a Prefeitura construiu cerca de 28 km de ciclovia.

Selo ciclista cidadão foi criado em 2011 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande)
Selo ciclista cidadão foi criado em 2011 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande)

“Nós avançamos muito, afinal, estamos dando condições do ciclista ter um espaço para ele. Isso evita acidentes de trânsito, dá maior segurança para todo mundo e ainda tem a contrapartida e a vantagem de uma economia no espaço público para outros meios”, defende a chefe da seção de Educação e Segurança de Trânsito, Elaine Fornaziere.

Além do trabalho integrado de dar continuidade e manter as ciclovias sem interrupções e conservadas, também foram criados projetos para beneficiar ciclistas e uma espécie de documento para as ‘bikes’.

Atualmente, o município possui 19 mil ciclistas cadastrados. A política pública de incentivo começou em 2011 e nasceu da dificuldade de identificar os donos das bicicletas quando acontecia um acidente ou roubo, por exemplo.

“Os próprios delegados quando faziam alguma apreensão reclamavam, porque ia juntando tudo no pátio e não sabiam quem era o dono. Com a criação do selo "ciclista cidadão”, usamos um material que tem durabilidade de cinco anos para minimizar o desgaste do tempo e fizemos parcerias com bicicletarias. Ou seja, quem compra uma bicicleta hoje em Praia Grande ela já sai da loja com o selo de identificação. É quase um documento”, comenta Elaine.

Com planejamento, a Prefeitura espera entregar nos próximos anos, pelo menos, mais 16 km de ciclovia, totalizando 100 km ao longo de todo município.

“É importante dar continuidade no sistema. Temos ciclovia de ponta a ponta, desde o limite com Mongaguá até a Ponte do Mar Pequeno em São Vicente. Estamos agora na fase de investimento em iluminação em vários trechos da Via Expressa Sul e, cada vez mais, contribuindo para a cultura de trafegar corretamente e com responsabilidade. Afinal, Praia Grande é um município jovem, com espaço para planejar o bem estar da população em um futuro próximo”, acrescenta.   

Evolução do sistema cicloviário em Praia Grande, ano a ano:

Em 2008 – 56,3 km de ciclovias construídas
Em 2009 – 68,5 km de ciclovias construídas
Em 2010 – 72,2 km de ciclovias construídas
Em 2011 – 76,5 km de ciclovias construídas
Em 2012 – 78,9 km de ciclovias construídas
Em 2013 – 79,5 km de ciclovias construídas
Em 2016 – 84,2 km de ciclovias construídas

Iluminação na via marginal da Expressa Sul melhorou segurança dos ciclistas (Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande)
Iluminação na via marginal da Expressa melhorou segurança (Foto: Divulgação/Prefeitura de Praia Grande)