sábado, 10 de junho de 2017

Ciclofaixa da Av. Santos Dumont será ampliada até a Praia do Futuro

09/06/2017 - Diário do Nordeste

A previsão para o fim da obra é início de julho.

Ciclofaixa
Intervenção será compreendida entre as vias Francisco Matos e Dioguinho. ( Foto: Agência Diário )

A ciclofaixa da Av. Santos Dumont, nas imediações dos bairros Papicu e Praia do Futuro, começou a ser ampliada pela Prefeitura de Fortaleza. As intervenções modificarão o trecho compreendido entre as vias Francisco Matos e Dioguinho, que será interligado com a ciclofaixa da Praça Dom Hélder Câmara e com a ciclovia da Av. Zezé Diogo.

O primeiro passo será a readequação do canteiro central, seguida da implantação de sinalização horizontal e vertical. A previsão para o fim da obra é início de julho.  Ao todo, a via terá 2,7 quilômetros de infraestrutura cicloviária, segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP).

A intervenção faz parte do Programa de Expansão da Malha Cicloviária, que definiu a execução de 50 km de ciclofaixas e ciclovias na cidade, em 2017. Até o fim de 2018, também será implantado um anel cicloviário, que prevê 46 Km de infraestrutura cicloviária, conectando de norte a sul e de leste a oeste da rede cicloviária da cidade.

Multa

Transitar em ciclofaixa ou ciclovia é uma infração de natureza gravíssima com fator multiplicativo 3, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A penalidade desconta sete pontos na carteira e gera multa no valor de R$ 880,41. 

Já estacionar nessas áreas corresponde a uma infração grave, com cinco pontos no prontuário do condutor e multa de R$ 195,23.

http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/online/ciclofaixa-da-av-santos-dumont-sera-ampliada-ate-a-praia-do-futuro-1.1768460

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Bikes públicas: novo sistema deve operar já no próximo semestre

08/06/2017 - Mobilize Brasil

Com tecnologia mais avançada de bicicletas e estações, programa só depende agora de negociações em contratos com as prefeituras para ser implantado em cinco cidades

Bikes públicas: novo sistema deve operar já no pró
Nova bicicleta e novas estações com tecnologia canadense
créditos: Foto: SM2 Fotografia

Nesta quinta-feira (8), uma apresentação à imprensa na capital paulista trouxe detalhes da mudança que vem sendo preparada e que promete renovar o sistema de bicicletas compartilhadas em cinco cidades do país: Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, todas com patrocínio do banco Itaú.

As bicicletas atuais serão substítuídas por modelos com tecnologia canadense (PBSC Urban Solutions). São mais leves e resistentes, afirmam os técnicos da tembici, a nova operadora do sistema. E há inovações também nas estações, que passam a ser alimentadas por painéis de energia solar.

Problema enfrentado por todos os que usam o sistema, o engate e desengate das bicicletas deve ficar bem mais fácil a partir de agora. Também para usar o serviço, o usuário terá mais opções: pode optar por cartão de crédito, passe (bilhete específico do serviço) e o bilhete único, este último no caso das cidades que adotam o cartão do transporte.

Modelo de estação e bicicleta na apresentação realizada  em São Paulo

Bicicletários de bikes públicas

A distribuição das estações pelas áreas da cidade também está sendo reavaliada. Para Tomás Martins, diretor da tembici., a tendência é que no redesenho do sistema seja feito um maior adensamento das estações, tendo em conta os locais onde o uso das bicicletas é mais ou menos intensivo, para permitir otimizar mais o atendimento.

Para permitir aos que se deslocam de pontos distantes da cidade não terem de fazer longos trajetos pedalando até por exemplo a região central, tendo de atravessar por trechos com infraestrutura precária e menor segurança, no planejamento que está sendo feito a integração modal da bicicleta com o transporte público é a solução que pretende-se equacionar.

Para esse morador da periferia, os operadores da tembici. propõem uma solução inovadora, que trouxeram da experiência vista na Cidade do México. A novidade são os bicicletários exclusivos do serviço de bike-sharing. São pontos para guardar as bicicletas do sistema, e que deverão ser instalados em bairros periféricos se possível em todas as regiões da cidade, revelou o diretor da tembici. "Estamos estudando e vamos oferecer essa solução ao poder público. O usuário pega emprestado uma bicicleta e pode levá-la para casa, ficar 12 horas com o veículo, e devolvê-la de manhã no bicicletário. Em seguida, ele pode ir de transporte público até o centro. Lá, ele ainda tem a opção de emprestar outra bicicleta para ir ao local de trabalho", explicou Martins.

Quando será feita a mudança ?

Na apresentação de hoje, as cidades de Recife e Porto Alegre foram citadas como as que têm mais chance de rapidamente receberem as adaptações ao novo sistema. Mas segundo Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco, ainda não é possível falar em prazo, já que o processo envolve conversas em andamento com o poder público de cada localidade.

Ainda assim, a expectativa é de que a substituição para o novo sistema de bicicletas públicas compartilhadas não demore a virar realidade: "As negociações com as prefeituras, que incluem discussão de diferentes contratos, estão bem adiantadas. Talvez em 2018 já tenhamos cidades operando o novo serviço. É o que estamos torcendo", concluiu Nicola.   

Principais mudanças

Na bicicleta:

– Pneus com bandas refletivas aro 24
– Geometria inclusiva, permitindo uso por pessoas de todas estaturas
– Canote regulável com grande variação de altura
– Sistema de freios rollerbrake
– Cambio Shimano Nexus com três velocidades
– Iluminação dianteira e traseira acionada por dínamo
– Cesto adaptável para qualquer tamanho de bagagem
– Tecnologia antifurto
– Pára-lamas dianteiro e traseiro
– Proteção de corrente para evitar sujar as roupas do ciclista

Nas estações:

– Layout com menor poluição visual
– Abastecimento por painéis solares (preparados para um futuro uso de bikes elétricas)
– Média de 20 vagas por estação
– Vagas modulares sem necessidade de fixação ao solo
– Tótem com interface de pagamento digital e comunicação wifi

No aplicativo:

– Permite ao ciclista planejar o passeio, pagar e desbloquear a bicicleta com código gerado pelo app
– Encontrar estações próximas manualmente ou por GPS
– Leitura de bicicletas e vagas disponíveis em cada estação
– Marcar estações favoritas
– Encontra rotas com informações de distância e elevação
– Registrar as viagens com GPS